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ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS
As perturbações mais comuns estão relacionadas com a produção:
Insuficiente - ANEMIAS
Produção excessiva – ERITROCITOSE
ANEMIA
Ser para designar um quadro que tem inúmeras causas, algumas hereditárias e outras adquiridas, mas todas associadas á produção ou perda
dos glóbulos vermelhos
Também chamados de hemácias ou eritrócitos, essas células contêm hemoglobina, um pigmento vermelho cuja função vital é transportar
oxigênio por todo o organismo.
Causas
o Pode estar relacionado tanto à falha na medula óssea como à perda excessiva de hemácias.
o As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como zinco, vitamina B12 e vários nutrientes como zinco,
vitamina B12 e proteínas.
o Porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as demais.
CLASSIFICAÇÃO
HIPOPROLIFERATIVAS FALCIFORME
Défice de ferro (90% das anemias) Defeito congênito na hemoglobina (mutação gênica)
O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua
principalmente na síntese (fabricação) das células Sintomas
vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio. Baço: dor abdominal, febre e sinais de infeção
Pulmões: dor torácica e dispneia
Sintomas SNC: fraqueza, dificuldades na aprendizagem
FERROPRIVA
Sintomas
Diarreia ou obstipação
Fadiga, astenia
Anorexia
Problemas de concentração
Dispneia funcional
Dormência mãos e pés
Diagnósticos de enfermagem Tratamento Diagnóstico de enfermagem Tratamento
Nutrição alterada, relacionada com a Reposição Dor atual; Administração de
ingesta inadequada de nutrientes vitamínico/ferro Risco de infeção; hidroxiureia
essenciais; Dieta personalizada Conhecimento em relação Transfusões CE
Intolerância à atividade relacionada à prevenção das crises; Transplante medular
com a presença de fraqueza, fadiga e Risco de complicação Analgesia
mal-estar geral; relacionado com o O2
Perfusão tecidual alterada tratamento
relacionada a um volume de sangue
inadequado;
Adesão ao regime terapêutico
Hemolítica A medula óssea não é capaz de repor os eritrócitos Aplástica Diminuição nas células percussoras dos eritrócitos,
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que estão sendo destruídos (autoimune, drogas, A. hipoplasia ou aplasia da médula óssea e citopenia de duas
falciforme) ou mais linhagens celulares (eritrócitos, leucócitos e/ou
Sintomas plaquetas).
Fraqueza ou cansaço mais frequente que o Verifica-se diminuição de:
normal Glóbulos brancos: LEUCOPENIA
Cefaleias Plaquetas – TROMBOCITOPENIA
Problemas de concentração ou raciocínio Glóbulos Vermelhos– CITOPENIA
Tonturas B, P, GV - PANCITOPENIA
Palidez cutânea
Dispneia
TROMBOCITOPÉNIA
Quando a anemia aplásica resulta em uma redução das plaquetas. Comprometimento da capacidade de coagulação em quadros mais graves
de hemorragia:
‐ Hipermenorreia
‐ Gengivorragia
‐ Hematemese
‐ Melena
‐ Epistaxis
‐ Hematúria
‐ AVC hemorrágico
LEUCEMIA
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal
característica o acúmulo de células jovens (blastos) anormais na medula óssea que substituem as células sanguíneas normais. Prejudica ou
impede a formação na medula, dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.
LINFOMAS
É denominado linfoma todo o tipo de cancro que afeta o sistema linfático. O sistema linfático é constituído por gânglios interligados pelos
vasos linfáticos que atuam na defesa do organismo contra infeções. (Ex.: pescoço, axilas e virilha; amídalas, fígado e baço.)
O tumor tem início quando há uma multiplicação desordenada das células do sangue relacionadas ao sistema imunológico (linfócitos)
Classificação
Linfoma Hodgkin: Aumento progressivo dos linfonodos e ocorre a disseminação por contiguidade pelo sistema linfático
Linfoma Não Hodgkin: Disseminação irregular. É um tipo de câncer. O tumor ocorre no sistema linfático, que inclui uma rede de tubos
estreitos que se ramificam, assim como os vasos sanguíneos, dentro dos tecidos de todo organismo.
