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Respostas às questões das

atividades laboratoriais do Manual

De acordo com o programa de Física e Química A do 10. o/11.o ano, o trabalho laboratorial é parte fundamental
da formação do aluno em Química. Mas as planificações, as técnicas e as metodologias associadas ao trabalho
de laboratório têm especificidades próprias.
A secção «Apoio às atividades laboratoriais» pretende ser uma ajuda para o professor relativamente à
componente laboratorial. Apresentamos assim algumas orientações e materiais de apoio que poderão ser
úteis para desenvolver o trabalho de laboratório.
No decurso das atividades laboratoriais exploradas no manual 10Q são colocadas algumas questões pré e
pós-laboratoriais, às quais procuramos aqui dar algumas respostas. Sendo que a resposta a algumas questões
pós-laboratoriais decorre dos resultados obtidos na realização da atividade, a proposta de resolução
apresentada tem por base um registo de resultados obtidos em contexto real. Optámos por não facultar as
respostas no manual, pois entendemos que, ao fazê-lo, concorremos para que o aluno descuide o esforço de
análise, reflexão, tratamento e interpretação de resultados da atividade realizada.

AL 1 Volume e número de moléculas de uma gota de água (págs. 28 a 30)


Nota: Não usar líquidos voláteis como, por exemplo, etanol ou acetona, pois o tempo de realização da atividade é suficiente para haver
evaporação que afete os resultados, dependendo também da temperatura de trabalho.

Questões pré-laboratoriais
1. a) V = 0,30 mL; b) Incerteza = 0,04 mL; c) V1 = 0,30 mL ± 0,04 mL; d) V1 = [0,26; 0,34] mL.

2. a) V2 – V1 = (0,35 – 0,30) mL = 0,05 mL; b) 1 algarismo significativo.


¿
V ¿ (9,56−0,35)mL
3. a) = =0,0614 mL b) 3 algarismos significativos.
150 150

4. A incerteza do valor obtido em 3. é menor do que a incerteza do valor obtido em 2., o que se pode verificar
pelo facto de o valor obtido em 3. ter mais algarismos significativos. Não é razoável medir o volume de uma
só gota com uma pipeta graduada, pois o volume obtido é muito pequeno, sendo elevada a incerteza
correspondente.

5. A massa de 150 gotas (8,47/150 = 0,0565 g) tem 3 algarismos significativos, enquanto a massa de 1 gota
tem apenas tem 1 algarismo significativo. Assim, a incerteza na determinação da massa de 1 gota a partir da
massa de 150 gotas é menor do que na determinação direta da massa de 1 gota.

6. N ( H ¿¿ 2 O)=4 × 1020
❑ ¿ moléculas (pois será menor do que em 1 mol de água).

7. Usando a massa de uma gota obtida diretamente:


0,06 g −3 ⇒
n( H ¿ ¿2 O)= mol−1 ❑ −3 −3
❑ =3,3 × 10 mol N=n× N A ❑ N (H 2 O)=3,3× 10❑ mol ×6,022 ×10❑ moléculas /mol=
18,02 g
.

O valor obtido é 5 vezes superior ao valor estimado


2 ×10❑21
20
4 × 10❑ (
=5 .
)

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Questões pós-laboratoriais
Condições experimentais
Instrumentos de medida:
• balança digital de sensibilidade 0,001 g – medição da massa de
100 gotas de água;
• bureta graduada de 10 mL, menor divisão da escala 0,1 mL
e incerteza inscrita 0,03 mL – medida do volume de 100
gotas de água;
• termómetro graduado, de amplitude 0 oC a 50 oC
e menor divisão da escala 1 oC. (Na ausência de
incerteza inscrita deve usar-se, como incerteza
de leitura, metade da menor divisão da escala
nos aparelhos graduados.)

Temperatura da água: 18,2 oC ± 0,5 oC

Tabela de registos
Número de gotas de água 100

V água (± 0,03)/mL 5,63

m❑
água ( ±0,001)/g 5,742

❑ ❑
1. a) V água = (5,63 ± 0,03) mL; b) mágua = (5,742 ± 0,001) g.

