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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Impacto das Fake News no Comportamento das Gestantes e Puérperas acerca da


Vacinação contra Covid 19

Linha de Pesquisa: PSICOLOGIA, SOCIEDADE E SAÚDE

FÁBIO DA COSTA FERREIRA

Belém-Pará
2022
FÁBIO DA COSTA FERREIRA

IMPACTO DAS FAKE NEWS NO COMPORTAMENTO DAS GESTANTES E


PUÉRPERAS ACERCA DA VACINAÇÃO CONTRA COVID 19

Linha de Pesquisa: PSICOLOGIA, SOCIEDADE E SAÚDE

Projeto apresentado ao Programa de


Pós-Graduação em Psicologia, do Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas, da
Universidade Federal do Pará como requisito
parcial para ingresso no curso de Doutorado
em Psicologia na linha de pesquisa Linha de
Pesquisa: Psicologia, Sociedade e Saúde.

Orientadora: Profa. Dra. Jacqueline Brigarão

Belém-Pará
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
2 OBJETIVOS....................................................................................................................9
2.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................................9
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................9
3 MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................................9
3.1 REVISÃO SISTEMATICA................................................................................10
3.1.1 Procedimentos.....................................................................................................10
3.2 ESTUDO EMPÍRICO COM AS COLABORADORAS....................................10
3.2.1 Local de estudo...................................................................................................10
3.2.2 Tipo de estudo.....................................................................................................11
3.2.3 Amostra (participantes).......................................................................................12
3.2.4 Caracterização dos participantes.........................................................................13
3.2.5 Coleta dados (instrumentos)...............................................................................13
3.2.6 Análise dos dados...............................................................................................15
4 CRONOGRAMA...........................................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................19
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1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETO
Vacinação contra covid, fake News e a decisão das gestantes de vacinar ou não seus
filhos e a si mesma.

1.2 COVID 19 E VACINAÇÃO

No final do ano de 2019 a população da província de Hubei na China passa por um


surto de pneumonia de causa desconhecida, assim inicia a maior crise de saúde pública global
dos últimos tempos, a pandemia de Covid 19, provocada pelo agente etiológico SARS-CoV-2
ou também chamado de novo coronavírus (CAVALCANTE et al., 2020).

A Organização Mundial da Saúde (OMS), declara no início de 2020 que a doença é


uma emergência de saúde pública e de relevância mundial, assim estabelecendo o mais
elevado nível de alerta, fundamentado no Regulamento Sanitário Internacional. No Brasil, a
portaria Nº 454, de 20 de março de 2020, declara em todo o território nacional, o estado de
transmissão comunitária do coronavírus (OPAS, 2020; BRASIL, 2020).

No Brasil o primeiro caso de COVID-19 foi registrado em 26 de fevereiro de 2020 no


estado de São Paulo. No período de aproximadamente um mês ou um pouquinho mais, os 27
estados do país já haviam confirmado dez ou mais casos da covid 19. O SARS-coV-2 se
espalha seguindo o fluxo dos aeroportos do Brasil, alcançando primeiro as capitais ligadas a
São Paulo e Rio de Janeiro, posteriormente cidades nas regiões metropolitanas, e
gradualmente no interior de todo o país (CANDIDO, 2020; COELHO, 2020).

De 26 de fevereiro a 5 de dezembro de 2020, segundo o Boletim Epidemiológico


Especial número 40, nesse período foram registrados 6.577.177 casos e 176.628 mortes
confirmadas por COVID-19 no Brasil. Além disso, o maior número de notificação de casos e
óbitos novos aconteceu no mês de julho com 69.074 casos e 1.595 óbitos (BRASIL, 2020).

Diante da crise sanitária estabelecida no Brasil e da lentidão do processo de vacinação


em todo território nacional no ano de 2021, onde menos de 25% da população estava vacinada
com duas doses ou dose única durante os seis primeiros meses da campanha. Além disso, as
opiniões negacionistas propagadas pelo governo federal resultaram em baixa aceitação às
medidas de isolamento, baixo uso de máscara e baixa testagem, ocasionando uma das curvas
epidemiológicas mais desfavoráveis do mundo, com uma alta da média móvel de casos e
óbitos no decorrer de 2021. Consequentemente com o negacionismo associado a omissão de
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harmonização e controle da pandemia surgiu a hesitação as medidas de controle por parte da


população impedindo a regressão da curva de contágio (MACIEL et al., 2022).

