Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOIÂNIA
2023
LUDMILLA FERREIRA ALVES FURLANETTO
GOIÂNIA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVOS 7
2.1. Objetivo geral 7
2.2 Objetivos específicos 7
3.1. Anamnese clínica geral 15
4 EVOLUÇÃO CLÍNICA E NUTRICIONAL (ANTROPOMÉTRICA E
DIETOTERÁPICA) 25
5 ORIENTAÇÃO DE ALTA 27
6 CONCLUSÃO 27
REFERÊNCIAS 28
ANEXOS Erro! Indicador não definido.
1 INTRODUÇÃO
18,5-24,9 Normalidade
25-29,9 Pré-obesidade
Sobre a paciente M.S.B.F, ela relata nunca ter tido contato com o atendimento
nutricional, e hoje se queixa de condicionamento físico ruim, dores nas costas,
excesso de gordura abdominal, flacidez no corpo e no rosto. Na data de 09/05/2023
apresenta quadro de Pré-obesidade. Relata nunca ter praticado atividade física.
Durante a sua infância e na fase adulta apresentou quadros de anemia. Por volta
dos 40 anos retirou o útero. Relata episódios frequentes de refluxo e tosse. Seu
hábito intestinal é regular. Relata beber ocasionalmente, não é fumante.
Pelo seu recordatório alimentar na data ela ingeria cerca de 1600 kcal diárias.
A conduta adotada em um primeiro momento foram orientações nutricionais para
melhora de refluxo gastroesofágico, que foram: evitar bebidas gasosas, cafeinadas,
beber grandes quantidades de água junto com as refeições, evitar se deitar muito
próximo ao horário da alimentação. Orientações sobre a quantidade de água ideal
para consumo e quanto a dieta, foi escolhida em um primeiro momento uma dieta
com a redução de apenas 10% em seu consumo calórico diário, ou seja, uma dieta
hipocalórica melhorando a qualidade dos alimentos propostos, evitando produtos
refinados e uma leve redução de carboidratos. Essa proposta foi vista como uma
das alternativas para que a paciente consiga a melhora da qualidade dietética em
sua rotina, objetivando em um futuro uma perda de peso e melhora em sua
qualidade de vida.
Já a paciente L.B.F. relata nunca ter tido contato com o atendimento nutricional,
e hoje se queixa de excesso de peso, condicionamento físico ruim, dores nos pés,
dores de cabeça, episódios de compulsão alimentar, má digestão, azia e insônia. Na
data de 11/05/23, está em quadro de obesidade grau I. Relata nunca ter praticado
atividade física. Não fuma e bebe ocasionalmente. A paciente tem o quadro de
diabetes mellitus tipo II e tem um crescimento ósseo que limita sua locomoção. Seu
hábito intestinal é irregular, sendo 2 vezes na semana e com episódios de diarreia.
A paciente K.F.A. relata nunca ter tido contato com o atendimento nutricional, e
hoje se queixa de flacidez e falta de disposição. Na data de 25/05/23 ele se encontra
em classificação normalidade/eutrófica. Ela foi mãe recentemente e teve anemia e
depressão pós-parto. Não vai ao banheiro todos os dias, não ingere bebida alcóolica
e não fuma. Possui intolerância a lactose. Não pratica atividade física, não utiliza
medicamentos.
O paciente L.F.O. relata nunca ter tido contato com o atendimento nutricional, e
hoje almeja o ganho de massa muscular. Na data de 18/05/23 apresenta uma
classificação normalidade/eutrófica. Se declara fumante e não ingere bebida
alcóolica. Toma ansiolíticos e apresenta quadro de ansiedade. Relata ir ao banheiro
todos os dias.
Faz musculação e exercícios cardiorrespiratórios de segunda a segunda, 2 horas
por dia. Toma hipercalórico. Toma água adequadamente.
Sua dieta foi calculada com o objetivo de ganho d emassa muscular, sendo que
pelo seu recordatório ele ingeria cerca de 1650 Kcal, e foi aumentada para 2300
Kcal pois foi levado em conta seu gasto energético diário.
