Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília-DF.
Elaboração
Atualização e ampliação
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL............................................................................................... 11
CAPÍTULO 1
PRONTUÁRIOS......................................................................................................................... 12
CAPÍTULO 2
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL.......................................................................... 15
CAPÍTULO 3
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL..................................................................................................... 18
UNIDADE II
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL.................................................................... 24
CAPÍTULO 1
ANTROPOMETRIA.................................................................................................................... 25
CAPÍTULO 2
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) .............................................................................................. 45
CAPÍTULO 3
MÉTODOS INDIRETOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL...................................... 48
UNIDADE III
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS................................................................................................................. 54
CAPÍTULO 1
EXAMES BIOQUÍMICOS NA AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS........................................ 55
CAPÍTULO 2
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS, AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E RESPOSTA INFLAMATÓRIA..................... 69
CAPÍTULO 3
BIOMARCADORES DE MICRONUTRIENTES NA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.................................. 75
UNIDADE IV
CONSUMO ALIMENTAR......................................................................................................................... 88
CAPÍTULO 1
RECORDATÓRIO DE 24 HORAS............................................................................................... 88
CAPÍTULO 2
QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR ........................................................................... 91
CAPÍTULO 3
HISTÓRIA ALIMENTAR E REGISTRO ALIMENTAR ESTIMADO ......................................................... 93
UNIDADE V
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA................................................................. 96
CAPÍTULO 1
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES..................................................... 96
CAPÍTULO 2
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE ADULTOS................................................................................. 111
CAPÍTULO 3
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE GESTANTES.............................................................................. 118
CAPÍTULO 4
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DOS IDOSOS................................................................................ 123
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 130
ANEXOS......................................................................................................................................... 146
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
A avaliação nutricional é o ponto de partida para a intervenção nutricional, visando
a recuperação e(ou) manutenção do estado de saúde de seu cliente. É por meio
desta avaliação que serão determinados os passos para elaborar o plano terapêutico
e acompanhar de maneira clara a adesão e o desenvolvimento do tratamento
escolhido.
8
Objetivos
» Expor e explicar os métodos e técnicas mais utilizados na avaliação do
estado nutricional.
9
10
INICIANDO A AVALIAÇÃO UNIDADE I
NUTRICIONAL
11
CAPÍTULO 1
Prontuários
» identificação do paciente;
» folha de anamnese;
» exame físico/avaliação;
» folhas de prescrição;
» exames;
12
INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL │ UNIDADE I
» Letra legível.
13
UNIDADE I │ INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
14
CAPÍTULO 2
Avaliação Nutricional Subjetiva Global
Pacientes que estão acamados há um longo período podem ter uma avaliação
errônea quanto à perda de peso, já que o quadro destes pacientes pode estar
estável no momento da avaliação.
15
UNIDADE I │ INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
16
INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL │ UNIDADE I
Alteração moderada
Local de avaliação Observação Sem alteração Alteração leve
a grave
Gordura Subcutânea
Círculos escuros, depressão,
Abaixo dos olhos --- Depósito de gordura visível --- pele solta flácida, “olhos
fundos”
Cuidado para não prender o
Pouco espaço de gordura
Região do tríceps e do músculo ao pinçar o local;
Tecido adiposo abundante --- entre os dedos ou os dedos
bíceps movimentar a pele entre os
praticamente se tocam
dedos
Massa muscular
Observar de frente, olhar dos É possível observar o
Têmporas Depressão leve Depressão
dois lados músculo bem definido
Em homem não está
Observar se o osso está visível; em mulher pode Osso levemente
Clavícula Osso protuberante
proeminente estar visível, mas não proeminente
proeminente
O paciente deve posicionar Formato arredondado na
Ombro em forma quadrada
os braços ao lado do curva da junção do ombro Acrômio levemente
Ombros (formando um ângulo reto),
corpo; procurar por ossos com o pescoço e do ombro protuberante
com ossos proeminentes
proeminentes com o braço
Procurar por ossos
Ossos proeminentes, visíveis;
proeminentes; o paciente deve Ossos não proeminentes, Depressões leves
depressão entre a escápula,
Escápula estar com o braço esticado sem depressões ou ossos levemente
as costelas, o ombro e a
para frente e a mão encostada significantes proeminentes
coluna vertebral
em superfície sólida
Observar no dorso da mão o
Músculo proeminente, pode Com pequena Área entre o dedo indicador
músculo entre o polegar e o
Músculo interósseo estar levemente achatado depressão ou e o polegar achatado ou
indicador quando esses dedos
(sobretudo nas mulheres) levemente achatada com depressão
estão unidos
Joelho (a parte inferior
O paciente deve estar sentado
do corpo é menos Músculos proeminentes,
com os pés apoiados em uma --- Ossos proeminentes
sensível às alterações ossos não protuberantes
superfície sólida
nutricionais)
Parte interna da coxa com
Pinçar e sentir o volume do Parte interna da coxa depressão7
Quadríceps Sem depressão
músculo com leve depressão
Edema / Ascite
Em pacientes com mobilidade,
Tentar identificar outras
observar o tornozelo e Sem sinais de retenção de Edema leve a
causas não relacionadas Edema aparente significante
naqueles com atividade muito líquidos moderado
com a desnutrição
leve observar o sacro
Fonte: Adaptado de Baxter Subjective Global Assessmnet, Training Packet, 1995; apud Cuppari, 2005.
17
CAPÍTULO 3
Semiologia Nutricional
1. o exame deve ser realizado em lugar claro, de preferência com luz natural;
Cabelo
18
INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL │ UNIDADE I
Face
Olhos
19
UNIDADE I │ INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Lábios
Língua
Gengiva
Dentes
Glândulas
Pele
20
INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL │ UNIDADE I
Unhas
21
UNIDADE I │ INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Tecido subcutâneo
Sistema musculoesquelético
Sistema gastrintestinal
22
INICIANDO A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL │ UNIDADE I
Sistema cardiovascular
Sistema nervoso:
23
MÉTODOS DE
AVALIAÇÃO DA UNIDADE II
COMPOSIÇÃO
CORPORAL
24
CAPÍTULO 1
Antropometria
Peso
Peso atual: usado sempre que for possível pesar o indivíduo. O peso atual deve
ser mensurado com a pessoa usando roupas mais leves possíveis (se possível,
a roupa de baixo), ser feito em balança calibrada (digital ou plataforma) e
aguardar a estabilização da medida para a realização da leitura.
Peso ajustado: usado quando a adequação do peso (ver abaixo) for inferior
a 95% ou superior a 115%, para o cálculo das necessidades energéticas. Para o
cálculo da adequação do peso, é necessário determinar o peso ideal.
25
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
PI = IMC x A²
A: altura (m)
De 2 a 10 Kg 100 ml/Kg
Necessidades hídricas
Peso calórico (kg) =
100
Estimativa de peso
26
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Autor Fórmula
Chumlea et al. Mulheres: Peso corporal (kg) = (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35
Homens: Peso corporal (kg) = (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69
Rabito et al. Mulheres: Peso corporal (kg) = (0,5759 x CB) + (0,5263 x CA) + (1,2452 x CP) – (4,8689 x 2) - 32,9241
Homens: Peso corporal (kg) = (0,5759 x CB) + (0,5263 x CA) + (1,2452 x CP) – (4,8689 x 1) - 32,9241
Ross Laboratories Mulheres negras: Peso corporal (kg) = (1,24 x AJ) + (2,81 x CB) – 82,48
Mulheres brancas: Peso corporal (kg) = (1,01 x AJ) + (CB x 2,81) – 66,04
Homens negros: Peso corporal (kg) = (1,09 x AJ) + (3,14 x CB) – 83,72
Homens brancos: Peso corporal (kg) = (1,19 x AJ) + (CB x 3,21) – 86,82
Fonte: Adaptado de Melo et al, 2014.
16%
Fonte: Osterkamp,1995.
27
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Peso atual
Adequação de peso (%): x 100
peso ideal
A adequação do peso é classificada como:
Estatura
28
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Escápulas
encostadas
Glúteos
encostados
Panturrilhas
encostadas
Calcanhares
encostados
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=0QaqKhWS4_A .
29
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Parte
Parte móvel
fixa
30
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Autor Fórmula
Mitchel e Lipschitz Altura = semienvergadura x 2
WHO Altura = (0,73 x (2 x metade da envergadura dos braços)) + 0,43
Mulheres negras: Altura = 68,1 + (1,86 x AJ) – (0,06 x idade)
Chumlea
Mulheres brancas: Altura = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idade)
Homens negros: Altura = 73,42 + (1,79 x AJ)
Homens brancos: Altura = 71,85 + (1,88 x AJ)
Fonte: Adaptado de Melo et al., 2014.
Circunferências Corporais
31
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Circunferência do braço
Esta medida deve ser tomada após a marcação do ponto médio do braço, com
o braço estendido ao longo do corpo e a palma da mão voltada para a coxa.
A fita métrica deve ser ajustada em torno do braço, com atenção para não
apertar a fita, comprimindo a pele, não deixar folga e não deixar o dedo entre
a fita e o braço, alterando o valor real da medida.
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/PPU/manejo_clinico_paciente_drc_modulo_basico/und2/ebook/17.html.
Circunferência de pescoço
32
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Ponto médio da
altura do pescoço
33
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Dobra inguinal
Ponto médio
Borda proximal
da patela
34
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Circunferência de Panturrilha
Dobras cutâneas
Instruções gerais:
35
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
36
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
Fontehttps://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
37
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
38
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
.
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
39
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
40
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Fonte: https://www.sanny.com.br/dobras-cutaneas.
Uma das formas para estimar o percentual de gordura corporal é com o uso das
dobras cutâneas.
41
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
As equações mais comumente utilizadas são: Katch & Mcardle (1973), Durnin
& Womersley (1974), Jackson & Pollock (1978), Jackson, Pollock e Ward
(1980), Guedes (1985), Slaughter et al – para indivíduos de 7 a 18 anos (1988),
Petroski (1995), Peterson, Czerwinski e Siervogel(2003).
Esses são apenas alguns exemplos das equações e protocolos de referência que
existem. Para um melhor atendimento nutricional, deve-se buscar a referência
que melhor se encaixa para o indivíduo avaliado ou a população estudada.
CB obtida (cm)
% Adequação da CB = x 100
CB percentil 50 (50 th)
42
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
43
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
O IMC é o índice de avaliação do estado nutricional que pode ser usado em todas as
faixas etárias, de recém-nascidos a idosos. Este índice tem como características
o fácil acesso, a execução simples, o baixo custo e a boa correlação com
comorbidades. Por essas características, o IMC é um indicador antropométrico
amplamente utilizado na prática clínica e em estudos populacionais.
44
CAPÍTULO 2
Bioimpedância Elétrica (BIA)
» massa de gordura;
45
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
É importante destacar aqui que a bioimpedância não tem sido utilizada somente
para a determinação da composição corporal. A informação do ângulo de fase
tem sido relacionada como fator prognóstico em algumas patologias, como no
caso de doenças renais.
46
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Figura 22. Exame de bioimpedância elétrica tetrapolar realizado com eletrodos em pés e mãos, com o indivíduo
em posição supina.
47
CAPÍTULO 3
Métodos indiretos de avaliação da
composição corporal
Pesagem hidrostática
Este exame se baseia na densidade corporal, portanto o seu resultado é
determinado pela razão entre o peso do indivíduo no ar e o peso do indivíduo
na água (submerso). Simplificando, o resultado = peso no ar/peso na água.
48
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Plestimografia
A plestimografia é um método para a avaliação da composição corporal
baseado na medida do volume corporal a partir do deslocamento do ar.
O indivíduo entra em uma câmara de fibra de vidro que possui sensores
acopladas a ela e a um computador que mensura a alteração e deslocamento
do ar. É um método caro, com capacidade máxima para indivíduos com
250kg, pode apresentar erros para a determinação de massa livre de gordura
em obesos, pois estes apresentam maior quantidade de água extracelular.
É rápido e indolor.
49
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Dentre as vantagens deste exame, existe uma menor emissão de radiação para
a realização e é mais acessível que a Tomografia Computadorizada (TC) e a
Ressonância Magnética (RNM).
50
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
Ultrassonografia (US)
51
UNIDADE II │ MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
52
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL │ UNIDADE II
53
PARÂMETROS UNIDADE III
BIOQUÍMICOS
São inúmeros os exames que podem ser solicitados. Neste capítulo, serão
abordados os mais comuns, sendo eles subdivididos por avaliação da função
orgânica. Ao final, será apresentado um quadro resumindo a interpretação dos
resultados quando alterados.
54
CAPÍTULO 1
Exames bioquímicos na avaliação das
funções orgânicas
Hemograma
O hemograma é o exame de sangue e nele estão contidas diversas informações:
55
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Hemoglobina (Hb)
Hematócrito (Ht)
Índices hematimétricos
Correspondem aos valores de VCM, HCM, CHCM, RDW, que são determinados
para auxiliar na análise de todas as características da hemácia.
56
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Idade Hemácias Hb (g/dl) Ht (%) VCM (fL) HCM (pg) RDW (%)
(milhões/
mm3)
RN 4,1 – 6,7 15,0 – 24,0 44 – 70 102 – 115 33 - 39 13,0 – 18,0
1-23 m 3,8 – 5,4 10,5 – 14,0 32 – 42 72 – 88 24 – 30 11,5 – 16,0
2-9a 4,0 – 5,3 11,5 – 14,5 33 – 43 76 – 90 25 – 31 11,5 – 15,0
10 -17 a M 4,2 – 5,6 12,5 – 16,1 36 – 47 78 – 95 26 – 32 11,5 – 14,0
10 – 17 a F 4,1 – 5,3 12,0 – 15,0 35 – 45 78 – 95 26 - 32 11,5 – 14,0
> 18 a M 4,7 – 6,0 13,5 – 18,0 42 – 52 78 – 100 27 – 31 11,5 – 14,0
> 18 a F 4,2 – 5,4 12,5 – 16,0 37 - 47 78 – 100 27 - 31 11,5 – 14,0
Fonte: Clinical Laboratories of Children´s Hospital of Buffalo apud Wallach, 2009.
57
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
58
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
» Macrócitos.
» Níveis de vitamina B12 no soro são diminuídos – entre 100 e 110 pg/ml
(normal entre 200 e 900).
Eletrólitos
59
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Glicemia de jejum
60
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Hemoglobina glicada
Ureia
Creatinina sérica
61
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Urina de 24 horas
62
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
63
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
» Hepatite: inflamação das células do fígado, qualquer que seja sua origem.
64
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Bilirrubinas
65
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Formação da bilirrubina
Baço
=
Bilirrubina Indireta (não conjugada)
Bilirrubina Direta
(conjugada)
BD – vesícula biliar
Ácido Úrico
Lipoproteínas
66
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
67
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Tabela 14. Valores referenciais do perfil lipídico para adultos com mais de 20 anos, conforme avaliação de risco
cardiovascular.
68
CAPÍTULO 2
Proteínas plasmáticas, avaliação
nutricional e resposta inflamatória
Ativação dos
leucócitos
69
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
70
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Hemoglobina e hematócrito
A hemoglobina e o hematócrito podem estar reduzidos na desnutrição devido
a privação de substrato para formação de hemácias (proteínas, ferro, cobre e
vitaminas do complexo B). Usualmente essa queda está associada a um baixo
número de eritrócitos, caracterizando uma anemia normocítica e normocrômica,
pois índices hematimétricos (HCM, CHCM, VCM, RDW) apresentam-se dentro
do valor de referência – proporcionalmente todos caem.
Idade Hemácias (milhões/mm3) Hb (g/dl) Ht (%) VCM (fL) HCM (pg) RDW (%)
RN 4,1 – 6,7 15,0 – 24,0 44 – 70 102 – 115 33 - 39 13,0 – 18,0
1-23 m 3,8 – 5,4 10,5 – 14,0 32 – 42 72 – 88 24 – 30 11,5 – 16,0
2-9a 4,0 – 5,3 11,5 – 14,5 33 – 43 76 – 90 25 – 31 11,5 – 15,0
10 -17 a M 4,2 – 5,6 12,5 – 16,1 36 – 47 78 – 95 26 – 32 11,5 – 14,0
10 – 17 a F 4,1 – 5,3 12,0 – 15,0 35 – 45 78 – 95 26 - 32 11,5 – 14,0
> 18 a M 4,7 – 6,0 13,5 – 18,0 42 – 52 78 – 100 27 – 31 11,5 – 14,0
> 18 a F 4,2 – 5,4 12,5 – 16,0 37 - 47 78 – 100 27 - 31 11,5 – 14,0
Fonte: Clinical Laboratories of Children´s Hospital of Buffalo apud Wallach, 2009.
71
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
O exame de proteínas totais e suas frações tem como objetivo a avaliação das
hipoproteinemias, sendo analisado a relação da produção de globulinas e
albumina.
Albumina
Valores de referência:
72
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Pré-albumina
Transferrina
73
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
74
CAPÍTULO 3
Biomarcadores de micronutrientes na
avaliação nutricional
Ferro
O ferro é um elemento essencial ao nosso organismo, pois ele participa
ativamente de várias funções orgânicas, nutricionais e metabólicas, entretanto
tanto a sua carência como seu excesso podem resultar em processos deletérios.
Como exemplos, sua carência leva a anemia ferropriva e suas consequências,
75
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Zinco
O zinco é um metal essencial à vida, que sofre diversas intercorrências em sua
biodisponibilidade, como menor absorção na presença de ferro e fitatos. Em
amostras populacionais ou individualmente, na necessidade de aferir o estado
nutricional em relação ao zinco, sugere-se a utilização dos biomarcadores de
zinco plasmático. Para conhecimento, é possível, em estudos mais específicos, a
mensuração do zinco associado a proteínas orgânicas, além do zinco plasmático,
como no caso:
Cobre
O cobre é um elemento essencial no organismo humano, participando como
componente na síntese e atividade plena de diversas enzimas celulares,
responsáveis por diferentes reações em diferentes tecidos-alvo. Sua carência
leva a defeitos na produção de tecido conjuntivo, acarretando consequências
vasculares, problemas ósseos, anemias associadas à má utilização de ferro e
disfunções no sistema nervoso central.
77
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Selênio
78
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Vitamina A
A vitamina A é um elemento essencial ao organismo humano e deve ser consumida
por meio da dieta, uma vez que o corpo não é capaz de produzi-la. Dentre as
formas dietéticas mais comuns estão o retinol, retinol palmitato, α e β-caroteno
e β criptoxantina. A sua deficiência inclui a xeroftalmia, o aumento do risco de
doenças infecciosas, principalmente em crianças em idade pré-escolar.
79
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Vitamina D
Sobre a vitamina D, antes de se estabelecer o método utilizado e os valores de
referências para a determinação de sua carência, é importante considerar as
implicações individuais e de saúde púbica e as consequências funcionais desta.
80
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
› Deficiente: 12 nmol/L.
Vitamina E
A vitamina E se refere a oito compostos naturais, produzidos pelas plantas,
pertencentes à família de tocoferóis. Sua forma mais importante e bioativa
é o α-tocoferol. Para a avaliação do estado nutricional da vitamina E, a
concentração de α-tocoferol é a mais utilizada. Como o tocoferol é transportado
pelas lipoproteínas no plasma, o mais comum é expressar sua unidade por mol
de colesterol ou mg de lipídeos plasmáticos totais.
81
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Valores referência α-tocoferol soro/ tocoferol soro (μmol/L) aceitável: > 11,6.
Vitamina C
A vitamina C foi conhecida, primeiramente, por prevenir a doença escorbuto,
mas hoje em dia já se sabe que a vitamina C participa de diversos processos
biológicos, como ação antioxidante, cofator de enzimas, biossíntese de colágeno,
fazendo parte da hidroxilação da prolina e lisina, cofator para síntese de ATP,
conversão de colesterol em ácidos biliares, regeneração do α-tocoferol.
Para avaliação bioquímica do folato, dois exames são mais comuns: concentração
de folato sérico e concentração de folato eritrocitário. O folato sérico reflete o
consumo recente de folato, enquanto o folato eritrocitário reflete os estoques
nos tecidos durante um período mais longo. Valores de referência:
82
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
83
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Niacina
Biotina
Ácido Pantotênico
84
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Tabela 21. Resumo das principais alterações nos exames bioquímicos citados na unidade.
85
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
86
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
87
CONSUMO UNIDADE IV
ALIMENTAR
A alimentação do indivíduo faz parte dos seus primeiros contatos com o meio
externo. É através dela que são supridas todas as necessidades orgânicas. Para
uns, esse ato vem juntamente com imensas sensações de bem-estar e alegria,
enquanto, para outros, é permeado de ansiedade e de dificuldade em trazer o
alimento para si. A história de vida, a forma como foi estabelecida a relação com
o alimento, as crenças, a cultura, a família, as condições sociais e econômicas,
ou seja, tudo o que experienciamos faz com que cada um se alimente de uma
forma e tenha um gosto particular pelos alimentos, preparações e rituais com a
alimentação.
CAPÍTULO 1
Recordatório de 24 horas
No recordatório de 24 horas (R24h), são coletados dados sobre a dieta
atual do indivíduo, por meio de uma entrevista pessoal conduzida por um
avaliador treinado, que poderá ser realizada presencialmente ou conduzida
a distância, por telefone ou chamada de vídeo. É possível, ainda, que o
entrevistado responda seu próprio R24h. Neste método, é necessário
88
CONSUMO ALIMENTAR │ UNIDADE IV
» baixo custo;
89
UNIDADE IV │ CONSUMO ALIMENTAR
Nome: Data:
Refeição Horário Alimento Medidas caseira
Nome: Data:
Refeição Horário Alimento Medidas caseira
90
CAPÍTULO 2
Questionário de frequência alimentar
91
UNIDADE IV │ CONSUMO ALIMENTAR
Sua Porção
Alimento Quantas vezes você consome Consumo por: Porção Média
P M G
1 2 3 4 5 Dia Sem Mês Ano
Pão francês 1 unidade
Maçã 1 unidade
Carne bovina 1 bife
Fonte: Adaptado de Fisberg et al, 2005.
Vale lembrar que todo QFCA novo deve ser validado antes do seu uso (veja
o tópico “para saber mais”).
92
CAPÍTULO 3
História alimentar e registro alimentar
estimado
História alimentar
A história alimentar é um método de avaliação do consumo alimentar a respeito
do consumo atual e habitual do indivíduo. Segundo Fisberg et al. (2005, p.7),
93
UNIDADE IV │ CONSUMO ALIMENTAR
Nome:
Data: Dia da semana:
Prática de atividade física ( ) S ( ) N Descrição:
94
CONSUMO ALIMENTAR │ UNIDADE IV
95
AVALIAÇÕES
NUTRICIONAIS NAS UNIDADE V
DIFERENTES FASES
DE VIDA
CAPÍTULO 1
Avaliação nutricional de crianças e
adolescentes
Avaliação antropométrica
96
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
Peso
Comprimento e estatura
Esta técnica também está descrita no Capítulo 1 da Unidade II, com figura
explicativa (Figura 4).
97
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Tabela 22. Estimativa de estatura para crianças e adolescentes (2 a 12 anos) com paralisia cerebral.
Altura do joelho
Comprimento da tíbia
98
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
99
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Comprimento do braço
A CB deve ser medida com fita métrica milimetrada, após encontrar o ponto
médio entre o acrômio e o olécrano. Seu valor pode ser interpretado de acordo
com as curvas de percentis de Frisancho (1990), sendo considerado, segundo
o percentil: desnutrição < p5 th, eutrofia, entre p5-95 th e excesso de peso >p95 th
(conforme tabela 30 no Capítulo 2 desta Unidade).
Perímetro cefálico
» Recém-nascido: 34 a 35 cm.
» 6 meses: 42 a 44 cm.
» 1 ano: 45 a 47 cm.
» 1° trimestre: 2 cm/mês.
» 2° trimestre: 1 cm/mês.
101
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Cálculo do escore z
peso observado (paciente) – peso esperado (mediana) para idade (escore z = 0)
Escore z =
desvio padrão *
Peso/Estatura (P/E)
Cálculo do escore z
peso observado (paciente) – peso esperado (mediana) para estatura/comprimento
Escore z =
desvio padrão *
102
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
O índice comprimento/ idade deve ser realizado até a criança completar 2 anos
de idade. A partir desta idade é utilizado o índice estatura/idade.
Cálculo do escore
Estatura/comprimento observado (paciente) – estatura/comp. esperado
Escore z = (mediana) para idade
desvio padrão *
IMC/ idade
Cálculo do escore z
* Desvio padrão
103
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
104
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
Tabela 23. Indicadores para a classificação de indivíduos de 0 até 18 anos 11 meses e 29 dias.
Tabela 24. Classificação do estado nutricional para crianças de 0 a 5 anos de idade segundo a OMS.
105
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Tabela 25. Classificação do estado nutricional para crianças de 5 a 10 anos de idade segundo a OMS.
Tabela 26. Classificação do estado nutricional para crianças de 10 a 19 anos de idade segundo a OMS.
106
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
» Estágio 1: pré-puberal.
» Estágio 5: adulto.
107
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Meninas
Mamas
M1 Fase pré-adolescência. Mama infantil com elevação da papila.
M2 Mama em fase de botão, broto mamário. Aumento inicial da glândula mamária com elevação da aréola e da papila, formando um pequeno
montículo saliente. Aumento do diâmetro da aréola com modificação da textura.
M3 Maior aumento da mama, sem separação dos contornos.
M4 Projeção da aréola e das papilas para formar montículo secundário por cima da mama.
M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar é novamente incorporado ao contorno da mama.
Pelos pubianos
P1 Fase pré-adolescência. Ausência de pelos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal.
P2 Presença de pelos longos, macios, ligeiramente pigmentados, ao longo dos grandes lábios.
P3 Pelos mais escuros, encaracolados e grossos, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica.
P4 Pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas.
P5 Pelos do tipo adulto, cobrindo todo o púbis e a virilha.
Meninos
Genitália
G1 Fase pré-adolescência. Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis.
G2 Aumento inicial do volume testicular (> 4 mL). A pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento mínimo ou ausente do
pênis.
G3 Aumento do pênis em comprimento. Maior crescimento dos testículos e do escroto.
G4 Aumento do diâmetro do pênis e da glândula de crescimento dos testículos e do escroto. A pele do escroto escurece.
G5 Desenvolvimento completo da genitália, que assume tamanho e forma de adulto.
Pelos pubianos
P1 Fase pré-adolescência. Ausência de pelos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal.
P2 Presença de pelos longos, macios e ligeiramente pigmentados na base do pênis.
P3 Pelos mais escuros, encaracolados e grossos, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica.
P4 Pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas.
P5 Pelos do tipo adulto, estendendo-se até a face interna das coxas.
Fonte: Tanner, 1966.
Avaliação bioquímica
108
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
109
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
110
CAPÍTULO 2
Avaliação nutricional de adultos
111
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Circunferência do braço
Tabela 30. Referência dos valores de CB (cm) propostas por Frisancho, 1990.
2,0-2,9 14,2 15,4 16,1 17,0 18,5 14,3 15,5 16,3 17,1 18,6
3,0-3,9 14,4 15,7 16,6 17,4 19,0 15,0 16,0 16,8 17,6 19,0
4,0-4,9 14,8 16,1 17,0 18,0 19,5 15,1 16,2 17,1 18,0 19,3
5,0-5,9 15,2 16,5 17,5 18,5 21,0 15,5 16,6 17,5 18,5 20,5
6,0-6,9 15,7 17,0 17,8 19,0 22,0 15,8 17,0 18,0 19,1 22,8
7,0-7,9 16,4 17,5 18,6 20,1 23,3 16,1 17,6 18,7 20,0 22,9
112
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
9,0-9,9 17,6 19,1 20,6 22,2 26,7 17,5 19,0 20,1 21,8 26,0
10,0-10,9 17,8 19,5 21,2 23,4 27,3 18,1 19,7 21,1 23,1 27,9
11,0-11,9 18,8 20,6 22,2 25,1 30,0 18,5 20,6 22,1 24,5 29,4
12,0-12,9 19,2 21,5 23,7 25,8 30,2 19,3 21,5 23,1 25,4 30,3
13,0-13,9 20,1 22,5 24,3 26,7 32,7 20,0 22,5 24,5 26,6 30,8
14,0-14,9 21,2 23,5 25,1 27,4 32,9 21,6 23,8 25,7 28,1 32,3
15,0-15,9 21,6 23,5 25,2 27,7 32,2 22,5 25,1 27,2 29,0 32,7
16,0-16,9 22,3 24,4 26,1 28,5 33,5 24,1 26,7 28,3 30,6 34,7
17,0-17,9 22,0 24,5 26,6 29,0 35,4 24,3 26,8 28,6 30,8 34,7
18,0-24,9 22,4 24,8 26,8 29,02 35,2 26,0 28,7 30,7 33,0 37,2
25,0-29,9 23,1 25,5 27,6 30,6 37,1 27,0 29,8 31,8 34,2 38,3
30,0-34,9 23,8 26,4 28,6 32,0 38,5 27,7 30,5 32,5 34,9 38,2
35,0-39,9 24,1 26,8 29,4 32,6 39,0 27,4 30,7 32,9 35,1 38,2
40,0-44,9 24,3 27,2 29,7 33,2 38,8 27,8 31,0 32,8 34,9 38,1
45,0-49,9 24,2 27,4 30,1 33,5 40,0 27,2 30,6 32,6 34,9 38,2
50,0-54,9 24,8 28,0 30,6 33,8 39,3 27,1 30,2 32,3 34,5 38,3
55,0-59,9 24,8 28,2 30,9 34,3 40,0 26,8 30,4 32,3 34,3 37,8
60,0-64,9 25,0 28,4 30,8 34,0 39,6 26,6 29,7 32,0 34,0 37,5
65,0-69,9 24,3 28,0 30,5 33,4 38,5 25,4 29,0 31,1 33,2 36,6
70,0-74,9 23,8 27,6 30,3 33,1 37,5 25,1 28,5 30,7 32,6 36,0
Dobras cutâneas
Tabela 31. Referência dos valores de DCT (mm) propostas por Frisancho (1990).
113
UNIDADE III │ PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
6,0-6,9 6,0 8,0 10,0 12,0 17,0 5,0 6,5 8,0 10,0 16,0
7,0-7,9 6,0 8,0 10,5 12,5 19,0 4,5 6,0 8,0 10,5 16,0
8,0-8,9 6,0 8,5 11,0 14,5 22,5 5,0 7,0 8,5 11,0 19,0
9,0-9,9 6,5 9,0 12,0 16,0 25,0 5,0 6,5 9,0 12,5 20,0
10,0-10,9 7,0 9,0 12,5 17,5 27,0 5,0 7,5 10,0 14,0 24,0
11,0-11,9 7,0 10,0 13,0 18,0 29,0 5,0 7,5 10,0 16,0 27,0
12,0-12,9 7,0 11,0 14,0 18,5 27,5 4,5 7,5 10,5 14,5 27,5
13,0-13,9 7,0 11,0 15,0 20,0 30,0 4,5 7,0 9,0 13,0 25,0
14,0-14,9 8,0 11,5 16,0 21,0 32,0 4,0 6,0 8,5 12,5 23,5
15,0-15,9 8,0 12,0 16,5 20,5 32,5 5,0 6,0 7,5 11,0 23,5
16,0-16,9 10,5 14,0 18,0 23,0 32,5 4,0 6,0 8,0 12,0 23,0
17,0-17,9 9,0 13,0 18,0 24,0 34,5 4,0 6,0 7,0 11,0 19,5
18,0-24,9 9,0 14,0 18,5 24,5 36,0 4,0 6,5 10,0 14,5 23,5
25,0-29,9 10,0 15,0 20,0 26,5 38,0 4,0 7,0 11,0 15,5 25,0
30,0-34,9 10,5 17,0 22,5 29,5 41,5 4,5 8,0 12,0 16,5 25,0
35,0-39,9 11,0 18,0 23,5 30,0 41,0 4,5 8,5 12,0 16,0 24,5
40,0-44,9 12,0 19,0 24,5 30,5 41,0 5,0 8,0 12,0 16,0 26,0
45,0-49,9 12,0 19,5 25,5 32,0 42,5 5,0 8,0 12,0 16,0 25,0
50,0-54,9 12,0 20,5 25,5 32,0 42,0 5,0 8,0 11,5 15,0 25,0
55,0-59,9 12,0 20,5 26,0 32,0 42,5 5,0 8,0 11,5 15,0 25,0
60,0-64,9 12,5 20,5 26,0 32,0 42,5 5,0 8,0 11,5 15,5 24,0
65,0-69,9 12,0 19,0 25,5 30,0 40,0 4,5 8,0 11,0 15,0 23,5
70,0-74,9 11,0 18,0 24,0 29,5 38,5 4,5 8,0 11,0 15,0 23,0
Fonte: Adaptada de Frisancho, 1990.
114
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS │ UNIDADE III
Tabela 32. Referência dos valores de CMB (cm) propostas por Frisancho (1981).
CB em cm X 10 = CB em mm
115
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
[CB – (π x DCT)] 2
AMB (mm ) = 2
4π
Tabela 33. Referência dos valores de AGB (mm2) propostas por Frisancho (1981).
116
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
Circunferência de cintura
A relação cintura quadril (RCQ) é a razão entre essas duas medidas, a qual
demonstra, quando aumentada, um risco maior para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares.
Sexo Elevado
Homem ≥ 0,90cm
Mulher ≥ 0,85 cm
Fonte: Organização Mundial da Saúde – WHO, 2000 e 2008.
117
CAPÍTULO 3
Avaliação nutricional de gestantes
Atualmente, a avaliação das gestantes é feita por meio de uma curva de IMC
específica para esta situação (Anexo 1), proposta por Atalah et al. (1997)
e preconizada pelo Ministério da Saúde. Esta curva específica tem como
indicadores a idade gestacional e o IMC.
Avaliação
118
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
› A: adequado
› S: sobrepeso
› O: obesidade
Tabela 36. Classificação do estado nutricional da gestante segundo IMC e idade gestacional.
119
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
As medidas do braço, como a CB, CMB e DCT, possuem uma boa correlação
com o percentual de massa magra corporal total e com a gordura corporal,
sendo bons indicadores para o acompanhamento da gestante. Neste caso, as
técnicas de mensuração são as mesmas descritas no Capítulo 1 Unidade II.
Os valores de referência são os propostos por Frisancho, sendo considerado:
desnutrição < p5 th , eutrofia, entre p5-95 th e excesso de peso >p95 th .
Atalah et al. (1997), para a construção das curvas de IMC, avalia, durante toda
a gestação dos participantes do estudo, os parâmetros de CB, CMB, AMB,
AGB e estima a massa muscular e gordurosa com objetivo de acompanhar
a evolução do estado nutricional por outras medidas diferentes do peso.
A Organização Mundial de Saúde (WHO, 1995) incentiva a avaliação e
acompanhamento da CB durante a gestação e discute que medidas inferiores
a 21-23 cm de CB possuem associação com o nascimento de bebês de baixo
peso.
120
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
O ganho de peso corporal por semana não tem sido tão utilizado na prática
clínica, sendo o gráfico de IMC mais utilizado para o acompanhamento da
evolução do estado nutricional, já que ele reflete a relação do peso e estatura.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (WHO, 1995), o ganho de peso para
gestantes eutróficas durante a gestação deve ser em torno de 400g/semana;
para gestantes em excesso de peso, em torno de 300g/semana e para as
desnutridas, em torno de 500g/semana. Existe, também, a recomendação
proposta pelo Ministério da Saúde, que utiliza as recomendações da WHO
(1995) para a sua elaboração.
Tabela 37. Ganho de peso recomendando (kg) durante a gestação, de acordo com o estado nutricional inicial
da gestante.
Estado nutricional inicial Ganho de peso (kg) total Ganho de peso (kg) Ganho de peso (kg) total na
(IMC) no 1o trimestre semanal médio no 2o e 3o gestação
trimestres
Baixo Peso (BP) 2,3 0,5 12,5 – 18,0
Adequado (A) 1,6 0,4 11,5 – 16,0
Sobrepeso (S) 0,9 0,3 7,0 – 11,5
Obesidade (O) --- 0,3 7,0
Fonte: Andhressa Araújo Fagundes et al., 2004.
Avaliando essas situações, é possível avaliar o agravo e risco que o edema traz
à saúde da gestante.
Para a avaliação dos exames bioquímicos da gestante, deve-se atentar aos valores
de referência, uma vez que eles modificam em relação à população adulta
devido às alterações hormonais, estruturais e metabólicas apresentadas
pelas mulheres grávidas. Deve-se ter maior atenção aos micronutrientes
essenciais que a carência pode causar dano ao feto, como o caso do ferro,
vitamina B9, vitamina B12, iodo, vitamina A, cálcio, fósforo, cobre, zinco,
121
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
122
CAPÍTULO 4
Avaliação nutricional dos idosos
» perda da dentição;
123
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Embora exista a MNA, que é mais específica para idosos, é possível realizar
a ANSG proposta por outros autores nesta população, seja na ausência da
possibilidade de aplicação da MNA ou com o objetivo de uniformizar/padronizar
a ANSG em um serviço de nutrição. O exemplo de formulário da MNA está
no Anexo 2 (disponível também em formato.pdf na URL: https://www.mna-
elderly.com/forms/MNA_portuguese.pdf).
Avaliação antropométrica
A avaliação antropométrica deve ser feita levando-se em consideração as
explicações realizadas no Capítulo 1 da Unidade II. As principais medidas
utilizadas na avaliação do idoso são peso, estatura, IMC, circunferência de
braço e da panturrilha, e a dobra cutânea tricipital. Outras medidas de
dobras, como a suprailíaca, subescapular e bíceps, são usadas para cálculo
de estimativa de peso, conforme fórmulas já estudadas na apostila (Tabela
3).
124
AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA │ UNIDADE V
Tabela 39. Distribuição percentilar do IMC, CB, PCT para idosos do sexo MASCULINO - Third National Health and
Percentis
Variáveis e grupo de idade
10 15 25 50 75 85 90
IMC (kg/m2)
60 - 69 anos 21,9 23,1 24,4 27,1 30,0 31,7 32,8
70 – 79 anos 21,5 22,3 23,8 26,1 29,3 30,7 31,7
≥ 80 anos 19,8 21,1 22,4 25,0 27,1 28,7 29,5
CB (cm)
60 - 69 anos 28,4 29,2 30,6 32,7 35,3 36,2 37,0
70 – 79 anos 27,5 28,2 29,3 31,3 33,4 35,1 36,1
≥ 80 anos 25,5 26,2 27,3 29,5 31,5 32,6 33,3
PCT (mm)
60 - 69 anos 7,7 8,5 10,1 12,7 17,1 20,2 23,1
70 – 79 anos 7,3 7,9 9,0 12,4 16,0 18,8 20,6
≥ 80 anos 6,6 7,6 8,7 11,2 13,8 16,2 18,0
CMB (cm)
60 - 69 anos 24,9 25,6 26,7 28,4 30,0 30,9 31,4
70 – 79 anos 24.4 24,8 25,6 27,2 28,9 30,0 30,5
≥ 80 anos 23,2 23,2 24,0 25,7 27,5 28,2 28,8
Fonte: Adaptado de Kuczmarski, Kuczarisk, Najjar, 2000 apud Sampaio, 2004.
Tabela 40. Distribuição percentilar do IMC, CB, PCT para idosos do sexo FEMININO - Third National Health and
Percentis
Variáveis e grupo de idade
10 15 25 50 75 85 90
IMC (kg/m2)
60 - 69 anos 20,9 21,8 23,5 26,6 30,8 33,6 35,7
70 – 79 anos 20,7 21,4 22,6 25,9 29,9 32,0 34,5
≥ 80 anos 19,3 20,3 21,7 25,0 28,4 30,0 31,4
CB (cm)
60 - 69 anos 26,2 26,9 28,3 31,2 34,3 36,5 38,3
70 – 79 anos 25,4 26,1 27,4 30,1 33,1 35,1 36,7
≥ 80 anos 23,0 23,8 25,5 28,4 31,5 33,2 34,0
PCT (mm)
60 - 69 anos 14,5 15,9 18,2 24,1 29,7 32,9 34,9
70 – 79 anos 12,5 14,0 16,4 21,8 27,7 30,6 32,1
≥ 80 anos 9,3 11,1 13,1 18,1 23,2 26,4 28,9
CMB (cm)
60 - 69 anos 20,6 21,1 21,9 23,5 25,4 26,6 27,4
70 – 79 anos 20,3 20,8 21,6 23,0 24,8 26,3 27,0
≥ 80 anos 19,3 20,0 20,9 22,6 24,5 25,4 26,0
Fonte: Adaptado de Kuczmarski, Kuczarisk, Najjar, 2000 apud Sampaio, 2004.
125
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Circunferência da panturrilha
> 35 CM:
31-34 CM: < 31 CM:
ACOMPANHAMENTO
ATENÇÃO AÇÃO
DE ROTINA
127
UNIDADE V │ AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA
Avaliação bioquímica
Consumo alimentar
128
Para (não) Finalizar
Chegamos ao final da nossa jornada, porém este caderno de estudos não encerra
nosso estudo sobre avaliação nutricional, o assunto que é muito extenso.
Existem muitas outras formas de avaliação, embora menos comuns, mas não
menos importantes, e há, ainda, uma gama enorme de possibilidades a serem
estudadas.
O Brasil, embora tenha avançado muito em suas pesquisas, ainda utiliza, como
base de avaliação, estudos materiais de outros países, o que, obviamente, não
reflete nossa realidade. O treino e o estudo constante trarão a você não apenas
o conhecimento profundo do que já há, mas também as deficiências que ainda
existem nesta área, abrindo novas possibilidades de trabalho e estudo.
129
Referências
130
REFERÊNCIAS
131
REFERÊNCIAS
DURNIN, J. V.; WOMERSLEY, J. Body fat assessed from total body density
and its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and
women aged from 16 to 72 years. Br. J. Nutr. 32 (1): 77-97, 1974.
132
REFERÊNCIAS
FRISANCHO, A. R. New norms of upper limb fat and muscle areas for
assessment of nutritional status. Am J Clin Nutr, 34: 2540-5; 1981
133
REFERÊNCIAS
HULST, J. M.; ZWART, H.; HOP, W. C.; et al. Dutch national survey to
test the STRONGkids nutritional risk screening tool in hospitalized
children. Clin Nutr; 29(1):106- 11 66, 2010.
134
REFERÊNCIAS
MCCARTHY, H.; DIXON, M.; CRABTREE, I.; et al. The development and
evaluation of the Screening Tool for the Assessment of Malnutrition
in Paediatrics (STAMP(c)) for use by healthcare staff. J Hum Nutr Diet.;
25(4):311-8, 2012.
135
REFERÊNCIAS
PICO, C. et al. Biomarkers of nutrition and health: new tools for new
approaches. Nutrientes. 11:1092; 2019.
136
REFERÊNCIAS
137
REFERÊNCIAS
WHO - World Health Organization. Physical Status: the use and interpretation
of anthropometry. WHO Technical Report Series no 854. Geneva, Switzerland:
WHO, 1995. p.364 Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/
handle/10665/37003/WHO_TRS_854.pdf;jsessionid=D28901624761F53A358D9
FCC8CD5C7DC?sequence=1. Acesso em: 10 jun. 2020.
WHO - World Health Organization. Obesity: Preventing and managing the global
epidemic: report of WHO consultation on obesity. WHO Technical Report Series no
894? Geneva, Switzerland: WHO, 2000. pp. 8-13. Disponível em: https://www.who.
int/nutrition/publications/obesity/WHO_TRS_894/en/. Acesso em: 10 jun. 2020.
138
REFERÊNCIAS
Sites
http://www.fsp.usp.br/sabe/Extras/Livro_SABE.pdf. Acesso em: 30 jul. 2020.
http://www.who.int/nutrition/publications/obesity/WHO_report_
waistcircumference_and_waisthip_ratio/en/index.html. Acesso em: 30 jul. 2020.
http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php?conteudo=perguntas_respostas_omc.
Acesso em: 30 jul. 2020.
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/caderneta_saude_da_crianca.pdf. Acesso
em: 30 jul. 2020.
http://www.elementsofmorphology.nih.gov/index.cgi?tid=d6850b6df27359e2.
Acesso em: 30 jul. 2020.
139
REFERÊNCIAS
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-
crescimento/. Acesso em: 29 jun. 2020.
https://www.unomaha.edu/news/2016/12/underwater-weigh-holiday-sale.php.
Acesso em: 29 jun. 2020.
Figuras e tabelas
Figura 1. Adaptado de CUPPARI, L. Nutrição Clínica do Adulto. 2. ed. Guias de Medicina
Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP. São Paulo: Manole, 2005.
Figura 4. http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/613/Unidade_3_Tema_04.
pdf?sequence=18&isAllowed=y. Acesso em: 29 jun. 2020.
Figura 5. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2191654/mod_resource/content/1/
Modulo_2-_antropometria.pdf. Acesso em: 23 jun. 2020.
Figura 7. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2010001100025. Acesso em: 26 jun. 2020.
140
REFERÊNCIAS
Figura 9. http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/orientacoes_basicas_sisvan.pdf.
p.58. Acesso em: 23 jun. 2020.
Figura 22 http://informativodenutricao.blogspot.com/2017/03/bioimpedanciometria-
ambulatorial-anvisa.html. Acesso em: 29 jun. 2020.
Figura 23 https://www.unomaha.edu/news/2016/12/underwater-weigh-holiday-sale.
php. Acesso em: 29 jun. 2020.
Figura 28 http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,ERT97265-16380,00.
html. Acesso em: 29 jun. 2020.
141
REFERÊNCIAS
Anexo 1. http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/orientacoes_basicas_sisvan.pdf.
p.30. Acesso em: 23 jun. 2020.
142
REFERÊNCIAS
143
REFERÊNCIAS
144
REFERÊNCIAS
Tabela 32. Adaptado de Frisancho, A.R. New norms of upper limb fat and muscle
areas for assessment of nutritional status. Am J Clin Nutr, 34: 2540-5; 1981.
Tabela 33. Adaptado de Frisancho, A.R. New norms of upper limb fat and muscle
areas for assessment of nutritional status. Am J Clin Nutr, 34: 2540-5; 1981.
145
Anexos
146
ANEXOS
147