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Colégio Jardim das Nações


Luiz Antônio Camilher de Oliveira- 1BM

Vacinação: confiar ou duvidar?

Taubaté, 2019
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SUMÁRIO

1. Introdução 01
2. Justificativa 03
3. Objetivo 03
4. Referencial teórico 04
4.1. Queda na vacinação 04
4.2. Fake News e mitos sobre o tema 05
4.2. Cronograma de vacinação 07
5. Metodologia 08
6. Considerações finais 09
7. Cronograma 10
8. Referências bibliográficas 12
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1. INTRODUÇÃO

As vacinas são substâncias que, ao serem introduzidas em um indivíduo por


via oral ou intradérmica provocam uma reação imunológica, promovendo no
corpo uma produção de anticorpos contra o agente patogênico inserido. A
invenção da vacina como é conhecida hoje, remonta o ano de 1780 com o
inglês Edward Jenner, que criou uma vacina contra a varíola.

Atualmente a vacinação no Brasil é controlada pelo PNI, Programa Nacional


de Imunizações, criado em 1973. São oferecidas 20 vacinas tanto para crianças
quanto para adolescentes, adultos e idosos, por meio do Sistema Único de
Saúde (SUS).

Fonte: Ministério da saúde.


Com o programa, foram atingidos diversos avanços na imunização por meio de
vacinas, tais como a eliminação da varíola em 1971, poliomielite em 1994,
rubéola em 2015, e sarampo em 2016 o país alcançou assim certificação pela
OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
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Segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgada em


2017 pela Fiocruz, apenas a vacina de sarampo salvou aproximadamente 20
milhões de vidas no mundo entre 2000 e 2015.

Deve se considerar também que a vacinação, aliada a outros fatores gerou um


aumento exponencial da expectativa de vida brasileira ao longo dos anos, isso
ocorre devido a uma diminuição das taxas de mortalidade por doenças. No ano
de 1940 esse índice era de 45,5 anos de idade, atualmente está em 76 anos,
revelando um aumento de 30,5 anos, de acordo com a estatística realizada
pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2018.

Esses dados ajudam a reforçar a importância da vacina que será o tema


principal a ser discutido neste trabalho.
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2. JUSTIFICATIVA

O programa de vacinações brasileiro é citado como referência mundial de política


publica de saúde pela OPAS. Isso ocorre devido ao histórico de erradicações já
citados anteriormente.

Porém, atualmente, sofre de desafios para a imunização da população brasileira,


pode se citar como exemplo, a falta de estrutura em postos de saúde e hospitais,
que compromete a eficácia das campanhas em escala nacional. Além desse fator,
a desinformação sobre a vacinação é preocupante, já que leva os pais não
vacinarem seus filhos baseando-se em boatos e fake News sobre o tema.

A partir desse contexto, se teve a ideia de desenvolver uma campanha pela


vacinação, que possibilite o esclarecimento de duvidas sobre o tema além do
incentivo a essa prática que é essencial para a proteção contra doenças de alto
risco humano.

3. OBJETIVOS

• Conscientizar alunos e indivíduos da região sobre a importância da


vacinação;
• Realizar uma campanha de vacinação na escola;
• Possibilitar os alunos do ensino médio terem conhecimentos
específicos sobre a vacinação;
• Vivenciar a realidade de diversas faixas sociais com relação à
vacinação.

4. REFERENCIAL TEÓRICO
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4.1. QUEDA DA VACINAÇÃO

Infelizmente, a cobertura nacional sofre uma das suas maiores diminuições desde
a criação do PNI. Na vacinação das crianças, por exemplo, atingiu seus níveis mais
baixos em 16 anos. Segundo dados do programa referentes ao ano de 2017,
apresenta índices variando entre 71% e 83% de imunização do púbico, sendo que
a meta é de 95%. A imagem a baixo exemplifica a queda na vacinação com seis
vacinas que apresentaram baixos níveis em 2017:

Fonte: Revista pesquisa Fapesp.

Esse mesmo fenômeno, lamentavelmente também ocorre em escala municipal,


que no ano de 2018 apresentou queda na vacinação, sobretudo contra sarampo e
poliomielite. As vacinas apresentaram baixa adesão da população taubateana,
segundo dados da secretaria de saúde, nos dez primeiros menos de 40% do
público tinha sido imunizado, evidenciando o problema vivido atualmente.

