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PROPÓSITO
Aprender a avaliar o estado nutricional do paciente hospitalizado e em atendimento ambulatorial.
PREPARAÇÃO PRÉVIA
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos uma calculadora científica ou use a
calculadora de seu
smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
A avaliação nutricional é um processo sistemático, sendo o ponto de partida da assistência
nutricional. O
objetivo desse processo é obter informações, a fim de identificar alterações ligadas
à nutrição, e é
constituído de coleta, verificação e interpretação de dados para traçar a
intervenção nutricional mais
adequada de forma individual.
O estado nutricional está diretamente ligado ao tipo de desfecho clínico que o paciente terá, seja
em ambiente
hospitalar, seja no extra-hospitalar (SBNPE, 2011). Portanto, quanto mais precoce
forem detectados os riscos
nutricionais ou a desnutrição, mais chances de um resultado
favorável.
A grande variedade de medidas nutricionais que a literatura científica disponibiliza ainda não foi
capaz de
apontar um método padrão-ouro para a determinação do estado nutricional. Todas as
medidas utilizadas na
avaliação do paciente possuem ao menos uma limitação importante; além
disso, ainda podem ser afetadas pela
patologia de base ou até mesmo por algum trauma
(SBNPE; ASBRAN, 2011). Por isso, a orientação é que seja
coletado o maior número possível de
dados, baseando-se na história dietética e clínica, no exame físico, nas
medições
antropométricas e laboratoriais (DIAS – PD, 2011).
MÓDULO 1
TRIAGEM NUTRICIONAL
A triagem nutricional é o ponto de partida para a identificação precoce de pacientes
hospitalizados com risco
nutricional. O tipo de intervenção que deve ser implementada depende
desse primeiro passo, que é a análise do
risco nutricional.
O paciente que foi classificado em risco nutricional, após ser submetido à triagem, deve ser
encaminhado para
a avaliação do estado nutricional e planejamento. Se a terapia nutricional for
instituída precocemente, a
evolução clínica do indivíduo será favorecida e terá,
consequentemente, um prognóstico mais favorável
(TEIXEIRA, 2016).
A ASBRAN (2011) recomenda que a triagem nutricional seja realizada nas primeiras 24 horas
após a internação do
paciente em nível hospitalar e na primeira consulta quando a abordagem
for ambulatorial e domiciliar. Essa
etapa deve ser rápida, e a equipe multidisciplinar de saúde
deve ser capaz de aplicá-la durante a admissão
hospitalar, desde que seja previamente treinada.
Esse processo pode ser feito pelo próprio paciente
(autoaplicado) ou por algum membro da
família.
Fonte: Shutterstock
Diferentes instrumentos têm sido propostos para avaliar o risco nutricional. No Brasil, não há
consenso
sobre o melhor método a ser utilizado.
Avaliação global (perguntas relacionadas ao modo de vida, à medicação, mobilidade e aos
problemas psicológicos);
Avaliação dietética (perguntas relativas ao número de refeições, à ingestão de alimentos e aos
líquidos e à
autonomia na alimentação); e autoavaliação (autopercepção da saúde e da condição
nutricional).
A pontuação de cada parte da MAN será somada, e o resultado permitirá identificar os pacientes
idosos com
estado nutricional adequado, com risco de desnutrição ou com desnutrição.
Fonte:Shutterstock
O NRS 2002 inclui quatro perguntas na pré-triagem, o que é recomendada para uso em locais
com
pacientes de baixo risco. O instrumento utiliza pontuação variável entre 0 e 6. Quando o
resultado da
somatória é maior ou igual a três pontos, o paciente é classificado como “em risco
de desnutrição”. Ao
final, sugere a indicação de intervenção de nutrição para os pacientes
desnutridos (SBNPE; ASBRAN, 2011).
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ATENÇÃO
A MAN e a SGA podem ser utilizadas tanto para triagem de risco nutricional como para
avaliação
do estado nutricional; por isso, também serão citadas no item Avaliação do Estado Nutricional e
Metabólico deste Manual.
ANTROPOMETRIA
Antropometria é a medida do tamanho corporal e de suas proporções. É um dos indicadores
diretos do estado
nutricional e inclui medidas de peso, altura, pregas cutâneas e circunferências
de membros (LOHMAN; ROCHE;
MARTOREL, 1988). A seguir, são descritas as técnicas de
aferição das medidas e, em seguida, estratégias para
obtenção das medidas para quando não é
possível aferi-las.