2. a) 3 algarismos significativos; b) 4 algarismos significativos.


❑ ❑
3. a) V gota = 5,63 mL/100 = 0,0563 mL; b) mgota = 5,742 g/100 = 0,05742 g.

4. A massa de uma gota. Outras informações necessárias: massa molar da água, M (H 2 O) e a constante de

Avogadro, N A .

23 −1
5. M ( H 2 O ) =( 2× 1,01+16,00 ) g /mol=18,02 g/mol e N A=6,022 ×10❑ mol❑

6. Numa mole de moléculas de água (18,02 g) há 6,022 × 10 23 moléculas. A massa de uma gota (0,05742 g) é
inferior a 18,02 g, logo o número de moléculas de água numa gota é menor do que 6,022 × 10 23.

m ⇒ 0,05742 g
7. n= ❑ n ( H 2 O )= =3,1865 ×mol−3 mol;
M 18,02 g / mol

❑ 23 23 −1
N=n× N A ❑ N ( H 2 O )=3,1865 ×10❑ mol ×6,022 ×10❑ moléculas mol❑ =¿
21
¿ 1,919 ×10❑ moléculas

(4 algarismos significativos).

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AL 2 Teste de chama (págs. 71 a 73)
Nota: Também podem usar-se metais, em pó ou em fio: zinco em pó, limalha de ferro, fio de cobre, fio de
magnésio…

Questões pré-laboratoriais
1. Para garantir que a cor da chama resulta apenas do catião em estudo, isto é, que não existe sobreposição
da cor conferida à chama pelo catião com cores que resultem de impurezas presentes na amostra.

2. O bico de Bunsen atinge temperaturas mais altas, o que também corresponderá a valores de energia mais
elevados, aumentando a probabilidade de excitar os átomos, ou seja, de transição de eletrões para níveis
energéticos superiores. Por outro lado, temperaturas mais altas também permitem aumentar a fração de
átomos excitados.

3. a) (C) Tocar na chama para identificar a zona mais quente.


b) (A) Usar óculos de proteção e cabelo atado. (C) Usar bata e luvas.
c) Comburente, corrosivo, muito tóxico, perigoso para o ambiente.
d) A cada cor do diagrama de Hommel está associada um tipo de risco, que é graduado numa escala de 0
a 4. O etanol contido no frasco apresenta:
• risco para a saúde (azul) de nível 2: cuidado por inalação ou absorção, exposição prolongada ou
persistente, pode causar incapacidade temporária com possíveis danos residuais;
• inflamabilidade (vermelho) de nível 3: perigo – pode inflamar-se praticamente em todas as condições
de temperatura ambiente;
• instabilidade/reatividade (amarelo) de nível 0: normalmente estável e não reage com a água.

Questões pós-laboratoriais
1. (Usaram-se também amostras de metais.)

Amostra (de sal ou de Observações: cor da Conclusões: elemento


metal) chama químico
A (cloreto de cobre II) verde cobre
B (zinco em pó) azul (sugere-se pesquisa) zinco
C (cloreto de sódio) amarelo sódio
D (cloreto de lítio) vermelho lítio
E (fio de magnésio) branco magnésio
(sugere-se pesquisa)

2. a) Os eletrões dos átomos [ou iões] presentes na amostra ocupam subníveis de energia de valores de
energia bem determinados. Esses eletrões são excitados (transitam para subníveis de maior energia) por
ação do calor da chama. Uma vez excitados, ocorrem de sexcitações por emissão de radiação na zona do
visível, que é responsável pela alteração da cor da chama.

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b) Porque são diferentes as energias dos subníveis de energia em átomos de diferentes elementos. Assim,
são também diferentes as energias envolvidas nas transições eletrónicas entre esses níveis e, portanto, a
frequência da radiação visível que é emitida, daí as colorações diferentes.
c) Para garantir que tem energia suficiente de modo que ocorra excitação dos átomos. Por outro lado,
temperaturas mais altas permitem aumentar a fração de átomos excitados e, assim, obter emissões mais
intensas (cores mais nítidas e mais estáveis).

3. Não. A cor do sal (ou a do metal) não está relacionada com a cor da chama.

4. (C) emissão de riscas.

