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Neoplasias: A TNED pode ser indicada para neoplasias, principalmente aquelas que se
relacionam com a obstrução do trato digestivo superior. A decisão sobre oferta de nutrição a
portadores de neoplasia com dificuldades para ingestão (incluindo inapetência) e digestão é
complexa e deve envolver discussão multidisciplinar.
Doenças do trato digestivo: Não há uma sistematização para a indicação da TNED nesse grupo
de pacientes. Geralmente baseia-se na observação do desenvolvimento de desnutrição
possivelmente associada a alteração do processo absortivo, do apetite e/ou a aumento do
gasto energético ou do catabolismo.
Pacientes desnutridos com ingestão alimentar insuficiente: Nos casos em que a ingestão via
oral não atingir 75% das necessidades nutricionais totais em até dez dias, sugere-se o manejo
dietético para aumento do aporte nutricional por meio do uso de técnicas dietéticas ou
suplementos nutricionais. Se as modificações da dieta oral propostas não modificarem o
quadro alimentar e a ingestão for inferior a 60% da recomendação nutricional, mudança de via
de alimentação para enteral deve ser discutida entre a equipe.
Indicadores clínicos:
Avaliação clínica de depleção de gordura subcutânea :Realizada por meio de inspeção dos
ossos, músculos e da gordura subcutânea, pelo pinçamento da pele com o dedo indicador e o
polegar na região em que se pretende avaliar. O aspecto da pele flácida e “solta” revela perda
de gordura subcutânea. Em idosos, atentar para não confundir com perda de elasticidade. A
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perda de gordura subcutânea é geralmente avaliada na região sub-orbital e bolha gordurosa
de Bichart, tríceps, bíceps, coxa e panturrilha.
Edema: A avaliação do edema deve ser feita com uma pressão contínua sobre a região
avaliada. Deve-se observar se há formação de depressão (sinal de Cacifo ou Godet)
persistente, após a remoção da compressão. Outro ponto a ser observado é a aparência da
pele, que na presença de edema se apresenta brilhante, esticada e inflada.
Úlcera de decúbito (UC): Usualmente ocorre sobre proeminências ósseas como cotovelos,
tornozelos e quadris ou áreas que recebem grande quantidade de pressão. A presença de UD é
indicativo de precária condição nutricional e a evolução auxilia no acompanhamento do estado
nutricional.
Indicadores Bioquímicos: A avaliação bioquímica isolada não deve ser conclusiva sobre o
estado nutricional, assim deve-se sempre associar outras medidas como as antropométricas,
dietéticas e clínicas.
As necessidades nutricionais devem ser calculadas utilizando equações preditivas (Quadro 1). É
importante observar que as equações necessitam do peso para cálculo das necessidades
energéticas, deste modo, deve-se ter atenção ao mensurá-lo ou estima-lo, conforme abordado
em Avaliação do Estado Nutricional.
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são passiveis de sub ou superestimar as necessidades do paciente, assim o acompanhamento
da evolução do estado nutricional é imprescindível.
Questão Proposta
Qual método deve ser utilizado para a Kcal/Kg peso atual/Dia
estimativa das necessidades calóricas? Reabilitação – 20
Obeso – 21 a 25
Manutenção de peso – 25 a 30
Ganho de peso – 30 a 45
Repleção – 35 a 45
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Vias de Acesso da (TNE) e Cuidados para Manutenção das Sondas
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as necessidades específicas impostas pela doença do paciente. Para estes casos a Secretaria de
Saúde de Juatuba possui protocolo para dispensação de fórmulas alimentares industrializadas
(Anexo 3 – Protocolo de Dispensação de Fórmulas):
DEFERIDO (Válido por no máximo PROVISÓRIO: Paciente de alta INDEFERIDO: Retorna processo com
180 dias): Usuário adicionado a hospitalar terá DEFERIMENTO justificativa para UBS/ESF.
planilha de fornecimento de dietas PROVISÓRIO. Dispensação de
que será direcionada ao fórmula (se houver disponibilidade
Almoxarifado Central, responsável da mesma em estoque) até
pelo armazenamento e dispensação acompanhamento pela ESF
a partir do mês subsequente a responsável. Prazo máximo de Acompanhamento pela
autorização se houver fornecimento 30 dias. equipe e Nutricionista-
disponibilidade da fórmula. NASF e reavaliação se
necessário.
