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UNIVERSIDADE PAULISTA

DISCENTES

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19:


Cobertura vacinal no estado do Pará

PARAUAPEBAS – PA
2023
DISCENTES

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19:


Cobertura vacinal no estado do Pará

Trabalho de conclusão apresentado ao Centro


Universitário Planalto do Distrito Federal –
UNIPLAN, para obtenção de titulação
correspondente.

Orientadora: Profª. Livia Torres

PARAUAPEBAS
2023
RESUMO

A pandemia de Covid-19 que subitamente assolou o mundo inteiro exigiu que


ações nada menos do que eficazes fossem tomadas a fim de minimizar as
inúmeras consequências negativas desse impactante evento proporcionado por
uma enfermidade totalmente desconhecida e portanto em um primeiro momento
sem medidas possíveis de tratamento, contudo, em pouco tempo
desenvolveram-se várias vacinas capazes de resguardar a população mundial
desta implacável doença. Em meio a esse cenário adversamente peculiar a nação
brasileira passava a discutir a respeito da obrigatoriedade do procedimento de
vacinação em um debate fomentado por interesses puramente políticos e que
acabou de sobremaneira dificultando o avanço da aplicação das vacinas
sobretudo em estados mais desfavorecidos da federação, portanto o presente
trabalho procura apresentar uma defesa significativa desse método de imunização
bem como das práticas de proteção cientificamente comprovadas através de uma
análise reflexiva da forma como o estado Brasileiro do Pará realizou o
enfrentamento dessa severa questão.

Palavras chave: Covid-19. Pandemia. Vacinação. Tratamento.


ABSTRACT

The Covid-19 pandemic that suddenly devastated the entire world demanded that
nothing less than effective actions be taken in order to minimize the numerous
negative consequences of this impactful event provided by a totally unknown
disease and therefore, at first, without possible treatment measures. However, in a
short time several vaccines capable of protecting the world's population from this
relentless disease were developed. In the midst of this adversely peculiar scenario,
the Brazilian nation began to discuss the mandatory vaccination procedure in a
debate fueled by purely political interests and which ended up greatly hindering the
advancement of vaccine application, especially in the most disadvantaged states of
the federation, therefore The present work seeks to present a significant defense of
this method of immunization as well as the scientifically proven protection practices
through a reflective analysis of the way in which the Brazilian state of Pará tackled
this severe issue.

Keywords: Covid-19. Pandemic. Vaccination. Treatment.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….. 06
2. METODOLOGIA……………………………………………………………………08
3. JUSTIFICATIVA……………………………………………..……….…..…….…..09
4. OBJETIVOS……………………………….…..……….………………….………..10
4.1. Objetivo geral……………………...…………………………………..……..10
4.2. Objetivos específicos…………...…………………………………………..10
5. REFERENCIAL TEÓRICO………………………………………………………..11
5.1. A Covid-19……………………………………………………………………..11
5.2. Vacinação e a cobertura vacinal da Covid-19 no Brasil
e especificamente no Estado do Pará……….……………………………12
5.3. O Estado do Pará………………………………………………………….…17
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………………………………………18
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………….…21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS………………….………………………….22
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1. INTRODUÇÃO

