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23/10/2021 17:45 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS

PSA 6937-00 CONTEÚDO Revisar envio do teste: PSA 2021/2

Usuário tainara.parraga @aluno.unip.br


Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 23/10/21 17:36
Enviado 23/10/21 18:44
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos
Tempo decorrido 1 hora, 7 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente

Pergunta 1 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desafios
causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021.
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que
muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de deficiência física
ou intelectual já enfrentava vários desafios e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade.
Agora, um deficiente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do
que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como
evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir?
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de
2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as
pessoas que têm deficiência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e,
sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável
o uso por pessoas deficientes visuais”, relata.
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com deficiência visual. O contato
físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE
no Censo 2010 (gráfico 1), 1.203.353 pessoas têm deficiência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do
total de moradores com algum tipo de deficiência.
Sobre as vulnerabilidades que pessoas deficientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem
oferece um produto ou serviço – uma reflexão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar
que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos
mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.

Gráfico 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de deficiência. (Brasil-2010).

IBGE, Censo Demográfico, 2010.

Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/22
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I. A análise do gráfico confirma que são os portadores de deficiência auditiva os mais prejudicados pelas
dificuldades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.

PORQUE

II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de deficiência e elas
se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.

Resposta Selecionada: d. A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.

Pergunta 2 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir.


O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva tradicionalmente o hábito de doar
tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. No relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede
o nível de solidariedade das nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking é feito pela Charities Aid
Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social).
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de pessoas, empresas e outras organizações
da sociedade, criando uma rede de apoio para muitos trabalhadores informais, pequenos empreendedores, profissionais
autônomos e trabalhadores que perderam a fonte de renda. Até o final de junho de 2020, 425 mil pessoas e instituições
haviam doado quase R$6 bilhões para o combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor de Doações Covid-19, que
registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa.
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam ser feitas no mundo. A ideia é que,
se cada um fizer a sua parte, por menor que ela seja, podemos juntos ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão
sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na pobreza, com fome, sem teto e sem alguém com quem possam contar.
Fazendo isso, ajudamos a criar uma sociedade mais justa e mais segura para todos nós.
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer ato conta, e muito.

Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>. Acesso em 03 ago. 2021.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, confirmando o estereótipo do brasileiro solidário e


melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index.

II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de atos direcionados a
grupos vulneráveis.

III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações financeiras e por ações que
evidenciam a empatia pelo outro.

É correto o que se afirma em

Resposta Selecionada: c. II e III, apenas.

Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos

Leia os quadrinhos e a notícia.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/22
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IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes


Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o celular é meio utilizado
pelos alunos de todas as redes
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (14) os dados
da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) que analisa o uso da
televisão e da internet pelas famílias brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que
estudantes de escolas particulares têm mais acesso à internet que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que ficaram mais evidentes
após a pandemia de covid-19, que impôs isolamento social e ensino remoto. De acordo com os
dados da Pnad de 2019, 88,1% dos estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a
pesquisa mostra uma diferença social: 98,4% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à
rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de 83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões Norte e Nordeste, o
percentual de estudantes da rede pública que utilizaram a internet foi de 68,4% e 77,0%,
respectivamente; nas demais regiões, esse percentual variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica
ainda maior quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o percentual de
uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a totalidade dos
estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes tanto na rede
pública (96,8%) quanto na rede privada (98,5%). A diferença volta quando o foco está na posse
do aparelho. Nas escolas particulares, 92,6% dos alunos tinham telefone celular para uso pessoal;
esse percentual era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A maior diferença ocorreu na
região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país, um contingente de
26,3 milhões de pessoas, a parcela que tinha acesso à Internet nesse aparelho era de 97,8%,
acima da parcela estimada para o total da população de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o computador — 81,8%
dos estudantes da rede privada acessavam a internet pelo computador; esse percentual era
apenas 43,0% entre os estudantes da rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes da rede privada,
sendo esse percentual o dobro do apresentado entre estudantes da rede pública (26,8%). No uso
do tablet, a diferença chega a quase três vezes.
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet foi assistir a vídeos,
inclusive programas, séries e filmes (93,4%), ao passo que, entre os estudantes da rede privada,
o maior percentual ocorreu na finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens
por aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14042021>. Acesso em 25 set.
2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.


https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/22
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I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a internet tem


atualmente como fonte de pesquisa para os mais variados assuntos.

II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela desigualdades entre as


regiões brasileiras e entre alunos de escolas particulares e de escolas
públicas.