5. No fogo-de-artifício observam-se diversas cores. Átomos (ou iões) de elementos diferentes, presentes numa
mistura explosiva, são excitados. As diferentes cores resultam da emissão de radiações visíveis no processo
de desexcitação daqueles átomos (ou iões) excitados, tal como sucede nos ensaios de chama.

AL 3 Densidade relativa de metais (págs. 103 a 105)


Nota: Devem usar-se metais que não sejam facilmente oxidados na presença de água, por exemplo, cobre, zinco, chumbo, prata,
alumínio… em fio ou aparas mas não em pó.

Questões pré-laboratoriais

mmetal

m V metal ❑ ❑ m metal
1. Como ρ= vem d= e comoV metal =V água , conclui-se que d = ❑ .
V mágua m água
V água

2. a) Corresponde à massa de água com volume igual ao volume de cobre.



mA 6,31 g
b) d= ❑ ❑ = =9,01
m −m
B C
(84,30−83,60)g
|valor medido−valor tabelado| |9,01−8,96|
c) erro percentual ¿ ×100= ×100=0,56 %
valor tabelado 8,96
d)
m❑A
m❑A m❑
B m❑
C m❑ ❑
B −m C
m❑B −m❑C
Valor 6,31 g 84,30 g 83,60 g 0,70 g 9,01
o
N. de
algarismos 3 4 4 2 3
significativos

3. a) Erro sistemático. b) Erro sistemático. c) Erro aleatório. d) Erro sistemático.

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Questões pós-laboratoriais
Registo de valores medidos
(amostra de metal: alumínio, A𝓁, previamente polido e limpo)

mA𝓁 / g mpicnómetro com água + A𝓁 no exterior / g mpicnómetro com água + A𝓁 no interior / g T / °C


(±0,01 g) (±0,01 g) (±0,01 g) (±0,1 °C)
0,46 89,25 89,07 20,0

1. mágua com volume igual ao do A𝓁 = (89,25 – 89,07) g = 0,18 g


0,46 g
d= =2,6
0,18 g
A densidade do alumínio, à temperatura de 20 oC, é 2,6 vezes superior à densidade da água a 4 oC.

|valor medido−valor de referência| |2,6−2,70|


2. erro percentual= ×100= ×100=3,7 %
valor de referência 2,70

3. Valores da densidade relativa para quatro grupos:

Grupo A B C D
Densidade relativa, d 2,6 2,2 2,8 3,1

É mais exato o valor mais próximo do valor de referência. Assim, por ordem crescente de exatidão, temos:
grupo B (maior desvio do valor de referência, 0,5), grupo D (desvio de 0,4), grupos A e C (menor desvio,
0,1 – resultados de igual exatidão).

4. A presença de bolhas de ar na água do picnómetro, acerto incorreto do nível de água no picnómetro,


impurezas nas amostras de alumínio, parede exterior do picnómetro molhada….

5. Igual (pois a densidade não depende da massa da amostra de metal).

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AL 4 Soluções a partir de solutos sólidos (págs. 174 e 175)
Questões pré-laboratoriais
1. Sulfato de cobre(II) penta-hidratado: nocivo por ingestão, provocando danos no sangue, rins e fígado; o
contacto com a pele ou com os olhos pode provocar irritação cutânea e irritação ocular grave. Se inalado
(na forma de aerossol ou pulverizado) provoca irritação a nível respiratório. É muito tóxico para os
organismos aquáticos, com efeitos duradouros.

2. Volumes de 25 mL ou 50 mL. 25 mL é suficiente para permitir concretizar o objetivo da AL 5.

3. Considerando a preparação de 25,00 mL de solução:



n=c × V ❑ n soluto=¿ ❑ −3 3
0,050mol dm❑ × 0,02500dm ❑=0,00125mol ¿

m=n× M ❑ msoluto=¿ ❑ −1
0,00125mol ×249,72 g mol❑ =0,31 g ¿

Questões pós-laboratoriais
Nota: Usou-se um balão volumétrico de 25 mL e incerteza 0,04 mL, e uma balança digital de sensibilidade às milésimas.

