Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
PÁGINA 8 PÁGINA 19
1. Opção B.
1. Os resultados de Chargaff indicavam que no DNA de uma determinada
2. Opção C.
espécie o número de adeninas é igual ao número de timinas e que o número
3. Opção A.
de citosinas é igual ao número de guaninas. Ou de outra forma, sempre que
4. Opção B.
há na molécula de DNA uma adenina há uma timina e sempre que há uma
5. Opção D.
citosina há uma guanina. Mais tarde, estes resultados terão contribuído para
6. Opção B.
a ideia da possibilidade de as adeninas se ligarem apenas com timinas e as
7. (a) – 3; (b) – 4; (c) – 1.
citosinas apenas com guaninas.
2. Ligações (covalentes) do tipo fosfodiéster.
3. Pontes de hidrogénio.
PÁGINA 9 4. As duas cadeias desenvolvem-se paralelamente, mas em sentidos
opostos. Cada uma das cadeias inicia--se numa extremidade 5' e termina
8.1. 1 – Núcleo; numa extremidade 3', mas como se desenvolvem em sentido opostos, à
2 – Cromossoma; extremidade 5' de uma cadeia irá corresponder a extremidade 3' da outra
3 – Proteínas (Histonas); cadeia.
4 – DNA. 5. O modelo de Watson e Crick admite que a ligação entre as duas cadeias é
9. Opção C. estabelecida entre purinas e pirimidinas, especificamente a uma adenina liga-
10. Por exemplo, produção de alimentos mais nutritivos, de plantas mais se sempre uma timina e a uma citosina liga-se sempre uma guanina. Desta
resistentes à seca ou a pragas; produção de vacinas e hormonas. forma, explica-se por que razão, numa amostra de DNA, o número de
adeninas é igual ao número de timinas e o de citosinas é igual ao de guaninas
(como observou Chargaff). Por outro lado, este modelo admite que a
molécula de DNA é formada por uma dupla hélice, tal como sugeriam as
PÁGINA 11 imagens de raio X, obtidas por R. Franklin e M. Wilkins.
6. Estes trabalhos evidenciaram uma geometria helicoidal da molécula de
1. O material das bactérias mortas pode transformar as bactérias vivas. DNA (formada por duas cadeias).
2. Os lotes 1, 2 e 3.
3. Os ratos sobrevivem porque as bactérias não são virulentas. O sistema
imunitário dos ratos terá eliminado as bactérias (R) que lhe tinham sido
inoculadas, o que explica a ausência de bactérias no sangue dos ratos, assim PÁGINA 25
como a sobrevivência dos ratos.
4. As bactérias S foram mortas pelo calor, perdendo a capacidade de 1. Qual é o modelo de replicação do DNA?
provocar pneumonia. 2. O DNA com 15N encontra-se concentrado numa região mais próxima do
5. As bactérias R, na presença de bactérias do tipo S mortas, transformam-se fundo do tubo, enquanto que o DNA que contém 14N encontra-se numa zona
em bactérias S, sendo capazes de provocar a morte dos ratos. menos densa, mais próximo da superfície. Por outro lado, verifica-se que a
quantidade de DNA em cada uma das bandas é aproximadamente igual.
3. É apoiada a hipótese semiconservativa. São rejeitadas as hipóteses
conservativa e a dispersiva.
PÁGINA 13 4. A resposta deverá contemplar os seguintes itens:
– foi obtida uma primeira geração de DNA com densidade intermédia (entre
1. Qual é natureza química da substância responsável pela transformação as bactérias cultivadas exclusivamente com 14N ou com 15N), o que está de
das bactérias R em bactérias S? acordo com os resultados previstos pela hipótese semiconservativa;
2. Cultura de bactérias R nas mesmas condições dos grupos experimentais, – por outro lado, esta observação exclui a hipótese conservativa, segundo a
mas sem a adição de qualquer extrato. qual seria de esperar 50% de DNA com 15N e 50% das moléculas de DNA
3. O extrato das bactérias S ao ser tratado com RNAase ou com protease com 14N;
continua a permitir a transformação bacteriana, indicando que o RNA e as – os resultados obtidos da segunda geração permitem excluir a hipótese
proteínas não são responsáveis por essa transformação. Por outro lado, o dispersiva, segundo a qual seria de esperar que todas as moléculas de DNA
tratamento do extrato das bactérias S com DNAase não permite que ocorra a tivessem uma densidade compreendida entre a densidade intermédia e a
transformação bacteriana, indicando que o DNA é fundamental para que esta densidade menor.
transformação se realize. 5. Na terceira geração deveriam surgir duas bandas, uma com 75% do DNA
4. É expectável que surjam bactérias com cápsula (S), para além das constituído por 14N, e a outra com 25% de DNA com densidade intermédia.
bactérias sem cápsula (R).
