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AUTORES:
5. Mayunga Domingos
AUTORES:
5. Mayunga Domingos
Orientado por:
Bulungidi Nkondi
Nomes:
5. Mayunga Domingos
Banca Examinadora
CLASSIFICAÇÃO________________DATA_____/_____/_____
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1
Problema de pesquisa........................................................................................................................2
Justificação da escolha do tema.......................................................................................................2
Hipóteses:.............................................................................................................................................3
OBJETIVOS.........................................................................................................................................3
Objetivo Geral..................................................................................................................................3
Objetivos Específicos......................................................................................................................3
CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA.................................................................................4
1.1. Histórico da Sífilis.....................................................................................................................4
1.2. Epidemiologia...........................................................................................................................4
1.3. Etiologia.....................................................................................................................................4
1.4. Síntomas...................................................................................................................................5
1.5. Classificaçâo.............................................................................................................................6
1.5.1. Sífilis primária....................................................................................................................6
1.5.2. Sífilis secundária...............................................................................................................7
1.5.3. Sífilis terciária....................................................................................................................9
1.5.4 Sífilis Congênita...............................................................................................................10
1.5.5 Sífilis tardia.......................................................................................................................11
1.6. Transmissão da sífilis............................................................................................................13
1.7. Tratamento..............................................................................................................................14
1.8. Doação de Sangue................................................................................................................14
1.9. Diagnóstico Laboratorial.......................................................................................................16
1.9.2 Teste não treponêmico...................................................................................................17
1.9.3Testes para Sífilis na doaçâo..........................................................................................19
CAPITULO II: METODOLOGIA.......................................................................................................20
2.1. Tipo de estudo........................................................................................................................20
2.2. Local de estudo......................................................................................................................20
2.3. Populaçâo...............................................................................................................................20
2.4. Amostra...................................................................................................................................20
2.5. Varáveis de estudo................................................................................................................20
2.6. Criteirio de inclusâo...............................................................................................................20
2.7. Criteirio de exclusão..............................................................................................................21
2.8. Procedimentos de coleta de Dados.....................................................................................21
2.9. Aspectos Éticos......................................................................................................................21
2.10. Análise e processamento de Dados..................................................................................21
CONCLUSÕES..................................................................................................................................26
SUGESTÕES:....................................................................................................................................26
INTRODUÇÃO
1
Para reduzir a possibilidade de transmissão de doenças pela transfusão
sanguínea são necessárias ações para proporcionar a segurança do sangue que
será transfundido. Essas ações se iniciam pela captação de doadores, seleção
clínica e epidemiológica e, por fim, a triagem sorológica, sendo o propósito de
todos os bancos de sangue (CARRAZZONE et al., 2004).
Problema de pesquisa
2
Hipóteses:
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
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CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
1.2. Epidemiologia
No mundo, cerca de 12 milhôes de novos casos de sífilis ocorrem por ano, sendo
dois milhôes em gestantes do qual 80 % dos casos ocorrem complicaçôes para
mãe e o feto (DOURADO, et al.,2014).
1.3. Etiologia
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O agente causador da sífilis, T. pallidum, não é cultivável e é um patógeno
exclusivo do homem. Não resiste fora do organismo humano por mais de 24
horas, pois o calor e a falta de umidade o destroem. Sua preferência é por
ambientes com baixo teor de oxigênio (ALMEIDA NETO, 2007).
1.4. Síntomas
Seus primeiros sintomas são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas
virilhas (ínguas), que surgem entre 7 e 20 dias após a infecção. Mesmo sem
tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz, mas a pessoa
continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar certo estágio, podem
surgir manchas em várias partes do corpo e queda dos cabelos. Após certo
tempo, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença
pode ficar estática por meses ou anos, até que surgem complicações graves
como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo,
inclusive, levar à morte (SANTA CATARINA, 2018a).