Ademais, a partir do momento que a OMS declarou o início da pandemia da COVID-


19, aconteceu uma importante corrida para assegurar dados e informações que poderiam
auxiliar nos planos de controle e estratégias de enfraquecimento da pandemia. Além disso, um
movimento mundial reuniu pesquisadores, instituições e países em um esforço fenomenal
para encontrar vacinas contra a doença em um tempo curto (Domingues, 2021).

Em 2020 estavam sendo estudadas 30 vacinas na fase de pesquisa clínica, 139 em fase
pré-clínica e 9 já na última fase sendo testadas em milhares de pessoas, destas 2 já possuíam
acordos com laboratórios brasileiros para serem produzidas no Brasil caso comprovassem
eficácia, a saber: A vacina desenvolvida pela parceria da universidade de Oxford e da empresa
Astrazeneca fez um convenio com a Fiocruz , e a vacina Coronavac desenvolvida pela
empresa chinesa Sinovac com parceria de produção com o instituto Butantan (STEVANIM,
2020). Sendo as duas aprovadas pela Agência de Vigilância Sanitária-ANVISA para uso
emergencial no Brasil em 17 de janeiro de 2021 (BRASIL, 2021).

Mesmo com o advento das vacinas o contexto de incerteza sanitária se mantinha no


país, sobretudo por falta de sustentação política do governo federal para essa medida, ou seja,
a omissão do estado brasileiro e a postura negacionista do presidente da república resultou em
desordem nacional no plano de vacinação. E rememorando que em novembro de 2020, os
países europeus tinham vacinado mais de 80% da sua população mesmo assim voltaram a ter
um número expressivo de casos, especialmente com a chegada da variante Delta tornando
primordial atenção ao plano de imunização o SARS-CoV-2 (Maciel, 2022).

Nesse contexto, é relevante destacar que o Brasil possui uma das maiores estratégias
de imunização, reconhecida mundialmente por conseguir assistir à população de um país de
proporções continentais e de variadas condições socioeconômicas, ofertando uma
multiplicidade de vacinas e erradicando doenças como a poliomielite e rubéola, sendo um
importante apoio do Sistema Único de Saúde. Assim o Programa Nacional de Imunizações
(PNI), era de acordo com as políticas e programas vigentes o responsável pelo Plano Nacional
de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 (BRASIL, 2020).

Lamentavelmente, o governo brasileiro, com o subfinanciamento do SUS e o desprezo


com as políticas públicas de saúde, o PNI perdeu sua força na condução do plano de
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campanha de vacinação contra COVID-19. Embora a campanha se apresentasse com um


enorme potencial de execução e uma possibilidade de ter a maior aceitação do mundo, o plano
mostrou muitas complicações e deixou várias falhas na campanha de vacinação contra a
COVID-19 (Maciel, 2022).

1.3 DESINFORMAÇÃO E VACINAÇÃO CONTRA COVID 19

A hesitação em relação à vacinação da covid-19 se deve a muitos fatores, sendo a


desinformação um deles. Definidas como: "informações fraudulentas ou imprecisas que
deliberadamente servem para induzir ao erro ou mesmo enganar", a desinformação utilizada
no governo do então presidente Jair Bolsonaro é persistente no diálogo de políticos
conservadores e de pseudocientistas, são abundantemente divulgadas à sociedade, através da
conectividade e interação em redes sociais e pela facilidade de acesso às notícias veiculadas
por portais de notícias tendenciosos (CORDEIRO, 2022).

Na contramão da ciência, as notícias falsas associadas a grupos contrários a vacina,


têm contribuído para diminuir as taxas de imunização da população mundial causando mortes
e, também, o retorno de doenças já erradicadas. Dados do Ministério da Saúde do Brasil
apontam que vacinação nunca foi tão baixa no território nacional e que entre os motivos que
dificultam a vacinação da população estão as notícias fraudulentas (TEIXEIRA, 2018).