O fato é alarmante, já que esse comportamento abre brecha para volta de


doenças que já foram controladas ou erradicadas em território nacional. É de se
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chamar atenção o sarampo, que vem evoluindo no país devido a um baixo índice
de vacinação. Estados da região norte são os que mais sofrem com a enfermidade,
que no ano passado atingiu 10.262 casos no país. Com estas rápida evolução da
doença, o Brasil pode perder o certificação de eliminação do sarampo, dada pela
OPAS. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (2019)

Com o baixo índice de vacinação e a reentrada do sarampo no Brasil,


há o risco de perdermos o certificado de área livre da doença. Se o
Brasil perde as Américas perdem. Se as Américas perdem, uma
pessoa não pode chegar e nem sair do continente sem a
comprovação de vacina. Tem implicações muito grandes para todos
os ambientes de negócios, para todas as instâncias turísticas, e o
que significa em um mundo globalizado restrições por questão
sanitária.

Além das questões comerciais, existe uma grande preocupação com a saúde
publica. A doença é altamente contagiosa, já que é transmitida pelo ar, e
extremamente grave especialmente em crianças, inclusive infelizmente causando
sequelas e podendo levar a óbito.

4.2. FAKE NEWS E MITOS SOBRE O TEMA

A desconfiança em relação às vacinas não é um tema atual, estando presente


infelizmente desde sua criação. No Brasil o evento mais importante foi a revolta da
vacina, uma revolta popular ocorrida em 1904 no Rio de Janeiro. Entre seus motivos
principais estava o medo da população em relação às vacinas, gerada por uma
desinformação sobre o medicamento.

Infelizmente esta descrença continua, com a dispersão de diversos boatos e fake


news sobre o tema, que por sua vez são divulgados por grupos “antivacina” em redes
sociais como o Facebook. Uma das mais comuns é de que a vacina tríplice viral, que
protege contra sarampo, caxumba e rubéola possa causar autismo.

Essa possibilidade foi levantada em um artigo cientifico, escrito pelo médico inglês
Andrew Wakerfield em 1998, afirmando que a vacina poderia explicar o aumento dos
casos de autismo entre as crianças britânicas, baseando-se em apenas nove
pacientes.
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Contudo, diversos estudos posteriores derrubaram o argumento do medico, que por


sua vez teve sua licença caçada pelo conselho médico inglês, e o artigo sendo retirado
da revista britânica The Lancet, após a confirmação de sua falácia. Porém,
infelizmente milhares de pessoas incentivadas pelo artigo deixaram de se vacinar ou
vacinar seus filhos. Diversos outros boatos são veiculados ao tema como a de que
vacinas criam efeitos colaterais em longo prazo ou o de uma alta concentração de
mercúrio no medicamento.

Mas afinal as vacinas são seguras?

Sim, segundo estudos conduzidos pela PhD pela universidade estadual da


Pensilvânia e ex-funcionária do centro de controle de doenças americano (CDC)
Diana Shendel foi concluído que não existe nenhuma relação entre a vacina tríplice e
o autismo, atestando sua segurança. A pesquisa foi realizada na Dinamarca com
537.303 mil crianças e publicada no mesmo ano da publicação do artigo inglês.

Em relação aos efeitos colaterais, pode se tomar como exemplo a vacina contra o
HPV, recentemente adicionada à lista de vacinas oferecidas pelo SUS. Ela assim
como muitas vacinas, apresenta alguns efeitos colaterais, porém muito raros, como
febre e náuseas que são observadas em menos de 1% dos indivíduos vacinado.
Reações mais graves, como dificuldade na respiração são extremamente raras,
identificadas em menos de 0,01% dos indivíduos. Com isso pode se concluir que as
chances de contaminação pela doença são muito maiores que as de contração de
efeitos colaterais.

No Brasil as vacinas são submetidas a severos padrões de segurança impostos pela


ANVISA, agência nacional de vigilância sanitária. Isso ocorre por meio da Resolução
(RDC) n. 55, de 16 de dezembro de 2010 que estabelece recursos mínimos para a
produção destas substâncias. Com isso, existe uma garantia legal da segurança das
vacinas, então podendo se afirmar que são extremamente eficazes, e que cumprem
com excelência seu papel de controlar doenças.

4.3. CRONOGRAMAS DE VACINAÇÃO


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A vacinação no país funciona a partir de um calendário nacional onde são dispostas


as vacinas e as doses necessárias além da faixa etária a ser imunizada. A seguir esta
o cronograma de 2018 disponibilizado pelo ministério da saúde:

Fonte: Ministério da saúde.

Para se vacinar é necessário comparecer a uma UBS, Unidade Básica de Saúde, ou


a um posto de saúde no período determinado no calendário, e com a carteirinha de
vacinação, que é o documento essencial para a imunização no país. Todas as vacinas
essenciais, como a contra a febre amarela ou HPV, são disponibilizadas gratuitamente
pelo SUS.

