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NUTRIÇÃO CLÍNICA DO ADULTO I

Profa. Christine Marinho de Lemos


NUTRIÇÃO CLÍNICA DO ADULTO I –
PLANO DE ENSINO
• CURSO: Nutrição

• TURNO: Noturno

• DISCIPLINA: Nutrição Clínica do Adulto I

• ANO LETIVO: 2012

• CARGA HORÁRIA: TEORIA: 60 h/a PRÁTICA: 20h/a TOTAL: 80 h/a

• SEMESTRE: 5º

• PROFESSOR RESPONSÁVEL: Christine Marinho de Lemos


EMENTA

• A disciplina aborda o conceito de dietoterapia,


caracterização de dietas modificadas e sua
relação com o uso terapêutico, suporte
nutricional, dietoterapia das enfermidades
orais, esofágicas, gástricas e intestinais, no
diabetes mellitus, na obesidade e distúrbios
alimentares.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
• 1. Introdução à Dietoterapia
– Conceito

– Finalidade da Dietoterapia

– Consumo alimentar:Anamnese alimentar, recordatório


de 24horas e freqüência alimentar

– Cálculo dietético

– Introdução a anamnese clínica


2. Modificação do Regime Alimentar

• Características e finalidades das dietas


hospitalares progressivas

• Análise de dieta hospitalar progressiva (DHP)


. Conceito

. Exemplos de cardápios
3. Dietoterapia da Obesidade
• .Conceito
. Obesidade - Sobrepeso
. Diagnóstico da Obesidade
. Prevalência da obesidade
. Prognóstico da obesidade
. Relação da obesidade com outras patologias
. Fatores etiológicos
. Tratamento Dietoterápico
. Cálculos de dietas para obesidade
. Cirurgia Bariátrica
. Transtornos do Comportamento Alimentar: anorexia e
bulimia nervosa.
4. Dietoterapia na Desnutrição
• 4.1. Desnutrição protéico-energética do adulto
. Conceito
. Classificação da desnutrição
. Fatores desencadeantes da desnutrição hospitalar
. Característica da dieta para pacientes desnutridos
. Cálculo das necessidades nutricionais para indivíduos desnutridos
. Diferença entre magreza e desnutrição
. Cálculo de dieta para desnutridos
5. Dietoterapia na Desidratação
• . Conceito
. Terapia de reidratação oral

. Noções: Hidratação venosa

. Solução de reidratação oral e venosa


Dietoterapia nas Patologias do Trato
Gastrointestinal
6.1. Boca e Esôfago
. Dietoterapia na Halitose
. Dietoterapia na Cárie Dental
. Dietoterapia na Gengivite
. Dietoterapia na Candidíase e Monilíase
. Dietoterapia na Estomatite ou úlcera aftosa
. Dietoterapia no Câncer oral
. Dietoterapia no Refluxo Gastroesofágico
. Dietoterapia na Hérnia de Hiato
. Dietoterapia no Megaesôfago
. Dietoterapia no Câncer do Esôfago
. Cálculo de dietas para as diversas enfermidades
6.2. Estômago

. Dietoterapia na Gastrite aguda e crônica

. Dietoterapia na Úlcera péptica e duodenal

. Dietoterapia na Síndrome de Dumping

. Dietoterapia no Câncer gástrico

. Cálculo de dieta para as diferentes enfermidades


6.3. Intestino Delgado
• Dietoterapia na diarréia aguda, protraída crônica e intratável.

• Dietoterapia nas Síndromes de má absorção (deficiência de lactose,


doença celíaca, esprutropical).

• Dietoterapia na Doença de Crohn

• Dietoterapia nas Síndromes de intestino curto

• Dietoterapia nas fístulas intestinais

• Cálculo de dietas específicas para pacientes com as enfermidades


acima citadas.
6.4. Intestino grosso e canal anal
• Dietoterapia na constipação intestinal
• Dietoterapia na Síndrome do Cólon irritável
• Dietoterapia na Retocolite Ulcerativa
• Dietoterapia nas fístulas do intestino grosso
• Dietoterapia na Hemorróida
• Dietoterapia na doença diverticular do cólon
• Cálculo de dietas com características específicas conforme as
patologias do Intestino grosso e canal anal.
7. Dietoterapia nos períodos pré e pós-
operatório:

. Importância do estado nutricional do paciente no


período pré-operatório;

. Conseqüências da desnutrição, ligadas ao processo


cicatricional;

. Características da dieta no período pré-operatório;

. Características da dieta no período pós-operatório;


7. Dietoterapia nos períodos pré e pós-
operatório:

– Procedimentos cirúrgicos especiais (características


da dieta): Gastrostomia, Jejunostomia,

– Gastrectomia, Colostomia e Ileostomia.