A propagação de notícias falsas pode ocorrer de forma mais contundente quando um


ator social em posição de liderança, profissionais e especialistas, por exemplo, fazem
discursos a favor de grupos negacionistas antivacinas. Um exemplo é um médico produzindo
um discurso falso sobre a reação vacinal, a sociedade pode aceitar e seguir este discurso
devido à posição de um médico dando uma opinião de especialista no assunto, aumentando o
potencial dessa desinformação (CORDEIRO, 2022).

Michel Foucault, em seu livro "A Ordem do Discurso" discute a hipótese da


dominação do discurso por alguém em posição de liderança e o poder desse discurso sobre
determinada comunidade. Na obra, o autor procura esclarecer como o discurso se organiza, se
manifesta na sociedade, bem como os resultados que podem gerar, apontando suas ameaças,
seus efeitos e sua propagação. Logo, o discurso não é meramente aquilo que expressa as lutas
ou as ideologias de dominação, entretanto aquilo por que se luta, pelo que se luta, o poder do
qual se quer apoderar-se (FOUCAULT, 1996).
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Ademais, a vacinação atrasada de gestantes e puérperas, em um país que na época era


responsável por oito mortes maternas a cada dez por COVID-19 no mundo, além da demora
no início desse grupo, ainda foi interrompida por um único caso de efeito adverso grave. Este
evento foi responsável pelo surgimento de notícias fraudulentas atrasando ainda mais o início
da vacinação do grupo de gestantes e puérperas. Contrariando as evidências científicas, esse
fato excluiu as gestantes dos grupos a serem vacinados, incluindo posteriormente aquelas com
comorbidades, e gerou um atraso de mais de dois meses para a retomada desse grupo
(MACIEL, 2022).

1.4 GRUPOS VULNERÁVEIS A INFECÇÃO DE COVID 19

Em relação as informações de transmissão, cuidados, prevenção e tratamentos


relacionados a pandemia e os esforços para enfrentá-la, uma atenção especial deve-se ter com
as pessoas em condições vulneráveis, em risco de omissão, exclusão ou até mesmo de
desigualdades. Como exemplo povos originários, idosos, pessoas com deficiência, com
doenças crônicas, com obesidade, mulheres gravidas, entre outros (OSORIO, 2020)

Tendo em consideração a diversidade na transmissão, manifestações clínicas e agravos


associados aos variados grupos de pessoas vulneráveis que necessitem de cuidados especiais,
é importante compreender os efeitos da Covid 19 sobretudo na saúde das gestantes e
puérperas com o objetivo de proporcionar a esse grupo de mulheres ações, cuidados e
orientações comprovadas para este grupo (MENDONÇA E RIBEIRO FILHO, 2021).

Diante deste cenário, ao longo da gestação e puerpério a mulher perpassa por inúmeras
transformações fisiológicas importantes para o desenvolvimento do bebê, como por exemplo:
alterações hormonais, circulatórias e imunológicas tolerando a possibilidade de que a resposta
a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 ocorra, assim como as manifestações e efeitos a saúde
podem ser diferentes a esse grupo de mulheres. (BRASIL, 2020; ELSHAFEEY ET AL.,
2020).

Desde o início da pandemia as mulheres grávidas foram classificadas como parte do


grupo de risco. Isso porque os corpos delas passam por mudanças na gravidez que elevam o
risco de certas infecções. Logo, é um período que exige acompanhamento médico e, por isso,
essas mulheres vão aos postos de saúde para realizar a consulta e os exames pré-natais. Esse é
o momento de fortalecer os cuidados, bem como garantir o acompanhamento.
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No entanto, sobretudo em virtude da prematuridade no desenvolvimento de estudos e


consequentemente na compreensão da Covid-19, estas alterações encontram-se pouco ou
quase nada compreendidas até o presente, o que atrapalha a assistência focada para a gestantes
e puérperas durante a pandemia.