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1.5. Classificaçâo
A sífilis pode ser classificada em alguns tipos de acordo com o estágio em que a
doença se encontra o que é definido de acordo com os sinais e sintomas
apresentados e desenvolvimento da bactéria. O desenvolvimento dos tipos de
sífilis está principalmente relacionado com a ausência de tratamento ou realização
de tratamento inadequado, já que assim a bactéria não é devidamente eliminada,
permanecendo no organismo por mais tempo e levando ao aparecimento de
formas mais graves da doença. Assim, os tipos de sífilis são:
Estas lesões, também chamadas de cancro duro, tendem à cura espontânea, sem
deixar cicatrizes.
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sangrar com facilidade. Tanto o cancro da sífilis como do cancroide podem ter
linfonodos, mas neste último, a supuração dos gânglios pode ocorrer.
Apesar de a genitália ser o local mais comum da lesão, outros também podem ser
acometidos, como faringe posterior, ânus e vagina. As lesões cicatrizam
espontaneamente em 3 a 6 semanas.
Descamação da pele;
Dor de cabeça;
Dor muscular;
Dor de garganta;
Mal estar;
Falta de apetite;
Perda de peso.
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Essa fase continua durante os dois primeiros anos da doença, e surge em forma
de surtos que regridem espontaneamente, mas que passam a ser cada vez mais
duradouros.
Outra lesão cutânea que pode ocorrer é o condiloma lata ou plano, que é uma
lesão papilomatosa cinza encontrada nas regiões intertriginosas. Como a região
anal é extremamente úmida, as lesões sofrem maceração de sua superfície, com
formação de pápulas hipertróficas também ricas em treponemas.
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Alopecia também pode ocorrer, em geral em forma de placas principalmente no
couro cabeludo, a chamada alopecia em clareira, envolvendo sobrancelhas e
região da barba; é reversível com o tratamento.
É a forma mais grave de sífilis e cujos sintomas podem aparecer anos após o
contato com a bactéria responsável pela doença.
Convulsões;
Perda auditiva;
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Vertigem, insônia e AVC;
Irritabilidade fácil;
Pneumonia;
Anemia
Perda da audição;
Deficiência mental.
O tratamento para sífilis congênita costuma ser feito com o uso de 2 injeções de
penicilina por 10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14 dias, dependendo da
idade da criança.
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coronária, resultando em quadros de angina. O aparecimento é tipicamente
insidioso e ocorre de 15 a 30 anos apos a infecção inicial do paciente.
- fala embotada;
- visão tubular com perda de visão periférica com destruição do nervo óptico;
- Reflexos hiperativos;
- Perda de expressão facial por envolvimento dos pares cranianos VII e VIII;
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Em caso de envolvimento do corno posterior da medula (tabes dorsalis): marcha
com base alargada, marcha talonante, parestesias, incontinência vesical e
intestinal, perda de sensibilidade posicional e vibratória, impotência.
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1.7. Tratamento
O tratamento para sífilis com o uso da penicilina foi desenvolvido em 1943 por
Mahoney, demonstrando que a droga atuava em todos os estágios da doença. O
tratamento para sífilis deve ser feito de acordo com a orientação do médico,
sendo importante seguir as indicações mesmo que não existam mais sinais ou
sintomas visíveis para garantir a eliminação da bactéria. Para isso, o médico
normalmente indica injeções de penicilina-benzatina, também chamada de
benzetacil. O tempo de tratamento e o número de injeções podem variar de
acordo com a fase da doença que a pessoa se encontra e sintomas
apresentados. A sensibilidade da bactéria à droga, a resposta rápida com
regressão das lesões primárias e secundárias utilizando apenas uma dose são
vantagens que permanecem atualmente (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006).
Os critérios gerais que estabelecem a doação de sangue estão definidos por lei
em cada país, define o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Ela
tem como objetivo regulamentar todas as atividades hemoterápicas e atividade
hemoterápica no País, de acordo com os princípios e diretrizes da Política
Nacional de Sangue, Componentes e Derivados, no que se refere à captação,
proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem,
distribuição e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados,
originados do sangue humano venoso e arterial, para diagnóstico, prevenção e
tratamento de doenças.