– Cuidado nutricional nas complicações das


cirurgias gastro-intestinais: Síndrome de Dumping,
etc
8. Dietoterapia no Diabetes Mellitus
. Definição
. Diabetes como problema de saúde pública
. Classificação do Diabetes tipo I e II
. Histórico
.Objetivos do tratamento
.Obesidade/Diabetes Mellitus
.Cálculo das necessidades energéticas
.Composição das dietas
.Índice glicêmico
.Papel das fibras
.Fracionamento da dieta
.Orientação Nutricional
.Cálculo de dietas para paciente diabético tipo I e II.
.Contagem dos Carboidratos
9. Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
. Histórico
. Conceito dos métodos especiais de alimentação;

9.1- Suporte Nutricional Enteral

– Conceito. Indicação e contra-indicação. Vias de acesso (vantagens e


desvantagens das vias de acesso). Método de Administração da dieta.
– Fórmulas utilizadas em suporte nutricional enteral. Cálculo das
necessidades nutricionais.
– Cuidados no suporte nutricional enteral.
– Cálculo das dietas para pacientes em suporte nutricional enteral.
– Características da dieta.
– Monitorização do suporte nutricional.
– Vantagens do suporte nutricional enteral.
– Suporte nutricional em diferentes patologias. Equipe de Suporte
Nutricional.
9. Terapia Nutricional Enteral e Parenteral

9.2- Suporte Nutricional Parenteral


Conceito. Indicações. Contra-indicações. Vias de
administração do suporte parenteral. Nutrição parenteral
central e periférica. Formulações em nutrição parenteral.
Complicações. Cuidados. Cálculo das necessidades
nutricionais. Monitorização
10. Microflora ou microbiota intestinal:

10.1: caracterização da microflora intestinal

10.2: composição e localização

10.3: Origem, organização e homeostasia orgânica

10.4: probióticos, prebióticos e simbióticos


MÉTODOS DE ENSINO E INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS

• • Aulas teóricas - destinadas a organizar de forma hierárquica as noções

respeitantes a cada tema e a fomentar um espírito crítico em nutrição clínica e

dietoterapia.

• • Aulas teóricas-práticas - destinadas a consolidar os conhecimentos já adquiridos,

por meio da participação ativa do aluno na discussão de estudos de caso. Para que

isso ocorra em sala, o aluno deverá trazer consigo para as aulas apostilas de

avaliação nutricional, calculadora, tabelas de composição dos alimentos e tabelas

de exames bioquímicos.
Aulas práticas : atenção!
• destinadas a observação ao atendimento clínico-
nutricional em ambulatório (Interclínicas-FAJ/saúde em
casa) e também a desenvolver habilidade com software
específico da área de nutrição.

• Profª Viviane Bressani Molina: vbcmolina@yahoo.com.br


• Estágio de observação obrigatório de 20hs
AVALIAÇÃO
• Ao longo do semestre, O aluno será avaliado por meio de:
• - 2 relatório/estudo de caso
• - 2 avaliações integrativas
• - 2 provas teóricas

• . Nota 1 (N1) será composta: prova teórica (peso 7) + relatório (peso 2) +
avaliação integrativa específica (peso 1)

• . A Nota 2 (N2) será composta: prova teórica (peso 6) + relatório (peso 2)
+ avaliação integrativa específica (peso 2)
• . Serão considerados aprovados na disciplina somente os alunos que
obtiverem a média semestral igual ou superior a 6,0 (seis) e freqüência de
75%.

BIBLIOGRAFIA
• BÁSICA:
• 1. SHILS, M.E.; OLSON,J.A. & SHIKE,M. &
ROSS,AC.Tratado de nutrição moderna na saúde e
na doença. 9ª.ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 2003
(v. 1 e 2).

• 2. WAITZBERG, D.L. Nutrição oral, enteral e


parenteral na prática clínica. 3a. ed. São Paulo: Ed.
Atheneu, 2001. (v.1 e 2).