Fonte:Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Mão 0,7
Pé 1,5
Coxa 10,1
HOMENS= (0,98 X CP) + (1,16 X AJ) + (1,73 X CB) + (0,37 X PCSE) - 81,9
MULHERES = (1,27 X CP) + (0,87 X AJ) + (0,98 X CB) + (0,4 X PCSE) - 62,35
CP - Circunferência da panturrilha (cm);
Classificação de edema.
Edema Depressão leve (2 mm); contorno normal; associado com volume de líquido
+ intersticial >30%
Edema Depressão mais profunda (4 mm); contorno quase normal; prolonga mais que
++ edema +1
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+ Tornozelo 1
++ Joelho 3–4
++++ Anasarca 10 – 12
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
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1 mês 5 >5
6 meses 10 >10
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ALTURA ESTIMADA
Pode ser estimada principalmente de acordo com os três modos apresentados a seguir.
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Fonte:Shutterstock
ESTATURA RECUMBENTE
IDOSOS
Classificação do índice de massa corporal para idosos.
22 a 27 Eutrófico
> 27 Sobrepeso
ADULTOS
Idade 5 10 25 50 75 90 95
Feminino
Idade 5 10 25 50 75 90 95
ADEQUAÇÃO DA CB (CB%)
Grave < 70
Leve 80 – 90
Eutrófico 90 – 110
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Fonte: Blackburn, 1979.
Avalia a reserva de tecido muscular sem correção da massa óssea. É obtida a partir dos valores
da CB e da
prega cutânea tricipital (PCT).
Masculino
Idade 5 10 25 50 75 90 95
Feminino
Idade 5 10 25 50 75 90 95
Esta medida compara a CMB atual à recomendada (percentil 50) para a idade.
Desnutrição
Grave Moderada Leve Eutrofia
CMB < 70 % 70 – 80 % 80 – 90 % 90 %
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As dobras cutâneas avaliam a reserva de gordura corporal, sendo a prega cutânea tricipital
(DCT) a mais utilizada rotineiramente.
Masculino
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
18,0 -
4,0 5,0 5,5 6,5 10,0 14,5 17,5 20,0 23,5
24,9
25,0 -
4,0 5,0 6,0 7,0 11,0 15,5 19,0 21,5 25,0
29,9
30,0 -
4,5 6,0 6,5 8,0 12,0 16,5 29,0 22,0 25,0
34,9
35,0 -
4,5 6,0 7,0 8,5 12,0 16,0 18,5 29,5 24,5
39,9
40,0 - 5,0 6,0 6,9 8,0 12,0 16,0 19,0 21,5 26,0
44,9
45,0 -
5,0 6,0 7,0 8,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
49,9
50,0 -
5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,0 18,5 20,8 25,0
54,9
55,0 -
5,0 6,0 6,5 8,0 11,5 15,0 18,0 20,5 25,0
59,9
60,0 -
5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,5 18,5 20,5 24,0
64,9
65,0 -
4,5 5,0 6,5 8,0 11,0 15,0 18,0 20,0 23,5
69,9
70,0 -
4,5 6,0 6,5 8,0 11,0 15,0 17,0 19,0 23,0
74,9
Feminino
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
18,0 -
9,0 11,0 12,0 14,0 18,5 24,5 28,5 31,0 36,0
24,9
25,0 -
10,0 12,0 13,0 15,0 20,0 26,5 31,0 34,0 38,0
29,9
30,0 - 10,5 13,0 15,0 17,0 22,5 29,5 33,0 35,5 41,5
34,9
35,0 -
11,0 13,0 15,5 18,0 23,5 30,0 35,0 37,0 41,0
39,9
40,0 -
12,0 14,0 16,0 19,0 24,5 30,5 35,0 37,0 41,0
44,9
45,0 -
12,0 14,5 16,5 19,5 25,5 32,0 35,5 38,0 42,5
49,9
50,0 -
12,0 15,0 17,5 20,5 25,5 32,0 36,0 38,5 42,0
54,9
55,0 -
12,0 15,0 17,0 20,5 26,0 32,0 36,0 39,0 42,5
59,9
60,0 -
12,5 16,0 17,5 20,5 26,0 32,0 35,5 38,0 42,5
64,9
65,0 -
12,0 14,5 16,5 19,0 25,0 30,0 33,5 36,0 40,0
69,9
70,0 -
11,0 13,5 15,5 18,0 24,0 29,5 32,0 35,0 38,5
74,9
Desnutrição
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Uma CP inferior ao ponto de corte indica perda de massa magra, possivelmente associada à
sarcopenia em idosos.