A COVID-19 é uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada


pelo novo coronavírus nomeado Sars-Cov-2, descoberto em 2019, na cidade de
Wuhan, na China. Seu contágio causou uma pandemia, cujo fim ainda não está à
vista BRASIL (2021).
O vírus SARS-CoV-2 é altamente contagioso e pode ser transmitido através
de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tem tosse,
espirra ou fala OMS (2020). Além disso, o vírus pode ser transmitido através do
contato próximo com pessoas infectadas e de superfícies contaminadas.
A transmissão do coronavírus pode ser por contato, gotículas ou aerossóis.
Por isso, o distanciamento social, a higiene das mãos e o uso de antissépticos e
máscaras são necessários como forma de prevenção. O período de incubação da
doença é de 1 a 14 dias, mas mesmo pessoas assintomáticas podem transmitir o
vírus. Portanto, os sintomas podem não aparecer uniformemente em populações
infectadas e é preciso cautela MINISTÉRIO DA SAÚDE (2021). Esse contexto é
relevante para a importância de conceituar diferentes formas de imunidade contra
doenças infecciosas passivas ou ativas.
A imunidade passiva pode ser alcançada naturalmente pela placenta ou
amamentação, e artificialmente pela administração de anticorpos específicos, como
imunoglobulinas alogênicas ou xenogênicas. A imunização passiva é pelo uso de
soro, reconhecido como um imunobiológico que demonstrou gerar imunidade
passiva artificial e garantir imunidade protetora contra infecções específicas, ou por
toxinas e venenos, também pode ser obtido por neutralização mais rápida AYRES
(2017).
A imunidade ativa é alcançada pela produção de anticorpos específicos por
um organismo após a introdução de um patógeno prejudicial por contato
pós-infeccioso, inoculação acidental ou vacinas específicas que podem conferir a
imunidade desejada. O termo imunidade de rebanho destina-se a proteger
indiretamente aqueles que não tiveram acesso às vacinas AYRES (2017).
As vacinas são imunobiológicos que fornecem imunidade positiva contra
doenças quando introduzidas no corpo. Eles ativam o sistema imunológico para
produzir anticorpos contra determinado microrganismo, reconhecendo-o e
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destruindo-o, podendo ser uma versão inteira transformada ou inativa (vírus morto)
FIOCRUZ ( 2016)
No entanto, é importante ressaltar que a cobertura vacinal varia entre as
comunidades do estado do Pará, Segundo o Sistema Nacional de Informações
sobre Programas de Imunização (SI-PNI), Belém é o município com maior cobertura
vacinal da história, com aproximadamente 33,4% da população recebendo pelo
menos uma vacinação. Por outro lado, a cobertura vacinal está abaixo da média
nacional em algumas comunidades.
Desde o início da pandemia, a COVID-19 teve um grande impacto na
economia global e na vida das pessoas. A pandemia continua a ser um desafio
global e exige a colaboração de todos para controlar a disseminação do vírus e
proteger a saúde pública OMS (2021).
O Estado do Pará, como parte do Brasil, segue as diretrizes do Programa
Nacional de Imunização (PNI) para a vacinação contra a COVID-19. De acordo com
o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em abril de
2023, o Brasil alcançou a marca de mais de 188 milhões de doses aplicadas da
vacina contra a COVID-19, com mais de 90 milhões de pessoas com esquema
vacinal completo MINISTÉRIO DA SAÚDE (2023).
No entanto, é importante lembrar que a cobertura vacinal pode variar
significativamente entre as regiões e estados do país, e também pode ser
influenciada por fatores como a disponibilidade de vacinas, a adesão da população à
vacinação e a efetividade das campanhas de conscientização e divulgação.
Cabe mencionar que a campanha de vacinação contra o novo Coronavirus
enfrentou um complicador adicional na pessoa do agora ex-presidente da república
Jair Bolsonaro que para todos os efeitos dificultou a amplitude da cobertura vacinal
agravando criticamente a situação do país por meio de suas falas e ações que
visavam deslegitimar as vacinas ou mesmo a gravidade da situação em prol de
evitar uma suposta mácula na economia.
Em vista dessa necessidade de ativamente defender a prática da ciência em
um contexto que a enxerga com hostilidade formulou-se o problema que pretende
ser resolvido com a aplicação do presente estudo: Qual a eficácia da campanha de
vacinação contra a Covid-19 no contexto do estado brasileiro do Pará?
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2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada será uma extensa pesquisa bibliográfica de natureza


exploratória e qualitativa cujas fontes foram artigos científicos disponibilizados na
base de dados da Biblioteca Digital de Produção Intelectual da Universidade de São
Paulo (USP), Google Acadêmico e do PubMed.
Segundo consta em publicação realizada por SELLTIZ (1967) um estudo
exploratório tem como função analisar determinado fenômeno a respeito da qual
existe um saber limitado justamente para com isso se adquirir mais conhecimento
como vem a ser o caso deste trabalho que busca proporcionar um entendimento a
respeito da eficácia da campanha de vacinação no estado Paranaense.
Esta pesquisa de revisão de bibliografia onde se empregará métodos
qualitativos para a análise será efetuado um arrolamento bibliográfico com extensa
revisão da literatura disponível buscando atentamente uma escavação sobre um
determinado conjunto de ideias. Seu objetivo será evitar a duplicação de esforços,
definir desordens e aconselhar uma pesquisa mais viva conforme os escritos
MARCONI; LAKATOS (2011).
Para a constituição desta revisão literária, serão utilizadas as seguintes fases:
seleção dos argumentos temáticos; colheita dos dados referidos com uso de uma
base de dados de feitio eletrônico, com discernimentos de inclusão e exclusão para
indicar a amostra; elaboração de um organismo de coleta com elementos atraentes
para extração e dos estudos da crítica da amostra, com anotações dos dados e da
conferência dos efeitos.
A análise metodológica é realizada por meio de pesquisas, cujos dados brutos
são coletados por meio de artigos publicados nas plataformas em especial a USP e
ainda também a BVS, Plataforma LILACS, Scielo e Periódicos CAPS. Os dados
serão analisados com base nos resultados encontrados nestas pesquisas e estudos
já publicados.
Estudos exploratórios têm por finalidade principal propiciar uma pesquisa que
possibilite um entendimento mais apurado a respeito das características de um
determinado grupo populacional ou mesmo fenômeno que são descritas
minuciosamente a partir da análise de dados obtidos durante a pesquisa em questão
MARCONI; LAKATOS (2011).
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3. JUSTIFICATIVA

