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Resolução dos testes sobre as atividades laboratoriais

Teste sobre a AL 1 3. Teste de análise qualitativa.


4. Limpeza do fio de platina para que não ocorra
1. A – bureta graduada; B – erlenmeyer; C – balança contaminação das amostras. Caso o fio de platina
digital. estivesse sujo, contaminado com outros elementos
2. químicos (metálicos), poderia mascarar a cor da chama
a) Bureta: menor divisão da escala 0,10 mL, incerteza de e tornar mais difícil a identificação do elemento químico
leitura ±0,05 mL, capacidade 20 mL. presente. O uso de uma chama de bico de Bunsen
garante uma melhor limpeza do fio, uma vez que esta
b) Balança digital: menor valor que pode ser medido
chama atinge temperaturas mais elevadas que a chama
0,001 g, incerteza de leitura ±0,001 g.
de metanol. Após a descontaminação do fio pela chama,
3. Colocar um erlenmeyer (B) em cima da balança digital molhar o fio em HCℓ facilita a aderência do sal ao fio.
(C); suspender a bureta (A) de 20 mL num suporte A subjetividade na visão das cores é outra limitação
universal centrada com o erlenmeyer. Transferir água deste teste.
para a bureta medindo o volume inicial.
5. Reagente inflamável, tóxico e muito perigoso para a
Aplicar a função tara para ajustar a balança a zero.
saúde. Manter afastado de fontes de ignição e evitar
Transferir 220 gotas de água para o erlenmeyer. Medir a
qualquer forma de contacto corporal. Manusear na
massa das gotas de água transferidas para o erlenmeyer.
hotte e usar bata, luvas, máscara e óculos de proteção.
Medir, na bureta, o volume final de água.
6. O aquecimento permite que uma certa energia seja
4.
fornecida à amostra e provoque a excitação de alguns
a) Vi = (0,25 ± 0,05) mL; Vf = (9,45 ± 0,05) mL. dos eletrões do átomo do elemento em estudo. Quando
b) m = (9,527 ± 0,001) g. esses eletrões excitados regressam a um estado de
5. V220 gotas = Vf – Vi = (9,45 – 0,25) mL = 9,20 mL. menor energia, emitem luz de energia igual à absorvida,
que na região do visível do espetro eletromagnético vai
6.
dar origem à coloração da chama.
9,527 g A existência de diferentes colorações, de elemento para
a) m uma gota= =0,0433 g
220 elemento, é uma evidência experimental da existência
9,20 mL de transições eletrónicas que envolvem valores
b) V uma gota = =0,0418 mL diferentes e bem definidos de energias para cada
220 elemento, o que significa que as energias dos eletrões
7. nos átomos são diferentes de elemento para elemento e
muma gota 0,0433 g também bem definidas, ou seja, a energia dos eletrões
n= = −1
=0,00240 mol nos átomos está quantizada.
M 18,02 g mol Aplicação prática: fogo-de-artifício.
N=n× N A =0,002 40 mol ×6,022 ×1023 7. (D) Espetro descontínuo de emissão.
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moléculas/mol=1,45 ×10 moléculas 8. É um espetro que, na região do visível, apresenta
8. (B). A medição da massa das gotas de água é direta, riscas coloridas sobre um fundo preto.
enquanto a medição do volume das gotas é indireta.

Teste sobre a AL 3
Teste sobre a AL 2
1. D, picnómetro (de sólidos).
1. Identificar elementos químicos em amostras de sais 2. mágua = mcobre + pic. com água – mpic. com água e cobre =
através da cor que conferem a uma chama. = (84,30 – 83,60) g = 0,70 g.
2. Resultado A: BaCℓ2, cloreto de bário, verde. Resultado
B: SrCℓ2, cloreto de estrôncio, vermelha sangue.
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m Cálculo da massa de sulfato de cobre penta-hidratado
3. ρ= ; para o mesmo volume, a massa volúmica é necessária:
V
tanto maior quanto maior for a massa. A massa de água mCuSO .5 H O=n × M =1,000 ×
4 2
que ocupa o mesmo volume da amostra de cobre é −2 −1
×10 mol × 249,72 g mol =2,50 g
0,70 g, menor do que a massa de cobre, 6,31 g;
consequentemente, a massa volúmica do cobre é 4. (D) digital e a incerteza de leitura é 0,01 g.
superior à da água. 5. m = (2,50 ± 0,01) g.
6. 1.a Dissolver todo o soluto com uma parte do solvente
4. (água destilada), num copo, agitando a solução com
mcobre 6,31 g uma vareta de vidro.
d= = =9,01 2.a Transferir a solução para um balão volumétrico de
mágua 0,70 g
50,0 mL com o auxílio de um funil.
5. O padrão de referência para a determinação da
densidade relativa de sólidos é a água líquida a 4 oC, 3.a Adicionar água destilada com um esguicho até ao
pelo facto de, a essa temperatura, a massa volúmica da traço de referência do balão volumétrico, perfazendo o
água ser 1,00 g/cm3. Por esta razão, a densidade relativa volume de 50,0 mL.
de um material sólido (em estudo nesta atividade) é 7. Líquido, azul e transparente com aspeto homogéneo.
numericamente igual à massa volúmica respetiva, 8. Lavar o frasco de armazenamento com um pouco da
expressa em g/cm3. solução preparada. Transferir a solução restante para o
6. A densidade relativa do cobre, à temperatura da frasco, fechar e rotular.
experiência, é 9,01, o que significa que a sua massa 9.
volúmica é 9,01 vezes maior do que a massa volúmica
da água. Sulfato de cobre penta-hidratado
7. (CuSO4.5H2O(aq))0,200 mol/dm3M =
valor experimental – valor de referência 249,72 g/mol
erro ( % )= × ¿
valor de referência
¿ 10. O volume de solução ultrapassava o traço de