Ponto de corte: 31 cm (GUIGOZ et al., 1999).
Fonte:Shutterstock
EXAME FÍSICO
O exame físico, combinado com outros componentes da avaliação nutricional, pode fornecer
evidências de
deficiências nutricionais ou piora de capacidade funcional.
A semiologia nutricional é realizada de forma sistêmica e progressiva, da cabeça aos pés, com o
objetivo de
determinar as condições nutricionais do paciente (SBNPE; ASBRAN, 2011).
NORMAL
Nenhuma perda de gordura subcutânea.
DESNUTRIÇÃO LEVE/MODERADA
Sinais de perda em algumas regiões.
DESNUTRIÇÃO GRAVE
Perda grande de gordura em todas ou em uma região.
EXAME ABDOMINAL
Fonte:Shutterstock
Fonte:Shutterstock
null
Fonte:Shutterstock
null
Fonte:Shutterstock
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
AUSCULTA
Inspeção – realizada para identificar sinais específicos que auxiliem no diagnóstico médico ou
nutricional.
Pele – avaliar presença de icterícia, palidez, coloração, estrias, erupções cutâneas e/ou
escaras.
Aparência geral – o abdômen deve estar simetricamente bilateral, sem massas e com o
umbigo no centro, sem
descoloração ou drenagens.
Palpação – em geral, é feita após a inspeção e envolve exame táctil para avaliar as
estruturas
corporais, incluindo: textura, tamanho, temperatura e mobilidade. Utilizada para detectar áreas
moles, áreas de rigidez muscular, tamanho de órgãos e presença de massas abdominais.
Palpação leve – deve ser realizada com o paciente em posição supina. Utilizar a palma da
mão ou dedos
(não utilizar as pontas dos dedos). Segurar dois dedos juntos, com a mão
levantada, sem deslizar sobre o
abdômen quando apalpar nova área.
Palpação profunda – utilizar a parte plana da mão direita, coberta pela mão esquerda. A
ponta dos dedos
exerce uma pressão suave e constante.
Ruídos intestinais: o intestino delgado permanece ativo na maioria dos pacientes durante o
período
pós-operatório imediato, enquanto o estômago e o intestino grosso são mais lentos
para retornar à função
normal. A administração de nutrientes no intestino delgado pode
permitir a alimentação pós-operatória
precoce. Entretanto, o estômago pode necessitar ser
esvaziado por sucção, para evitar a distensão gástrica
e o risco de aspiração.
Ruído normal: de 5-30 vezes por minuto, sendo mais frequente após as refeições.
Ruídos ausentes: nenhum som intestinal após 2 minutos de ausculta. Pode ocorrer em caso
de íleo paralítico
ou peritonite.
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CAVIDADE ORAL
ESÔFAGO
Verificar disfagia, odinofagia, pirose, dor, regurgitação, eructação, soluço, sialorreia, engasgos,
êmese e/ou hematêmese, algias, paresias.
Fonte:Shutterstock
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ESTÔMAGO
Verificar presença de dor aguda ou crônica, dor intermitente ou constante, paresia, diarreia,
consistência e formato das fezes, esteatorreia, melena, obstipação e mudanças de ritmo
intestinal, presença de fecaloma, distensão abdominal, entre outros.
Fonte:Shutterstock
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REGIÃO ANAL
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SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
A semiologia nutricional é realizada de forma sistêmica e progressiva, da cabeça aos pés, com o
objetivo de
determinar as condições nutricionais do paciente (SBNPE, 2011). É a parte da
medicina relacionada ao estudo
dos sinais e sintomas das doenças humanas. A semiologia é
muito importante para o diagnóstico da maioria das
enfermidades.
