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12º Ano
Objetivo 2
Fundamentos teóricos 2
Material e equipamento 3
Procedimento experimental 3
Esquema de montagem 4
Registos efetuados 4
Exploração dos resultados 6
Análise dos resultados 8
Objetivo
Reconhecer que um corpo em movimento num líquido fica sujeito a forças da resistência
que dependem da velocidade do corpo e da viscosidade do líquido; obter o coeficiente de
viscosidade do líquido a partir da velocidade terminal de esferas.
Fundamentos teóricos
Quando um corpo se encontra em movimento num fluido, este exerce no corpo uma força
de resistência ao movimento, que depende das propriedades do fluido (densidade,
viscosidade, etc.), da forma e dimensões do corpo e do módulo da sua velocidade.
A força de resistência em fluídos aumenta com o aumento da velocidade do corpo. Em
geral, o módulo da força da resistência tem dois termos, um proporcional ao módulo da
velocidade e outro proporcional ao quadrado desse módulo.
2
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑘´𝑣 + 𝑘2𝑣
2
Existe uma velocidade típica para a qual os dois termos 𝑘´𝑣 e 𝑘2𝑣 são iguais. Se o módulo
2
da velocidade for muito menor que esse valor, o termo 𝑘2𝑣 é desprezável e o módulo da
força de resistência no fluido relaciona.se com a viscosidade e com o módulo da velocidade
do corpo no fluido pela expressão:
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑘η𝑣
𝑘- constante que depende da forma e das dimensões do corpo; tem unidades de distância.
η- coeficiente de viscosidade do fluido; tem unidades de pressão vezes tempo.
No caso de uma pequena esfera metálica, de raio r, em queda num líquido muito viscoso, o
módulo da força de resistência é proporcional ao módulo da velocidade do corpo.
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 𝑘η𝑣
Sendo para uma esfera de raio r, 𝑘 = 6π𝑟, tem-se:
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 6π𝑘η𝑣
As forças que atuam na esfera são o peso, , a força de resistência ao movimento, 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 e
a impulsão, .
A velocidade terminal é atingida quando a resultante das forças que atuam na esfera for
nula; o movimento é, então, uniforme.
𝑃 = 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 + 𝐼
4 3
Sendo o volume de uma esfera 𝑉 = 3
π𝑟 , tem-se:
4 3 4 3
𝑃 = 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 + 𝐼 ⇔ ρ𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 × 3
π𝑟 𝑔 = 6π𝑟η𝑣𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 + ρ𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 × 3
π𝑟 𝑔
2 9 2
⇔ ρ𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑔 = 2
η𝑣𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 + ρ𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑟 𝑔 ⇔
2(ρ𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎−ρ𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)𝑔 2(ρ𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎−ρ𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)𝑔
⇔ 𝑉𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 9η
⇔η = 9×𝑑𝑒𝑐𝑙𝑖𝑣𝑒
Material e equipamento
● Proveta;
● Glicerina;
● Craveira (analógica e digital);
● Esferas metálicas de diferentes diâmetros;
● Proveta pequena;
● Cronómetro;
● Termómetro;
● Balança;
● Régua;
● Marcador (para marcar no vidro da proveta);
● Íman (para retirar as esferas da proveta).
Procedimento experimental
Esquema de montagem
Registos efetuados
Dados da esfera:
Esfera r (mm) 𝑟
1 5.92
5.92 5.92
5.92
2 6.72
6.72 6.72
6.72
3 7.94
7.94 7.94
7.94
V (mL) m (g)
1 21 26.53
2 30 37.97
3 40 51.03
3.73
1 3.56 2.96
3.70
2.91
2 2.98 3.36
2.83
2.30
3 2.32 3.97
2.30
Exploração dos resultados
m / kg d/m V/𝑚
3
ρ / kg 𝑚
−3
ρ / kg 𝑚
−3
2.567 × 10
−3 0.00592 8.69 × 10
−7
2.953 × 10
3
3
3.745 × 10
−3 0.00672 1.27 × 10
−6
2.948 × 10
3
2.942 × 10
6.118 × 10
−3 0.00794 2.09 × 10
−6
2.927 × 10
3
m / kg V/𝑚
3
ρ / kg 𝑚
−3
ρ / kg 𝑚
−3
−3 −6 3
26.53 × 10 21 × 10 1.26 × 10
−3 −6 3 3
37.97 × 10 30 × 10 1.27 × 10 1.27 × 10
−3 −6 3
51.03 × 10 40 × 10 1.28 × 10
3.73
2.91
2.30
−3 2
𝑣𝑡= 4,51× 10 𝑟 + 0,0162
e atendendo a que
2(ρ𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎− ρ𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)𝑔 2
𝑣𝑡= 9η
𝑟
obtemos,
2(ρ𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎− ρ𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜)𝑔 −3
9η
= 4,51× 10
3 3
2( 2.942 × 10 − 1.27 × 10 )×9,8 −5
η= 3 ⇔η = 8. 01 × 10 Pas
9 × 4,51×10
Cálculo erro relativo:
|η𝑡𝑎𝑏−η𝑒𝑥𝑝| −5
× 100 ⇒ ε𝑟(%) = |
1.4 − 8.01 × 10 |
ε𝑟 = η𝑡𝑎𝑏 1.4
× 100 ⇔ ε𝑟(%) = 99. 9 %