referência no balão volumétrico.
9,01 – 8,92
×100 %= × 100 %=1 % O gobelet estava molhado com solução azul. Os alunos
8,92
ultrapassaram o traço de referência no balão
8. A exatidão considera-se elevada, pois o erro
volumétrico e retiraram, em seguida, o excesso de
percentual é (muito) pequeno.
solução com um conta-gotas.
9. A temperatura da água, a existência de bolhas de ar
no interior do picnómetro, impurezas na amostra de 11. Sistemático.
cobre, erros de paralaxe…
10. 9,01 × 103 kg m–3.
11. (C) igual.

Teste sobre a AL 5

1.
A – 10,00 mL, incerteza de 0,05 mL;
B – 10,00 mL, incerteza de 0,02 mL.
Teste sobre a AL 4 2. B – pipeta volumétrica de 10 mL.
c inicial 0,200 mol dm −3
1. Soluto: CuSO4.5H2O; solvente: água. 3. f = = =4
c final 0,050 mol dm −3 ❑
2. Se o volume de solução for 1 dm 3 (1 L), contém 4. a) Cálculo do volume a medir da solução mais
0,200 mol de soluto dissolvido. concentrada (inicial): considerando que a quantidade de
3. Cálculo da quantidade de sulfato de cobre penta- soluto no volume que se retira da solução concentrada é
-hidratado necessária: igual à quantidade de soluto que existe no volume de
nCuSO ⇔ nCuSO .5 H O ⇔ solução diluída, tem-se que
.5 H2 O
c= 4
❑ 0,200 mol dm−3= 4 2
❑ nCuSO .5 H OV=1,000 ×10

−2
mol
100,0 cm ⇔
3
V solução −3
50,0× 10 dm
3
f= 4sol.diluída
2
❑ 4= ❑
V sol .concentrada V sol .concentrada

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⇔ desencadeadas pela luz, ou seja, o cloreto de prata
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❑ V sol. concentrada=25,0 cm ; sofreu uma reação fotoquímica. O escurecimento do
a solução diluída deve ser preparada com rigor, pelo que cloreto de prata deve-se à formação de prata metálica,
o instrumento de medida mais adequado deveria ser de cor escura (cinzento). O AgCℓ transformou--se em
uma pipeta volumétrica de 25 mL; o procedimento prata metálica com libertação de cloro gasoso:
adotado pelo grupo de alunos é menos rigoroso, logo há 2 AgCℓ (s) ⟶ 2 Ag (s) + Cℓ2 (g).
possibilidade de mais erros associados; no entanto, o
6. Uso de uma amostra de referência, evitando
procedimento poderia ser considerado adequado caso
alterações da mesma por incidência de luz antes da
não houvesse, no laboratório, uma pipeta volumétrica
realização do teste com a chave.
de 25 mL.
7. Utilizar três amostras e iluminar cada uma delas com
b) V = (25,00 ± 0,05) mL.
fontes de radiação diferentes, por exemplo vermelha,
5. III, balão volumétrico de 100 mL. verde e azul. Variáveis a controlar: as potências das
6. 1.a Medir 25 mL de solução concentrada (inicial) de fontes de radiação e as distâncias de cada amostra à
sulfato de cobre(II) com uma pipeta volumétrica. respetiva fonte devem ser iguais; utilizar a mesma
2.a Transferir esse volume de solução para um balão quantidade de amostra em cada ensaio e igual tempo de
volumétrico de 100,0 mL. exposição à radiação.
3.a Adicionar água destilada até ao traço de referência 8. Investigar o efeito da luz sobre cloreto de prata.
do balão volumétrico, perfazendo o volume de 9. O nitrato de prata sofre transformações químicas se
100,0 mL. exposto à luz, o que se infere da informação adicional
7. Ambas as soluções são azuis, pois são do mesmo «guardar ao abrigo da luz».
soluto (azul). Na solução mais concentrada, a inicial, há
mais quantidade de soluto por unidade de volume de
solução e, por isso, a sua cor é mais intensa do que a da
solução final que, sendo diluída (menos concentrada),
apresenta menor quantidade de soluto por unidade de
volume de solução.

Teste sobre a AL 6

1. São ambos sólidos brancos e originam soluções


aquosas incolores.
2. O nitrato de prata provoca manchas escuras na pele;
usar luvas.
3. 1.a Misturar as soluções aquosas de NaCℓ e AgNO 3.
2.a Filtrar o precipitado formado, transferi-lo para uma
caixa de Petri e tapar com papel de alumínio.
3.a Destapar o precipitado e colocar sobre ele uma
chave.
4.a Expor a amostra a uma fonte de radiação e,
seguidamente, retirar a chave.
4. Cloreto de prata, AgCℓ;
NaCℓ (aq) + AgNO3 (aq) ⟶ AgCℓ (s) + NaNO3 (aq).
5. Verificou-se que a amostra, ao ser iluminada,
escureceu (alteração de cor de branco para acinzentado)
na área não protegida pela chave. A mudança de cor
revela a ocorrência de transformações químicas
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