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Os exames reagentes para HIV, HBV, HCV e Sífilis nos testes sorológicos e NAT
são notificados à vigilância epidemiológica. Existe um período chamado de
“janela imunológica” em que as respostas aos agentes infectocontagiosos não
são detectáveis. Por esse fato, a triagem sorológica e o NAT em doadores de
sangue não proporciona segurança total quanto à possibilidade de transmissão
desses agentes. É realizada uma triagem clínica por profissionais capacitados
com objetivo de reduzir ainda mais os riscos de infecção, sendo de vital
importância para a detecção e investigação de situações de risco (LORANDI,
2009).
Para confirmar que se trata de sífilis o médico deve observar a região íntima da
pessoa, avaliar a presença de sinais e sintomas indicativos de infecção e
investigar se houve contato íntimo sem camisinha.
Mesmo se não houver nenhuma ferida da região genital, nem outras partes do
copo o médico pode solicitar um exame chamado VDRL, que é o exame
normalmente indicado para realizar o diagnóstico da sífilis, sendo também capaz
de fornecer informações sobre a gravidade da doença de acordo com a
quantidade de anticorpos contra a bactéria circulantes.
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(do inglês Venereal Disease Research Laboratory) ou RPR (do inglês Rapid
Plasm Reagin) e o FTA-ABS (do inglês Fluorescent Treponemal Antibody-
Absorption) ou ELISA (do inglês Enzyme- Linked Immunossorbent Assay). Muitos
laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução
(NADAL; FRAMIL, 2007).
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1.9.2 Teste não treponêmico
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1.9.3 Testes para Sífilis na doaçâo
Para detecção de sífilis nas amostras de sangue que são coletadas durante a
doação, através de seu laboratório de sorologia, aplica primeiramente o teste de
quimioluminescência (CMIA), sendo esse totalmente automatizado na detecção
de anticorpos específicos, apresentando melhor sensibilidade e especificidade
(BAIÃO, 2013).
Em doações que apresentam amostra reagente para sífilis, são realizados mais
três testes em segunda amostra do doador. Neste caso, faz-se o teste de
quimioluminescência (CMIA) e, logo após, são realizados mais dois testes, um
não treponêmico (RPR) e outro treponêmico (ELISA), que são utilizados como
testes confirmatórios. Esse processo serve para fazer a triagem de sangue do
doador. O RPR é o teste não treponêmico utilizado. É um teste de floculação que
detecta anticorpos inespecíficos, as reaginas, produzidos pelo organismo em
resposta a antígenos fosfolipídicos presentes na superfície dos treponemas
(SÁEZALQUÉZAR et al., 2007).
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CAPITULO II: METODOLOGIA
2.3. Populaçâo
2.4. Amostra
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2.6. Criteirio de inclusâo
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RESULTADOS E DISCUSSÃO CAPITULAM III:
SEXO Fr %
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Tabela 2. Distribuição de doadores segundo a Faixa etária.
FAIXA ETÁRIA Fr %
18 - 23 165 21,6
24 - 29 247 32,3
30 – 35 169 22,1
36 – 41 137 17,9
42 - 45 46 6,1
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Tabela 3. Distribuição de doadores com positividade para sífilis.
DOADORES COM
POSITIVIDADE PARA SÍFILIS
FAIXA ETÁRIA Fr %
18 - 23 10 40
24 - 29 7 28
30 – 35 4 16
36 – 41 4 16
42 - 45 0 0
TOTAL 25 100
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Tabela 4. Distribuição segundo o sexo de doadores com positividade para sífilis.
DOADORES COM
POSITIVIDADE PARA SÍFILIS
SEXO
Fr %
FEMININO 8 32
MASCULINO 17 68
TOTAL 25 100
25
CONCLUSÕES
26
SUGESTÕES:
27
BIBLIOGRAFIA