5. O facto de o DNA ter propriedades transformantes não elimina o facto de
outras moléculas o poderem ter. Assim, fez-se triangulação de dados a partir
de procedimentos diferentes. Além disso, a purificação do DNA pode não ser PÁGINA 29
absoluta, existindo assim moléculas de outra natureza química que poderiam
ser responsáveis pela transformação bacteriana. 1. Apenas um primer.
6. A substância responsável pela transformação das bactérias é o DNA. 2. Os primers são construídos no sentido 5' ➝ 3'.
7. O DNA das bactérias S mortas pelo calor é transferido para as bactérias R. 3. Ligações covalentes do tipo fosfodiéster.
Assim, estas passam a ser capazes de produzir cápsula, tornando-se 4. Tendo em conta o arranjo antiparalelo das moléculas de DNA, uma das
virulentas e causando a morte dos ratos. cadeias corre no sentido 5' ➝ 3' e a outra corre no sentido 3' ➝ 5'.
As DNA polimerases apenas conseguem sintetizar novas cadeias no sentido
5' ➝ 3'. À medida que a molécula de DNA é desenrolada, fica exposta parte
de uma cadeia que corre no sentido 5' ➝ 3' e parte de outra que corre 3' ➝ 5'.
PÁGINA 15 Esta última cadeia servirá de molde a uma nova cadeia que, por
complementaridade, vai sendo construída no sentido 5' ➝ 3'. Assim, à medida
1. O DNA (ou as proteínas) é o material genético capaz de entrar na célula
que mais cadeia molde vai sendo exposta, mais nucleótidos podem ser
bacteriana, reprogramando-a para produzir mais bacteriófagos.
adicionados à nova cadeia, permitindo que a sua síntese se faça de forma
2. A marcação radioativa permite localizar os compostos marcados (proteínas
contínua.
e DNA).
3. Quando se procede à marcação radioativa das proteínas do vírus, é Por outro lado, a cadeia molde que corre no sentido 5' ➝ 3' só permitiria uma
detetada radioatividade no sobrenadante (local onde se encontram vírus ou adição contínua de nucleótidos à nova cadeia, se esta se fizesse no sentido 3'
suas partes que não penetraram na bactéria), indicando que as proteínas do ➝ 5'. Como as DNA polimerases apenas são capazes de sintetizar no sentido
vírus não penetraram na bactéria. Por outro lado, quando se procedeu à 5' ➝ 3', a síntese tem de ser feita no sentido oposto ao da abertura da cadeia,
marcação do DNA do vírus, detetou-se radioatividade no fundo do tubo obrigando a que apenas pequenos segmentos de nova cadeia possam ser
(correspondente ao local onde se encontram as bactérias), indicando que o sintetizados à medida que se vai abrindo a molécula parental.
DNA do vírus penetrou na bactéria).
4. O DNA do bacteriófago penetra nas bactérias (mas as proteínas não),
sendo, por isso, o material genético responsável pela multiplicação dos vírus.
5. O facto de o DNA ter propriedades transformantes não elimina o facto de
PÁGINA 31
outras moléculas o poderem ter. Assim, fez-se triangulação de dados a partir
© Areal Editores 1
Downloaded by Leonardo Martins (leonardomartinsborges11@gmail.com)
lOMoARcPSD|20965388
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
PÁGINA 45
PÁGINA 35
1. O gene mutante possui uma adenina no lugar da timina (gene normal).
1. Uma cadeia de mRNA contendo apenas um tipo de nucleótido conduzirá à 2. Gene normal: GAG
síntese de um péptido constituído apenas por um tipo de aminoácido. Gene mutante: GUG
2. Os péptidos sintetizados a partir de mRNA poli-U são formados, 3. A cadeia β da hemoglobina codificada pelo gene mutante apresenta na
exclusivamente, por um tipo de aminoácidos – fenilalanina. Por sua vez, posição 6 o aminoácido valina em vez do ácido glutâmico.
quando o mRNA é poli-A, o polipéptido é formado apenas por aminoácidos 4. Seria produzida uma cadeia normal de hemoglobina. Tendo em conta a
lisina. E no caso de o mRNA ser poli-C, o péptido apresenta somente redundância do código genético, o novo tripleto codifica o mesmo aminoácido
aminoácidos prolina. (ácido glutâmico).