III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes da rede pública não
utilizam a internet para o estudo: usam essa rede apenas para assistirem a
vídeos e a programas de entretenimento.

IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer situação, as


informações encontradas no Google são verdadeiras.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: e. I e II.

Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir.


Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de
Angola, tendo se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas
capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o período colonial. Marcada por movimentos que
imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição,
a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um
jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada
pala presença de cantigas de roda e pelo uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um
aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas
ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na
cintura, que indicam o estágio no qual o participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.


Resposta c.
Selecionada: No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a populações que viviam à
margem da sociedade.

Pergunta 5 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir.


As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de
dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio
lógico e de temas do cotidiano do século 21?
BBC - 06/06/2020.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/22
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Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de


contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia
e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais
uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do
futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática)
em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na
formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com
ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no
encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o
comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o
matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula",
embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular
Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais
simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos
(como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da
computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que
se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos.
Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8
dígitos eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no
ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial
para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado
adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou
questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo
tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico
negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e
mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de
aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na
vida real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da
matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os
alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula,
por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam
seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no
fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar
um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.g
html>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns


conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação do
conteúdo com o cotidiano do aluno.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/22
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II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática


descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens
exploratórias.

III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a


responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as
projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes.

É correto o que se afirma em

Resposta Selecionada: d. I, apenas.

Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos

Leia a charge a seguir.

Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.


I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso
alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural.
Assinale a alternativa correta.
Resposta Selecionada: c. As asserções I e II são falsas.

Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram
que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/22
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1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano
passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição
no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos
críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a
produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do
surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que
muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças,
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de
nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais
ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus
ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população


brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.

II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população


brasileira e tem impactos econômicos na sociedade.

III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: e. II, apenas.

Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir.


Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado,
com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados
mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o
modo como é elaborado, metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito
diferente do que seria o discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Científico. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e


possam ser testados, é preciso também que a apresentação dos resultados
tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos.

II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem


os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos
ou rejeitados.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/22
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III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade
de comprovação.

IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas


ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador exprimiu.

É correto apenas o que se afirma em


Resposta Selecionada: e. I e III.

Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir.


Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança
decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das
coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro
de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o
movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha,
também avalia que o movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake
news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no
país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o
retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país
conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos
continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso,
publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do
sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as
consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da
Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança
nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos
de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de
receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução
da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de
acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem
registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais
para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a
vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde
(INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse
para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam
no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos
adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose,
como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV). Para
esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim
de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/22
23/10/2021 17:45 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há
nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar
espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e,
atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes,
sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021
(com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde


pública brasileira, impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo
de eventos adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela eliminação
de doenças.

II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento


antivacina, responsável pela proliferação de fake news.

III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem


parâmetros internacionais de segurança, imunogenicidade e eficácia.

É correto apenas o que se afirma em


Resposta Selecionada: d. I e III.

Pergunta 10 0,5 em 0,5 pontos

Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.

Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil


CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em
situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir
sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio
Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é
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certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar.
"Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As
discussões a respeito do adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram
luz sobre a importância de pesquisas para a formulação de políticas públicas. Políticas essas que
reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e
tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em
situação de rua foi em 2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e
até inesperadas, como o fato de que 70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros
dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa
produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é
claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas
circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são
visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem
estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-ru
a>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o


artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino pobre, e a
matéria aponta que as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.

II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder
público, e isso implica a criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.

III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter
ascensão social, representada pela escada e pela rampa.

IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que
moram na rua porque gerou mais ações de solidariedade.

É correto o que se afirma somente em


Resposta Selecionada: e. II.

Pergunta 11 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo
do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas,
tratando-se, portanto, de um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à
pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a
realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a

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segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos
ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal
demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade
(capacidade que a vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A
imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de
análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a
última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua
eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a
nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós
comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do
estudo. De modo geral, os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para
os quais o produto foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção.
Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o número esperado de casos
é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31
jul. 2021 (com adaptações).

Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os
ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto
incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a
realização desses estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de
pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades de
farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza
monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já se encontram
disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro


sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a
terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.

II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase


IV dos ensaios clínicos.

III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um


microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da segurança das
vacinas em uso pela população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: d. II e III, apenas.

Pergunta 12 0,5 em 0,5 pontos

Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/22
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Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em
relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia
acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que,
em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com
isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez
com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos
da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos
analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um
ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na
pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90%
das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo
escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso
à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino
médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor
executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar
políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do
5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que
hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G
no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-e
m-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.