Possível
Região Manifestação
Significado/Deficiência
Ingestão insuficiente,
Têmporas Atrofia bitemporal
imunoincompetência
Olhos
Palidez conjuntival, xerose, blefarite
Fe, vit. A, B2 e B6
angular
Boca Baixa produção de saliva, baixa Desidratação
umidade na parte inferior da língua
Pele em
regiões
palmoplantares
e mucosas, Palidez Anemia
principalmente
conjuntival e
labial
Fúrcula esternal
Perdas musculares Depleção crônica
(pescoço)
Perda da reserva
Escavado
calórica
Abdome
Privação calórica, sem
“Umbigo em chapéu” perda ponderal
significativa
Membros
superiores Atrofia das musculaturas de
Depleção crônica
pinçamento
Tecido
Edema, pouca gordura Proteína e calorias
subcutâneo
Sistema
Cardiomegalia B1
cardiovascular
Sistema
Hepato-esplenomegalia Kwashiorkor
Gastrointestinal
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Fonte: Duarte; Borges, 2007; Duarte; Castellani, 2002.
Estado Nutricional
Gordura Desnutrição
Desnutrição
Sub- Dicas Leve/ Bem nutrido
grave
cutânea Moderada
Círculos
escuros,
Depósito de
Abaixo dos depressão,
--- --- gordura
olhos pele solta e
visível
flácida, “olhos
fundos”
Desnutrição
Massa Desnutrição
--- leve/ Bem nutrido
muscular grave
Moderada
Observar de
Depressão Músculo bem
Têmporas frente, olhar Depressão
leve definido
os dois lados
Procurar por
ossos
Ossos
proeminentes;
proeminentes,
o paciente
visíveis;
deve estar Depressão Ossos não
depressão
com o braço leve ou proeminentes,
entre a
Escápula esticado para ossos sem
escápula, as
a frente e a levemente depressão
costelas, o
mão proeminentes significativa
ombro e a
encostada
coluna
numa
vertebral.
superfície
sólida
Observar o
dorso da Área entre o
mão, o dedo
músculo entre indicador e o
Músculo Depressão Músculo
o polegar e o polegar
interósseo leve proeminente
indicador, achatada ou
quando esses com
dedos estão depressão
unidos
Fonte:Shutterstock
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
A avaliação dos exames bioquímicos auxilia a detecção de alterações metabólicas, falências
orgânicas e
carências nutricionais (SBNPE; ASBRAN, 2011). A avaliação bioquímica deve ser
feita à luz da história clínica
do paciente e associada aos demais parâmetros de avaliação
nutricional para determinação do diagnóstico
nutricional. A seguir, são apresentados alguns
exames bioquímicos e sua interpretação.
Fonte:Shutterstock
EXAMES BIOQUÍMICOS
EXAMES BIOQUÍMICOS, VALORES DE REFERÊNCIA E POSSÍVEIS CAUSAS
E SIGNIFICADOS DAS ALTERAÇÕES.
Quadro Valores de
Causas/ Significado de Valores Anormais
Resumo Referência
Vida média: 19
Depleção proteica crônica;
5,0 g/dL
Transportadora de Ca, Zn, Mg, ácidos graxos e
outros.
200/mm3
Basopenia: em hipertireoidismo, gestação,
estresse, infecção aguda, síndrome de Cushing.
Equilíbrio ácido-básico
Bicarbonato
21 - 29 mmol/L • acidose metabólica, insuficiência renal,
(HCO3)
cetoacidose diabética, acidose lática, diarreia,
alcalose/estímulo respiratório (hiperventilação,
histeria, falta de O2, febre, salicilatos),
hiperparatireoidismo primário, privação alimentar
prolongada.
• em obstrução biliar.
Desejável <
200mg/ dL Avaliação do risco de doenças coronarianas.
Colesterol Limite 200 - Funções fisiológicas, incluindo na síntese de
total 239mg/ dL ácidos biliares, hormônios esteroides e
Elevado ≥ membrana celular.
240mg/ dL
M: 0,8 - 1,2
Creatinina mg/dL
F: 0,6 - Útil para a avaliação renal
1,0 mg/dL
M: 36 -
Ferritina 262ng/mL F:
10 - 155ng/dL
50 -
Ferro
150mcg/dL
Fosfatase 75 - 970 U/L
alcalina
Glicose
70 - 110mg/dL
(jejum)
Aceitável: 1+
durante a
Glicose terapia
No estresse severo (trauma, infecção)
(urina) nutricional
enteral ou
parenteral
Hemoglobina
26 - 34 Anemia macrocítica, falso em hiperlipidemia.
corpuscular
pg/eritrócitos Anemia microcítica.
média (HCM)
0,5 - 5
tireotrófico Reduz no hipertireoidismo, hipotireoidismo
mcU/mL
(TSH) secundário, terapia com hormônio da tireoide.