1. Vsolução = (25,00 ± 0,04) mL


mCuSO 4
. 5 H 2 O= (0,312 ± 0,001) g

2. Volume de solução: 4 algarismos significativos. Massa de soluto: 3 algarismos significativos.


m❑
CuSO .5H 2 O
n CuSO 4 .5 H2 O = 4

3. ❑

❑ 0,312 g −3
M (¿ CuSO .5 H O )❑ nCuSO .5 H O= −1
=1,249× 10❑ mol ¿
4 2 4 2
249,72 g mol❑
nCuSO .5 H O
⇒ −3
1,249 ×10❑ mol
[ CuSO 4 .5 H 2 O ]= 4 2

V s olução
❑ [ CuSO4 .5 H 2 O ] = −3 3
=5,00 ×10−2 3
❑ mol dm❑
25,00 × 10❑ dm❑
Resultado com 3 algarismos significativos – tantos quanto o dado numérico com menor número de
algarismos, a massa de soluto (0,312 g).
4. A concentração da solução preparada, e, portanto, a sua composição quantitativa, pode ser afetada se for
perdida massa de soluto por incorreta lavagem do copo de dissolução e se houver derrame na transferência
para o balão volumétrico, e ainda se ocorrer acerto incorreto do volume de solução pelo traço de referência
(erros de paralaxe).

5. É necessário que o frasco não tenha água de enxaguamento, pois isso faria diminuir a concentração da
solução. Enxaguar convenientemente o recipiente com a solução a armazenar ajuda a remover a água de
enxaguamento. Ambas as lavagens, com água e com a própria solução, também ajudam a remover possíveis
contaminantes que existam no frasco.

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AL 5 Diluição de soluções (págs. 176 e 177)
Questões pré-laboratoriais
1. V = 20,00 mL ± 0,03 mL

2. I = 20; II = 25 mL; III = 200 mL.

3. O fator de diluição, f, informa quantas vezes é que a solução inicial é mais concentrada do que a solução
diluída a preparar, o que pode ser determinado pelo quociente entre as concentrações das duas soluções,

c solução concentrada
f= ❑ ❑ .
c solução diluída❑

0,10
Então I =20 , pois f = =20.
0,0050
n❑soluto
n V ❑solução concentrada❑
❑ V ❑solução diluída
Por sua vez, sendo c= , vem que f = = ❑ ,
V n❑soluto V solução concentrada❑❑

V ❑solução diluída❑

uma vez que a quantidade de soluto, nsoluto, presente no volume (medido com pipeta) de solução concentrada
a diluir é igual à quantidade de soluto no volume de solução diluída a preparar no balão de diluição.

V balão ⇒
500 mL
Assim, II = 25 mL, pois f = ❑ ❑ V ❑pipeta= =25 mL
V pipeta
20

V balão


e III = 200 mL, pois f = ❑ ❑ V balão=20× 10 mL=200 mL Grupo
V pipeta

Trabalho laboratorial
I = 2 mL; II = 10; III* = 100 mL ¿ ¿ = 6,7 mL), III* = 150 mL ¿ ¿ = 10 mL)

Solução concentrada, inicial Fator de diluição Solução diluída, a preparar

cinicial = 0,050 mol/dm3 A. cA = 0,010 mol/dm3


Pipeta volumétrica: 2 mL 5 Balão volumétrico: 10 mL

cinicial = 0,050 mol/dm3 B. cB = 0,0050 mol/dm3


Pipeta volumétrica: 5 mL 10 Balão volumétrico: 50 mL

cinicial = 0,050 mol/dm3 C. cC = 0,0033 mol/dm3


Pipeta graduada: 10 mL 15 *Balão volumétrico: 100 mL

cinicial = 0,050 mol/dm3 D. cC = 0,0033 mol/dm3


Pipeta graduada: 10 mL 15 *Balão volumétrico: 150 mL

* Sendo usada uma pipeta graduada de 10 mL, o volume de solução concentrada pode ser 10 mL ou inferior a 10 mL, dependendo do
volume de solução diluída a preparar para o mesmo fator de diluição. Para um volume de 10 mL, deve discutir-se a pipeta a selecionar,
graduada ou volumétrica (ver questão 2 pós-laboratorial) ou qual de duas graduadas mas de incertezas diferentes.

