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Observação Microscópica De Um
Protalo De Polipódio (Polipodium)
Introdução
Com esta atividade pretende-se observar e identificar os diferentes constituintes da reprodução
do polipódio, nomeadamente o protalo resultante da germinação de esporos de polipódio., de
modo a entender o ciclo de vida complexo do polipódio (Polipodium).
A espirogira é uma das espécies cujo ciclo de vida é haplonte, a meiose é pós-zigótica e o único
estado diplonte (2n) é o zigoto.
O Homem apresenta um ciclo de vida diplonte, onde a meiose é pré-gamética, onde os gâmetas
são as únicas entidades haploides (n).
Após um período de maturação os esporos são libertados, levados pelo vento e outros fatores
exteriores, dispersando-se por grandes áreas. Quando encontram condições favoráveis
germinam e desenvolvem-se por mitoses sucessivas, dando origem a uma estrutura multicelular
e de vida independente (planta adulta), o protalo.
Observação Microscópica De Um Protalo De Polipódio (Polipodium) - Leonor Monteiro nº 14 - 11º A
O ovo desenvolve-se sobre o protalo originando a planta adulta (esporófito), a entidade mais
representativa daquela geração.
Material:
Microscópio ótico (MOC);
Preparação definitiva de protalo de polipódio (Polipodium)
Folhas brancas A4;
Lápis;
Borracha;
Métodos:
Recolheu-se um MOC e uma preparação definitiva de protalo de polipódio (Polipodium);
Regulou-se o MOC, ampliando e focando até se obter uma parte visível do protalo e
anotou-se a ampliação do MOC;
Observou-se a preparação definitiva de protalo de polipódio (Polipodium);
Identificou-se os constituintes do protalo relacionados com a reprodução do polipódio;
Esquematizou-se o protalo observado diferenciando os diferentes constituintes nas
folhas A4;
Legendou-se as figuras esquematizadas, identificando os principais constituintes
presentes, nomeadamente os gametângios femininos e masculinos;
Resultados:
Discussão e Conclusão
Com a realização desta experiência viemos a verificar e observar alguns conceitos já estudados
na teórica acerca do ciclo de vida do polipódio e da sua reprodução sexuada.
O protalo é uma estrutura haploide que funciona como gametófito, ou seja, que possuí os
gametângios femininos e masculinos em simultâneo e onde se reproduzem os gâmetas. onde
se diferenciam os anterídios – gametângios masculinos, e os arquegónios – gametângios
femininos. Nos anterídios formam-se os gâmetas masculinos – anterozoides, que possuem
flagelos permitindo uma maior facilidade em deslocarem-se na água para alcançarem o
arquegónio onde se formam os gâmetas femininos – oosferas. A fecundação é assim
dependente da água para que os anterozoides se desloquem, e ocorrerá no interior dos
arquegónios, formando um zigoto diploide (2n) que, por mitoses sucessivas, origina um
esporófito (planta adulta diplonte) que desenvolve raízes permitindo-lhe ser independente do
gametófito.
Assim podemos concluir que apesar de algumas dificuldades relacionadas com existência de
poucos microscópios óticos e de preparações definitivas de protalos de polipódio e também
devido ao mau funcionamento de alguns microscópios que atrasaram a realização da
experiência, esta foi realizada com sucesso, sendo possível chegar ao objetivo final,
observando os constituintes da reprodução do polipódio.
Bibliografia
MATIAS, Osório, MARTINS, Pedro, Biologia 11º, Areal Editores, Porto, 2004;
SILVA, Amparo Dias da e outros, Terra, Universo Vida – Biologia 11º ano, Porto Editora,
Porto, 2004;
REIS, Jorge, LEMOS, Paula, SILVA, J.Vieira da, GUIMARÃES, António, Preparação para o
exame final nacional - Biologia e Geologia 11º, Porto Editora, 2017;
https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Haplodiplonte_-
_Ciclo_de_Vida
https://www.fc.up.pt/pessoas/jfgomes/pdf/vol_2_num_4_98_art_haplodiplonte.pdf