Plasma
arterial: 4,5 -
Acidose lática, exercício extenuante, sepse,
Lactato 14,4 mg/dL
estresse, toxinas.
Plasma
venoso: 5 - 12"
Leucócitos
103cél mm3 Leucopenia: infecções virais, quimioterapia,
radiação, depressão da medula óssea.
aguda.
Linfócitos 1500 -
Linfocitopenia: em infecções e enfermidades
5000/mm3
agudas, doenças de Hodgkin, lúpus, anemia
aplástica, insuficiência renal, AIDS, carcinoma
terminal.
Neutrófilos 40 - 80%
Neutrofilia: em infecções, desordens
1800- inflamatórias (ex.: artrite reumatoide, dano
7,45
Acidose respiratória ou metabólica: na
pH
Venoso: 7,31 - cetoacidose diabética, insuficiência renal,
7,41 diarreia, insuficiência respiratória, obstrução das
vias aéreas, choque, insuficiência cardíaca
congestiva."
carreadora de horas
Reduzida na deficiência da vitamina A, estados
retinol < 0,4 mg/L catabólicos agudos e hipertireoidismo.
% de
Anemias hemolíticas, anemia falciforme, anemia
eritrócitos
ferropriva, aplástica e perniciosa não tratada,
Reticulócitos totais:
8 - 10 dias
em reservas de ferro inadequadas, desidratação,
180-400mg/dL anemia por deficiência de ferro, hepatite aguda,
policitemia,
gestação, hipóxia, perda sanguínea
crônica;
em anemia perniciosa e falciforme,
infecção, retenção hídrica, câncer, doenças
hepáticas, desnutrição,
síndrome nefrótica,
talassemia, sobrecarga de ferro, enteropatias,
queimaduras;
Transaminase
glutâmico-
pirúvica
Hepatite, icterícia, cirrose, câncer hepático, infarto
(TGP) ou
4-36U/L do miocárdio, queimadura severa, trauma,
alanina
choque, mononucleose, pancreatite, obesidade.
amino-
transferase
(ALT)
Transaminase
glutâmico-
Injúria/ morte celular, infarto miocárdio, cirrose
oxaloacética
aguda, hepatite, pancreatite, doença renal,
(TGO) ou
8-33U/L câncer,
alcoolismo, hipotireoidismo, queimadura,
aspartato
trauma, distrofia muscular.
diabetes não
amino-
controlada (acidose), beribéri
transferase
(AST)
Desejável: 10-
Hiperlipidemias, doença hepática, pancreatite,
190mg/dL
80 - 200 ng/dL
total (T3) Hipotireoidismo.
Insuficiência renal, choque, desidratação, febre,
infecção, diabetes, gota crônica, catabolismo
proteico
excessivo, infarto do miocárdio.
Ureia 13 - 45 mg/dL
Insuficiência hepática, desnutrição, ingestão
proteica baixa, má absorção, hiperhidratação,
gestação, emese,
diarreia, anabolismo proteico.
160 -
Vitamina B12 <100 pg/mL: anemia perniciosa, síndrome de
950pg/mL
má-absorção, hipotireoidismo primário, mucosa
gástrica, dieta vegetariana, acloridria.
mcm/eritrócitos
médio (VCM) Anemia hipocrômica e microcítica, anemia por
desordens crônicas, talassemia.
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ALBUMINA SÉRICA
A síntese de albumina pode se encontrar diminuída por cirurgia, trauma, infecção, radiação,
hepatopatia e
desnutrição.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
IPN (%) = 158 – (16,6 X ALB) – (0,78 X PCT) – (0,2 X TRS) – (5,8 X DCH)
ALB = albumina sérica (g/dl); PCT = prega cutânea do tríceps (mm); TRS = transferrina sérica
(mg/ dL); DCH =
hipersensibilidade cutânea retardada (0 = reatividade nula; 1 = diâmetro do
ponto < 5mm; 2=diâmetro do ponto
5mm³).