I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11%


entre 2020 e 2021.

II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por


muitas pessoas.

III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em


2019.

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IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu


28% durante o período da pandemia.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: c. II e IV.

Pergunta 13 0,5 em 0,5 pontos

Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir.

Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o
equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
Resposta Selecionada: c. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.

Pergunta 14 0,5 em 0,5 pontos

Leia a tabela a seguir.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/22
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Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.

I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho


das exportações brasileiras de proteína animal, considerados os períodos
2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.

II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra
de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela
China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.

III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango


observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e
2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: a. I, apenas.

Pergunta 15 0,5 em 0,5 pontos

Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas
naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império
Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império
unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E
estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a
governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao
final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no
campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São
Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos
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imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de
potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros
fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade
dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das
empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência
FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra
80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de
80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por
exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito,
algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos
imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923),
ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos financeiros
estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha
poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos
do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a
morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta
de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em
seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de
sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos
várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os
rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao
poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham
surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O
interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a
diminuir”, afirma Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma
linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso
complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são
sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento
coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues.

O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva
a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores
bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador
assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados
curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma

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natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte
violenta será quase nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>.
Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).

Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.

I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do


Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas.

II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula
que a chance de acontecer um evento raro é 80%.

III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de
completar 13 anos de governo.

IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte


violenta de um imperador romano cresce indefinidamente.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: c. I.

Pergunta 16 0,5 em 0,5 pontos

Leia o poema.
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição.
Peles minhas pendentes
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em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas


no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda.

II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de
suas roupas penduradas, a perda de um amor.

III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que


suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças.

IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam


aspectos da sua vida.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: d. IV.

Pergunta 17 0,5 em 0,5 pontos

Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.

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Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra
geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências
robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu
conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus
computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma
ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência
para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em
02 ago. 2021.

I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos


do desenvolvimento científico, são usadas para negar a ciência.

II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas
tecnologias, que permitem assimilar o conhecimento de forma mais rápida.

III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o


desenvolvimento científico contemporâneo, ainda fiquem doentes e não
tenham moradias robustas.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: a. I.

Pergunta 18 0,5 em 0,5 pontos

Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.


Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio
ecoou lamentos
de uma infância perdida.

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A voz de minha avó


ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
O eco da vida-liberdade.
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.

I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos


históricos e sociais do Brasil, como a escravidão e as desigualdades
econômicas.

II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos
do passado, pois a escravidão acabou.

III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação


da mulher negra.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: c. I e III, apenas.

Pergunta 19 0,5 em 0,5 pontos

Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.


A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que,
desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do
dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do
aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao
clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o
CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de
emissão de dióxido de carbono por meio da queima de biomassa, da decomposição de material
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/22
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orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em relação à
coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas,
sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse
termo é usado para designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é
considerada um dos mais importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos
últimos 10 anos, com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites,
registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a floresta,
indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a
quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é
particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que
fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.

Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.

De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.

I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a


quantidade absorvida é maior do que a quantidade emitida, o que contribui
indiretamente para a regulação da temperatura da superfície terrestre.

II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de


combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.

III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu


aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região oeste, como
consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da temperatura
durante a estação seca.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/22
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IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta


amazônica, atuam como sumidouros de carbono.

É correto o que se afirma em


Resposta Selecionada: a. I, apenas.

Pergunta 20 0,5 em 0,5 pontos

Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve
57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil
habitantes – o menor nível de homicídios em quatro anos. Essa queda no número de casos
remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil
homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões,
com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de
aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.

Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que
passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar
essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de
2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da
criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de
queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos
dez anos anteriores a 2017. Naquele documento, apontamos as principais razões que estariam
influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime
demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na
população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que
serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São
Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta
em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do
aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do
Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro
Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em
meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.

https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70963506_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/22
23/10/2021 17:45 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00

Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou
supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das
escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do
Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais
se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de
facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam
por que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos
nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução
substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de
mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou
25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano
de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram
sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa
do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com
adaptações).

Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.

I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número


de homicídios da região Sudeste.

II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa
de homicídios.

III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017
nas regiões Norte e Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções
criminosas, que cessaram em 2018.

IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.

É correto o que se afirma apenas em


Resposta Selecionada: c. III e IV.

Sábado, 23 de Outubro de 2021 18h44min55s BRT ← OK

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