A paciente H.M.S. relata nunca ter tido contato com o atendimento nutricional, e
hoje se queixa de excesso de peso e falta de disposição. Na data de 01/06/23 ele se
encontra em estado de obesidade grau III. Relata possuir hipertireoidismo e
obesidade e toda a família. Tem intolerância a lactose. Se queixa de azia, pirose e
refluxo. Pratica vôlei 2 vezes por semana ou dança, por 45 min. Toma cafeína pela
manhã.
A paciente M.A. relata nunca ter tido contato com o atendimento nutricional, e
hoje almeja o ganho de massa muscular e melhora na disposição. Na data de
01/06/23 apresenta uma classificação normalidade/eutrófica. Ingere água
adequadamente. Ingere bebida alcóolica a cada 15 dias, não fuma e vai ao banheiro
todos os dias, porém quando consome muitas fibras tem quadro de diarréia. Pratica
musculação e exercícios aeróbicos por 5 vezes na semana, cerca de 2 horas por
dia. Utiliza creatina 2 scoops da marca max titanium.
Pelo seu recordatório alimentar ingere cerca de 1200 Kcal, e como seu objetivo é
ganho de massa muscular e seu consumo alimentar não envolve muitos alimentos
ultra processados se recomendou uma dieta com cerca de 2300 Kcal par um
primeiro momento, objetivando um ganho de massa muscular e para que ela
realmente entre em superavit calórico.
O paciente M.H.S.M. relata nunca ter tido contato com o atendimento nutricional,
e hoje almeja o emagrecimento. Na data de 29/05/23 apresenta uma classificação
de obesidade grau II. Relata fumar e ingerir bebida alcóolica 3 vezes por semana.
Sofreu um acidente e teve sequelas no braço, e relata sentir dores devido ao
acidente. Vai ao banheiro todos os dias. Pratica musculação e exercícios aeróbicos,
5 vezes por semana. Ingere pré-treino da marca Dragon de treinar, ganhou cerca de
15 kg nos últimos 3 anos.
Sua ingesta calórica segundo o recordatório alimentar é de 1500 Kcal por dia,
como fast food todos os dias. A reeducação alimentar é fundamental nos processos
do controle da doença de obesidade, enato em um primeiro momento foi orientado
ao paciente formas de preparo diferentes de lanches atrativos dentro de um plano
alimentar com cerca de 1700 Kcal e a melhora da qualidade alimentar e a ingesta da
quantidade correta de água.
3.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
QUESTÕES PROPOSTAS:
As fibras são carboidratos não digeríveis, formando assim o nosso bolo fecal.
Auxiliam no trânsito intestinal e na saciedade. A fibra solúvel não passa por digestão
no intestino delgado e é facilmente fermentada pela microflora presente no intestino
grosso. Essa fibra é responsável por aumentar o tempo de trânsito intestinal,
retardar o esvaziamento gástrico, a absorção de glicose após as refeições e reduzir
os níveis de colesterol no sangue, devido às suas propriedades físicas que conferem
viscosidade ao conteúdo do intestino. Por sua vez, as fibras insolúveis contribuem
para aumentar o volume das fezes, reduzir o tempo de trânsito intestinal, retardar a
absorção de glicose e a quebra do amido.
Por qual motivo ovos mexidos formam menos gases que ovos cozidos?
A técnica de preparo do ovo tem impacto na produção de gases, uma vez que os
arranjos químicos diferem entre um ovo cozido e um ovo mexido. Durante o
cozimento lento, ocorre uma maior formação de arranjos, como pontes dissulfeto,
em comparação com os ovos mexidos. Por sua vez, no preparo de ovos mexidos,
ocorre a quebra de várias ligações, resultando em uma menor produção de gases
em comparação com os ovos cozidos.
Paciente G.B.F. relata nunca ter recebido atendimento nutricional, e chegou para
sua primeira consulta no dia 18/05/23, ela se queixa de pele acneica e excesso de
peso, além de insônia, cansaço, formigamento e tristeza.