Sintomas
Presença de edemas dolorosos no pescoço, na axila
Febre sem causa
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Suor noturno
Fadiga constante
Perda de peso inexplicada
Mangas avermelhadas na pele
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EMERGÊNCIAS HEMATOLÓGICAS
LISE TUMORAL
A síndrome de lise tumoral é caracterizada pela destruição maciça de Manifestações Neurológicas: estado mental alterado,
células malignas e consequente liberação do seu conteúdo no espaço clínicas confusão mental, alucinações, perda de
extracelular. memória, crise convulsiva, fadiga, síncope,
Estes metabólitos podem subjugar os mecanismos homeostáticos caibras;
resultando em hiperuricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia e Hemodinâmicas: hipotensão, hipertensão
hipocalcemia. Estas alterações biológicas podem levar à ocorrência de arterial;
diversas manifestações clínicas, incluindo lesão renal aguda, convulsões Cardíacas: arritmias, complexos QT
e morte súbita, que podem requerer cuidados intensivos. encurtados, ondas QRS alargadas, PCR
Gastrointestinais: náuseas, vómitos,
diarreia, anorexia;
Renais: anúria, oligúria, hematúria,
insuficiência renal, pH urinário ácido,
urémia
Outros: edemas, edema pulmonar
Tratamento
Hiperuricemia Hidratação, alopurinol, rasburicase
Hipercalemia Bicarbonato de sódio EV
Diuréticos de alça
Insulina com dextrose em água
Beta-agonista inalatórios
Gluconato de cálcio a 10%
Hemodiálise
Hiperfosfatemia - Diminuir ingestão oral de fósforo
Quelantes de fósforo (hidróxido
Quelantes de fósforo (hidróxido de
alumínio, carbonato de alumínio)
Insulina + dextrose
NEUTROPÉNIA FEBRIL Hemodialise
de 1500 células por ml Hipocalcemia Gluconato de cálcio
É considerado Emergência médica devido ao risco de disseminação e
Insuficiência Hemodiálise
choque séptico refratário, devendo ser instituída ATB empírica e precoce
renal aguda
dentro de 1h após as primeiras evidencias de infeção.
Prevenção: Papel do Enfermeiro
Avaliação do doente (clínica, laboratorial e imagiológica)
Estratificação do risco de complicações (escala MASCC, critérios Identificação do risco: variável de acordo o tipo de tumor,
risco) carga tumoral, intensidade e sensibilidade ao tratamento,
função renal, hidratação.
Orientação terapêutica
Avaliar sinais e sintomas de desequilíbrio eletrolítico;
Monitorização e Vigilância
Analisar pH urinário
Analisar os níveis séricos de eletrólitos e acido úrico
Monitorizar balanço hídrico
Educar os utentes sobre sintomas de distúrbios eletrolíticos
Controlo das manifestações
Causas Neutropenia congénita:
Neutropenia cíclica
Síndromes genéticas (diminuição da produção)
Neutropenia adquirida
Aplasia medular
Neutropenia autoimune
Induzidas por QT ou por neoplasias devido infeções
Avaliação do Febre
doente Sítios de possíveis infeções: pele, mucosa, região oral, genital, anal,
locais de inserção de cateteres, locais de punção medular, …
Sinais inflamatórios clássicos (calor, edema, eritema)
Vigiar sinais de infeção; urinária (pH, balanço hídrico, disúria), pulmonar (infiltrado pulmonar ou hipoxemia, tosse),
gastrointestinal (náuseas, vómitos, diarreia), neurológico (cefaleias, distúrbios visuais)
Instabilidade hemodinâmica
Estratificação 1000/ml → Risco escasso
de risco 500/ml → Alto risco de desencadear infeções
100/ml → Risco severo
Cuidados Alimentação adequada
gerias Fazer assepsia da cavidade oral com antissépticos bucais após as refeições, escovar os dentes com escovas macias
Banho diário (5 primeiros dias com toalhetes clorohexidina 2%)
Não administrar edemas ou supositórios
Uso de máscara obrigatório
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Monitorização hemodinâmica e de SV
Grau de classificação das mucosites – Cavidade Oral
Grau 2 Eritema com úlcera
Provoca dificuldade na deglutição, mas pode deglutir alimentos sólidos
Grau 3 Eritema extenso com ulceração
Impossibilita a deglutição de alimentos sólidos
Grau 4 Mucosite extensa e aumento do número de úlceras
Não é possível a deglutição
Resulta da obstrução da veia cava superior e que se manifesta por uma diminuição intensa do retorno venoso da veia cava superior.