5. METODOLOGIA
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Com o intuito de que os objetivos propostos sejam alcançados se viu a necessidade


da criação de grupos, tanto para a divisão de tarefas quanto para otimização do tempo.
Portanto são propostos três, de acordo com as necessidades do projeto.

O grupo de pesquisas será formado por alunos, que se interessem pelo assunto na
teoria. Já o da divulgação, formado por participantes mais extrovertidos, que gostem
de tecnologia e redes sociais. O terceiro por sua vez será o de contato, composto por
pessoas comunicativas e que se interessem pelo assunto na prática.

A fim de conscientizar os indivíduos da região sobre a importância da vacinação e


de sua segurança, o grupo da divulgação ao longo das aulas elaborarão imagens e
vídeos informativos sobre o tema. Esse material será veiculado em mídias sociais do
projeto como Facebook e Youtube.

O grupo da pesquisa irá ao longo das aulas se aprofundar em assuntos mais técnicos
em relação a vacinação. Com isso estando interligado ao grupo da divulgação,
fornecendo materiais especificas sobre o tema. Além de realizar as pesquisas de
campo na escola e em outras escolas, a fim de ter um panorama geral da vacinação
na região.

Já o grupo de contato será responsável pela comunicação com o serviço


epidemiológico de Taubaté com a finalidade de entender melhor a imunização da
cidade e suas necessidades. Assim verificando a possibilidade de uma campanha de
vacinação na escola nos períodos de vacinação contra poliomielite e sarampo, que
foram as mais deficitárias no ano de 2018.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A partir dos dados e fatos apontados ao longo do trabalho pode se concluir que a
imunização é extremamente importante e que ajudou a construir o mundo em que
vivemos atualmente.
A vacina não representa perigo algum para a população, mas sim as doenças que
elas imunizam. Pode se citar como exemplo a varíola, calcula-se que ela causou mais
de 300 milhões de mortes no século vinte. Esse valor é maior em comparação om o
numero de mortes causadas por guerras e fome no mesmo período. Porem graças à
vacinação, hoje não infecta mais nenhum individuo já que foi a primeira doença a ser
erradicada a nível global no ano de 1971.
É fundamental que a população confie nas vacinas, respondendo o questionamento
que é titulo do projeto, e com isso vacinem-se e vacinem seus filhos. Conforme teoriza
Èmile Durkheim (1895) a sociedade é como um corpo biológico, onde as partes devem
interagir para garantir a coesão e a igualdade. Dessa forma sem cooperação de todas
as camadas sociais, o país pode voltar a ficar vulnerável a doenças graves já
controladas.
A vacina é sem duvida um dos maiores avanços da medicina, é de longe o
medicamento mais testado para segurança atualmente. Ela permitiu juntamente com
os antibióticos que a expectativa de vida crescesse e que a marca de sete bilhões de
pessoas no planeta fosse atingida no ano de 2011. Isso evidencia a importância do
tema atualmente, dando pertinência ao trabalho, que trará grandes benefícios para a
comunidade da região.

7. CRONOGRAMA
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Projeto: Vacinação: confiar ou duvidar?

Data Atividade Responsáveis

Semana 1 (23/04) Divisão dos alunos em: grupo de Todos os alunos e o


pesquisa, divulgação e contato. professor orientador.

Semana 2 (30/04) Criação das mídias sociais do Todos os alunos e o


projeto. professor orientador.

Conversar com o serviço


epidemiológico sobre a situação
atual da cidade.

Planejamento das pesquisas do


ano.

Semanas 3 e 4 Elaboração de imagens para as Todos os alunos e o


mídias sociais. professor orientador.
(14/05 a 28/05)
Negociar uma palestra sobre
vacinação, na escola. A fim de
informar sobre o tema.

Pesquisa sobre vacinação na


escola

Semanas 5 e 6 (04/06 a Realização de uma pesquisa Todos os alunos e o


11/06) sobre a confiança das pessoas professor orientador
com as vacinas.

Realizar a palestra, evidenciando


a importância da vacinação.

Semana 7 (30/07) Postar sobre a palestra realizada Todos os alunos e o


nas semanas anteriores, nas professor orientador.
redes sociais do projeto.

Finalização do projeto no
semestre.
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Semana 8 (06/08) Retomada do projeto do segundo Todos os alunos e o


semestre. professor orientador

Reunião de planejamento.