Ela buscou o atendimento nutricional pois esta insatisfeita com a aparência da sua
pele, principalmente na região da face, ela apresenta o quadro de síndrome do
ovário policístico, e não faz uso de anticoncepcionais ou outros suplementos.
A síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, categorizada como um
distúrbio que provoca alterações hormonais nas mulheres, geralmente em idade
reprodutiva.
As causas da SOP ainda estão sendo pesquisadas, e alguns estudos dão indícios
de possíveis gatilhos para o desenvolvimento da síndrome, como:
Genética: estudos apontam para os genes herdados como uma das causas. Em um
deles, foi identificado que 25% das mulheres analisadas com SOP têm mães com a
doença.
Resistência à insulina: além de processar a glicose, a insulina também é
importante para a produção de testosterona. Quando há resistência, a produção de
insulina aumenta e promove um desequilíbrio capaz de parar a liberação de óvulos e
desregular o ciclo menstrual. Alguns estudos identificaram que mulheres com SOP
descobrem a resistência à insulina.
Inflamação: um corpo inflamado também produz insulina além do necessário,
ocasionando o processo citado no item anterior. Vale lembrar que a inflamação pode
se dar por diferentes questões, como genética, estresse e obesidade.
Além disso relata ter um hábito intestinal regular, nunca fumou e ingere bebida
alcóolica 1 vez a cada 15 das.
Iniciais: G.B.F.
Gênero, Cor: Negra
Data de nascimento: 28 anos, nascida em 20 de agosto de 1994
Profissão: Estudante
História clínica da patologia atual e outras já existentes: sobrepeso e
síndrome do ovário policístico
Informações adicionais: Nunca fumou, ingere bebida alcóolica
ocasionalmente, não pratica atividade física, apresenta sobrepeso a partir dos
20 anos, hábito intestinal regular, possui intolerância a lactose, relata insônia,
cansaço, formigamento e tristeza. Não pratica exercícios físicos e ganhou 15
quilos nos últimos 10 anos. A mãe tem o quadro de diabetes mellitus tipo II.
Paciente G.B.F, em sua primeira consulta teve a pesagem 77,0 Kg, apresenta
IMC 28,2, e sua classificação segundo o IMC para sua faixa etária é
sobrepeso/Pré-obesidade.
3a4
vezes por
1 a 2 vezes
semana
por semana
Alimento Diariament Mensal Raramente
e
Leite x
Derivados do leite x
Frutas x
Frutas secas x x
Oleaginosas x
Verduras cruas x
Verduras cozidas x
Pães, quitandas x
Arroz e massas x
Feijão e outras x
leguminosas
Fast food X
Açúcar x
Doces e chocolates x
Frituras (quais?) x
Refrigerante x
Suco natural X
Suco artificial x
Alimentos industrializados x
(Salgadinhos, bolacha)
Carnes x
Ovos x
Embutidos X
IMC = 28,2
18,5-24,9 Normalidade
25-29,9 Pré-obesidade
IMC IDEAL OU MÉDIO: O peso teórico pode ser calculado a partir de um IMC médio proposto pela
FAO (1985).
● Mulheres: 21kg/m²
● Homens: 22kg/m²
● Idosos: 24,5kg/m²
PESO IDEAL:
PI paciente G.B.F :
1,64X1,64X21
56,48 Kg
PESO AJUSTADO
P ajustado= 61,88
90,1-110 Eutrofia
110,1-120 Sobrepeso
≥120 Obesidade
GET= TMB x FA
GET= 1869,49
RESTRIÇÃO ENERGÉTICA
Paciente precisa reduzir o consumo alimentar em 7700kcal/Kg para perda de 1kg de tecido adiposo
dentro de 1 mês.