Um estudo de coorte com 2.130 mulheres gravidas em 18 países, indica associação


substancialmente entre mulheres com diagnóstico de COVID-19 e taxas mais altas de eventos
adversos, incluindo morte materna, pré-eclâmpsia, parto prematuro, em comparação com
gestantes sem COVID- 19. Além disso, os recém-nascidos de mulheres diagnosticadas com
COVID-19 apontaram taxas consideravelmente mais altas de morbidade neonatal grave e de
mortalidade perinatal grave do que as de mulheres sem diagnóstico de COVID-19. Os
resultados devem alertar as mulheres grávidas e os pais para aplicar estritamente todas as
medidas preventivas (COVID-19) recomendadas (VILAR, 2022).

Conforme as últimas diretrizes do Ministério da Saúde, a vacinação contra covid 19 é


indicada para as grávidas e as puérperas. Sendo assim, esses dois grupos, com e sem
comorbidade, estão inclusos no PNI. Por um tempo, existiu dúvida em relação à imunização
das gestantes e puérperas sobretudo quanto a segurança das mulheres e seus bebês. A
vacinação veio após análises técnicas, com pesquisadores e uma avaliação de dados
epidemiológicos, mostrarem que a letalidade da Covid-19 em mulheres no Brasil gira em
torno de 10%, enquanto a da população geral população é de 2% (BRASIL, 2021).

Deste modo, o desenvolvimento de pesquisas visando compreender os impactos da


desinformação na decisão das gestantes e puérperas de se vacinar ou não é crucial para nortear
a elaboração de condutas terapêuticas diante de qualquer forma de apresentação clínica da
infecção, bem como para delinear estratégias de orientações e educação em saúde.

Evidentemente na região norte, há uma escassez de estudos voltados a essa temática,


sobretudo a pesquisa apontará achados que poderão fundamentar a tomada de decisão à luz de
avaliações sistemáticas e evidências comprovadas buscando aperfeiçoamento e consequente
melhoria do desempenho da assistência as gestantes e puérperas na AB, bem como oferecer
dados relacionados aos seus principais medos, preocupações, adesão a vacinação e
implicações na saúde das mulheres gestantes e em fase puerperal atendidas na ESF da AB.
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Neste sentido, levanta-se a seguinte questão: Como as Fake News interferem


(influenciam) na decisão das gestantes e puérperas de vacinar ou não seus filhos e a si mesma
contra covid 19?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Compreender a repercussão das Fake News na decisão das gestantes em vacinar ou


não seus filhos e a si mesma contra covid 19.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar as evidências disponíveis na literatura cientifica sobre impactos das fake


News na decisão das gestantes brasileiras e nas mães acerca da vacinação contra
covid 19, na gestação e em crianças.

 Caracterizar fatores sociodemográficos da população de gestantes moradoras da


região de Cotijuba.

 Identificar as principais Fake News sobre: A) vacinação na gestação; B) vacinação


em crianças, em circulação no Brasil

 Identificar os sentidos atribuídos a covid e os possíveis efeitos na gestação e na saúde


das crianças no discurso das entrevistadas;

 Analisar os sentimentos de medo, preocupações e hesitação das gestantes em relação


a vacina contra covid 19.

 Estudar os modos como as gestantes se relacionam com as informações sobre a covid,


bem como as notícias falsas e conteúdo de desinformação sobre a vacinação da covid.

3 MATERIAL E MÉTODOS

Na busca de alcançar os objetivos propostos, serão feitos dois estudos: uma revisão
sistemática e outro empírico, do tipo descritivo, transversal, exploratório e com abordagem
qualitativa, realizado por meio da técnica de grupo focal e dados sistematizados com base na
análise de discurso com as gestantes e puérperas atendidas nas unidades municipais de saúde
(UMS) da ilha de Cotijuba.

3.1 REVISÃO SISTEMATICA


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Este estudo será realizado de forma a alcançar o primeiro objetivo específico da


pesquisa, o interesse é ter um cenário nacional da produção científica em periódicos nacionais
e internacionais sobre os efeitos da pandemia de covid 19 na saúde das gestantes e puérperas
brasileiras, no período 2019 a 2023, sendo esse período escolhido por compreender o período
inicial e atual da pandemia, o que provocou ou provoca uma série de mudanças no
acompanhamento e controle acerca da assistência à saúde das gestantes e puérperas.