A COVID-19 é uma doença nova e ainda há muito a ser descoberto sobre


como ela funciona, como ela se espalha, quais são os sintomas e como ela pode ser
tratada. As pesquisas acadêmicas podem fornecer informações valiosas que ajudam
a entender melhor a doença e como combatê-la. Além de ser fundamental a
compreensão em torno das vacinas e sua importância no combate a Covid-19.
Essa temática motivou o desenvolvimento desta pesquisa pelo fato de que as
autoras possuem afinidade, sendo importante destacar seu profundo anseio em
conhecer mais profundamente acerca da temática deste relevante trabalho além de
promover através do conhecimento e conscientização o importante impacto que as
vacinas tem na prevenção da Covid-19.
Essa pesquisa bibliográfica, além de agregar valor à temática escolhida, quer
difundir o tema para que possa fomentar em outros acadêmicos acerca da
Sars-Cov-2 e a vacinação.
Com este estudo busca-se promover a educação para a sociedade de modo
para que haja compreensão que a pesquisa acadêmica pode ajudar a entender
melhor o impacto dessa doença. Isso inclui o estudo dos impactos sociais e
econômicos da COVID-19, bem como a avaliação de políticas públicas e estratégias
para lidar com a pandemia.
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4. OBJETIVOS

O presente segmento se destina a apresentar o objetivo geral da referida


pesquisa e também elencar o conjunto de quatro objetivos específicos necessários
para a sua execução.

4.1. Objetivo Geral

Obter um entendimento mais cristalino a respeito da eficácia da campanha de


vacinação nacional no contexto da pandemia de Coronavirus tomando como base os
resultados obtidos no estado do Pará.

4.2. Objetivos Específicos

1. Efetuar uma pesquisa a respeito da Covid-19


2. Explanar sobre a Covid-19;
3. Analisar as dificuldades enfrentadas pelo Estado do Pará relacionadas a
baixa coberturas vacinal da Covid-19;
4. Enfatizar a importância da vacinação como profilaxia da Covid-19.
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5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Por meio desse capítulo será realizado uma breve digressão a respeito do tema
focal da presente dissertação que trata basicamente a respeito do impacto da
campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado do Pará.

5.1. A Covid-19

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus


SARS-CoV-2, que foi identificado pela primeira vez em Wuhan, China, em dezembro
de 2019 ZHU et al (2020). Desde então, a doença se espalhou rapidamente pelo
mundo, afetando milhões de pessoas e causando milhões de mortes.
O vírus SARS-CoV-2 é altamente contagioso e pode ser transmitido através
de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou
fala OMS (2020). Além disso, o vírus pode ser transmitido através do contato
próximo com pessoas infectadas e de superfícies contaminadas.
Os sintomas da COVID-19 variam de leves a graves e podem incluir febre,
tosse seca, fadiga, dor de garganta, falta de ar, dor de cabeça, perda de olfato ou
paladar, dores musculares e diarreia CDC (2021). Alguns indivíduos infectados com
o vírus podem ser assintomáticos, o que torna a doença ainda mais difícil de
controlar.
A prevenção da COVID-19 envolve medidas como o uso de máscaras faciais,
distanciamento físico, lavagem frequente das mãos com água e sabão ou uso de
álcool em gel, e evitar grandes aglomerações CDC (2021). As vacinas contra a
COVID-19 são altamente eficazes na prevenção da doença e de suas complicações.
Embora a maioria das pessoas com COVID-19 se recupere sem necessidade
de tratamento hospitalar, a doença pode levar a complicações graves e até mesmo
morte em alguns casos, especialmente em idosos e pessoas com condições
médicas pré-existentes CDC (2021).
Desde o início da pandemia, a COVID-19 teve um grande impacto na
economia global e na vida das pessoas. A pandemia continua a ser um desafio
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global e exige a colaboração de todos para controlar a disseminação do vírus e


proteger a saúde pública OMS (2021).