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A TNE pode ser administrada em bolus ou gravitacional (intermitente) ou a combinação dos
dois conforme disponibilidade do cuidador, rotina domiciliar e orientação do profissional de
saúde.
Para garantir a adequada oferta da dieta por gravidade, o profissional de saúde deverá
determinar quantas gotas serão administradas por minuto considerando que 1 mL = 20 gotas.
Início e progressão da dieta: O início da TNE deve ocorrer com fórmula nutricionalmente
completa seis vezes por dia, com oferta de 50% do volume total prescrito. Os cuidadores
devem ser orientados a progredir o volume a 75% e 100% do volume prescrito no segundo e
terceiro dia, respectivamente, se houver boa tolerância gastrointestinal.
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Para indivíduos gravemente desnutridos, o início e a progressão de volume devem ocorrer de
forma lenta: iniciar com 25% do volume prescrito e progredir 25% a cada dois dias, de forma a
atingir o volume total em torno do sétimo dia.
Indica-se: Elevar a cabeceira da cama de 30⁰ (mínimo) a 45⁰ (mais adequado) de todos os
pacientes em TNED, durante administração e até duas horas após a oferta da dieta, se a
condição clínica não contraindicar (E.: instabilidade da coluna).
1. Após higienizar os alimentos crus, realizar a sanitização em solução clorada a 220 ppm
por 15 minutos.
2. Após a limpeza do liquidificador, realizar a sanitização com solução clorada.
3. Produtos industrializados devem estar dentro do prazo de validade.
4. Os frascos próprios para administração de dietas enterais se reutilizados, devem ser
devidamente lavados e sanitizados.
A seguir apresenta-se uma proposta de dieta enteral para uso domiciliar. A mesma foi avaliada
quanto a viscosidade, estabilidade, odor, cor e custo. Ressalta-se, no entanto, que se trata de
uma proposta sobre a qual poderão ser rearranjados os ingredientes, conforme a necessidade
de prescrição, salvaguardando a conduta e a autonomia profissional.
1. Em uma panela cozinhar as batatas com casca. Após o cozimento retirar a casca. Nos
dias programados, cozinhar o ovo por 5 minutos. Reservar.
2. Torrar a canela por aproximadamente 3 minutos em fogo baixo, mexendo sempre.
Esse procedimento contribui para o controle microbiológico. Reservar.
3. Porcionar em vasilhas com tampa, os demais ingredientes, exceto os ingredientes do
suco.
4. Todos os ingredientes da dieta devem ser guardados separadamente, na parte interna
da geladeira por no máximo 15 horas em vasilhas de vidro ou plásticas com tampa.
5. O suco deve ser preparado na hora da oferta ao paciente (segunda refeição do dia).
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6. No horário de cada refeição juntar um quinto de cada ingrediente no liquidificador e
homogeneizar bem.
7. Envasar a dieta em frasco descartável próprios ou recipiente de vidro ou plástico
higienizado adequadamente.
8. O sal deverá ser ofertado na terceira e última refeição do dia.
9. A castanha será ofertada somente na primeira refeição do dia.
Dieta Padrão
Alimentos 1500 Kcal 1800 Kcal 2100 Kcal
Leite integral (ml) --- 500 (1/2 caixa) 500 (1/2 caixa)
Leite desnatado (ml) 1000 (1 caixa) 500 (1/2 caixa) 500 (1/2 caixa)
Albumina em pó (g) 17,4 (5x/semana) 17,4 (5x/semana) 29 (7x/semana)
4 ½ medidas 4 ½ medidas 7 medidas
Ovo (g) 45 (2x/semana) 45 (2x/semana) 45 (2x/semana)
1 unidade 1 unidade 1 unidade
Farinha de aveia (g) 45 (9 medidas) 45 (9 medidas) 50 (10 medidas)
Creme de arroz 50 (6 medidas) 55 (7 medidas) 55 (7 medidas)
enriquecido (g)
Batata inglesa (g) 280 280 280
(2 unidades médias) (2 unidades médias) (2 unidades médias)
Castanha do pará (g) 2 (1/2 unidade) 2 (1/2 unidade) 2 (1/2 unidade)
Óleo de canola (ml) 26 (2 ½ medidas) 26 (2 ½ medidas) 26 (2 ½ medidas)
Óleo de soja (ml) 13 (1 medida) 13 (1 medida) 26 (2 medidas)
Cereal comercial a 5 (1 ½ medidas) 15 (5 medidas) 25 (8 medidas)
base de milho (g)
Canela em pó (g) 12 (2 medidas) 12 (2 medidas) 12 (2 medidas)
Açúcar (g) 13,8 ( 1 medida) 27,6 (2 ½ medidas) 27,6 (2 ½ medidas)
Sal iodado (g) 2 ( 2 tampinhas de 2 ( 2 tampinhas de 2 ( 2 tampinhas de
caneta BIC) caneta BIC) caneta BIC)
Suco 180 ml 200 ml 220 ml
Cenoura crua (g) 55 (1 unid. Pequena) 55 (1 unid. Pequena) 55 (1 unid. Pequena)
Laranja Pera, suco 180 ( 3 unidades 180 ( 3 unidades 180 ( 3 unidades
(g) médias) médias) médias)
Açúcar --- 13,8 (1 medida) 13,8 (1 medida)
Volume final sem 1500 1625 1900
suco
Distribuição de dieta 5 x 300 ml + suco 5 x 325 ml + suco 5 x 380 ml + suco
Osmolalidade média 374,2 391,6 403,5
da dieta
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Dieta para Diabetes
Alimentos 1500 Kcal 1800 Kcal 2100 Kcal
Leite integral (ml) --- 500 (1/2 caixa) 500 (1/2 caixa)
Leite desnatado (ml) 1000 (1 caixa) 500 (1/2 caixa) 500 (1/2 caixa)
Albumina em pó (g) 11,6 (7x/semana) 17,4 (7x/semana) 29 (5x/semana)
3 medidas 4 ½ medidas 7 medidas
23,2 (2x/semana)
6 medidas
Ovo (g) 45 (2x/semana) 45 (2x/semana) 45 (2x/semana)
1 unidade 1 unidade 1 unidade
Farinha de aveia (g) 45 (9 medidas) 45 (9 medidas) 45 (9 medidas)
Creme de arroz 55 (7 medidas) 55 (7 medidas) 55 (7 medidas)
enriquecido (g)
Batata inglesa (g) 280 280 280
(2 unidades médias) (2 unidades médias) (2 unidades médias)
Castanha do pará (g) 2 (1/2 unidade) 2 (1/2 unidade) 2 (1/2 unidade)
Óleo de canola (ml) 26 (2 ½ medidas) 26 (2 ½ medidas) 26 (2 ½ medidas)
Óleo de soja (ml) 13 (1 medida) 13 (1 medida) 26 (2 medidas)
Cereal comercial a 5 (1 ½ medidas) 15 (5 medidas) 15 (5 medidas)
base de milho (g)
Canela em pó (g) 12 (2 medidas) 12 (2 medidas) 12 (2 medidas)
Maltodextrina sem 24,9 24,9 49,8
glicose(g) (3 ½ medidas) (3 ½ medidas) (7 medidas)
Sal iodado (g) 2 ( 2 tampinhas de 2 ( 2 tampinhas de 2 ( 2 tampinhas de
caneta BIC) caneta BIC) caneta BIC)
Suco 180 ml 200 ml 220 ml
Cenoura crua (g) 55 (1 unid. Pequena) 55 (1 unid. Pequena) 55 (1 unid. Pequena)
Laranja Pera, suco 180 ( 3 unidades 180 ( 3 unidades 180 ( 3 unidades
(g) médias) médias) médias)
Maltodextrina sem --- 16,6 (2 ½ medida) 33,2 (5 medidas)
glicose (g)
Volume final sem 1500 1625 1900
suco
Distribuição de dieta 5 x 300 ml + suco 5 x 325 ml + suco 5 x 380 ml + suco
Osmolalidade média 356,7 369,0 391,4
da dieta
As cinco refeições da dieta e o suco devem ser ofertados em intervalo de 3 horas, sendo o suco
administrado no intervalo da manhã ou tarde. Os horários devem ser ajustados ao paciente e
as condições do domicílio, sugerindo-se a primeira refeição entre 6 e 8 horas da manhã. O
porcionamento dos ingredientes deve ser realizado pelo cuidador treinado e
preferencialmente antes da primeira refeição.
COMPLICAÇÕES E INTERVENÇÃO
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Diarreia medicamentosa: Comum em pacientes utilizando medicamentos líquidos contendo
sorbitol; lactulose/laxantes; antiácidos contendo magnésio; suplementos de fósforo e potássio
ou antineoplásicos agentes pró cinéticos. Conduta: discutir com a equipe a possibilidade de
substituição de medicamento; retirar a fibra da dieta; reduzir o volume de infusão da dieta.
Diarreia infecciosa: Pode ocorrer devido à infecção por microorganismosou mesmo por
contaminação durante o preparo da dieta. Conduta: verificar todas as técnicas de preparo e de
conservação da dieta. Em caso de confirmação de infecção por microorganismo com
Clostridium Difficile, deve-se reduzir o volume de infusão da dieta. Deve-se avaliar a condição
de introduzir probiótico.
No caso de constipação, o exame físico abdominal deve ser realizado para identificação da
presença de impactação fecal (fecaloma) e medidas dietéticas serão conduzidas apenas na sua
ausência. Se houver presença de fecaloma, discutir com a equipe lavagem intestinal para
depois iniciar intervenção dietética para evitar flatulência, distensão abdominal, cólicas ou
ruptura intestinal. Na ausência de impactação fecal deve-se:
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Naúsea e Vômitos: Dentre as possíveis causas cita-se a presença de refluxo gastroesofágico,
administração de solução hiperosmolar e/ou rica em gordura, infusão e/ou progressão muito
rápida da dieta, retardo do esvaziamento gástrico, obstrução distal como em câncer de cólon
ou reto, posicionamento inadequado da sonda, intolerância a lactose.Conduta: Verificar
posição do paciente durante a administração da dieta, conferir volume da dieta e velocidade
de administração e se for necessário diminuir o volume de infusão; investigar o teor de lipídios
da fórmula prescrita e da preparada. Se os sintomas persistirem, discutir com a equipe a
modificação da posição da sonda para pós pilórica e uso de agentes antieméticos.
ANEXOS
Nome: _______________________________________________________________
Observações/Exames:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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1.Peso Corpóreo
(1) Mudou nos últimos seis meses ( ) sim ( ) não
(1) Continua perdendo atualmente ( ) sim ( ) não
Perda de peso (PP) ___________ %, (2) se > 10% ( )
(2) se < 10% ( )
Total parcial de pontos: ___________________
2. Dieta
(1) Mudanca da dieta ( ) sim ( ) não
A mudança foi para:
5. Diagnóstico
(1) ( ) baixo estresse (2) ( ) moderado estresse (3) ( ) alto estresse
Total parcial de pontos: ______________________
B – Exame físico
( 0) Normal/ (+1) leve ou moderado depletado/ (+2) gravemente depletado
( ) perda gordura subcutânea(tríceps, tórax) ( ) músculo estriado
( ) edema sacral ( ) ascite ( ) edema tornozelo
Total parcial de pontos: ______________________
Somatório parcial dos pontos: ______________________
C – Categoria da ANS:
Bem nutrido (menos de 17 pontos)
Desnutrido leve/moderado (17 a 22 pontos)
Desnutrido grave (mais de 22 pontos)
PRESCRIÇÃO
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VCT: _____________ Kcal/dia
Dieta: ________________________________________________________________
Nº/dia: ____________ Volume: __________ ml
Observações:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Estimativa de Peso
Rabito et al. (2006)
{0,5759 x CB (cm)} + {0,5263 x CA (cm)} + {1,2452 x CP (cm)} - {4,8689 x Sexo}
(1 = Masculino ou 2 = Feminino)
Estimativa de Altura
Rabito et al (2006)
a) 58,045 – 2,965 s (sexo) – 0,07309 x Idade (anos) + 0,5999 x CuB +1,094 x E/2
b) 63,525 – 3,237 x (sexo) – 0,06904 x Idade + 1,293 x E/2
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Harris Benedict
Homens: GEB= 66,5 + 13,8x P (Kg) + 5,0 A (cm) – 6,8 x I (anos)
Mulheres: GEB= 655 + 9,6 x P + 1,8 A – 4,7x I
GET = GEB + FA x FI x FT
Fator atividade:
Acamado = 1,2 Acamado + móvel = 1,25 Ambulante = 1,3 – 1,6
Fator injúria;
Paciente não complicado = 1,0
Pequena cirurgia = 1,2
Cirurgia eletiva = 1,0 – 1,1
Fraturas múltiplas = 1,2 – 1,35
Doença cardiopulmonar = 0,8 -1,0
Doença cardiopulmonar + cirurgia = 1,3 -1,55
Pós-operatório de cirurgia torácica = 1,2 – 1,5
Câncer = 1,1 – 1,45
Peritonite = 1,4
Sepse = 1,4 -1,6
Pancreatite = 1,3 -1,6
Desnutrição = 1,5
Fratura = 1,2
Pós-operatório de cirurgia geral = 1,0 – 1,5
Infecção grave = 1,3 – 1,35
Insuficiencia renal aguda = 1,3
Insuficiencia cardíaca = 1,3 – 1,5
Insuficiencia hepática = 1,3 – 1,55
Fator térmico:
38ºC = 1,1 39ºC = 1,2 40ºC = 1,3 41ºC = 1,4
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PROTOCOLO DE DISPENSAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE FÓRMULAS ALIMENTARES
INTRODUÇÃO
CRITÉRIOS
Inclusão
- Disponibilidade orçamentária/financeira;
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idade completa de 1 ano, (laudo médico) após a
EXCETO CASOS DE APVL. idade completa de 1 ano.
Ver critérios.
CRITÉRIOS CLÍNICOS - Alergia à proteína do leite - Doenças disabsortivas; - Doenças disabsortivas;
de vaca (APVL), - Disfagia neurológica - Disfagia neurológica
diagnóstico da alergia com grave; grave;
laudo médico; - Magreza (Até 5 anos - Magreza (Até 19 anos
- Impossibilidade de avaliar: Peso para idade e avaliar: IMC/Idade ≤
aleitamento materno Estatura para idade ≤ Escore z -2 ou ≤ Percentil
(Óbito materno, Mãe Escore z -2 ou ≤ Percentil 3. De 20 a 60 anos avaliar:
hospitalizada, Mãe em uso 3. Após 5 anos avaliar IMC ≤ 18,5. Acima de 60
de medicamento que IMC/Idade ≤ Escore z -3 ou anos avaliar: IMC ≤ 22)
impeça a amamentação, ≤ Percentil 0,1) com condição geral
Condições maternas - Desnutrição secundária a comprometida ou perda
infecciosas que contra- doença hipermetabólica de peso > que 15% em 3
indicam o aleitamento (Ex.: Câncer, SIDA, IRC); meses ou ingestão
materno (HIV, HTLV 1 e 2, - Pós operatório imediato alimentar inferior a 25%
CMV, Herpes Zoster e do Trato Gastrointestinal. das necessidades.
Simples com lesão na - Desnutrição secundária a
mama e demais contra- doença hipermetabólica
indicações conforme (Ex.: Câncer, SIDA, IRC);
Protocolo Assitencial da - Pós operatório imediato
Saúde da Mulher), do Trato Gastrointestinal.
atestado por laudo
médico;
- Disfagia neurológica
grave;
- Prematuridade extrema
(22 a 28 semanas);
- Magreza (Peso para idade
e Estatura para idade ≤
Escore z -2 ou ≤ Percentil
3;
- Doença metabólicas ou
disabsortivas;
- Desnutrição secundária a
doença hipermetabólica
(Ex.: Câncer, SIDA, IRC)
- Pós operatório imediato
do Trato Gastrointestinal.
OBSERVAÇÕES Crianças de 0 a 6 meses: Será ofertado até 70% das Será ofertado até 70% das
será ofertado 100% das necessidades do VET necessidades do VET
necessidades do Valor prescrito, sendo o restante prescrito, sendo o restante
energético total (VET). complementado através complementado através
Crianças de 6 meses a 12 da dieta artesanal da dieta artesanal
meses: será ofertado de 50 orientada pelo orientada pelo
a 100% do VET conforme nutricionista. Com exceção nutricionista. Com exceção
estado nutricional e para os casos que tenham para os casos que tenham
patologia de base. contraindicação médica de contraindicação de dieta
Crianças até 24 meses: dieta artesanal como, por artesanal como, por
será ofertado até 100% do exemplo, IRC severa com exemplo, IRC severa com
VET conforme estado restrição de volume que restrição de volume que
nutricional e patologia de não permita o manejo com não permita o manejo com
base. dieta artesanal. Ou dieta artesanal. Ou
contraindicação após visita contraindicação após visita
domiciliar da domiciliar da
Equipe/NASF/Assistente Equipe/NASF/Assistente
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Social constatando Social constatando
impossibilidade por impossibilidade por
questões sanitárias e/ou questões sanitárias e/ou
manejo do manejo do
responsável/cuidador. responsável/cuidador.
Exclusão
- Mudança de município;
- Óbito.
DOCUMENTAÇÃO
- Via de utilização.
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO
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COMISSÃO DE DISPENSAÇÃO DE DIETA*: Avalia critérios técnicos de
inclusão e/ou manutenção da dispensação de fórmulas especiais.
OBSERVAÇÃO: Os produtos serão fornecidos por até 180 dias a partir da inclusão e a
manutenção dependerá de encaminhamento com documentação e relatórios atualizados.
REFEERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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5. SANTOS, V.F.N.; BOTTONI, A.; MORAIS, TB. Qualidade nutricional e microbiológica de
dietas enterais artesanais padronizadas preparadas nas residências de pacientes em
terapia nutricional domiciliar. REVISTA DE NUTRIÇÃO, V. 26, N. 2, P. 205-214. 2013.
6. PROTOCOLO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE PARA
DISPENSAÇÃO DE FÓRMULAS ALIMENTARES PARA ADULTOS E IDOSOS.
7. PROTOCOLO DE DISPENSAÇÃO DE FÓRMULAS ALIMENTARES INDUSTRIALIZADAS –
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM/MG.
8. PROTOCOLO DE FORNECIMENTO DE FÓRMULAS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO.
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