• 3. CUPPARI, L. Guia de Nutrição. Nutrição Clínica no


Adulto. 2ª. ed. Barueri, SP: Manole Editora, 2005,
490p
BIBLIOGRAFIA
• COMPLEMENTAR:

• 4. CARUSO, L.; SILVA, A.L.N.D.; SIMONY, R.F. Dietas hospitalares. Uma


abordagem na prática clínica. São Paulo, Ed. Atheneu, 2005.

• 5. SOSAKI, M. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional:. . São


Paulo: Atheneu, 2004. 218p.

• 6. MAHAN,L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e


dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Ed. Roca, 2003, 1280p.

• 7. PORTO, CELMO CELENO. Exame clínico: bases para a prática
médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

• 8. GOLDMAN, Lee; BENNETT, J. Claude. Cecil Tratado de medicina


interna. 21ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 2668p.
CRONOGRAMA
Primeira aula:
• Apresentação da disciplina;

• Introdução à Nutrição Clínica.

• Atuação do nutricionista na área clínica;

• Papéis do nutricionista com relação à equipe e ao paciente

• Consumo alimentar;

• Cálculo dietético

• Introdução a anamnese clínica


Introdução à dietoterapia
• Finalidade da dietoterapia:

Dieta adequada e o bem estar do paciente

RECUPERAÇÃO
Introdução à dietoterapia
• O que é uma dieta adequada?

• É aquela que respeita as variações individuais, como


idade, sexo, atividade física, hábitos alimentares,
preferências e aversões alimentares.
Introdução à dietoterapia

Disponibilidade de alimentos

Condições sócio-econômicas

Condições de armazenamento e preparação

Recursos para cozinhar


Introdução à dietoterapia
Dieta adequada e equilibrada

É aquela que atinge todas as necessidades nutricionais de um indivíduo


para manutenção , reparação, processos diários, crescimento
e desenvolvimento.

Todos os nutrientes Quantidades adequadas de cada nutriente

Respeito as proporções entre os nutrientes


DIETOTERAPIA
• É A PARTE DO TRATAMENTO DO PACIENTE NAS ENFERMIDADES, AGUDAS
OU CRÔNICAS, QUE ENVOLVE MODIFICAÇÕES NA INGESTÃO DOS
ALIMENTOS.
DIETA INDIVIDUALIZADA
• FINALIDADES DA DIETOTERAPIA:
• Recuperar o estado nutricional do paciente,

• Colaborar na recuperação da patologia ou curá-la,

• Prevenir outras alterações patológicas e/ou nutricionais,


decorrentes do diagnóstico principal e do uso de drogas,

• Colaborar para que o agente medicamentoso tenha sua ação


plena, de acordo com a necessidade do paciente.
Elementos básicos à prescrição dietética

 Diagnóstico, quadro clínico e complicações,


 Avaliação nutricional criteriosa,
 Conhecimento da ação e efeito dos alimentos no organismo,
 Conhecimento das modificações físicas e químicas que os
alimentos deverão sofrer,
 Características gerais da dieta,
 Conhecimento dos vários tipos de cálculos
 Conhecimento do efeito droga X nutriente
Elementos básicos à prescrição dietética

• Nutrição normal • Nutrição dietoterápica

Indivíduo normal com saúde Indivíduo doente

Quantidade
Qualidade Dieta normal ou modificada
Dieta normal
Harmonia
Adequação

Prevenção e bem-estar Tratamento e/ou cura


HIERARQUIA DA DIETOTERAPIA

• ÚNICO TRATAMENTO SER EMPREGADO,

• PARTE MAIS IMPORTANTE DO TRATAMENTO,

• PARTE COMPLEMENTAR DO TRATAMENTO.


NUNCA ESQUECER!!!