Inicio das pesquisas em outras


escolas ( a serem definidas)

Semana 9 (13/08) Esquematizar a vacinação dos Todos os alunos e o


membros do grupo que tenham professor orientador.
por ventura mais de 15 anos.

Continuar as pesquisas da
semana anterior.

Semana 10 (27/08) Realizar a vacinação (dpaT) dos Todos os alunos e o


membros do grupo. Com isso professor orientador.
verificar a condição dos postos de
saúde da cidade.

Semana 11 (03 /09) Inicio das gravações do vídeo Todos os alunos e o


para a apresentação final. professor orientador.

Reunião para analisar o que foi


visto na semana anterior.

Semana 12 (10 /09) Gravação do vídeo. Todos os alunos e o


professor orientador.
Verificar a possibilidade da
presença de profissionais da área
na apresentação final.

Semana 13 (01 /10) Continuação da gravação. Todos os alunos e o


professor orientador.
Inicio da preparação da
apresentação final do projeto.
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Semana 14(08 /10) Preparação para a apresentação Todos os alunos e o


e edição do vídeo professor orientador.

Semana 15 (22 /10) Preparação da apresentação. Todos os alunos.

Apresentação final (26/10)

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA. Resolução – RDC nº 55, de 16 de dezembro de 2010. Resolução


de diretoria colegiada. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0055_16_12_2010.
pdf/7e0571b2-5d9b-4a92-b844-d9b665b185c4. Ultimo acesso em 06 /03
/2019.

BRASIL, Ministério da saúde. Cronograma nacional de vacinação.


Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-
z/vacinacao/calendario-vacinacao. Ultimo acesso em 06 /03 /2019.

CANCIAN, Natália. Vacinação de crianças no país atinge índice mais baixo


em 16 anos. Notícia. Disponível em: https://sbim.org.br/noticias/899-
vacinacao-de-criancas-no-pais-atinge-indice-mais-baixo-em-16-anos. Ultimo
acesso em 06 /03 /2019.

FIOCRUZ. Vacina de sarampo salva 20 milhões de vidas de 2000 a 2015,


estima oms. Notícia. Disponível em:
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/noticias/1327-vacina-de-sarampo-salva-
20-milhoes-de-vidas-de-2000-a-2015-estima-oms. Ultimo acesso em 06 /03
/2019.

FIOCRUZ. Os últimos dias da varíola. Revista. Disponível em pdf:


https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/revistaManguinhosMat
eriaPdf/RM8pag44a45FioDaHistoria.pdf . Ultimo acesso em 06 /03 /2019.
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G1. São José e Taubaté têm baixa adesão à vacinação contra sarampo e
pólio. Notícia. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-
regiao/noticia/2018/08/16/sao-jose-e-taubate-tem-baixa-adesao-a-
vacinacao-contra-sarampo-e-polio.ghtml. Ultimo acesso em 06 /03 /2019.

IBGE. Em 2017, expectativa de vida era de 76 anos. Estatística. Disponível em:


https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-
agencia-de-noticias/releases/23200-em-2017-expectativa-de-vida-era-de-
76-anos. Ultimo acesso em 06 /03 /2019.

KARL. Efeitos colaterais da vacinação contra o HPV. Artigo. Disponível em:


http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/2014/04/efeitos-colaterais-da-
vacinacao-contra-o-hpv/. Ultimo acesso em 06 /03 /2019.

LABOISSIÈRE, Paula. Em 2018, sarampo teve vacinação abaixo da meta


em 49% dos municípios. Noticia Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-02/em-2018-sarampo-
teve-vacinacao-abaixo-da-meta-em-49-dos-municiipios. Ultimo acesso em 06
/03 /2019.

OPAS. Grupo sobre Doenças Imunopreveníveis analisa ações a serem


tomadas para manter eliminação do sarampo e rubéola nas Américas.
Disponível em:
https://www.paho.org/bra.../index.php?option=com_content&view=article&id
=5459:grupo-tecnico-assessor-sobre-doencas-imunopreveniveis-analisa-
acoes-a-serem-tomadas-para-manter-eliminacao-do-sarampo-e-rubeola-
nas-americas&Itemid=820. Ultimo acesso em 06 /03 /2019.

SCHENDEL, Diana. A Population-Based Study of Measles, Mumps, and


Rubella Vaccination and Autism. Artigo. Disponível em:
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejmoa021134. Ultimo acesso em 06
/03 /2019.

ZORZETTO, Ricardo. As razões da queda na vacinação. Gráfico. Disponível


em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/08/17/as-razoes-da-queda-na-
vacinacao/. Ultimo acesso em 06 /03 /2019.

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