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DIETOTERAPIA
CRUZEIRO DO SUL
2022
ILANA ALVES DE SOUSA
DIETOTERAPIA
CRUZEIRO DO SUL
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO______________________________________________________4
2. REFERENCIAL TEÓRICO ___________________________________________5
3. CONCLUSÃO_______________________________________________________6
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS___________________________________7
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1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O tratamento oncológico pode gerar uma série de efeitos colaterais que podem ser evitados
ou amenizados com o auxílio de uma alimentação equilibrada. O objetivo principal é a cura do
câncer, cuidar também da sua alimentação nesse período irá ajudá-lo a se manter forte, dando ao seu
corpo os nutrientes que ele necessita. Alimentar-se bem e manter-se nutrido não é apenas uma
necessidade física, mas é também indicativo de prazer, bem-estar, alegria e saúde.
Por esse motivo, a avaliação nutricional do paciente com câncer é fundamental para identificar
qualquer risco nutricional. Assim, o profissional de saúde consegue fazer a intervenção correta e
precoce evitando a evolução do quadro.
A triagem nutricional é o procedimento que avalia se a pessoa está com risco nutricional e
deve ser realizada no momento da descoberta da doença, durante o tratamento e no final do
tratamento
Benefícios:
Se a ingestão alimentar por via oral permanecer inadequada, a nutrição por via enteral ou
parenteral pode ser indicada, dependendo do nível de função do sistema gastrintestinal. O ponto
importante é que, diferentemente da desnutrição simples, o baixo consumo de calorias e nutrientes,
bem como a perda de massa muscular observada nos pacientes com câncer, é impulsionado por uma
combinação da redução da ingestão alimentar e de desarranjos metabólicos. Esses distúrbios
nutricionais e metabólicos são frequentes no câncer, mas com uma boa avaliação e um bom
tratamento, podem ser reversíveis.
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O objetivo de uma boa nutrição para pacientes com câncer avançado é oferecer a melhor
qualidade de vida possível, além de controlar os sintomas que provocam a doença e os efeitos
colaterais dos tratamentos.
Os pacientes com doença avançada podem ser tratados com determinados tipos de terapia
anticancerígena, além de cuidados paliativos. Os objetivos nutricionais são diferentes para cada
paciente, e para cada fase do tratamento, e são readequados sempre que não estiverem ajudando o
paciente. Assim como o foco do tratamento vai se moldando à condição de cada paciente e à fase
em que ele se encontra, os objetivos nutricionais podem tornar-se menos agressivos, visando manter
o paciente o mais confortável possível com uma nutrição adequada.
Alguns pacientes nesse estágio muitas vezes não sentem fome e podem perder a vontade de
comer. Pequenos goles de água, pedaços de gelo e cuidados com a boca podem diminuir certos
incômodos. É importante estabelecer uma boa comunicação com a equipe médica para entender as
necessidades nutricionais de cada paciente.
O estado nutricional do paciente com HIV/AIDS adquiriu importância na prática clínica devido
à desnutrição e aos efeitos colaterais da terapia antirretroviral. Mesmo na era HAART (terapia
antirretroviral de alta eficácia/highly active antirretroviral therapy), não é pequeno o número de
pacientes com perda de peso corporal e alterações importantes de composição corporal. Assim,
recomenda-se atuar de imediato em qualquer indivíduo HIV+, assintomático ou na vigência de
AIDS, que tenha perda de peso. Logo, deve-se instituir terapia nutricional (TN) e farmacológica,
quando indicada. Essa vigilância contribui para sobrevida de pacientes HIV+, ao retardar a
imunodepressão de origem nutricional e a ocorrência de infecções oportunistas. Ao manter-se a
homeostase corporal e a autoestima, melhora-se também a qualidade de vida do paciente com
HIV/AIDS.
Como objetivo, a TN no portador de HIV/ AIDS deve sempre minimizar sintomas, melhorar
aporte nutricional e promover o bem-estar.
Não existe evidência na literatura sobre o aumento do gasto energético em pacientes com
HIV/AIDS. Um estudo demonstrou aumento de 25% na GEB de pacientes com Aids estáveis e,
aumento de 29% na GEB em pacientes com Aids associada a infecção secundária. Infecções
secundárias, na maior parte das vezes, produzem anorexia e aumento da GEB, resultando em perda
de peso e diminuição da ingestão dietética. Estudo recente demonstrou que elevada concentração
sérica de vitamina E está associada com marcadores anormais para aterosclerose e pode aumentar
risco de complicações cardiovasculares em adultos infectados por HIV.
Recomendações
• Na fase estável da doença, a necessidade proteica deve ser 1,2 g/kg peso atual/dia. Na fase aguda,
a necessidade de proteínas aumenta para 1,5 g/kg de peso atual/dia;
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manter bom controle metabólico para prevenir e/ou retardar complicações agudas e crônicas;
proporcionar ao diabético uma melhor qualidade de vida, tem-se demonstrado que, para os
diabéticos jovens, a disciplina alimentar ajustada ao medicamento e à atividade física proporciona
melhor controle do que a preconizada dieta liberal.
A dietoterapia tem como objetivo geral orientar os diabéticos quanto às mudanças de hábitos
alimentares, visando a um bom controle metabólico.
Objetivos Específicos:
• Manter os níveis glicêmicos, o peso e lipídios entre bom e aceitável, adaptando a ingestão
alimentar à medicação e à rotina de vida do diabético.
• Fornecer energia e nutrientes para a manutenção, recuperação ou redução de peso e para atender
às necessidades metabólicas aumentadas durante a gestação e a lactação.
• Acrescentar alimentos integrais, frutas, vegetais, leguminosas (feijões, soja, lentilhas, ervilha, grão
de bico) e farelos como o de aveia à alimentação, uma vez que estes são ricos em fibras solúveis e
ajudam a controlar a glicemia;
• Para melhorar o papel das fibras é de grande importância o consumo de água (6 a 8 copos por dia);
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• Use com moderação os produtos “diet”, pois alguns podem apresentar alto valor calórico, devido o
alto teor de gordura (ex: bolos, chocolates e bolachas “diet”) e cuidado com os produtos Light (estes
não são apropriados para diabéticos);
• Evite consumo de refrigerantes, doces, mel, açúcar mascavo, pois estes aumentam rapidamente a
glicemia;
• Evitar o consumo abusivo de bebidas alcoólicas, pois estas além de serem bastante calóricas,
podem gerar hipoglicemia prolongada. Para evitar este quadro, consuma junto com alimentos;
• Evitar frituras e alimentos gordurosos como: banha ou toucinho de porco, pele de animais, carnes
gordas e com gorduras aparentes. Prefirir preparações assadas, grelhadas ou cozidas;
Recomendações:
• Prefirir temperos naturais (ervas, alho, cheiro verde, etc). Estes dão bastante sabor e evitam a
utilização de grandes quantidades de sal;
• Prefirir alimentos que possuam pouca gordura saturada, colesterol e gordura total. Por exemplo:
carnes magras, aves e peixes;
• Evitar o consumo abusivo de bebidas alcoólicas, pois estas além de serem bastante calóricas,
podem aumentar a pressão arterial;
Recomendações:
Restrição de sal está indicada em pacientes com sintomas atuais ou anteriores de insuficiência
cardíaca e fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida e que tenham evidência de retenção de
fluidos.
A terapia nutricional deve ter como objetivo manter o peso seco do cardiopata, e deve corrigir a
dislipidemia, o diabete e a obesidade, se associados.
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3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS