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Doença
Celíaca
Aula 2
bem-
vindo!
UNI
DA
DE
1 Sintomas e Manisfestações
da Doença Celíaca
AULA 2
ORAIS
Mau hálito
Gengivite
Herpes labilal
*Aftas
*Danos no esmalte FEMININOS
dentário
Mamas doloridos
Menopausa precoce
*Abortos frequentes
INTESTINAIS *Menstruação irregular
*Infertilidade
Refluxo
*Distensão abdominal
*Prisão de ventre
*Diarreia
*Sem fome/náusea
*Dores abdominais
*Gases
ÓSTEOMUSCULARES
Ataxia
*Dores lombares
*Dores nas articulações FALTA DE VITAMINAS
Caimbras
Inchaço nas mãos/pés
Anemia
Ferro baixo
*Vit. B12 baixa
Cálcio baixo
PELE *Vit. D baixa
*Eczema
Manchas escuras
*Acne
*Unhas frágeis
*Irritações cutâneas/
couro cabeludo
Olheiras
Urticária
*Palidez
Câncer de pele
DIVERSOS NEUROLÓGICOS
ACESSAR
VÍDEOAULA
Unidade 1 - Aula 2
Disponível na plataforma do curso!
Não existe uma idade ideal para o desenvolvimento da doença, apesar dos sintomas cita-
dos serem característicos da DC. Ao longo dos últimos anos, a porcentagem de doentes
com manifestações atípicas da doença tem aumentado. Esta condição é denominada Do-
ença Celíaca Atípica (DCA) e manifesta-se em adultos, mas também pode ser observada
com menor frequência em crianças e adolescentes (DUARTE, 2016).
Por último, existe ainda a forma não clássica da DC: a Doença Celíaca Silenciosa (DCS) e
a Doença Celíaca Latente (DCL) (Tabela 2). Aqueles que apresentam a DCS apresentam
danos evidentes na mucosa intestinal e anticorpos específicos da DC, apesar de não re-
latarem qualquer sintoma associado. E os indivíduos com DCL acabam por desenvolver a
doença mais tardiamente, pois apresentam uma predisposição genética (DUARTE, 2016).
Anemia Ferropênica,
DC osteoporose, infertilidade,
ATÍPICA neuropatia periférica, Positiva Presente
elevação das transaminases
DC Assintomática ou sem
sintomas relevantes para Positiva Presentes
SILENCIOSA
diagnóstico conclusivo
DC Variação de assintomática
LATENTE Positiva Presentes
a sintomas atípicos
ou Negativa
DC Atrofia das
CLÁSSICA vilosidades
intestinais
Grau de atrofia
DC das vilosidades
ATÍPICA variável, alterações
micro-estruturais
Atrofia das
DC vilosidades
SILENCIOSA intestinais
Ausência de atrofia
DC das vilosidades,
LATENTE presença de
infiltrado
leucocitário
TEIXEIRA, 2012.
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Fatores de risco
A doença celíaca tem uma vasta distribuição global, advinda principalmente do consu-
mo de cereais contendo glúten (fator ambiental), e do fato dos genótipos HLA-DQ2 e
HLA-DQ8 (fator genético) serem características partilhadas por várias pessoas. Além
disso, existem fatores agravantes da doença, que tornam o indivíduo mais propício à
reação inflamatória (DUARTE, 2016).
Ambientais
O período em que acontece a introdução do glúten na alimentação infantil deve ser con-
siderado, observando-se o risco do desenvolvimento de DC. A inclusão do glúten na die-
ta da criança deve ser lenta e gradual assim que se inicia a alimentação complementar
(TEIXEIRA, 2012).
SAIBA MAIS
Genéticos
A expressão de moléculas HLA classe II do tipo DQ2 ou DQ8, apesar de necessária para
o desenvolvimento da doença, não é suficiente para a expressão fenotípica da mesma,
estando certamente envolvidos outros genes não-HLA (WOLTERS, WIJMENGA et al.,
2008).
Estudos genéticos citados por Teixeira (2012) realizados em doentes celíacos e seus
familiares colocaram em evidência fatores genéticos de risco adicionais, a maioria dos
quais associados ao sistema autoimune, em particular a regulação de células T e infla-
mação. Ademais se acredita que os novos genes (“não-HLA”) encontrados juntamente
com os genes HLA da região 6p21 perfaçam apenas 50% do risco genético da DC (TEI-
XEIRA, 2012).
Manifestações extraintestinais
da Doença Celíaca
SAIBA MAIS
Conheça as manifestações
extraintestinais da Doença Celíaca
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D e cálcio, e diminuição do seu aporte (em situações de intolerância à
lactose). Também podem estar implicados outros fatores, como o sexo
feminino, desnutrição e redução da atividade física. Pode evoluir para
osteoporose, com acréscimo do risco de fratura (NOBRE et al., 2007).
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mentada a relação entre DC e colangite esclerosante primária. Alguns
casos raros de DC sobrevieram tardiamente à apresentação clínica de
hemocromatose hereditária (depois de uma dieta restritiva prolonga-
da), sugerindo que a intolerância ao glúten tenha prevenido as ma-
nifestações do excesso de ferro, pela atrofia intestinal e consequente
má-absorção (NOBRE et al., 2007).
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Endocrinopatias: Estima-se que a prevalência de diabetes mellitus tipo
1 na DC seja de 5% e, inversamente, 3-8% dos diabéticos insulinode-
pendentes apresentam intolerância ao glúten.
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hereditária à frutose, hipocratismo digital, hipoplasia do esmalte dos
dentes, nefropatia de IgA, síndrome de Sjögren, alveolite fibrosante crô-
nica e outras doenças pulmonares intersticiais, lúpus eritematoso sistê-
mico, artrite reumatóide e sarcoidose, entre outras (TEIXEIRA, 2012).
PARCEIROS
MÓDULO
DOENÇA
CELÍACA