O Monte dos Vendavais

(Introdução)
O Monte dos Vendavais, o único romance escrito por Emily
Brontë, e traduzido por Paulo Faria, é uma história que junta o
amor, a vingança, a vida e os caráteres que existem na realidade.
Personalidades e comportamentos humanos incrivelmente bem
construídas e fiéis a si mesmas, personagens odiáveis por
simplesmente representarem características reais que se vêm no
dia a dia.

(Desenvolvimento - resumo da obra)

Passada em Yorkshire, Inglaterra, na época pré-Vitoriana, e
narrada por Mrs. Nelly Dean, governanta da Família Earnshaw,
esta história começa quando Mr. Earnshaw, pai da protagonista
feminina, Catherine e de Hindley, após uma viagem a Liverpool,
leva para a sua propriedade, Monte dos Vendavais, (conhecida
desta forma devido aos fortes ventos sentidos nesta região), um
rapaz órfão, Heathcliff, que é educado tal e qual um filho
biológico.
Ao início, Catherine, uma rapariga egoísta, mimada e materialista,
e Hindley, um jovem revoltado, detestam Heathcliff, contudo,
com o passar do tempo, este e Catherine acabam por se tornar
inseparáveis e por se apaixonar um pelo outro. Ainda assim,
Hindley continua a maltratar Heathcliff, sendo, então, enviado
para um colégio, mantendo o órfão em casa.
Três anos passam e o pai desta Família morre e Hindley, herdeiro
da propriedade, regressa a casa já casado com a jovem Frances.
Decidido então a vingar-se, Heathcliff é tratado como um vulgar
empregado, e obrigado a trabalhar nos campos.
Com a morte da sua esposa durante o nascimento do seu filho, o
agora viúvo Hindley, acaba por se tornar alcoólatra e por ser
ainda mais cruel para com Heathcliff.
Já Catherine, numa tentativa de ascensão social, casa com Edgar
Linton da herdade vizinha (Herdade Trushcross), fazendo com
que Heathcliff, o grande amor da vida de Catherine, abandone
casa onde fora acolhido.
Regressado rico, Heathcliff, decide vingar-se de todos os que
foram injustos com ele. Depois da morte de Hindley, herda o
Monte dos Vendavais, e com o objetivo de se apoderar também
da Herdade Trushcross, casa-se, por interesse, com Isabella
Linton, que é tratada cruelmente.
Após entrar numa depressão devido ao clima pesado de intensas
discussões entre Catherine e Heathcliff, a mesma acaba por
falecer depois do nascimento da filha, Cathy.
Pouco tempo depois, Isabella Linton, infeliz com o seu casamento
refugia-se em Londres onde dá à luz Linton. Este, mais tarde,
após o falecimento da mãe, passa a viver com o pai, que trata
agressivamente Linton.
Mais tarde, o filho de Heathcliff conhece Cathy tendo ambos
estabelecido uma relação amorosa. Contudo, a jovem apercebe-se
rapidamente que a aproximação de Linton é forçada pelo pai do
mesmo, com a finalidade de se apoderar da Hrerdade Trushcross.
Com efeito, Heathcliff consegue fazer com que Cathy case com o
jovem Linton, que, pouco tempo depois também morre.
Falecido também Edgar Linton, pai de Cathy, Heathcliff passa
finalmente a deter o controlo das duas propriedades, obrigando a
sua nora a trabalhar como criada no Monte dos Vendavais.
Heathcliff aluga também a Herdade Thrushcross a Lockwood, o
cavalheiro que visitava a região.
Após alguns tempos, Heathcliff, complemente louco e obcecado
pela memória de Catherine, metaforicamente persegue o fantasma
da sua amada, e numa noite ao vaguear pelo seu bairro, morre,
sozinho, agoniado e assombrado.

Este romance apresenta não só romantismo poético, mas também

realismo violento e perturbador. Possui uma estrutura complexa e
as suas personagens revelam um caráter forte e profundo.
Esta obra, foi também adaptada para cinema, destacando-se o
filme de William Wyler.

(Excertos e recursos expressivos)

(sorry não encontrei a página)

“Nunca lhe confessei abertamente o meu amor mas, se é verdade

que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava
perdidamente apaixonado.” Neste excerto, é possível ver uma
metáfora em “[…] é verdade que os olhos falam […]” . Sabemos
que, claramente, os olhos não falam, contudo, é possível entender
muitas coisas que as pessoas dizem ou sentem apenas pelo olhar.

(Excertos marcantes)
(sorry não encontrei a página outra vez)

"(...) casar-me com Heathcliff seria para mim aviltante; assim, ele
nunca saberá o quanto o amo; e não o amo por ele ser belo, Nelly,
mas porque ele é mais eu do que eu própria. Seja qual for a
substancia de que são feitas as nossas almas, a dele e a minha são
uma só, (...)" Por mais clichê que este excerto possa ser, este, é
um dos mais marcantes no livro inteiro, devido ao simples facto
de o amor entre Catherine e Heathcliff ser tão forte e
inexplicavelmente intenso.

Love youuuuuu, desculpa se não ficou a melhor coisa do mundooo qualquer coisa, just tell
me :33333333333333333333