Totais complementares:
Fibras: 25,93 g
Colesterol: 639,00 mg
Sódio: 2183,28 mg
Café da manhã
Opção 1:
Opção 2:
Lanche da manhã
Lanche da tarde 1
Opção 1:
Opção 2:
- 2,00 unidade (9,00g) de castanha do pará sem sal
- 1,00 unidade média (70,00g) de omelete, de queijo
- 1,00 cafezinho (50,00g) de café sem açúcar (infusão)
Lanche da tarde 2
Jantar
Opção 1:
Opção 2:
Ceia
Sua ingestão de água deve ser de aproximadamente 2,650 litros de água ou chá e
água por dia.
6 EVOLUÇÃO CLÍNICA E NUTRICIONAL (ANTROPOMÉTRICA E
DIETOTERÁPICA)
A paciente voltou ao consultório no dia 05/06/23 para seu retorno e foi realizada uma
nova consulta onde ela relatou suas dificuldades em execução do plano alimentar e
início de atividades físicas.
Foi feita uma nova avaliação antropométrica onde se observou redução em todas as
medidas de circunferências realizadas:
Cintura: 92 > 89
Abdome: 101 > 95
Quadril:108 > 99
Peitoral: 98,5 > 96
Braço :32 > 32
Coxa medial: 55 > 52
Panturrilha:33 > 32
8 CONCLUSÃO
Aguiar, F. J. B., Ferreira-Júnior, M., Sales, M. M., Cruz-Neto, L. M., Fonseca, L. A. M., Sumita, N. M.,
Duarte, N. J. C., Lichtenstein, A., & Duarte, A. J. S. (2013). Proteína C reativa: aplicações clínicas e
propostas para utilização racional. In REV ASSOC MED BRAS (Vol. 59, Issue 1). www.ramb.org.br
Amaral, C. O. F., Nascimento, F. M., Pereira, F. D., Parizi, A. G. S., Straioto, F. G., & Amaral, M. S. P.
(2014). Bases para Interpretação de Exames Laboratoriais na Prática Odontológica. Amaral, S. M.,
Cortês, A. Q., & Pires, F. R. (2009). Pneumonia nosocomial: importância do microambiente oral.
Bernardes, V. M., Anderle, F. N., Anjos, K. dos, & Boller, C. (2021). Correlação entre os resultados de
hemoglobina e hematócrito obtidos no eritrograma e nagasometria de pacientes pediátricos. Jornal
Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 57. https://doi.org/10.5935/1676- 2444.20210055
Costa, M. B. M., Guilherme, L. G., Silva, R. P., & Burgas, M. G. P. A. (2021). Evolução da prescrição de
terapia nutricional: realidade em UTI de um hospital universitário de Pernambuco. Figueiredo, A. C.
M. C., Arruda, L. F., Tavares, S. B. B., Gomes, A. H., Martins, S. R., & Andrade, J. N. (2022).
Padronização e validação das dosagens dos analitos creatinina, glicose, proteínas totais e sódio em
amostra de urina 24 horas. Mello, P. A. de, Rocha, B. G., Oliveira, W. N., Mendonça, T. S., &
Domingueti, C. P. (2021). Nefrotoxicidade e alterações de exames laboratoriais por fármacos: revisão
da literatura. Revista de Medicina, 100(2), 152–161. https://doi.org/10.11606/issn.1679-
9836.v100i2p152- 161
Naoum, P. C. (2007). Doenças que alteram os exames bioquímicos. Pereira, M. M. L., Macedo, J. L.,
Araujo, M. F. da S., & Ferraz, J. da R. S. (2019). Atuação do Nutricionista no tratamento de paciente
com Doença de Alzheimer: relato de caso. Revista Thema, 16(3), 531–536.
https://doi.org/10.15536/thema.v16.2019.531-536.1351
Sandri, G. T., Locateli, G., Nishiyama, M. F., Zanuzo, K., & Koehnlein, E. A. (2017). ATUAÇÃO DO
ESTAGIÁRIO DE NUTRIÇÃO EM ATENDIMENTO AMBULATORIAL REALIZADO EM UMA CLÍNICA
ESCOLA. Seta, M. H., O´Dwyer Gisele, Henriques, P., & Sales, G. L. P. (2010).