• CONSIDERAR O INDIVÍDUO COMO UM TODO


E, NÃO APENAS A DOENÇA,

• O PROFISSIONAL NUTRICIONISTA;
INTEGRANTE EFETIVO DA EQUIPE DE SAÚDE
O PAPEL DO NUTRICIONISTA NA EQUIPE DE SAÚDE :
 O papel do nutricionista é o de promover
práticas alimentares e estilos de vida saudáveis,
além da prevenção e controle dos distúrbios
nutricionais e de doenças associadas à
alimentação e nutrição.
Revisão:
• Consumo alimentar:
– Anamnese alimentar

– Recordatório de 24hs

– Freqüência alimentar
Anamnese alimentar:

e Local da Por Refeição, por exemplo:


Refeição,
por
Desjejum;
exemplo: . Pão francês 1 unidade (50g)
8hs . Margarina 4 pontas de faca
(casa) . Leite integral 1 copo de requeijão (200ml)
. Café até completar o copo
. Açúcar 1 colher de sopa cheia ( ±15g)
Freqüência alimentar: ingestão usual
Não fornece dados quantitativos
Cálculos usados na Interclínicas e na
disciplina de Nutrição clínica do adulto I

• FAO/OMS 1985: pacientes ambulatoriais.

• Harris-Benedict: pacientes internados e


acamados.
CUPPARI, L. Guia de Nutrição. Nutrição Clínica no Adulto. 2ª. ed. Barueri, SP:Manole Editora,
2005, 490p ( capítulo ref a necessidades e recomendações de energia)
TMB/GEB
• A estimativa da TMB pode ser feita através de fórmulas, a partir do peso
corporal, (FAO, 1985).


FATOR ATIVIDADE
• DE 18,1 ANOS À 65 ANOS
LEVE MODERADA INTENSA

HOMENS 1,55 1,80 2,10


MULHERES 1,55 1,65 1,80

• DE 65,1 ANOS EM DIANTE


LEVE MODERADA INTENSA

HOMENS 1,40 1,60 1,90


MULHERES 1,40 1,60 1,90
Exemplo: cálculo de TMB pela
FAO/OMS
• Idade: 26 anos
• Sexo: feminino
• Peso: 66 kg
• Altura: 1,68 m
– (14,7 x peso)+496
– 14,7 x 66 + 496 = 1466,2 kcal/dia
Exemplo: cálculo de Necessidades médias
de energia para adultos pela FAO/OMS
• Idade: 26 anos
• Sexo: feminino
• Peso: 66 kg
• Altura: 1,68 m
• Atividade física leve: 1,55
– (14,7 x peso)+496
– 14,7 x 66 + 496 = 1466,2 kcal/dia x 1,55 = 2272,61
Kcal/dia
Harris-Benedict (mulheres):
• TMB (kcal/dia)= 655 + (9,6 x peso kg) + (1,7 x estatura
cm) – (4,7 x idade em anos)

• Exemplo:
• Idade: 26 anos
• Sexo: feminino
• Peso: 66 kg
• Altura: 1,68 m
• TMB= 655 + (9,6x 66) + (1,7x168) – (4,7x 26)
• TMB= 655 + 633,6 + 285,6 – 122,2 = 1452 kcal/dia
Harris-Benedict (homens):
• TMB (kcal/dia)= 66 + (13,7xpeso kg) + (5x
estatura cm) – (6,8 x idade em anos)

• Idade: 79 anos
• Sexo: masculino
• Peso: 80,5 kg
• Altura: 1,70 m
• TMB= 66 + (13,7x80,5) + (5x170) – (6,8x79)
• TMB= 66 + 1102,85 + 850 – 537,2
• TMB= 1481,65 kcal/dia
GET = TMB x FA x FI, ONDE
• FA = FATOR ATIVIDADE
• FI = FATOR INJÚRIA

FATOR ATIVIDADE:

ACAMADO 1,2
ACAMADO E DEAMBULANDO 1,25
DEAMBULANDO 1,3
GET = TMB x FA x FI
• FATOR INJÚRIA OU ESTRESSE:
PACIENTE NÃO COMPLICADO 1,0
PÓS-OPERATÓRIO DE CÂNCER 1,1
FRATURA 1,2
SEPSE 1,3
PERITONITE 1,4
MULTITRAUMA REABILITAÇÃO 1,5
MULTITRAUMA-SEPSE 1,6
QUEIMADURA 30-50% 1,7
QUEIMADURA 50-70% 1,8
QUEIMADURA 70-90% 1,9

Kinney, 1966, 1970, 1977


GET = TMB x FA x FI
• FATOR INJÚRIA OU ESTRESSE:

