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23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS

PSA 6937-00 CONTEÚDO Revisar envio do teste: PSA 2021/2

Usuário tainara.parraga @aluno.unip.br


Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 23/10/21 15:24
Enviado 23/10/21 17:33
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 8,5 em 10 pontos
Tempo decorrido 2 horas, 8 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente

Pergunta 1 0,5 em 0,5 pontos

Analise a charge a seguir.

Considerando as informações, é correto afirmar que a charge


Resposta Selecionada:
c. remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário brasileiro.

Pergunta 2 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desafios
causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021.
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que
muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de deficiência física
ou intelectual já enfrentava vários desafios e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade.
Agora, um deficiente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do
que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como
evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir?
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de
2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as
pessoas que têm deficiência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e,
sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável
o uso por pessoas deficientes visuais”, relata.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/23
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Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com deficiência visual. O contato
físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE
no Censo 2010 (gráfico 1), 1.203.353 pessoas têm deficiência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do
total de moradores com algum tipo de deficiência.
Sobre as vulnerabilidades que pessoas deficientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem
oferece um produto ou serviço – uma reflexão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar
que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos
mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.

Gráfico 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de deficiência. (Brasil-2010).

IBGE, Censo Demográfico, 2010.

Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.


I. A análise do gráfico confirma que são os portadores de deficiência auditiva os mais prejudicados pelas
dificuldades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.

PORQUE

II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de deficiência e elas
se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.

Resposta Selecionada: d. A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.

Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir.


Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança
decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das
coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro
de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o
movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha,
também avalia que o movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake
news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no
país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o
retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país
conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos
continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso,
publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do
sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as
consequências repercutem ainda hoje.

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Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da
Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança
nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos
de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de
receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução
da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de
acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem
registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais
para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a
vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde
(INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse
para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam
no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos
adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose,
como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV). Para
esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim
de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há
nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar
espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e,
atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes,
sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021
(com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde


pública brasileira, impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo
de eventos adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela eliminação
de doenças.

II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento


antivacina, responsável pela proliferação de fake news.

III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem


parâmetros internacionais de segurança, imunogenicidade e eficácia.

É correto apenas o que se afirma em


Resposta Selecionada: d. I e III.

Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.


Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de
infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/23
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período — e nos colocou entre os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o
resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19:
um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas
de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma
infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde
mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é
aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade
parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na
celebração, na sensação de prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia
da UERJ e coordenadora da pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser
um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de
lidar com os problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece
ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o
brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo
social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária
de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a
coletividade permite a construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação
direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em
nós mesmos e isolados", afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de
Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma
boa oportunidade para começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde
mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir
sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pa
ndemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente


cordial e alegre, tem se estressado de maneira moderada com o isolamento
social.

II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar


da fama de solidário.

III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode


auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada:
c. II e III, apenas.

Pergunta 5 0 em 0,5 pontos

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Leia o texto a seguir.


As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de
dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio
lógico e de temas do cotidiano do século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de
contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia
e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais
uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do
futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática)
em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na
formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com
ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no
encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o
comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o
matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula",
embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular
Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais
simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos
(como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da
computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que
se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos.
Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8
dígitos eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no
ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial
para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado
adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou
questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo
tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico
negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e
mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de
aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na
vida real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da
matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os
alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula,
por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam
seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no
fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar
um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.g
html>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/23
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I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns


conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação do
conteúdo com o cotidiano do aluno.

II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática


descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens
exploratórias.

III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a


responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as
projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes.

É correto o que se afirma em

Resposta Selecionada: e. I, II e III.

Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos

Leia a charge e o texto a seguir.

Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode
prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos
com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo
com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente
evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram
consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários
sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador,
tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana.
Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos,
quando as crianças começam a escola primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de
uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da
tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a
forma com que a criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem
estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças
passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do
estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/23
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garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou o tempo em família".


(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis ​aos danos
causados ​pelo uso de telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse
Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também
formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das


tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças.