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CONSUMO ALIMENTAR
Vários métodos são utilizados na avaliação do consumo alimentar dos indivíduos. A validade e
reprodutibilidade
de cada método dependem da habilidade do avaliador e da cooperação do
investigado. Os inquéritos dietéticos
fornecem informações qualitativas e quantitativas a respeito
da ingestão alimentar. Estas informações são
úteis na avaliação de aspectos socioculturais e
valores nutricionais da alimentação de indivíduos e
populações em determinado período. A
investigação dietética consiste no cálculo de, pelo menos, calorias e
proteínas ingeridas ou
infundidas no paciente. Quando o paciente internado está recebendo dieta via oral,
este cálculo
deve ser elaborado através da ficha de recordatório alimentar 24 horas que deve ser preenchida
pelo acompanhante, pela nutricionista ou pelo próprio paciente (SBNPE; ASBRAN, 2011).
Fonte:Shutterstock
Os recordatórios não são onerosos, pois são de administração rápida (20 minutos ou menos) e
podem fornecer
dados detalhados sobre alimentos específicos, particularmente quando nomes
comerciais são recordados. O
método requer somente a memória curta e é bem aceito pelos
entrevistados. Os recordatórios são mais objetivos
do que os questionários de história dietética
geral e de frequência alimentar. A aplicação de recordatórios
não influencia a dieta habitual. Os
recordatórios podem fornecer dados razoavelmente precisos sobre a
ingestão do dia precedente
(recordatório de 24h), porém relatos de semanas ou meses anteriores não são
precisos (SBNPE;
ASBRAN, 2011).
SAIBA MAIS
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. PACIENTE IDOSO, PORTADOR DE DM2 E HAS. FOI INTERNADO EM
VIRTUDE DE DESCOMPENSAÇÃO GLICÊMICA SEVERA. FOI APLICADA
UMA FERRAMENTA DE TRIAGEM NUTRICIONAL E O PACIENTE FOI
CLASSIFICADO COMO SEM RISCO NUTRICIONAL. DE ACORDO COM OS
DADOS ACIMA, ASSINALE A ALTERNATIVA ADEQUADA:
B) A ferramenta de triagem nutricional mais adequada para esse paciente é a NRS 2002.
D) A ferramenta de triagem nutricional mais adequada para esse paciente é a altura do joelho.
A) Obesidade grau I.
C) Sobrepeso.
GABARITO
O IMC é um índice que considera o peso dividido pela altura ao quadrado. IMC= Peso
MÓDULO 2
O aporte energético e de nutrientes deve ser individualizado e baseado na avaliação atual, mas
também são
necessárias informações retrospectivas do paciente. A composição corporal,
funcional e a condição clínica do
paciente são outras questões que devem ser consideradas
(SBNPE; ASBRAN, 2011).
Representam as menores quantidades de determinado nutriente que deve ser consumido através
dos alimentos.
Essa quantidade é suficiente para promover a saúde e prevenir patologias
provenientes da carência desse
nutriente.
MULHERES
HOMENS
MULHERES:
GEB = 655,1 + (9,5 X PESO (KG)) + (1,7 X ALTURA (CM)) – (4,7 X IDADE
(ANOS))
HOMENS:
GEB = 66,4 + (13,7 X PESO (KG)) + (5 X ALTURA (CM)) – (6,8 X IDADE
(ANOS))
ATENÇÃO
Para o gasto energético total (GET), deve-se multiplicar os fatores atividade (FA), injúria (FI) e
térmico (FT).
Acamado 1,2
Deambulando 1,3
38°C 1,1
39°C 1,2
40°C 1,3
41°C 1,4
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Peritonite 1,4
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Proteína (PTN)
Lipídeo (LIP)
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Fonte: SBNPE; ASBRAN, 2011. VET – valor energético total; VO- via oral; EV- nutrição via
venosa.
EXEMPLO
Paciente do sexo feminino, 47 anos, foi diagnosticada com SIDA (Síndrome da
Imunodeficiência
Adquirida), quando foi internada com queixa de diarreia aquosa. Relata não conseguir
deambular
devido à fraqueza e apresenta febre de 38º C no momento da anamnese. Qual o gasto
energético
total dessa paciente?
Exame antropométrico:
Estatura- 1,65m
Mulheres: GEB = 655,1 + (9,5 x peso (kg)) + (1,7 x altura (cm)) – (4,7 x idade (anos))
GEB= 655,1 + (9,5 x 54,5) + (1,7 x 165) – (4,7 x 47) → 655,1 + 517,75 + 280,5 – 220,9
MICRONUTRIENTES
São nutrientes essenciais à manutenção de algum organismo, requeridos em quantidades
pequenas, de miligramas a
microgramas. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais,
os quais são essenciais e devem estar
diariamente presentes na alimentação. O défice de
micronutrientes pode provocar doenças ou disfunções, ao
passo que o excesso pode acarretar
intoxicações.
