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ENSAIO FILOSÓFICO

Terá a pandemia agravado as desigualdades entre grupos sociais?

Turma| 11ªA
Disciplina| Filosofia e EMRC
Profesoras| Raquel Costa e Patrícia Sangreman
Trabalho realizado por:
Francisco Monteiro | nº241
Catarina Silveira | nº1329
Tomás Coelho | nº1842
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 2

2. EXPOSIÇÃO DA NOSSA PERSPETIVA E RESPETIVOS ARGUMENTOS 4


2.1. LITERACIA DIGITAL 4
2.2. INSTRUMENTOS DE TRABALHO NECESSÁRIOS 5
2.3. TAXA DE DESEMPREGO 6
2.4. CUSTOS ACRESCIDOS 6
2.5. IMPACTOS NO PÚBLICO E PRIVADO 7

3. CONTRA ARGUMENTOS E RESPETIVAS RESPOSTAS 8


3.1. DISCREPÂNCIA NA TAXA DE DESEMPREGO 8
3.2. DESIGUALDADE SOCIAL EM PROPORÇÃO 9

4. CONCLUSÃO 9

5. BIBLIOGRAFIA 10

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1. INTRODUÇÃO

No decorrer desta pandemia, foi possível perceber que esta influenciou o mundo em diversos
parâmetros, entre eles a economia. Neste ensaio filosófico, vamos esclarecer se durante este
tempo pandémico decorrido as desigualdades económicas entre os diferentes grupos sociais
foram agravadas ou se diminuíram.
A crise pandémica alterou inesperadamente os nossos modos de vida provocando um desvio
de todas as previsões feitas para esse ano. Desta forma, este é um assunto de extrema
relevância nos tempos atuais dadas as consequências presentes e futuras.
A pandemia muito para além das repercussões nefastas ao nível da saúde das pessoas, têm
sérias repercussões ao nível da economia, deixando uma marca que será muito difícil de
ultrapassar nos próximos anos.
Na génese deste problema está o conceito de desigualdade social, esta é definida pela
diferença existente entre as classes sociais. O agravamento desta situação é evidenciado
quando um dos grupos sociais revela um afastamento relativamente à sua situação anterior
acentuando as diferenças entre os grupos.
Um exemplo ilustrativo da desigualdade social é o Cortejo dos Rendimentos de Jan Pen, no
seu livro de 1971 intitulado Income Distribution.
Existe um Grandioso Cortejo, com uma hora de duração, no qual se faz uma fila única
organizada de acordo com o rendimento das pessoas: os de menor rendimento à frente e os de
maior rendimento atrás. O que diferencia este cortejo é a altura de cada pessoa relativamente
ao seu rendimento tributável, de uma forma mais simplificada, quanto mais se ganha, mais
alto se é. Suponhamos que, enquanto espectadores, temos estatura mediana, ou seja, um
salário médio e assistimos à passagem do cortejo.
No princípio, durante uns segundos, vemos umas pessoas extraordinárias, de altura negativa,
referentes a indivíduos que possuem empresas geradoras de prejuízos. Estes são rapidamente
substituídos por pessoas do tamanho de um fósforo ou um cigarro: donas de casa que
trabalharam durante uma semana e que não têm um rendimento anual.
Estas pessoas levam cinco minutos a passar e, passados dez minutos, começam a surgir
indivíduos com uns noventa centímetros, muitos deles desempregados, reformados, mulheres
divorciadas, alguns jovens e proprietários de lojas em dificuldades. E assim continuam a
crescer não só as alturas mas também os rendimentos relativos.

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À medida que estes vão crescendo, começamos a mudar a direção dos nossos olhares, mas
apenas quando este atinge os 45 min é que começamos a ver pessoas iguais a nós, com
estatura mediana.
Somente a partir dos últimos seis minutos, é que o cortejo se torna numa autêntica visita às
girafas num zoo. Com uma altura a rondar um metro e noventa e cinco centímetros, os
últimos 10% representados por reitores, jovens licenciados em vários empregos, mais
agricultores e chefes de departamento, a maioria dos quais não fazia ideia de encontrar-se
entre os dez por cento mais bem pagos.
Durante os últimos segundos vemos pessoas com a altura de torres de apartamentos como
homens de negócios, membros dos conselhos de administração de grandes empresas, estrelas
de cinema e membros da família real.
Este exemplo apesar de ter sido elaborado em 1971, uma versão mais atualizada não ia diferir
muito nos resultados, dado que a desigualdade social é um problema que perdura até hoje
sem uma solução viável.
De forma a entender melhor a nossa questão-problema iremos também clarificar o conceito
de classe social. O termo classe social é utilizado para diferenciar grupos de pessoas que
partilhem o mesmo estatuto social segundo diversos critérios tais como o rendimento
financeiro ou o nível de escolaridade.

