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corpo pelo quociente entre a espessura do corpo que atravessa o feixe e esse intervalo de
tempo. Esta velocidade média aproxima-se tanto mais da velocidade no instante em que o
corpo passa pela posição B, quanto menor for o intervalo de tempo que o corpo demora a
atravessar o feixe de luz. Assim, deve-se utilizar um corpo estreito para que o tempo de
passagem seja pequeno, por exemplo, uma tira de cartolina com cerca de 1,0 cm de largura
que se cola sobre o bloco.
3. As forças que atuam são a força gravítica, a força normal e a força de atrito. A resultante
das forças é a força de atrito. A força normal é perpendicular à superfície, e, neste caso, o
peso também, dado que a superfície é horizontal. Sendo o movimento retilíneo, a
resultante das forças tem a direção do movimento, ou seja, horizontal. Assim, as forças que
atuam perpendicularmente ao movimento, a força normal e a força gravítica, anulam-se.
Portanto, a resultante das forças é a força de atrito.
4. Movimento uniformemente retardado. A resultante das forças, a força de atrito, tem
sentido oposto ao do movimento e, pela segunda lei de Newton, a aceleração e a
resultante das forças têm sempre a mesma direção e o mesmo sentido. Sendo o sentido da
aceleração oposto ao da velocidade, tal significa que o módulo da velocidade diminui, isto
é, o movimento é retardado.
Prevê-se que a resultante das forças, a força de atrito, se mantenha constante ao longo da
superfície horizontal. Assim, a aceleração também será constante, as variações de
velocidade serão diretamente proporcionais aos intervalos de tempo correspondentes, ou
seja, o movimento será uniformemente retardado.
5. { { {
6. IV.
A distância de travagem, , é diretamente proporcional ao quadrado do módulo da
velocidade em B, Assim, o gráfico é uma linha reta que passa na origem.
O declive da reta, quociente entre as ordenadas e as abcissas, corresponde ao dobro do
módulo da aceleração. Portanto, o módulo da aceleração é metade do declive da reta.
7. É também necessário medir a massa do bloco. A intensidade da resultante das forças de
atrito é a resultante das forças e, de acordo com a segunda lei de Newton, é igual ao
produto da massa pelo módulo da aceleração: .
Resposta às Questões Pós-Laboratoriais
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1. a) e b)
Posição inicial ̅ / ms ̅̅̅̅ / m / m s-1 / m2 s-2
A 15,449 0,255 0,647 0,419
B 13,772 0,294 0,726 0,527
C 12,358 0,360 0,809 0,655
D 11,790 0,412 0,848 0,719
E 10,827 0,504 0,924 0,853
intervalo de tempo medido pelo cronómetro, a largura da tira opaca, e esse intervalo de
tempo. Valor mais provável do módulo da velocidade do bloco ao passar pela célula:
̅
.
2.
deslocamento inferior ao da largura da fita. Este erro por defeito na medição do tempo
conduz a um erro por excesso na medição da velocidade do bloco no início da travagem e,
portanto, também no módulo da aceleração. O modo de largada pode ter sofrido pequenas
variações, assim como as trajetórias do bloco após cada largada podem também ser
ligeiramente diferentes. Estas ocorrências introduzem pequenas variações nas velocidades
e nas forças de atrito.
5. Para um certo bloco, a distância de travagem aumenta com a velocidade no início da
travagem, verificando-se que é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade:
quando a velocidade no início da travagem aumenta vezes, a distância de travagem
aumenta vezes.
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Da comparação dos gráficos verifica-se que um maior declive, ou seja, uma maior
aceleração, significa, para a mesma velocidade no início da travagem, uma menor distância
de travagem.
Comparando diferentes blocos e diferentes superfícies, pode verificar-se que:
– blocos que deslizam com superfícies do mesmo tipo mas com massas diferentes,
quando deslizam na mesma superfície, apresentam acelerações de travagem
semelhantes, ainda que sujeitos a forças de atrito diferentes.
– blocos que deslizam com superfícies diferentes na mesma superfície, ou o mesmo bloco
a deslizar em superfícies de diferentes materiais, apresentam acelerações de travagem
diferentes.
