Agrupamento de Escolas Gil Paes

Escola Secundária de Maria Lamas

Disciplina de Português

‘‘A sesta de terça-feira’’

David Marques, nº17468

Manuel Hachmeister, nº30169
Maria Frederica Afoito, nº29644
Maria Pilar Afoito, nº 29645

Professora Mónica Saraiva

Torres Novas, 9 de fevereiro de 2022

Índice

Introdução ao trabalho 3
Biografia de Gabriel Gracía Márquez 3
O assunto - Desenvolvimento 4
Conclusão 5
Bibliografia6

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Introdução ao trabalho
Para este trabalho que nos foi proposto no âmbito da disciplina de Português, iremos apresentar o
livro ‘‘A sesta de terça-feira’’, de Gabriel García Márquez, e também falar um pouco da vida do escritor.

Biografia de Gabriel García Márquez

Gabriel García Márquez, filho de Elígio García e de Luísa Márquez, nasceu a 6 de
março de 1927 em Aracataca, na Colômbia, e foi um dos escritores mais importantes do século
XX.

Estudou Direito e Ciências Políticas na Universidade Nacional da Colômbia, em

Bogotá, mas não chegou a completar o curso, começando logo a trabalhar como jornalista para
o jornal ‘’El Universal’’. Em 1954, começou a trabalhar como repórter e crítico para o jornal El
Espectador.

Em 1955, Gabriel publicou o seu primeiro livro, ‘’La Hojarasca’’ e, em 1967, lançou a
sua obra mais famosa, ‘’Cem Anos de Solidão’’, que lhe fez ganhar o prémio latino-americano
Rómulo Gallegos em 1972.

Ao longo de toda a sua carreira como escritor ganhou vários outros prémios, assim
como o Prémio Internacional Neustadt de Literatura, em 1972, e o Prémio Nobel da Literatura,
em 1982.

Fundou, em 1986, a Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba.

Acabou por falecer a 17 de abril de 2014, aos 87 anos, na Cidade do México, vítima de
pneumonia.

O assunto - Desenvolvimento
3
 Ao longo de toda a obra, o narrador vai sempre narrando na terceira pessoa do singular
os diversos acontecimentos que vão ocorrendo ao longo de uma terça-feira, sendo este narrador,
portanto, um narrador não participante objetivo.

No que diz respeito ao título, esta obra intitula-se como ‘‘A sesta de terça-feira’’ devido
ao calor intenso e insuportável que atinge uma localidade, o que leva a população da mesma a
fazer uma sesta, hora que é considerada sagrada por todos os habitantes, que não gostam de ser
incomodados enquanto descansam longe do calor tórrido.

A história tem início numa terça-feira de manhã, mais precisamente ao meio-dia, quando
uma mãe e sua filha partem numa viagem de comboio com destino a uma localidade bastante
quente e seca. Durante toda a viagem, podemos concluir que ambas as personagens são de uma
classe social mais baixa através de algumas expressões que vão surgindo no texto, tais como
‘‘eram os únicos passageiros da modesta carruagem de terceira classe’’ (l.13) e ‘‘saco de
plástico com algumas coisas para comer’’ (l.15).

Ao chegarem ao seu destino, dirigem-se a uma igreja da localidade para visitarem a

sepultura de Carlos Centeno, filho da personagem principal, a mulher, e irmão de uma das
personagens secundárias, a menina. O motivo da sua morte é esclarecido quando a mulher
refere qual a sepultura que gostaria de visitar, após o padre mostrar não saber quem era o
homem de quem a senhora falava. Carlos Centeno fora alvejado na semana anterior ao tentar
assaltar a casa de uma senhora em busca de comida que ‘‘não fizesse falta a ninguém para
comer’’.

Contudo, ao saírem da casa do Padre para irem visitar a sepultura, a mulher e sua filha
deparam-se com os habitantes da localidade a espreitar a Igreja, pois sentiram-se incomodados
com a chegada de ambas, que perturbaram a sua hora de descanso. A mulher, sem compreender
tal acontecimento, decide sair, de imediato, da Igreja.

4
Conclusão
No fim da obra, é mencionada, assim como também já referido, a morte de Carlos
Centeno, que acabou por ser assassinado enquanto assaltava a casa de uma senhora viúva em
busca de comida que ‘‘não fizesse falta a ninguém para comer’’, até porque Carlos apenas
roubava a quem, ao contrário dele, não precisava.

O facto de ele ter sido alvejado por essa mesma senhora sem lhe ter feito mal nenhum, o
autor faz-nos pensar sobre a morte deste homem e a atitude da mulher, que apenas o matou por
medo. Será que esta senhora não parou para pensar no motivo que o levava a roubar, ou até se
tinha família e alguém que o amasse?

Além disso, verifica-se ainda que não conheciam Carlos mesmo pelo seu nome, mas sim
como ‘‘o ladrão que mataram aqui a semana passada’’. Será que este homem deixou de ter
identidade apenas porque começou a roubar e foi apanhado a invadir a casa de alguém?

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Bibliografia
 https://lereumvicio.wordpress.com/2016/06/20/gabriel-garcia-marquez/,
consultado a 9/02/2022.
 https://www.suapesquisa.com/biografias/gabriel_garcia_marquez.htm,
consultado a 9/02/2022.
 https://www.infoescola.com/biografias/gabriel-garcia-marquez/, consultado a
9/02/2022.
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Garc%C3%ADa_M%C3%A1rquez,
consultado a 9/02/2022.
 https://www.wook.pt/autor/gabriel-garcia-marquez/3570, consultado a
9/02/2022.
 https://www.portugues.com.br/literatura/gabriel-garcia-marquez.html,
consultado a 9/02/2022.
 https://www.ebiografia.com/gabriel_marquez/, consultado a 9/02/2022.