5.2. Vacinação e a cobertura vacinal da covid-19 no Brasil e


especificamente no Estado do Pará

A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção de doenças


infecciosas. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos
contra um determinado agente infeccioso, protegendo o indivíduo vacinado da
doença e reduzindo a disseminação do agente infeccioso na comunidade CDC
(2021).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação salva de 2 a 3
milhões de vidas por ano em todo o mundo, prevenindo doenças como a
poliomielite, o sarampo, a difteria, a coqueluche, a meningite e a hepatite B. Além
disso, a vacinação também contribui para reduzir o impacto econômico dessas
doenças, evitando internações hospitalares e tratamentos de longo prazo CDC
(2021).
No caso da COVID-19, a vacinação é uma das principais estratégias de
prevenção e controle da doença. As vacinas contra a COVID-19 foram
desenvolvidas e testadas em tempo recorde e mostraram-se altamente eficazes na
prevenção de doenças graves, hospitalizações e mortes relacionadas à COVID-19
MINISTERIO DA SAÚDE (2023)
De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos
Estados Unidos, os dados até o momento indicam que as vacinas contra a
COVID-19 são seguras e altamente eficazes na prevenção de doenças graves,
incluindo hospitalização e morte, em pessoas de todas as idades. Além disso, as
vacinas também têm se mostrado eficazes contra as variantes mais recentes do
vírus CDC (2021).
É importante lembrar que nenhuma vacina é 100% eficaz e que a eficácia
pode variar de acordo com a idade, condição de saúde e outras características
individuais de cada pessoa. No entanto, as vacinas são uma das ferramentas mais
eficazes de prevenção de doenças infecciosas e têm sido amplamente
recomendadas pelas autoridades de saúde em todo o mundo.
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Além da vacinação, outras medidas de aspecto preventivo podem ser


elencadas tais como: o uso de máscaras, o distanciamento social e a higiene das
mãos, também são importantes para impedir a propagação de doenças como a
COVID-19.
Institutos de pesquisa em todo o mundo iniciaram esforços para produzir
vacinas contra o vírus, e as primeiras vacinas aprovadas internacionalmente
incluíram a CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca.
Os profissionais de saúde foram especialmente afetados pela pandemia, com
muitos trabalhando na linha de frente para cuidar de pacientes com COVID-19 e
enfrentando problemas como tensão emocional, exaustão física e preocupações
sobre infectar membros da família. Estudos destacam a importância do apoio da
população em geral aos profissionais de saúde durante a pandemia.
De acordo com os dados publicados em maio de 2022 pelo Our World in
Data, 65,8% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina
COVID-19, totalizando 11,81 bilhões de doses administradas globalmente e uma
média diária de 6,97 milhões de doses. No entanto, apenas 16,2% das pessoas em
países de baixa renda receberam pelo menos uma dose. No Brasil, 77,49% da
população completou o esquema vacinal inicial e 8,36% estão parcialmente
vacinadas, com um total de 161,79 milhões de brasileiros já vacinados.
Além disso, laboratórios como o BioManguinhos/Fiocruz estão realizando
estudos e ensaios clínicos para desenvolver vacinas candidatas contra a COVID-19,
com o objetivo de produzir essas vacinas nacionalmente para facilitar a distribuição
das doses no país. Embora haja uma produção científica relevante sobre o tema
COVID-19 e imunobiológicos, é importante destacar os avanços e dificuldades
descritos por Lima, Almeida e Kfouri (2021), para criar uma vacina em pouco tempo
e reduzir os casos de COVID-19 em todo o mundo. O estudo aplicado por GAO et al
(2020), também se destaca pelo desenvolvimento rápido de uma vacina inativada
contra o vírus Sars-Cov-2 no início da pandemia, mostrando o processo minucioso e
complexo necessário para produzir um imunobiológico eficaz para imunizar seres
humanos.
Com o avanço tecnológico e o fácil acesso à internet e à informação, grande
parte da população está sempre em contato com os acontecimentos no país e no
mundo. Isso é particularmente importante para a atual situação do Brasil em relação
à pandemia da COVID-19. Sites do Ministério da Saúde e da Organização Mundial
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da Saúde são meios extremamente necessários para que a população tenha acesso
às informações reais e verdadeiras de nível científico, e evite as fake news OMS,
(2021) BRASIL (2021)
A implementação da COVAX nas Américas pela Organização PanAmericana
da Saúde (PAHO) em conjunto com a OMS garantiu a vacinação em massa da
população das Américas. A população das Américas tem uma grande facilidade para
se vacinar, liderando a nível mundial a vacinação de rotina, introdução de vacinas e
implementação de campanhas de vacinação em massa. Com isso, é possível
esperar que a população esteja disposta a receber as doses da vacina contra o
coronavírus OMS (2021).
Um estudo realizado por DOMINGUES (2021) destacou a definição e
priorização dos grupos que seriam vacinados, com base no risco de adoecer, ter
complicações e óbito. Os portadores de doenças crônicas, incluindo câncer,
diabetes, doenças cardiovasculares, doença renal, doença respiratória,
enfermidades hematológicas, obesidade e pessoas acima de 60 anos seriam
elencados como os primeiros grupos a serem vacinados. Além disso, os
profissionais de saúde, por estarem na linha de frente do cuidado dos pacientes com
COVID-19, possivelmente seriam os primeiros a serem vacinados. Outros grupos
incluídos na estratégia de vacinação seriam os indígenas, quilombolas, população
ribeirinha, privada de liberdade, professores e outros trabalhadores considerados
essenciais.
O estudo destacou a importância de estratégias comunicacionais eficientes,
capazes de esclarecer a população sobre porque determinado grupo seria vacinado
e outro não, ou mesmo entre os grupos priorizados, por que a vacinação aconteceria
em etapas e estas deveriam ser seguidas para evitar uma corrida aos postos e
possíveis aglomerações com desabastecimento. A comunicação efetiva também
seria fundamental para buscar estratégias de enfrentamento aos grupos antivacina e
às fake news que já circulavam nas redes sociais, evitando que a população
hesitasse em ser vacinada e aderisse à vacinação DOMINGUES (2021).
Em 2021, o Brasil começou a campanha de vacinação contra a Covid-19,
enviando as primeiras doses para os estados e Distrito Federal através do Ministério
da Saúde. Até recentemente, mais de 585,6 milhões de vacinas foram distribuídas
pelo país, com um investimento de R$ 37 bilhões na compra dos imunizantes. Cerca
de 80,2% dos brasileiros com mais de seis meses de idade completaram o esquema
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de vacinação básico. As vacinas são seguras, eficazes e autorizadas pela Anvisa,