Questões Complementares
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Colocaram na superfície superior do bloco uma tira opaca estreita, de 1,00 cm de largura,
registando o tempo de passagem, , da tira opaca numa fotocélula, numa posição em que o
bloco se já encontrava no plano horizontal. Mediram, também, a distância percorrida, ,
entre essa posição e a de paragem do bloco, tendo como referência a tira opaca (distância de
travagem).
Repetiram o procedimento largando o bloco de cinco marcas diferentes da rampa. Para cada
uma dessas cinco marcas, repetiram três vezes a largada do bloco, determinando para cada
marca os valores mais prováveis do tempo de passagem da tira opaca pela fotocélula e da
distância de travagem .
Os resultados obtidos pelo grupo de alunos foram registados na tabela seguinte.
2. Explique como se determina, para cada uma das marcas de que é largado o bloco, o valor
mais provável da sua velocidade quando a tira opaca passa pela fotocélula.
3. O cronómetro que regista o tempo de passagem, , da tira opaca na fotocélula, é digital.
Apresente a incerteza de leitura na medição dos tempos, expressa na unidade de base do
SI.
4. Considere o movimento do bloco após ter passado pela fotocélula.
Qual dos esboços do gráfico pode traduzir a distância, d, da tira opaca à fotocélula em
função do tempo, t?
.
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1. A soma das forças de atrito deve ser constante durante o seu movimento no plano
horizontal.
Um movimento variado uniformemente é um movimento com aceleração constante. Para
que a aceleração do bloco seja constante é necessário que a resultante das forças que nele
atuam seja constante. Portanto, como o plano é horizontal, a resultante das forças é a
soma das forças de atrito (o peso e a força normal, ambas perpendiculares ao
deslocamento do bloco, anulam-se).
2. O módulo da velocidade é calculado a partir do quociente da largura da tira de cartão opaca
pelo valor mais provável do intervalo de tempo da sua passagem pela fotocélula (média dos
tempos de passagem dos três ensaios em que se larga o bloco da mesma marca do plano
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inclinado).
Toma-se para a velocidade, no instante em que a tira opaca atinge a fotocélula, a
velocidade média no intervalo de tempo que se segue a esse instante, e em que o
deslocamento do bloco é igual à largura da tira opaca, pois considera-se que a velocidade
se mantém praticamente constante nesse intervalo de tempo.
3. .
A incerteza de leitura num instrumento digital é igual a uma unidade do dígito mais à
direita, neste caso, .
4. (B)
O bloco depois de passar pela fotocélula afasta-se desta. Logo, a distância, , da tira opaca
à fotocélula aumenta com o tempo.
O declive da tangente ao gráfico distância-tempo é a componente escalar da velocidade,
sendo que o seu módulo diminui, visto que o movimento é retardado. Portanto, o módulo
do declive da tangente diminui ao longo do tempo.
No final, o bloco fica em repouso; sendo a sua velocidade nula, a tangente ao gráfico
no instante final é horizontal (declive nulo).
5. (B)
Designando por o módulo da velocidade do bloco ao passar na fotocélula no início do
plano horizontal, e por o módulo da sua aceleração, obtém-se
.
A expressão anterior mostra que a distância de travagem, , é diretamente proporcional
ao quadrado da velocidade inicial, . Assim, se aumentar vezes, aumenta
vezes, logo, também aumenta vezes.
6. A equação da reta de ajuste ao gráfico do quadrado da velocidade inicial no plano
horizontal em função da distância de travagem é (SI).
Tendo em conta o modelo da relação entre grandezas, vem , segue-se que o
7. (A)
⃗ ⃗ |⃗ | |⃗ |
Segue-se que |⃗ |.
8. (C)
Distâncias de travagem diferentes para a mesma velocidade inicial implicam diferentes
acelerações: .
Tendo a mesma velocidade inicial e parando no final, as velocidades finais são nulas, daí
decorrendo a mesma variação de velocidade durante a travagem e a mesma velocidade
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média.