• CIRURGIA ELETIVA - 1,24


• TRAUMA DE ESQUELETO – 1,32
• TRAUMA MUSCULAR – 1,37
• TRAUMA CRANIANO – 1,61
• SEPSE – 1.79
• QUEIMADURA 10 – 30% - 1,5
• 30 –50% - 1,75
• > 50% - 2,0

programa de apoio a decisão em nutrição – DIS /UNIFESP


Introdução aos cálculos:
• Os macronutrientes devem estar em proporções equilibradas
em relação ao valor energético total (VET), conforme
preconizado para indivíduos saudáveis. Assim, recomenda-se
• Distribuição porcentual de macronutrientes (Escudero):
– CHO=55 a 65%,
– Ptn= 10 a 15%,
– Lip= 25 a 30% do VCT
Matemática:
• Os macronutrientes da dieta sempre terão que
somar juntos 100%.
• Exemplo: a dieta do indivíduo tem essa distribuição
de macros:
– Carboidratos: 55%
– Proteínas: 15%
55+15+30=100
– Lipídios: 30%
Matemática:
– A s necessidades de um indivíduo são: 2000 Kcal por dia.

– Você calculou essa distribuição de macros:


• Carboidratos: 55%

• Proteínas: 15%

• Lipídios: 30%

• Quantas calorias são destinadas a cada nutriente?


Matemática: regra de três
A) 2000 Kcal = 100%
X = 55% (carboidratos)

B) 100X =2000x55

C) X= 2000x55
100

D) X = 1100 Kcal
Matemática
• Carboidratos: 55% = 1100 Kcal

• Proteínas: 15% = 300 Kcal

• Lipídios: 30% = 600 Kcal

• Quantas calorias são destinadas a cada nutriente.

1100 + 300 + 600 = 2000 Kcal


Matemática
• Quantas gramas são destinadas a cada nutriente?

• Carboidratos: 55% = 1100 Kcal ÷ 4 = 275g

• Proteínas: 15% = 300 Kcal ÷ 4 = 75g

• Lipídios: 30% = 600 Kcal ÷ 9 = 66,66g ~ 66,7g

1g carboidrato = 4,0 Kcal


1g de proteína = 4,0 Kcal
1g de lipídeo = 9,0 Kcal
Matemática
• Se o indivíduo pesa 70 Kg, quantas gramas dará por quilo de peso, cada
nutriente?

• Carboidratos: 55% = 1100 Kcal ÷ 4 = 275g ÷ 70 = 3,9 g/Kg de peso atual

• Proteínas: 15% = 300 Kcal ÷ 4 = 75g ÷ 70 = 1,0 g/Kg de peso atual

• Lipídios: 30% = 600 Kcal ÷ 9 = 66,66g ÷ 70 = 0,95 g/Kg de peso atual


Acesso:

Avanutri: Login: RA
Senha: CPF
Entrar : nutricionista
Noções de Anamnese clínica: estrutura

• 1. Identificação: Nome, idade, sexo, cor, estado civil, profissão, naturalidade,


procedência Registrar a fonte da história (paciente, acompanhante)
• 2 - Queixa Principal (QP): Sucintamente registrar(s) o motivo(s) que levou(aram) o
paciente ao médico ou hospital. Colocar entre aspas e nas palavras do paciente.
P.Ex.: “queimação”
3 - História da Doença Atual (HDA): Descrição cronológica e organizada dos fatos
que trouxeram o paciente ao médico/hospital, incluindo dados anteriores sobre a
doença atual e tratamentos feitos previamente para o entendimento da evolução
do paciente
• 4-História Patológica Pregressa (HPP):

• a) Relatar as doenças da infância e doenças da vida adulta (diagnósticos


prévios, que não o da doença atual), cirurgias, traumas, hospitalizações,
medicações (anteriores e atuais com doses e frequência)

• b) Alergias: medicações, alimentos, insetos, animais, ocupacional

• c) Hábitos e vícios: tabagismo, uso/abuso de álcool, cafeína, drogadição,


comportamento e atividade sexual, dieta, atividade física

• d) lmunizações: triplice, poliomielite, influenza, caxumba, pneumococo,


tétano, hepatite A e B, BCG, PPD.
• 4-História familiar (HF): Idade e condições de saúde de
familiares (pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos); argüir sobre
diabete, hipertensão arterial, cardiopatia isquêmica (infarto),
acidente vascular cerebral, dislipidemia, asma, nefropatias,
atopia, neoplasias, doenças genéticas, pólipos intestinais,
doenças psiquiátricas, tuberculose, artrite.
OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!

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