Fonte:Shutterstock
Vitamina C (2) / mg 45 55 70
Niacina (2) / mg 16 18 17
Biotina (2) / ug 30 30 35
Vitamina K (2) / mg 65 55 55
Flúor (1) 4 3 3
Selênio (2) 34 30 35
Molibdênio (1) 45 50 50
Cromo (1) 35 30 45
Lactente Crianças
Nutriente
Vitamina C (2) / mg 25 30 30 30 35
Niacina (2) / mg 2 4 6 8 12
Biotina (2) / ug 5 6 8 12 20
Vitamina K (2) / mg 5 10 15 20 25
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 2.051,0.
B) 2.160,9.
C) 2.260,9.
D) 2.360,9.
C) 20 a 35% / 2 a 4% / 5 a 10%.
D) 25 a 35% / 0,6 a 1,2% / 0,25 a 0,5%.
GABARITO
A fórmula é adaptada de acordo com o sexo do paciente, e, para homens: GEB = 66,4 + (13,7 x
peso (kg)) + (5 x altura (cm)) – (6,8 x idade) -> GEB= 66,4 + (13,7 x 98) + (5 x 176) – (6,8 x 35) ->
GEB= 66,4+1342,6+ 880-238= 2051 kcal.
A recomendação de lipídios vai de 25 a 35%, sendo 0,6 a 1,2% de ômega 6 e 0,25 a 0,5% de
ômega 3.
MÓDULO 3
DIETAS
As dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico das pessoas, e, em
situações
hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de
proporcionar melhoria na sua
qualidade de vida. Portanto, a dieta hospitalar garante o aporte de
nutrientes ao paciente internado e
preserva seu estado nutricional, por ter um papel
coterapêutico em doenças crônicas e agudas. As dietas
hospitalares podem ser padronizadas
segundo as modificações qualitativas e quantitativas da alimentação
normal, assim como da
consistência, temperatura, do volume, valor calórico total, das alterações de
macronutrientes e
restrições de nutrientes. Com isso, podem ser classificadas a partir de suas principais
características, indicações e seus alimentos ou preparações que serão servidos (ISOSAKI et al.,
2009)
Fonte:Shutterstock
DESJEJUM
COLAÇÃO
ALMOÇO
MERENDA
JANTAR
CEIA
O sabor das dietas pode ser doce, salgado, misto, suave ou moderado, intenso ou excitante.
Deve-se evitar altas concentrações de açúcar, sal ou ácidos. A dieta pode ser oferecida a
temperatura ambiente, quente, fria ou até mesmo gelada.
A dieta pode ter consistência em ordem progressiva da mais consistente e mais completa à
menos consistente e mais restrita.
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Não interferirá no sistema digestório e na tolerância normal do paciente aos alimentos nem
causarão
alterações metabólicas que exijam mudanças da dieta.
DIETA BRANDA
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Frequência 5 a 6 refeições/dia
DIETA PASTOSA
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Indicadas para pacientes com dificuldade de mastigação e/ou deglutição com comprometimento
das
fases mecânicas do processo digestivo, ausência total ou parcial dos dentes, doenças do
TGI, ou doenças
que levam a uma frequência respiratória ou cardíaca aumentada.
Frequência 5 a 6 refeições/dia
DIETA SEMILÍQUIDA
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Tem como objetivo proporcionar moderado repouso no TGI. Indicado também para pacientes
com
dificuldade de mastigação e deglutição, com frequência respiratória e/ou cardíaca
aumentada.
Devido ao baixo valor de celulose desta dieta, seu uso por período prolongado poderá resultar
em obstipação. Para aumentar o valor calórico desta dieta, faz-se o uso de produtos
industrializados ricos
em calorias, proteínas, vitaminas e minerais.
DIETA LÍQUIDA
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Alimentos
a serem Todos os demais
evitados
LÍQUIDA RESTRITA
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Consiste, basicamente, em água, líquidos límpidos e carboidratos. O seu valor nutritivo e
calórico
é muito baixo. Geralmente, é empregada no pós-operatório (24 horas a 36 horas), a fim de
hidratar
e proporcionar o máximo de repouso gastrintestinal (por conta de sua quantidade mínima
de resíduos).