passando por um processo rigoroso de avaliação pelo INCQS. O Ministério da
Saúde coordena a distribuição complexa das vacinas em todo o país.
As vacinas foram efetivas na redução da morbimortalidade, evitando mortes e
internações desde a primeira campanha de vacinação em janeiro de 2021. As
internações e óbitos por Covid-19 caíram em todas as faixas etárias à medida que a
vacinação avançava. O Ministério da Saúde destaca que as vacinas disponíveis nos
postos de vacinação são efetivas contra as formas graves da doença e que um
esquema vacinal completo é essencial para continuar as ações de vacinação em
2023.
Para 2023, o plano de vacinação propõe o uso de vacinas bivalentes com
cepas atualizadas com doses de reforço para grupos vulneráveis, com maior risco
de complicações e óbitos e maior exposição, e vacinas monovalentes para iniciar ou
completar o esquema vacinal de pessoas que não fazem parte dos grupos
prioritários elegíveis para a vacinação bivalente. Ambas as vacinas estimulam o
sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o
vírus SARS-CoV-2.
Pessoas vacinadas podem combater rapidamente o vírus, evoluindo para uma
forma assintomática ou com doença leve. As vacinas bivalentes estimulam uma
resposta imunológica mais efetiva contra a variante Ômicron, garantindo maior
proteção contra a infecção pelo SARS-CoV-2. As vacinas monovalentes configuram
uma importante proteção evitando hospitalizações e mesmo impedindo fatalidades.
As recomendações de imunização contra a Covid-19 no Brasil são estabelecidas de
acordo com faixas etárias, imunizantes disponíveis, recomendações dos fabricantes
e resultados de estudos nacionais e internacionais. MINISTÉRIO DA SAÚDE (2021)
As crianças que começaram o esquema vacinal recomendado para a faixa
etária de 6 meses a 4 anos e 11 meses com a vacina Pfizer e finalizarão seu
esquema após completar 5 anos de idade devem adotar o esquema recomendado
para a faixa etária de 5 a 11 anos utilizando a vacina Pfizer para completar o seu
esquema. Para o registro no sistema de informação, deve-se considerar a dose da
vacina com o esquema respectivo para a faixa etária correspondente CDC (2021).
Conforme informações fornecidas pelo MINISTÉRIO DA SAUDE (2021) para
o público infantil composto por crianças de 3 e 4 anos e 11 meses que iniciaram sua
vacinação com o imunizante CoronaVac no esquema primário. Esse processo que
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visa a imunização compõen-se em duas etapas, sendo a primeira dose seguida pela
segunda dose, com um intervalo de quatro semanas entre elas. Segundo o
MINISTÉRIO DA SAÚDE (2021) aqueles que se encontram em determinada faixa
etária recomendasse uma dose de reforço que deve ser feita de preferência com a
vacina da Pfizer (frasco com tampa vinho), após um intervalo de quatro meses da
sua segunda dose. Caso não esteja disponível, a vacina CoronaVac pode ser usada
como alternativa. No sistema de informação do Ministério da Saúde a dose de
reforço feita com a CoronaVac registra-se como "1º reforço (R1)", enquanto com a
Pfizer é registrada como "3ª dose (D3)" CDC (2021).
O MINISTÉRIO DA SAÚDE informa que para crianças entre 5 e 11 anos, o
esquema primário é formado por duas doses da vacina Covid-19 (1ª Dose + 2ª
Dose). O intervalo entre as doses é de quatro semanas para aqueles que receberam
a CoronaVac e oito semanas para aqueles que receberam a vacina Covid-19 Pfizer
(frasco com tampa laranja) como primeira dose. A dose de reforço deve ser
administrada após um intervalo mínimo de quatro meses após a segunda dose e
preferencialmente com a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, a CoronaVac
pode ser utilizada como alternativa CDC (2021).
Enquanto que para pessoas entre 12 e 39 anos que não estão incluídas no
grupo prioritário das vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou estão
com o esquema vacinal incompleto, é necessário um esquema primário de duas
doses da vacina Covid-19 (monovalente) e uma dose de reforço após um intervalo
mínimo de quatro meses entre as doses CDC (2021).
Para adultos entre 40 e 59 anos que não estão incluídos no grupo prioritário
das vacinas bivalentes, o esquema vacinal da Pfizer-BioNTech, Moderna e
AstraZeneca, por exemplo, são todas administradas em duas doses. A
Pfizer-BioNTech e a Moderna devem ser administradas com um intervalo de 3 a 4
semanas entre as doses, enquanto a AstraZeneca tem um intervalo recomendado
de 8 a 12 semanas entre as doses CDC (2021).
Já a vacina da Johnson & Johnson é administrada em uma única dose, mas é
importante lembrar que essa vacina não está disponível em todos os países CDC
(2021).
Além disso, algumas autoridades de saúde estão recomendando uma terceira
dose (ou dose de reforço) para determinados grupos de pessoas, como idosos e
pessoas com sistema imunológico enfraquecido. No entanto, a necessidade e o
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momento exato dessa dose de reforço ainda estão sendo avaliados pelos
fabricantes de vacinas e pelas autoridades de saúde CDC (2021).