3.1.1 Procedimentos

Como o interesse é estudar a realidade do cenário nacional, serão escolhidos artigos


brasileiros, publicados em periódicos indexados nas bases de dados Literatura Latino
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de dados em Enfermagem
(BDENF), Scientific Eletronic Libary Online (Scielo). A escolha por essas bases de dados
deve-se pela abrangência e importância ao reunir número elevado de periódicos nacionais da
saúde.

A partir da escolha das bases de dados da pesquisa, serão selecionados os descritores


mais apropriados para a busca dos artigos, atentando para os critérios de inclusão e exclusão.
Após ter encontrados os descritores para acessar a busca, pôde-se combiná-los entre si
utilizando o operador boleano AND e OR.

Para a seleção dos artigos, serão definidos os seguintes critérios de inclusão: 1)


idioma: português, espanhol e inglês; 2) ter sido publicado no período entre 2019 e 2023 e; 3)
tratar do tema: Vacinação contra covid, fake News e a decisão das gestantes de vacinar ou não
seus filhos e a si mesmas. Também foi formulado como critério de exclusão: 1) não se tratar
de artigo empírico como revisão de literatura, relatórios e editorial; 2) tratar de outros temas
que não se relacionem com assistência a gestantes e puérperas; 3) artigos duplicados,
publicados em mais de uma base de dados.

A seleção dos artigos será realizada por dois pesquisadores e independentes, partindo
da análise dos títulos e resumos dos artigos.

3.2 ESTUDO EMPÍRICO COM AS COLABORADORAS

3.2.1 Local de estudo

O município de Belém está localizado na região de saúde denominada de 1ª regional


de saúde e com uma área de 1.064,918 km2, localiza-se no norte brasileiro, distante 2.140
11

quilômetros de Brasília. População estimada em 1.492.745 habitantes e 100 equipes


cadastradas de Estratégia Saúde da Família (ESF) em seus variados tipos, com estimativa
populacional de 345.000 pessoas cobertas pelo ESF, cobertura de 23,11%. Dados de
dezembro de 2020, consultados em janeiro de 2022 MS/SAPS/Departamento de Saúde da
Família - DESF.

O estudo será realizado na Unidade Municipal de Saúde (UMS) da ilha de Cotijuba, da


Secretaria Municipal de Saúde de Belém (SESMA), a escolha deste local se deu inicialmente
por meu interesse, bem como por ofertar o serviço de vacinação e atenção a gestantes e
puérperas, além do fato da ilha está situada a periferia da capital e que apresenta certa
carência de serviços públicos.

3.2.2 Tipo de estudo

Este estudo terá caráter observacional, transversal e com abordagem qualitativa,


seguindo a perspectiva do construcionismo social e concentrando-se estritamente em práticas
discursivas e na construção de sentidos. Sendo assim algumas ponderações metodológicas são
indispensáveis para compreender os caminhos que seguiremos para atingir os objetivos
propostos por esta pesquisa. Para dar clareza ao rigor metodológico, se faz necessário explicar
os passos que serão realizados ao longo do processo de estudo. A produção de dados se dará
por meio da técnica de grupo focal, observações e registros em diário do campo. E o
tratamento dos dados será por meio da análise de conteúdo.

Dentre os modelos de investigação científica com abordagem qualitativa, existe a


hermenêutica e dialética como a mais produtiva para dinamizar o entendimento a partir das
percepções dos atores pois uni ao mesmo tempo interpretação e diálogo. No entanto, não
permite generalizar ou analisar universo muito grande, logo não deve ser usado a grandes
aglomerados. Esta abordagem necessita de um pesquisador bem mais preparado para a coleta
de dados e análise da linguagem e das relações. Além do mais, exige a presença do
pesquisador diretamente no campo e necessita de mais tempo para a produção da análise.
Dentre os métodos ou técnica de coleta de dados usadas estão: entrevistas, Delphi, grupo
focal, brainstorming, história de vida ou biográfica estudo de caso e observação (MINAYO,
2018).