II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma
brincadeira produtiva e interativa.

III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar
negativamente no desenvolvimento infantil.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: d. I e III, apenas.

Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos

Leia a imagem e o texto a seguir.

A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como controlar
a doença e sobre sua gravidade, além da imprevisibilidade acerca do tempo de duração da
pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado também pela difusão
de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como
pela dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias
(Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a
Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e computadores,
frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas vêm
sendo compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as
orientações de autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/23
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para condutas inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as


pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm acerca da severidade da Covid-19
(Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus podem
desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura corporal
(Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode provocar interpretação
equivocada das sensações corporais, fazendo com que as pessoas as confundam com sinais da
doença e se dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia
de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como isolamento de
casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de distanciamento
social de idosos e outros grupos de risco, bem como quarentena, acabam por provocar diminuição
das conexões face a face e das interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um
estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang, Wu,
Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.

Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.

I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o processo


pandêmico do Covid-19 colaboram para o acometimento da saúde física e
mental da população.

II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o desenvolvimento de


comportamentos obsessivo-compulsivos, como a verificação quase contínua
da temperatura corporal.

III. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de escolas e


universidades e pelo isolamento social, tem contribuído para o aumento do
estresse na população em geral.

IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem melhorar a saúde


mental, que foi afetada pela pandemia.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: e. I, II e III.

Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos

Leia a charge.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/23
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O objetivo da charge é
Resposta c.
Selecionada: criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência.

Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram
que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde
1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano
passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição
no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos
críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a
produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do
surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que
muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças,
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de
nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais
ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus
ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

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23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população


brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.

II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população


brasileira e tem impactos econômicos na sociedade.

III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: e. II, apenas.

Pergunta 10 0 em 0,5 pontos

Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos
falar por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de
WhatsApp
Sílvia Lopez – 01/06/2019

Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você
conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de
mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística
não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez
de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com
um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um
telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não
posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos
presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
VOTO DE SILÊNCIO
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só
na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e
Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o
Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as
mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o
cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma
rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas
por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao
contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos
dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do
telefonema”, acrescenta.
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um
relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada
quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a
concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais
profundo, como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas
“sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa
conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer
que desenvolva um ódio de falar por telefone”.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de
um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São
pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não podem examinar a expressão do
interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita
à falada”.
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas,
embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você
recebe uma ligação, é você que decide se é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais
tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um
pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento
e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer
de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter
tempo para pensar o que devemos responder também nos impede de atender o telefone. A
psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse
momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o
imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta
dada”.
ADEUS À DIALÉTICA?
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas
evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de
habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar
horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode
oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é
apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso
excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância
à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através
das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida
cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”,
destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=I
wAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém


pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da população.

II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem


diversos formatos de respostas às mensagens do dia a dia.

III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a


desvantagem de exigir uma resposta imediata e de interromper o que se está
fazendo no momento.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: a. I, II e III.

Pergunta 11 0 em 0,5 pontos

Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em
relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia
acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que,
em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com
isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez
com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos
da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos
analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um
ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na
pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90%
das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo
escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso
à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino
médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor
executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar
políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do
5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que
hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G
no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-e
m-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.

I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11%


entre 2020 e 2021.

II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por


muitas pessoas.

III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em


2019.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 12/23
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IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu


28% durante o período da pandemia.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: a. I e II.

Pergunta 12 0,5 em 0,5 pontos

Leia o poema.
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição.
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/23
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I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas


no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda.

II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de
suas roupas penduradas, a perda de um amor.

III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que


suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças.

IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam


aspectos da sua vida.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: d. IV.

Pergunta 13 0,5 em 0,5 pontos

Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.

Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o
equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
Resposta Selecionada: c. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.

Pergunta 14 0,5 em 0,5 pontos

Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.


Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

ecoou lamentos
de uma infância perdida.
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
O eco da vida-liberdade.
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.

I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos


históricos e sociais do Brasil, como a escravidão e as desigualdades
econômicas.

II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos
do passado, pois a escravidão acabou.

III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação


da mulher negra.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: c. I e III, apenas.