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Questões pós-laboratoriais
1. Os aparelhos de medida de volume utilizados na diluição das soluções foram os que se podem observar nas
figuras 1 e 2.

Incerteza na medição
Volume das soluções
do volume das soluções
Solução
Concentrada (inicial Diluída
– medida (no balão Concentrada (inicial) Diluída
com pipeta) volumétrico)
2,000 mL 10,000 mL
A (f = 5) 0,006 mL 0,025 mL
± 0,006 mL ± 0,025 mL

B (f = 10) 0,015 mL 0,09 mL 5,000 mL 50,00 mL


± 0,015 mL ± 0,09 mL

C (f = 15) 0,1 mL 0,1 mL 6,7 mL 100,0 mL


± 0,1 mL ± 0,1 mL

D (f = 15) 0,02 mL 0,15 mL 10,00 mL 150,00 mL


± 0,02 mL ± 0,15 mL

Fig 1 Pipetas usadas na medição do volume da solução concentrada.

86 Editável e fotocopiável © Texto | 10Q


Fig. 2 Balões volumétricos usados na diluição da solução.

2. As pipetas volumétricas são instrumentos de medição de volumes mais rigorosos (têm menor incerteza);
no entanto, as pipetas graduadas permitem a medição de uma maior gama de volumes (exemplo, soluções
C e D).

AL 6 Reação fotoquímica (págs. 204 e 205)

Questões pré-laboratoriais
1. A – cloreto de sódio; B – cloreto de prata.

2. (D) … transparentes de cores diferentes. … é em quantidade diminuta.

Questões pós-laboratoriais
i. Condições experimentais:
• Local de exposição – câmara escura.
• Fonte luminosa – lâmpada de luz branca, potência 100 W.
• Amostras iguais de AgC𝓁 em tubos de ensaio.
• Tempo de exposição – 15 minutos de exposição à luz visível.
• Procedimento de acordo com a página 205 do Manual.

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ii. Tabela de registo de observações: cor das amostras em função da luz incidente.
Nota: Os sinais + correspondem a uma graduação qualitativa da intensidade da cor cinzenta observada.

Exposição à luz Cor observada


vermelha cinzento (claro) +
verde cinzento ++
azul cinzento +++
branca cinzento (escuro) ++++
ausência de luz branco

1. O cloreto de prata é branco na ausência de luz. Na presença de luz em todos os tubos de ensaio se observou
uma cor cinzenta. A intensidade da cor cinzenta aumentou com o aumento da frequência da luz, sendo
menos intensa quando iluminado por luz vermelha e mais intensa quando iluminado por luz azul, sendo
ainda mais intensa no tubo de ensaio exposto à luz branca (mistura de todas as radiações visíveis).

2. A (ausência de luz); C (luz vermelha); D (luz verde); B (luz azul); E (luz branca).

3. O tubo sem revestimento permite dar cumprimento ao objetivo da atividade, independentemente da


frequência da luz incidente nas amostras (verificar o efeito da luz sobre o cloreto de prata). O tubo revestido
com papel de alumínio, um papel opaco que impediu a incidência de luz na amostra, serviu de tubo de
controlo, ou seja, para podermos comparar com o efeito da variável a medir (o efeito da luz sobre AgC𝓁).

4. Ambos os procedimentos permitem controlar a variável tempo de exposição das amostras à luz. A folha de
alumínio protege o cloreto de prata da luz antes do início da contagem do tempo de exposição, para que, ao
serem expostas, as amostras se encontrem todas nas mesmas condições. Ao retirar a folha de alumínio de
todos os tubos ao mesmo tempo garante-se que o tempo de exposição é o mesmo para todas as amostras.

5. Vermelha.

6. Observou-se escurecimento mais intenso com o aumento da energia (frequência) da radiação incidente.
Assim, sendo a luz violeta a mais energética do espetro visível, prevê-se que ocorra escurecimento do AgC 𝓁
(mais acentuado do que com luz azul).

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