Partindo da perspectiva do foco da investigação construcionista entende-se que as


pessoas descrevem e explicam o mundo em que vivem a partir de uma interação social, ou
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seja, o construcionismo se dá por meio da interação das relações pessoais, com a cultura e
com a história, construindo assim as realidades. E, ao assumir esse ponto de vista, a psicologia
dispensa a visão representacionista do conhecimento. E entende o conhecimento como algo
que as pessoas constroem juntas, gerando socialização, o que a ciência produz, por algo
construído em conjunto nas práticas sociais (GERGEN, 2009).

Diante disso, a linguagem em uso é tomada como uma prática que pressupõe conectar
as formas linguísticas (de que modo, em que condições, com que intenção e quando) e as
condições de produção (contexto cultural, social e o histórico), na busca da construção de
realidades. Assim, as práticas discursivas são caracterizadas tanto por dinâmicas quanto por
conteúdos que, neste caso, são repertórios linguísticos. Assume-se que estes conteúdos estão
associados em determinados contextos de uma forma e em outros contextos de outra forma.
Em outras palavras, os sentidos são fluidos e contextuais (SPINK, 2010)

Assim, o sentido é produzido através da linguagem em uso, como construção social e,


simultaneamente, interativa e discursiva. Pelo qual as pessoas constroem os termos que lhes
permitem nomear, compreender e lidar com os fenômenos e as situações que as cercam.
Estudar as práticas discursivas envolve reconhecer a centralidade da linguagem e dos
contextos na produção do sentido cotidiano na sociedade (SPINK, 2013).

A centralidade da linguagem joga com o saber que se encontra nas práticas discursivas
e no poder que cria “verdades”, discursos rotulados como verdadeiros ou falsos, pois esses
poderes estão em constante confronto, em luta, em oposição. E quem possuir os melhores
mecanismos estratégicos de convencimento vencem. Diante disso, é relevante compreender as
práticas discursivas dos objetos, como construção de uma materialidade, que não se separa de
seus laços formais, contudo torna visível a singularidade histórica na interpretação do
processo de subjugação (FOUCUALT, 1996).

A compreensão de um discurso, de uma prática discursiva, equivale no que as pessoas


realizam ou falam, para entender que seus gestos, suas palavras, suas instituições implicam
nas suas atitudes cotidianas. As redes sociais, portais de notícias tendenciosas e mídias, em
geral, são práticas de poder, de saberes, de subjetivação, que circulam, e geram efeitos,
exercem uma política, constroem modos de vida e modulam atitudes (FOUCUALT, 1996).

a seguir será apresentado os procedimentos que serão adotados na produção e na


análise dos dados.
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3.2.3 Amostra (participantes)

Os participantes da pesquisa serão selecionados por conveniência, com base nos


seguintes critérios de inclusão: 1) aceitar participar do estudo e assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE); 2) ser maior de 18 anos; 3) está cadastrada no
ESF e; 4) ativas acompanhadas que participam de ações e consultas de saúde mensalmente.

A amostragem por saturação é uma estratégia utilizada nos relatórios de investigações


qualitativas em saúde, sendo aplicada para estabelecer o final de uma amostra em estudo,
paralisando a captação de novos componentes para o estudo. Isto acontece quando os dados
obtidos passam a apresentar, na avaliação do pesquisador, uma certa repetição, não sendo
mais importante continuar a coleta de dados (FONTANELLA e MAGDALENO., 2012).