Causas mais frequentes:
Carcinoma do pulmão
LNH
Tumores metastásicos
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Infeções Avaliação rigorosa do utente detetando possíveis sinais e sintomas de infeção;
Comunicar as alterações indicativas de infeção ao médico e iniciar o tratamento (conforme prescrição);
Manuseio de cateteres com rigorosa técnica asséptica;
Avaliação rigorosa quanto a sinais e sintomas de sangramento;
Administração de hemotransfusão (conforme prescrição);
Evitar procedimentos invasivos;
Cuidados com a hemotransfusão;
Orientação aos familiares.
Medidas de Lavagem de mãos; Cuidados com alimentação;
Prevenção Isolamento protetor; Limpeza no quarto/objetos;
Uso de máscaras, aventais; Cuidados com higiene corporal;
Restrições de visitas; Antibióticos profiláticos;
Sistema HEPA; Cuidados com cateter central
Toxicidade Nas toxicidades gastrointestinais podemos encontrar náuseas, vômitos, mucosite, anorexia, diarreia ou obstipação.
Gastrointestinal Estas surgem devido ao tratamento quimioterápico feito concomitante aos pós transplante.
Administração de antieméticos;
Controle do balanço hídrico;
Atenção com vómitos pós-administração de quimioterápicos VO ou resgate;
Higiene oral;
Promover suporte nutricional;
Prevenção de obstipação
Nas diarreias Identificar e tratar a causa
Promover alívio sintomático
Estimular a hidratação
Toxicidade Vesical e Controle rigoroso do balanço hídrico
Renal Hiperhidratação
Alcalinização da urina
Controle dos sinais vitais
Síndrome da Lise Pesquisar sinais e sintomas de hiperuricemia;
Tumoral Administração de alopurinol;
Promover Hiperhidratação venosa e VO;
Verificar débito e Ph urinário;
Administração de bicarbonato sódio EV para alcalinização urinária;
Verificar sinais vitais com frequência;
Monitorar balanço hídrico
Neurotoxicidade Observar a presença de sinais e sintomas de neurotoxicidade a utentes submetidos a tratamento com drogas
neurotóxicas
Reação extrapiramidal;
Observar crise convulsiva
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Tratamento sintomático;
Educação do utente e familiares
Cardiotoxicidade Observar sinais e sintomas de alterações cardíacas durante e após a aplicações de quimioterápicos cardiotóxicos;
Controle de Eletrocardiograma periódico
Comprometimento Fisiopatologia Considerada uma desordem do fígado, potencialmente fatal, envolvendo a oclusão parcial ou
Hepático completa dos ramos das vias hepáticas por endoflebite e trombose, podendo levar à necrose do
Doença Veno- lobo central do fígado, fígado, fibrose e hipertensão portal. Acomete de 10 a 60% dos utentes,
oclusiva Hepática sendo ocasionada pela hepatotoxicidade. Mais frequente em utentes que tenham recebido altas
(DVO) doses de quimioterapia e/ou radiação para o TMO pois elas complicações potenciais de são
tratamento, resultantes desta modalidade terapêutica.
Manifestações clínicas: icterícia, hepatomegalia, dor em hipocôndrio direito, ascite e ganho de
peso ponderal.
Intervenções Observar sinais e sintomas de hepatotoxicidade
Tratamento sintomático
Cuidados com função hepática (dosagens frequentes das enzimas hepáticas, TP)
Disfunção Os agentes antineoplásicos podem ocasionar alterações que interferem na fertilidade e na função sexual em diversos
reprodutiva graus.
Avaliar a sexualidade dos utentes sob tratamento quimioterápico
Orientação aos utente e/ou familiares
COMPLICAÇÕES TARDIAS
Doença do Enxerto contra Hospedeiro
Doença que ocorre nos transplantes de células tronco hematopoéticas alogénicos mediada pelos linfócitos T. Incidência de 20% em doadores
relacionados e de 80% em doadores não relacionados. Caracteriza-se por reação inflamatória contra o fígado, pele e trato gastrointestinal.
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Diarreia
Febre
Mucosite
CITOSTÁTICOS
Substâncias de natureza química que interrompem o crescimento celular provocando a morte da célula.
Os citostáticos não são capazes de fazer a distinção entre as células sãs e as células neoplásicas
A maioria dos citostáticos demonstram propriedades:
Carcinogenicidade – Capacidade de provocar alterações celulares que poderão originar cancro.
Mutagenicidade – capacidade de aumentar a taxa de mutação celular por alterações no ADN.