Pergunta 15 0,5 em 0,5 pontos

Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm
idade para trabalhar. O grupo da população em idade para trabalhar, posteriormente, é
subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado de trabalho
utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE
que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira,
assim como outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do
país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado
de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.

De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.

I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.

II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.

III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem
parte da força de trabalho.

IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte
da força de trabalho.

É correto apenas o que se afirma em


Resposta Selecionada: b. I e III.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

Pergunta 16 0,5 em 0,5 pontos

Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas
naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império
Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império
unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E
estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a
governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao
final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no
campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São
Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos
imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de
potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros
fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade
dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das
empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência
FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra
80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de
80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por
exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito,
algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos
imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923),
ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos financeiros
estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha
poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos
do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a
morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta
de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em
seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de
sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos
várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os
rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao
poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham
surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O
interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a
diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma
linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso
complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são
sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva
a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores
bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador
assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados
curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma
natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte
violenta será quase nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>.
Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.

I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do


Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas.

II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula
que a chance de acontecer um evento raro é 80%.

III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de
completar 13 anos de governo.

IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte


violenta de um imperador romano cresce indefinidamente.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: c. I.

Pergunta 17 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe
espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças
que mudaram os rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O
cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se
espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o
planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com
pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na
axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no
século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga
pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha
Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus
variolae era transmitido de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram:
febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a
bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em
tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do
consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença,
principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas
morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe
Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população
mundial na época foi infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da
doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não
existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão
e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente
terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século
21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo,
matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim
de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada.
Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor
no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02
ago. 2021 (com adaptações).

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/23
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Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>.
Acesso em 27 set. 2021.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo


coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por bactérias.

II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no


mundo.

III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de
caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo
mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: c. I.

Pergunta 18 0,5 em 0,5 pontos

Leia a tabela a seguir.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/23
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Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.

I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho


das exportações brasileiras de proteína animal, considerados os períodos
2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.

II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra
de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela
China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.

III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango


observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e
2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: a. I, apenas.

Pergunta 19 0,5 em 0,5 pontos

A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas diferentes regiões
brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de
2021.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/23
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Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.

I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de covid-19 e responde


por aproximadamente 38% do total de casos observados no país.

II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a proporção entre o


número de óbitos e o número de casos, é da ordem de 25%.

III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste correspondem a


aproximadamente 10% do total de mortos pela doença.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: d. I e III, apenas.

Pergunta 20 0,5 em 0,5 pontos

Leia os textos 1 e 2.

Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma
região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo
Sul. Temperatura média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas
da cidade na madrugada desta terça (20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região
da cidade desde 2004, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura,
começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada.
Capela do Socorro, na Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica
do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de
uma média de todas as 29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações
meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o
órgão.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml
>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/23
23/10/2021 16:33 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz
movimento
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas
mais eficazes para essa parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que
hipotermia tenha sido causa das mortes registradas das pessoas em situação de rua
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021

O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram


vítimas do frio nas ruas da capital paulista somente neste ano.
O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital,
nesta segunda-feira (19). O corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado
por pessoas que passavam na região, em torno das 5h, e acionaram o Samu. Assim que
chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi registrada no 1º
Distrito Policial da Sé.
Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese
é que o homem tenha sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo
enfrentou uma madrugada de temperaturas muito baixas.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o
número de óbitos de moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou
seja, a queda excessiva da temperatura corporal, tenha sido a causa das mortes registradas.
"O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas
ainda estão sob investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse
Giannella. "Esta noite também tivemos essa morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não
sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o IML".
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cida
de-de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi
de -2,3ºC e a média foi de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima
temperatura registrada por uma das estações do CGE foi de 13,1ºC.

II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de


rua, mesmo com as políticas públicas consideradas suficientemente eficazes
pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua.

III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos


arredores do Terminal Parque Dom Pedro II ter sido provocada por
hipotermia ainda não havia sido confirmada.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: e. III, apenas.

Sábado, 23 de Outubro de 2021 17h33min23s BRT ← OK

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70953325_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/23

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