5.3. O Estado do Pará

O Pará é um estado localizado na região norte do Brasil, com uma extensão


territorial de cerca de 1,2 milhões de km² e uma população de aproximadamente 8,7
milhões de pessoas. Sua economia é diversificada, com destaque para a mineração,
a agricultura, a pecuária e a pesca, além de ser uma região em crescimento no setor
do turismo. Culturalmente, o estado é marcado pela diversidade, com influências
indígenas, africanas e europeias, e sua música é rica em ritmos e estilos diversos. O
Pará também é conhecido por sua biodiversidade e pela preservação ambiental
ESTADO DO PARÁ (2023).
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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O presente segmento se destina a estabelecer uma discussão de caráter


pragmático a respeito do tópico proposto por esse estudo acadêmico que aborda a
relevante questão do desenvolvimento da campanha vacinal ocorrida no estado
brasileiro do Pará por meio da qual se faz possível ter uma visão micro da complexa
situação vivenciada pelo país durante esse período em específico, buscou-se para
tal a contribuição de diversos autores cujos trabalhos se fazem sintaticamente
expostos em um quadro que se fez concebido para prover um necessário dinamismo
a presente análise:

Tabela - Relação de artigos sobre Covd-19 no estado do Pará


Artigo Objetivo geral Resultados

MACHADO, R. L. M. Efeitos territoriais Analisar os efeitos territoriais da No que tange ao número de casos, óbitos e
da covid-19, face às vulnerabilidades COVID-19, face às vulnerabilidades vacinados em escala mundial, percebese
socioespaciais na cidade de Belém, socioespaciais na cidade de Belém, diferentes formas e manifestações das
Pará. Orientador: Jovenildo Cardoso Pará. desigualdades e vulnerabilidades socioespaciais,
Rodrigues; Coorientador: Rui Jorge e da resposta dos territórios diante destas
Gama Fernandes. 2022. 204 f. variáveis. Com isso, é possível observar
estímulos associados às conexões globais, aos
atrasos e posições desvantajosas de diversos
países, sobretudo, os subdesenvolvidos e uma
hierarquização sobre a imunização nestes países.