Teratogenicidade – Capacidade de provocar alterações, de forma e função, no feto exposto à sua ação.
Tudo deve ser feito para se evitar a exposição inútil às substâncias citotóxicas. Se entrarmos em contacto com as mesmas, seja por inalação,
seja por contacto cutâneo direto, as células do nosso corpo e a divisão celular podem ser afetadas.
A consciencialização destes riscos é a primeira condição para que os técnicos manuseiam estes medicamentos cumpram, sem sacrifício, as
normas de proteção pessoal
PREPARAÇÃO / ADMINISTRAÇÃO
A manipulação deve ser evitada pelos seguintes profissionais:
Grávidas, com suspeita de gravidez ou em período de Via Oral Usar luvas e retirar o comprimido do involucro
amamentação; com uma compressa;
Mulheres com história de interrupção involuntária da Desperdiçar as luvas e compressas no
gravidez; contentor próprio;
Com história de alergias; Lavar bem as mãos após
Que trabalham com radiações ionizantes; Via - Usar dos EPI´s;
Com malformações congénitas; endovenosa Administrar primeiro os citostáticos vesicantes;
Submetidos a tratamento de doença oncológica; Evitar punções nos membros edemaciados,
Sexo masculino, pelo risco da alteração cromossómica com lesões ou metástases; correspondentes a
durante a espermatogénese, só em situações de preparação mastectomias; submetidos a cirurgias (ex:
excisão de gânglios); com distúrbios motores
fora da CFALV;
e/ou sensoriais (plegias/parésias);
Com síndrome gripal.
Após a receção do fármaco no serviço devem tomar-se medidas de proteção pessoal:
Lavar bem as mãos antes e depois da manipulação;
Vestir a bata com manga comprida e punhos;
Colocar a máscara com viseira ou óculos;
Calçar as luvas de nitrilo.
NOTA: É necessário a troca de luvas durante a manipulação se esta exceder 30 minutos.
Testar sempre o retorno venoso antes da administração
Administrar soro NaCl 0.9% em Y
Ordem de escolha para o local a puncionar
MANIPULAÇÃO
Se for necessário retirar ar do sistema, utilizar um saco de plástico impermeável, para evitar a contaminação pessoal e ambiental;
Proteger sempre as conexões do cateter com uma compressa com álcool a 70º, sempre que desconectar para a administração de
quimioterapia.
Extravasamento
Devem escolher-se veias que ofereçam a melhor proteção às articulações, tendões, nervos e que causem o menor prejuízo anatómico e
funcional em caso de extravasamento.
O calibre do cateter a utilizar deve ser adequado ao calibre da veia e ao ritmo de infusão do fármaco. Os mais utilizados são entre nº 18 a 22.
Vesicantes: capazes de provocar ulceração e necrose
Irritantes: causam dor ou irritação local
Não agressivos: geralmente não causam problemas
Reações imediatas: sensação de queimadura, dor, picada, prurido, eritema, edema
Reações tardias: dor, edema, ulceração, tumefação, vesículas, celulite e necrose.
COMO PROCEDER:
Interromper a administração imediatamente;
Não retirar a agulha ou cateter;
Retirar 3 a 5 ml de líquido da via de perfusão para extrair parte do fármaco extravasado;
Aspirar a maior quantidade do líquido extravasado do tecido subcutâneo;
Elevar o membro, apoiando-o;
Aplicar calor ou frio:
o Aplicar localmente gelo ou compressas geladas numa única aplicação de 6 a 10 horas seguidas ou em aplicações de 20 minutos, 4
vezes ao dia, durante 1 a 3 dias);
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o Fazer aplicações de calor com compressas quentes ou saco de água quente, quente, durante 15 a 30 minutos, minutos, de 4 em 4
horas, por 2 a 3 dias);
Retomar a administração noutro acesso;
Vigiar regularmente o local afetado
Tratamento de Resíduos do grupo IV – quimioterapia
Se uma bata for contaminada deve ser mudada imediatamente;
As batas de uso único
A enfermeira/AAM deverá usar uma bata, luvas e máscara para manusear os produtos de excreção (urina, fezes, vómitos, sangue) dos
doentes pois arriscam-se a inalar pequenas partículas húmidas transportadas no ar.
Manter a mesma proteção aquando da rejeição de resíduos na sala de despejos;
Toda a roupa da cama e do doente deve ser colocada num único saco de roupa e rotulado como produto tóxico;
No WC, deve-se orientar o doente para fechar a tampa da sanita carregando no autoclismo DUAS vezes;
Passar várias vezes o recipiente (arrastadeira, copo graduado) por água evitando os salpicos.