2. EXPOSIÇÃO DA NOSSA PERSPETIVA E RESPETIVOS ARGUMENTOS

Existem duas teses que tentam dar resposta a este problema. Uma delas defende que as
desigualdades sociais não aumentaram ou até diminuíram durante a pandemia. E por outro
lado, uma tese que defende que as desigualdades sociais foram claramente agravadas durante
a pandemia.
Defendemos a tese que afirma o agravamento das desigualdades sociais durante a pandemia.

2.1. ILITERACIA DIGITAL

A pandemia expõe a iliteracia digital e revela uma clara desigualdade social e até exclusão no
acesso ao trabalho, que só a educação e a aprendizagem ao longo da vida poderá evitar.
De acordo com o índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI) 2020, apenas
26% dos trabalhadores em Portugal têm competências digitais na óptica do utilizador e só

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12% têm competências avançadas, o que coloca Portugal abaixo da média europeia (28% e
21% respetivamente).
Esta realidade está, em parte, relacionada com os baixos níveis de escolaridade que ainda
existem no país, mas existem outros factores a considerar, nomeadamente, o preço elevado
dos serviços de internet, a fraca cobertura de rede em várias regiões do país, o baixo número
de especialistas e licenciados em tecnologias de informação, a reduzida aposta na formação e
na requalificação digital ao longo de décadas,….
Ressalta assim a ideia de que a única forma de combater esta situação é investir mais na
educação e na requalificação, até porque a digitalização da economia e da sociedade não
começou agora, a pandemia apenas acentuou e expôs de forma mais acentuada a iliteracia
digital e a desigualdade social que lhe está associada.
O Portugal Digital – plano do Governo para a capacitação digital – apresentado com pompa e
circunstância em março de 2020, formou e empregou 400 pessoas em 2020 e já tem uma
segunda edição para este ano de 2021, afirmou António Leite, vice-presidente do conselho
diretivo do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ainda de acordo com este
responsável pelo IEFP, nota-se, tanto da parte dos trabalhadores como das empresas, uma
“maior abertura à inovação e à mudança”, pela necessidade dos que perderam o emprego na
pandemia em recorrer a todos os meios disponíveis para recuperar um qualquer outro
emprego e sobreviver.
Mas, quando se foca a necessidade de formação apenas na área digital corre-se o risco de não
perceber a essência do problema da educação e da formação do indivíduo que beneficia dessa
formação e requalificação. Não basta formar e requalificar ao nível de competências digitais é
necessário investir na qualificação dos indivíduos que vão para além das competências
digitais. Sem estas ferramentas globais, sem um plano de transformação global e abrangente a
requalificação só resulta a curto ou médio prazo e a desigualdade social que gera acentua-se e
agudiza-se entre os indivíduos num futuro próximo em que se prevê que quatro em cada dez
funções serão altamente digitais.

2.2. INSTRUMENTOS DE TRABALHO NECESSÁRIOS

Com o aparecimento de uma pandemia causada pela Covid-19 existiram diversas mudanças
na maneira que estávamos habituados a viver. Uma das maiores transformações foi a forma
de ensinar uma vez que devido a esta crise sanitária os alunos e os professores tiveram de ser

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mandados para casa. A transição do ensino presencial para o ensino à distância obrigou a um
repensar de imediato acerca dos processos e métodos de aprendizagem.
Para este ensino ser eficaz e capaz de educar os alunos, da mesma maneira que as aulas
presenciais, é recomendado que os estudantes tenham acesso regular à internet e um espaço
adequado para as aulas, algo que nem toda a gente consegue ter. Um estudo da OIT,
Organização Internacional do Trabalho, afirma que desde o início da pandemia mais de 65%
dos jovens dizem ter aprendido menos devido a esta transição. Metade destes alunos dizem
ainda que mesmo continuando a esforçar-se acreditam que os seus vão ficar atrasados e 9%
cogitam que podem vir a reprovar.
Esta situação foi ainda pior para alunos menos afortunados visto que o acesso à internet e a
falta de equipamento é maior. Segundo esta organização, nos países de elevado rendimento
65% dos alunos conseguiram ter aulas online enquanto que nos países de baixo rendimento
apenas 18% continuou a estudar.
Mesmo que muitos tenham acesso a este ensino, é diferente de estar na escola. Apesar de
todos os alunos terem problemas a adaptar-se, pode ser particularmente mais difícil para os
que têm mais dificuldades uma vez que não têm o apoio constante dos professores.
Com isto, as desigualdades sociais podem ficar mais acentuadas no futuro visto que estas
pessoas vão ter mais dificuldades em ter um emprego e, consequentemente, em sustentar a
família.

2.3. TAXA DE DESEMPREGO

Dadas as circunstâncias que implicam a desigualdade social, a variação das taxas de


desemprego é uma delas. Apesar das crises anteriores em Portugal ainda não terem sido
completamente recuperadas até 2019, “desenvolvimentos recentes sugeriam que Portugal
estava gradualmente a corrigir muitas das suas fragilidades sociais e económicas”, entre estas
o mercado de trabalho que apontava para perspetivas positivas em 2019. A partir, dos dados
do INE, Instituto Nacional de Estatística, a taxa de desemprego (%) da população ativa com
idade entre 15 e 74 anos no mês de Setembro de 2019 em Portugal foi de 6,5%.
Desde a data referida anteriormente, que a taxa de desemprego tem aumentado e que teve um
acréscimo de 1% comparativamente a janeiro de 2021, refletindo um grande impacto na vida
dos cidadãos uma vez que, eram apresentadas expectativas positivas para os anos que
sucederam 2019.

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Não obstante ao aumento da taxa de desemprego, ainda foram verificadas bastantes
conquistas a nível económico em 2020 (“O indicador de sentimento económico da Comissão
Europeia melhorou de setembro de 2019 a fevereiro de 2020, enquanto os principais
indicadores de investimento atingiram no primeiro trimestre de 2020 os valores mais
elevados desde a viragem do século”), contudo o impacto da Covid-19 foi gradualmente
dificultando a possibilidade de melhorias económicas, mostrando que as próximas crises
podem manter-se “vivas” durante bastante tempo, tal como as consequências que já são
observáveis no momento.
O constante aumento do número de desempregados irá acentuar as desigualdades sociais
visto que, nem todos os trabalhadores conseguem fazer um planeamento financeiro a longo
prazo durante suas vidas e o que subsídio de desemprego nem sempre é suficiente
provocando uma grande instabilidade e desorganização social, familiar e pessoal.

2.4. CUSTOS ACRESCIDOS

A pandemia pôs os mais vulneráveis à prova entre eles os cidadãos com menos recursos
financeiros, tal como é confirmado nos dados do Barómetro Covid-19 da Escola Nacional de
Saúde Pública (ENSP).
Nas respostas à categoria de Opinião Social é possível perceber que a pandemia criou um
ambiente propício à desigualdade social.
Segundo o estudo, cidadãos com rendimento inferior a 650 euros mensais têm mais
dificuldade em adquirir máscaras por estas serem mais caras (1 em cada 2 pessoas). Para
além disto, estes trabalhadores são maioritariamente pessoas que não podem realizar
teletrabalho (54%), ou seja, em acréscimo aos custos que já tinham terão ainda a preocupação
de gerir o dinheiro para o bem comum expondo-se, que poderá agravar a situação deles
próprios.
Este problema poderá escalar e comprometer o bem comum tal como está acontecer dado
que, segundo os dados da PORDATA o salário mínimo nacional é de 665 euros mensais, ou
seja, apenas mais 15 euros do que o referido pelo estudo. Em 2018 cerca de 22,1% da
população que trabalhava por conta de outrem recebia o salário mínimo nacional, isto é um
número representativo de 886,21 de trabalhadores sem contar com os que trabalham por
conta própria que foram altamente impactados pelas leis impostas pelo governo.
As pessoas com estes baixos rendimentos são as mais expostas ao vírus e que necessitam de
mais cuidados a exercer o seu trabalho, entre estas a exigência do uso de máscaras, um

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investimento dos seus bolsos para proteger os outros. Com um número tão significativo como
este, é preocupante o futuro destes trabalhadores que têm estas dificuldades.
Num caso hipotético em que uma pessoa nestas circunstâncias seja infetada pelo vírus irá
comprometer a estabilidade financeira e social da mesma, dado que implica possibilidades
que esta não consegue conceder com tanta facilidade. Isto revela um caso crítico de
desigualdade social assim como um problema para a saúde da sociedade.

2.5. IMPACTOS NO PÚBLICO E PRIVADO

O funcionamento de empresas públicas faz com que limite as desigualdades entre as pessoas,
mas, muitas das vezes, por outro lado, não é isso que acontece levando, muitas das vezes, a
um mau funcionamento da empresa. Podemos verificar com o exemplo de um um hospital de
Braga, antigo Hospital de S. Marcos, que em 2009 havia uma parceria entre privado-público,
tendo um bom, eficaz e sustentável funcionamento e, que, em 2019 tornou-se uma empresa
pública. Este acontecimento, que devido a desentendimentos no contrato, uma explicação
pouco fundamentada para o justificar, tendo conduzido a que este hospital não se conseguisse
sustentar.
Este fenómeno agravou as desigualdades sociais pelo facto de não se conseguir sustentar e
então levou a que uns tivessem maiores lucros do que outros, ou até que ninguém tivesse
lucros, tendo-se agravado mais ainda durante esta pandemia que é quando os hospitais são
mais necessitados.

Dado este acontecimento trágico, sabendo que as empresas de Portugal do setor público
empregam muitas pessoas, podemos inferir que é um caso que acontece com muitos
cidadãos. Desta forma, as desigualdades sociais foram intensificadas levando a uma maior
pobreza dos que se encontravam com melhores condições quando o Hospital era privado.

3. CONTRA ARGUMENTOS E RESPETIVAS RESPOSTAS

3.1. DISCREPÂNCIA NA TAXA DE DESEMPREGO

Os dados do INE, Instituto Nacional de Estatística, relativos à taxa de desemprego (%) da


população ativa com idade entre 15 e 74 anos mensal salientam uma discrepância no mês de
maio de 2020, este apresentou uma taxa de desemprego de 5,6%, inferior à que existia no

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início da pandemia. Isto revela uma descida de 0,7% comparada com o mês anterior que
acentua uma grande margem da diminuição da desigualdade social, visto que quanto menor
for a taxa de desemprego menos desigualdade social entre a comunidade existe.

A discrepância em maio de 2020 é considerável e em teoria representa uma descida


considerável que permitiria inferir sobre o aumento da taxa de emprego. No entanto, este
declínio acentuado é derivado de outros problemas, maioritariamente das pessoas
contabilizadas como desempregadas.
No mês de abril de 2020 o Instituto Nacional de Estatística alertou para as previsões do mês
seguinte serem avaliadas com cautela, pois a queda da taxa de desemprego foi uma
consequência da queda da taxa de emprego, ou seja, através de uma atualização dos dados
foram reavaliadas as situações de pessoas que estão sem trabalho e não são consideradas
desempregadas, população inativa, o que fez com que a percentagem caísse. Apesar disso, no
mês seguinte é verificada uma subida de mais de 1% que indica uma grave crise e
desigualdade social relativamente à população empregada.

3.2. DESIGUALDADE SOCIAL EM PROPORÇÃO

A pandemia foi, para a maioria das pessoas, um sinal de crise. Poderia-se pensar que isto
significaria uma redução de rendimentos para todas as pessoas. Isto posto, a pandemia não
traduziria um agravamento das desigualdades entre os grupos sociais uma vez que a
diminuição dos lucros para toda a gente. Em virtude disto, se todas as classes sociais
manifestarem diminuição dos lucros não ocorreu agravamento das desigualdades entre grupos
sociais dado que foram afetados todos na mesma proporção.

No entanto, na realidade não foi isto que aconteceu. De acordo com um estudo do banco
suiço UBS e da consultoria PwC, a pandemia fez muita gente perder o posto de trabalho e os
rendimentos, mas entre os mais ricos teve o efeito contrário: o nível de riqueza atingiu um
novo pico durante os primeiros meses do confinamento. Este estudo envolve mais de 2000
bilionários e mostra-nos que durante os meses de abril e julho de 2020 a riqueza destes
aumentou cerca de 15%.