PINHEIRO, A. C. et al. O programa Realizar uma análise, à luz de Esse artigo mostra que durante uma crise
“Máscara para todos” de Recursos e Ativos Territoriais, do pandêmica, pode surgir estratégias endógenas
enfrentamento da covid-19 no Pará: programa Máscara para todos. Criado que se alinham à perspectiva do desenvolvimento
possibilidades, limites e proposições. pelo governo do Estado do Pará como territorial. Isso foi percebido em parte, ao se
Belém: UNAMA, 2020. estratégia de enfrentamento da analisar o programa máscaras para todos, criado
pandemia da covid-19. pelo Governo do Estado do Pará, como estratégia
de enfrentamento da pandemia da Covid-19.

AFONSO, M. V. G. et al. O papel dos Refletir sobre os Determinantes Considerando a complexidade do fenômeno
Determinantes Sociais da Saúde e da Sociais da Saúde na cidade de Belém COVID-19 no município de Belém, pode-se
Atenção Primária à Saúde no (PA) e a atuação da Atenção Primária elucidar que a elaboração das ações em saúde
controle da COVID-19 em Belém, à Saúde no enfrentamento à pandemia não levou em consideração o processo de
Pará. 2020. de COVID-19. determinação social que envolve o adoecimento
por COVID-19, o que dificultou o controle efetivo
da pandemia. Ao longo de décadas, a ausência
de políticas públicas vem agravando as
desigualdades sociais, principalmente junto à
população belenense situada nas periferias. Esta
ausência evidenciou-se na pandemia de
COVID-19, tendo reflexo na distribuição da
doença e na taxa de mortalidade entre as
populações que se encontram em
vulnerabilidades sociais.

ARRAIS, D. J. L. Transição do cuidado Avaliar a qualidade da transição do Destaca-se que o instrumento foi útil e permite
na alta hospitalar para o domicílio de cuidado de pacientes com COVID19 realizar uma avaliação global da transição do
pacientes recuperados de COVID-19 que tiveram alta do serviço hospitalar cuidado. Os itens relacionados a “Preparação da
no contexto amazônico. Dissertação para o domicílio Gestão a Saúde” e “Compreensão dos
(Mestrado em Enfermagem) - Medicamentos” mostraram-se favoráveis para
Universidade Federal do Pará, Instituto qualificar a qualidade de transição do cuidado.
de Ciências da Saúde, Belém, 2022. Houve associação entre o tempo de internação e
a qualidade de transição do cuidado, entretanto,
19

não houve associação com a faixa etária.

GEHA, Y. F. Análise epidemiológica Analisar as características Tais achados destacam que o cenário relatado
comparativa entre as pandemias epidemiológicas, similaridades e sobre a pandemia de influenza A(H1N1)pdm09 no
causadas pelos vírus Influenza diferenças da influenza Pará reflete a necessidade de modificação no
A(H1N1)pdm09 e SARS-CoV-2 no A(H1N1)pdm09 e da COVID-19 no planejamento estratégico que deve ser
estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz estado do Pará, Brasil. implementado frente à pandemia de COVID-19,
Saude vol.12 Ananindeua 2021 Epub em vista do acometimento em públicos distintos e
05-Out-2021 suas diferenças fisiopatológicas.

CUNHA, A. G. Atuação da enfermagem Relatar a atuação da equipe de A partir do exposto, reitera-se a importância da
na campanha de vacinação contra a enfermagem na campanha de atuação da equipe de enfermagem nas salas de
COVID-19 em um Centro Universitário vacinação contra a COVID-19 em um vacina, e o quanto estes profissionais são
em Belém-PA. Research, Society and Centro Universitário. Trata-se de um capacitados para atuarem no atual cenário
Development, v. 10, n. 8, 2021 estudo descritivo, com abordagem pandêmico, mesmo alguns ainda na vida
qualitativa, do tipo relato de acadêmica, o compromisso e a competência, que
experiência, que se deu a partir da foram adquiridos ao longo de anos de estudo e
vivência de acadêmicos de aprendizado. Ademais, evidenciou-se a partir
enfermagem e enfermeiros. deste artigo, que o objetivo dos voluntários está
sendo alcançado, uma vez que o trabalho duro e
frequente com uma carga horária diária de mais 8
horas, às vezes atuando aos finais de semana,
compensa-se quando a satisfação é explícita nos
olhos do vacinado e dos familiares.