Lavar exaustivamente com água corrente e com sabão a área de pele que entrou em contacto com o citostático. Não utilizar germicidas.
Se a contaminação ocorrer nos olhos, estes devem ser irrigados com água/soro fisiológico pelo menos durante 5 minutos.
HEMOTERAPIA
Consiste na administração endovenosa de sangue e/ou Objetivos
componentes sanguíneos: Aumentar a capacidade de transporte de oxigénio
Concentrado de eritrócitos Restabelecer o volume sanguíneo
Concentrado de plaquetas Assegurar a correção das alterações hemorrágicas e dos fatores de
Plasma fresco coagulação
Fibrinogénio Assegurar a correção de deficiências imunológicas
Quem executa: Enfermeiro após prescrição médica
Frequência: De acordo com a prescrição médica
Diagnóstico de enfermagem: Risco de complicação relacionado com a
hemoterapia
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Aquando pedido de Consultar o processo clínico;
hemoterapia Confirmar prescrição médica;
Informar o utente sobre a transfusão;
Realizar a colheita de amostra pré-transfusional (1 tubo de EDTA)
Enviar para o banco de sangue a amostra pré- transfusional, a requisição do componente sanguíneo
corretamente preenchida
Aquando receção Envelope com:
o Componente a administrar
o 1 Sistema de transfusão
o Cartão do grupo sanguíneo
o Duas etiquetas autocolantes
Deve ser recebido pelo enfermeiro responsável pelo utente
Verificar se a rotulagem do produto a administrar cumpre os seguintes requisitos:
o Identificação do componente:
o designação oficial do componente
o número de colheita e o nº do dador
o data de colheita e validade
o grupo ABO e Rh
o nome, composição e volume do anticoagulante
Identificação do recetor
o nome do utente e nº de identificação iguais aos do pedido/requisição
o nº e grupo sanguíneo da unidade
o local onde vai ser efetuada a transfusão
o grupo sanguíneo do utente
o resultado das provas de compatibilidade e data de execução
Assegurar que a verificação dos dados seja feita por 2 enfermeiros
Atender à sequência de administração que deve respeitar a prescrição médica, se houver vários componentes
sanguíneos a transfundir
Administrar o componente sanguíneo logo após a sua receção
Antes de iniciar Verificar a concordância entre a identificação do individuo e o rotulo do componente sanguíneo (nome, nº de
processo clínico e conferir o grupo sanguíneo)
Verificar a temperatura do componente a transfundir
Lavar as mãos
Providenciar os recursos para junto do utente:
o Verificar o acesso
o Unidade de sangue ou componente a administrar
o Sistema de administração do sangue
Identificar o utente (perguntar-lhe o nome, DN e/ou conferir com a pulseira de identificação)
Instruir o individuo sobre o procedimento
Avaliar sinais vitais
Calçar as luvas
Ajustar o sistema de administração ao saco do componente sanguíneo a transfundir
Aprontar o saco do componente sanguíneo no suporte
Preencher o sistema de administração com o sangue ou o componente sanguíneo
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Durante a Monitorizar os sinais vitais:
transfusão de o Antes de iniciar a transfusão
CP e UCPF o 10 minutos após o início
o 10min durante a administração
o Após terminar
Controlar o ritmo de perfusão e situação clínica da pessoa
Administrar os seguintes componentes sanguíneos no tempo standard
o Concentrado de eritrócitos – 2 a 4 horas
o Concentrado de plaquetas – 30 min a 1 hora
o Plasma fresco congelado- 30 min a 1 hora
Após Lavar as mãos
Clampar e remover o sistema de administração do sangue ou componente sanguíneo
Preencher o cateter com soro fisiológico, se necessário, ou remover o cateter
Remover as luvas
Avaliar sinais vitais
Assegurar a recolha e lavagem do material
Lavar as mãos
REGISTOS
Data e hora do início e do fim da transfusão
Identificação do componente sanguíneo administrado (n. processo, volume, n. do dador, grupo dador e recetor, RH)
Reação do utente
Sinais vitais
Nome do enfermeiro que administrou a transfusão
Preencher a folha do comprovativo de administração de componentes sanguíneos
Posteriormente enviar para o serviço de sangue e medicina transfusional o documento original e conservar o duplicado no processo do
doente
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