A captação das participantes da pesquisa ocorrerá mediante autorização da Secretaria


Municipal de Saúde de Belém (SESMA). A partir desse momento será contactado a gestão da
UMS, que no que lhe concerne indicará a Enfermeira responsável pelas respectivas equipes
ESF da unidade, que acionará os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que apresentarão por
meio das “fichas A” e visitas domiciliares as gestantes e puérperas de suas áreas, as usuárias
serão convidadas a participar do estudo, sendo esclarecidas quanto: 1) o objetivo do estudo; 2)
o direito de participar ou não, bem como desistir a qualquer momento e; 3) o anonimato e a
confidencialidade de suas informações, sendo as participantes identificadas por meio de
codinomes G1, G2, G3... e P1, P2, P3.... respectivamente, usando a letra G (gestantes) e P
(puérpera) seguido de números para garantir o anonimato e outros preceitos éticos da
resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Considerando que as mulheres
convidadas aceitarão participar do estudo, todas as participantes convidadas e que se fizeram
presentes aos encontros assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

3.2.4 Caracterização dos participantes

Serão convidadas em torno de 03 gestantes e 03 puérperas da UMS da ilha de cotijuba,


assim totalizando em torno 06 participantes a cada encontro, considerando ainda a
possibilidade de mulheres convidadas faltarem a reunião de focalização. A focalização será
realizada em dois encontros em dias e horários distintos na UMS da ilha de Cotijuba. Os
encontros poderão ser realizados na própria unidade ou em qualquer outro espaço da
comunidade disponível para o estudo, com duração de 1 hora e 30 minutos cada focalização.

3.2.5 Coleta dados (instrumentos)


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Para caracterização dos aspectos sociodemográficos será utilizado um instrumento do


tipo questionário semiestruturado a ser elaborado, e para a coleta de dados relacionados aos
conhecimentos, sentimentos e acesso frente a temática, será elaborado um roteiro com 3
perguntas para o grupo de gestantes e puérperas, que abordarão a temática em estudo.

Esse roteiro será experimentado em um estudo piloto com o intuito de analisar a


viabilidade como um instrumento oficial para coleta de dados, examinando pontos a serem
ajustados ou até mesmo corrigidos e disponibilizar ao pesquisador melhores alternativas para
o procedimento de coleta de dados. será executado com 6 usuários que se enquadrarem nos
mesmos critérios de inclusão definidos pelo estudo e aplicado para os participantes da
pesquisa, com exceção do critério de o usuário fazer parte dos serviços de saúde em que as
focalizações irão acontecer. Os usuários serão convidados por meio da rede social do próprio
pesquisador, sendo escolhidos também conforme critérios de conveniências. As focalizações
do estudo piloto não serão adicionadas no conjunto analisado e discutido nesta pesquisa.

O projeto piloto possibilitará compreender se o instrumento estará, na maior parte,


apropriado aos objetivos da pesquisa. Contudo, caso alguma questão de o roteiro não se
mostrar tão clara, ou confundir a compreensão das participantes, ela será corrigida ou até
mesmo substituida. Após realizar as possíveis mudanças, e os problemas com o roteiro
ultrapassados, assim se definirá o caminho definitivo da focalização a ser seguida na
aplicação do instrumento.

A técnica de grupo focal consiste em uma discussão de grupo que conta com um
pesquisador atento e encorajador às intervenções do grupo, ou seja, estimulando a interação
dos indivíduos para garantir que os participantes conversem entre si em vez de somente
interagir com o pesquisador ou “moderador” (SOUZA, 2020).

O grupo focal possibilita uma coleta de dados a partir da interação coletiva,


promovendo uma ampla discussão sobre o tema ou foco específico, possibilitando ao grupo a
exploração do ponto de vista dos participantes, fazendo uma reflexão sobre o fenômeno da
focalização, e atingindo um elevado nível reflexivo (BACKER, et al., 2011).

Ressalta-se que somente após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)


indicado pelo Plataforma Brasil, será iniciada a coleta de dados. Esta acontecerá nos meses de
julho a novembro de 2023, utilizando a técnica do grupo focal, sendo realizadas 2
focalizações, com tempo médio de uma hora e trinta minutos cada, dividido em dois
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encontros, com 06 participantes na primeira focalização e outras 06 participantes na segunda,


fechando a amostra em torno de 12 usuárias da UMS, serão coletadas informações sobre os
aspectos sociais, demográficos e clínico (idade, gênero, religião, escolaridade, estado civil, e
diagnóstico) para fins de caracterização dos participantes.