Alimentos
Não pode conter leite e outras preparações que contenha esse
a serem
ingrediente.
evitados
Possui em torno de 500 kcal e, por isso, deve evoluir rapidamente para a
Adequação
dieta líquida completa.
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MODIFICAÇÕES QUÍMICAS
A dieta pode ser modificada quanto à oferta de nutrientes, fornecendo quantidades abaixo ou
acima das
recomendações. Clique nas dietas apresentadas abaixo e conheça suas
características.
HIPOLIPÍDICA
Indicação: pós-operatório de colecistectomia, desconforto abdominal, doença pancreática
(redução da concentração da lípase), doença hepática (reduz conversão da gordura), cardiopatia
associada à
dislipidemia (colesterol e triglicérides elevados).
HIPOSSÓDICA
Indicação: doença hipertensiva, paciente com edema, cardiopatias, doença renal, doença
hepática.
Características: Todas as preparações não devem ter adição de sal. Evitar alimentos ricos em
sódio. Normocalórica, normoproteica, normolipídica, normoglicídica São oferecidos 2g de sal/dia
(1g no almoço e 1g no jantar), ou de acordo com a prescrição dietética.
Alimentos a serem utilizados: pão sem sal, bolacha doce, sachê de sal (1g), margarina sem
sal.
Alimentos a serem evitados: pão francês, bolacha salgada, biscoito de polvilho, embutidos,
enlatados, alimentos conservados em sal (carne seca, sardinha seca, bacalhau), bebidas ricas
em sódio (refrigerantes diet), queijos salgados.
HIPOPROTEICA
Indicação: insuficiência renal
Consiste em: diminuir ou retirar a porção de carnes e derivados, leguminosas, leite e derivados.
HIPERPROTÉICAS
Indicação: períodos de recuperação, doenças infecciosas, doenças neoplásicas, queimaduras,
gestação, pós-cirúrgicos. Todas as situações que requerem um balanço nitrogenado negativo.
Características: alimentação deve ser rica em proteína (15 a 20% do VCT). normocalórica,
hiperproteica, normolipídica, normoglicídica.
A suplementação é feita com proteína de origem
animal (alto valor biológico) e, em alguns casos,
necessita-se de proteínas industrializadas
(caseína, albumina).
Consiste em: Enriquecer sucos e sopas (ovo, caseína, albumina) – tomar cuidado com cálcio x
ferro. Aumentar a porção de carne no preparo das refeições. Acrescentar leite ou bebidas
enriquecidas à base
de leite na colação. Acrescentar leite ou ovo no desjejum.
LAXATIVA
Indicação: pacientes que apresentam constipação intestinal.
CONSTIPANTE
Indicação: pacientes que apresentam quadros de diarreias.
Exclusão de alimentos considerados
laxativos (mamão, laranja, ameixa, verduras), leite de vaca e derivados.
Inclusão de alimentos
constipantes, pobre em resíduo (fibra insolúvel): limonada, goiaba,
maçã, banana, batata,
cenoura cozida. Restrita em lactose (leite e derivados com lactose)"
HIPOCALÊMICA
Indicação: pacientes com alterações nos níveis plasmáticos de potássio (hipercalemia); renais
crônicos, por
exemplo. Restringir alimentos que sejam fontes de potássio.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Branda.
B) Líquida.
C) Pastosa.
D) Normal.
GABARITO
A dieta pode ser modificada quanto à oferta de nutrientes, e hipocalêmica quer dizer baixo teor
de potássio.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A triagem nutricional, assim como a avaliação nutricional, é uma importante ferramenta para
determinar a
presença de fatores, condições ou diagnósticos que possam afetar o estado
nutricional do indivíduo. Na
prática clínica, isso é extremamente importante, seja em hospitais,
seja em ambulatórios.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
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Assessment – its history, today’s practice, and future perspectives. Nutr Clin Pract. 2008;
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EXPLORE+
Para ampliar o conhecimento, recomendo a leitura desses dois manuais, que orientam
profissionais
nutricionistas no manejo de pacientes hospitalizados e ambulatoriais com o
compilado de técnicas de avaliação
nutricional.
CONTEUDISTA
Etiene de Aguiar Picanço
CURRÍCULO LATTES