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4. CONCLUSÃO

De uma forma geral, a pandemia pôs os mais vulneráveis à prova entre eles os cidadãos com
menos recursos financeiros, tal como é confirmado nos dados do Barómetro Covid-19 da
Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).

A variação das taxas de desemprego, claramente acentuadas durante o decurso da pandemia,


implicam a desigualdade social de uma forma profunda que de certa forma, expõe uma
iliteracia digital que revela uma desigualdade e até exclusão no acesso ao trabalho. De forma
pertinente evidencia-se que em situações de crise, sejam elas pandémicas ou económicas, que
uma sólida educação e formação (nem sempre acessível a todos os indivíduos) é a única
defesa para evitar a desigualdade.
Nesta pandemia, a transição do ensino presencial para o ensino à distância obrigou a um
repensar imediato dos processos e métodos de aprendizagem. Para este ensino ser eficaz e
capaz de educar os alunos de forma a garantir uma igualdade é recomendado que os
estudantes tenham acesso regular à internet e um espaço adequado para as aulas, algo que
nem todos os jovens conseguem ter garantido, à partida, no seu agregado familiar. Este fator é
por si só influenciador de um perpetuar e acentuar da desigualdade social.
Não podemos ainda ignorar que neste tempo atual o funcionamento de empresas públicas fez
com que limitasse as desigualdades entre as pessoas, mas, muitas das vezes, por outro lado,
não é isso que na prática acontece constatando-se, muitas das vezes, um mau funcionamento
da empresa.
Além disso, o panorama pandémico sujeitou os mais frágeis a condições moralmente
controversas, entre eles os cidadãos com menos estabilidade económica, como contribuintes
que recebem o salário mínimo ou trabalhadores que dependem das áreas mais afetadas como
restauração, turismo e cultura.
Este problema poderá e provavelmente irá escalar e comprometer o bem comum e acentuar as
desigualdades não só a nível nacional mas mundialmente.

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5. BIBLIOGRAFIA

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https://www.pordata.pt/Portugal/Sal%C3%A1rio+m%C3%ADnimo+nacional-74-7892
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https://www.pordata.pt/Portugal/Trabalhadores+por+conta+de+outrem+total+e+por+tipo+de
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RODRIGUES, Carlos, Eugénio Fonseca, Fernanda Rodrigues, Francisco Branco, Maria de


Lurdes Rodrigues, Mário Caldeira Dias, Paulo Pedroso, Rogério Roque Amaro & Teresa
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https://www.publico.pt/2020/07/18/opiniao/noticia/pandemia-crise-social-agir-sociedade-just
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NEVES, Ernesto, “A pandemia expõe e agrava as desigualdades sociais no planeta” [Em


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https://veja.abril.com.br/mundo/a-pandemia-expoe-e-agrava-as-desigualdades-sociais-no-pla
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http://www.paginasdefilosofia.net/cortejo-dos-rendimentos/
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https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desigualdade-social.htm
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FROMMHOLD, Eduarda, “As diferenças entre o público e o privado”[Em linha] Disponível


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https://www.dinheirovivo.pt/economia/as-diferencas-entre-o-publico-e-o-privado-12633014.h
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ANÍBAL, Sérgio, “Pandemia expõe e agrava as desigualdades já existentes” [Em linha]


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https://www.publico.pt/2020/05/25/economia/noticia/pandemia-expoe-agrava-desigualdades-j
a-existentes-1917827
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CRISÓSTOMO, Pedro, “Desemprego desce, mas há uma razão estatística: a população


inactiva cresce” [Em linha] Disponível em:
https://www.publico.pt/2020/07/01/economia/noticia/desemprego-desce-ha-razao-estatistica-
populacao-inactiva-cresce-1922626
(5 de março de 2021, 00:32)

Agência Lusa, “Pandemia aumenta fosso de desigualdades sociais em Portugal” [Em linha]
Disponível em:
https://www.dnoticias.pt/2020/5/12/52395-pandemia-aumenta-fosso-das-desigualdades-sociai
s-em-portugal
(3 de março de 2021, 19:45)

Escola Nacional de Saúde Pública, “Opinião Social: Pandemia aumenta fosso das
desigualdades” [Em linha] Disponível em:
https://barometro-covid-19.ensp.unl.pt/opiniao-social-pandemia-aumenta-fosso-das-desiguald
ades/
(4 de março de 2021, 17:36)

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