A posteriori, se iniciará o grupo focal apresentando às participantes os princípios


éticos que regem a pesquisa e solicitar a assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), portanto será entregue uma cópia do TCLE sendo orientado o
acompanhamento da leitura por parte das colaboradoras. Será explicado que as reuniões serão
gravadas para posterior análise, bem como que o grupo poderá solicitar a qualquer momento
que o gravador e/ou câmera seja desligado.

A equipe de pesquisa será composta por 1 observador, responsável em fazer os


registros gerais do encontro no diário de campo, registrando posturas corporais, relações
grupais e das impressões que teve ao participar do grupo. 1 auxiliar que ajudará na condução
das discussões, no controle do tempo, na manipulação dos equipamentos de gravação e no
registro das falas dos participantes e, também, por um moderador, responsável por mediar
todo o processo. O moderador motivará o grupo, organizará e instrumentalizará os encontros,
realizará os esclarecimentos da dinâmica, dos aspectos éticos vinculados ao estudo e atuará
diretamente no processo dinâmico de coleta e registro das falas, animando e provocando a fala
das participantes a partir das seguintes questões norteadoras:

O que vem a sua cabeça quando falo Covid 19?

Gostaria que você me falasse dos seus medos, preocupações e dúvidas frente a
vacinação de seus filhos e de si mesma?

Por quais meios de comunicação você tem acesso as informações e como você
diferencia notícias falsas das verdadeiras sobre a vacinação?

3.2.6 Análise dos dados

A análise dos dados será por meio da análise de conteúdo, sendo que esta representa
um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos
sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a
inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas)
destas mensagens (BARDIN, 2015).
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Todo o material será sistematizado com base na análise de conteúdo, sendo realizada a
organização do material e dividida em três etapas relevantes que são elas: 1) a organização do
material para análise; 2) a exploração do material (codificação) e; 3) o tratamento dos
resultados obtidos pela interpretação do material (categorização).

Na etapa de organização do material será utilizada a Pré-análise feita por intermédio


da leitura flutuante das transcrições das falas dos sujeitos desta pesquisa, seguida da escolha
de todos os conteúdos dos documentos para análise, e constituindo com isso o corpus do
estudo, formulando hipóteses e objetivos por meio da análise indutiva e finalizando com a
preparação do material por meio das edições necessárias, deixando mais prático para a
manipulação dos dados e com a finalidade de compreender o comportamentos das
participantes.

Na etapa de exploração do material, que é a fase de codificação, será realizada a


análise temática dos dados evidenciando por meio de recorte do conteúdo as unidades de
registro, as quais serão separadas por temas e grifadas as unidades de contexto dando sentidos
aos depoimentos e mensagens do conteúdo, destacando as palavras ou frases relevantes que
tiveram significados para os objetivos da análise, daí a formulação de categorias.

No que diz respeito à categorização, representa a passagem dos dados brutos a dados
organizados. Classificar elementos em categorias significa agrupar elementos comuns entre si
seguindo duas etapas: inventário (isolam-se os elementos comuns) e classificação (repartem-
se os elementos e impõem-se certa organização à mensagem) (BARDIN, 2015).

A terceira etapa será realizado o tratamento dos resultados, a inferência e a


interpretação, utilizando como critérios de categorização o aspecto semântico das mensagens.
Assim, após a organização do material, a codificação e a categorização. E com base nas
unidades de registro, de contexto e do aspecto semântico, provavelmente emergirá as
categorias para análise.

Após a etapa de categorização, as categorias serão agrupadas em eixos temáticos, que


serão formulados de acordo com o roteiro de focalização e dos objetivos da pesquisa.
17
18

4 CRONOGRAMA

ANO 2022 2023 2024 2025


MÊS J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M
Definição do pré-projeto x
Submissão à plataforma brasil x

Real. disciplina x x x x x x x x x x x x x x x x x

Qualificação
x

Correção do projeto com sugestões da banca x


Coleta de dados
x x x x x x
Tto e análise dos dados x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Finalização da tese (redação) x x x

Enviar tese a banca de defesa x


Defesa da tese x

Entregar tese ao PPGBAIP x


Receber diploma x
19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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