Fonte: autor, 2023

Por meio desse conjunto muito particular de estudos científicos consegue-se


determinar um panorama interessante a respeito de todo o conjunto de ações
integrativas que o governo do estado brasileiro do Pará se viu forçado a tomar
para conter o avanço desta devastadora doença que em sua ação tornou ainda
mais evidente as desigualdades tão características da sociedade humana,
conforme se faz evidente nas colocações de MACHADO (2022) ao
categoricamente afirmar que a pandemia foi sentida mais pesadamente por
aqueles indivíduos pertencentes às camadas sociais desprivilegiadas.
Enquanto que por sua vez AFONSO (2020) destaca que a dramática situação
vivenciada em Belém (PA) durante esse período conturbado expõe um problema
prévio que aflige outros estados da federação com igual ou maior intensidade e
trata-se da “ausência de políticas públicas” que afeta sobretudo as pessoas que
residem nas regiões periféricas o que se traduz em uma maior taxa de óbitos pois
devido às condições sociais desfavoráveis estas pessoas estavam mais
desprotegidas.
Eis que GEHA (2021) afirma por meio das informações obtidas em sua
pesquisa que as evidentes diferenças entre os diversos grupos de pacientes não
devem ser desprezadas pois ainda que trate-se da mesma SARG cada grupo de
indivíduos pode apresentar nuances que influenciam no desenvolvimento do
tratamento a exemplo do que foi observado por esse autor em seu estudo que
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avaliou a situação apresentada no território do estado do Pará.


Por sua vez tanto PINHEIRO (2020) como ARRAIS (2022) observam em
suas respectivas pesquisas que além da aplicação da ampla aplicação vacina
programas que incentivassem medidas visando a proteção como o exemplo da
iniciativa “Máscara para todos” desenvolvida pelo governo estadual do Pará e que
inegavelmente contribuiu para a diminuição do número crescente de casos
registrados semanalmente ao qual ARRAIS (2022) pondera a respeito da
importância de manter os cuidados ainda que o paciente esteja “curado” a fim de
que sua recuperação aconteça da melhor forma possível evitando também a
ocorrência de um quadro de reinfecção.
CUNHA (2021) salienta o quanto o comprometimento dos profissionais da
saúde sobretudo aqueles que se dedicam a prática da enfermagem compõem um
elemento bastante crucial para o pleno enfrentamento dessa situação drástica seja
cuidando dos pacientes ou no momento da aplicação das vacinas que a exemplo
do que se apresentou no estado do Pará se provaram seguras e eficazes para
conter o Coronavírus.
21

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em vista de tudo que se fez apresentado nas páginas que compõem esta
monografia na qual buscou-se por meio de um recorte pontual totalmente restrito
ao estado do Pará discorrer a respeito de alguns detalhes relacionados à situação
vivenciada com o surgimento e subsequente agravamento da pandemia de
Covid-19, salientando a importância de medidas empregadas para a prevenção do
alastramento dessa enfermidade a exemplo do que ocorreu com o programa
“máscara para todos” a qual trata-se de uma iniciativa muito importante
proveniente do governo estadual Paraense.
Se fez evidenciado portanto que a o controle eficaz dessa situação pandêmica
envolvia uma série de mecanismos complementares ao programa de vacinação
uma vez que muitos pacientes que superaram a doença demoravam um tempo
bastante considerável para se restabelecer plenamente e ainda existiam casos
comprovados de reinfecção o que demonstrava a necessidade de manter as ações
de contenção, conforme apresentado no segmento destinado a analisar os
resultados desta presente pesquisa.
Então para finalizar essa digressão é necessário levar em conta que a
pandemia trata-se de um evento recente cujas implicações ainda serão sentidas
por bastante tempo mesmo com o seu gradual arrefecimento que se fez
proporcionado pelo conjunto de medidas aqui expostas, ainda que o presente
estudo estivesse restrito ao território do estado Brasileiro do Pará as ponderações
aqui suscitadas contribuem para eventuais discussões quanto a esse período
histórico turbulento pela qual a humanidade atravessou com certo êxito
22

REFERÊNCIAS

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