3. Uma cadeia de mRNA constituída por um tipo de nucleótido conduz à
síntese de um péptido formado apenas por um tipo de aminoácido. Uma
cadeia poli-U codifica apenas aminoácidos fenilalanina; uma cadeia poli-A
codifica apenas aminoácidos lisina; uma cadeia poli-C codifica apenas
PÁGINA 50
aminoácidos prolina.
1. Opção C.
2. (a) – 3; (b) – 5; (c) – 2.
Tripletos (codões) que Tripletos (codões) que 3.1. A – RNA; B – DNA
Aminoácido codificam esse Aminoácido codificam esse 3.2. 1 – desoxirribose
2 – grupo fosfato
aminoácido aminoácido
3 – bases nitrogenadas
Alanina (Ala) GCU, GCC, GCA, GCG Isoleucina (Ile) AUU, AUC, AUA 4 – ribose
4. Opção C.
CGU, CGC, CGA, CGG, UUA, UUG, CUU, CUC,
Arginina (Arg) Leucina (Leu)
AGA, AGG CUA, CUG
Histidina (His) CAU, CAC Valina (Val) GUU, GUC, GUA, GUG
PÁGINA 52
13. Opção A.
PÁGINA 37 14. A – tRNA;
B – mRNA;
2. O codão AUG determina o início da síntese do péptido e, simultaneamente, C – rRNA;
codifica a adição do aminoácido metionina. D – Aminoácidos;
3. Os codões de finalização são: UAA, UAG e UGA. E – Péptido.
4. Os dois primeiros nucleótidos são mais específicos do que o último. (Por 15. D – A – B – C – E
exemplo, a prolina pode ser codificada por qualquer um dos seguintes 16.1. Polissoma (ou polirribossoma).
codões: CCU, CCC, CCA ou CCG). 16.2. Os polissomas resultam da ligação de diversos ribossomas a uma
5. Opção C. molécula de mRNA. Desta forma, torna-‑se possível produzir diversas cópias
de uma determinada proteína a partir da mesma molécula de mRNA.
17. Opção D.
18. Opção D.
PÁGINA 38
1. A RNA polimerase liga-se a uma região designada promotor.
2. A RNA polimerase desenrola a molécula de DNA e sintetiza, por PÁGINA 54
complementaridade, uma molécula de RNA, estabelecendo ligações entre
ribonucleótidos.
© Areal Editores 2
Downloaded by Leonardo Martins (leonardomartinsborges11@gmail.com)
lOMoARcPSD|20965388
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
PÁGINA 111
PÁGINA 91
3.1. Opção C.
4. Opção B. 3.2. Opção B.
5. Opção D. 3.3. Opção A.
6. Opção B. 3.4. Opção A.
7. A colchicina é um inibidor do fuso acromático, impedindo a finalização da 4. 1 – E, G;
divisão celular. No caso das células cancerígenas, isto pode conduzir à 2 – B, C;
ativação da via de apoptose. Contudo, o modo de atuação da colchicina 3 – A, B;
também terá impacto nas células saudáveis devido à sua influência no 4 – B, D, F, H.
processo de mitose, pelo que conduz ao aparecimento de efeitos secundários 5.1. Estacaria, mergulhia, enxertia.
indesejáveis. 5.2. Obtenção rápida de exemplares para venda, baixo custo de execução,
seleção de variedades/características economicamente vantajosas.
5.3. A – D – C – B
PÁGINA 92
GRUPO II PÁGINA 112
1. Desenvolver uma técnica de engenharia genética que permitisse reverter a
diferenciação de células adultas diferenciadas (de forma a que pudesse ser 1. Opção A. O texto refere que “uma em cada mil espécies de animais
reproduzível em trabalhos posteriores). conhecidas evidencia algum tipo de reprodução assexuada”, o que
2. As células estaminais têm capacidade de autorrenovação e originar corresponde a 0,1% de animais com reprodução assexuada.
células-filhas idênticas à célula-mãe e podem diferenciar-se noutros tipos de 2. Opção D. Uma vez que fêmeas assexuadas produzem, potencialmente, o
células. dobro de descendentes comparativamente às fêmeas sexuadas, seria de
3. Opção C. esperar, ao longo das gerações, um aumento das primeiras relativamente às
4. Opção A. segundas.
5. As células iPS são células rejuvenescidas, com potencial para originar 3. Opção B. A reprodução assexuada envolve apenas divisões mitóticas, pelo
qualquer tipo de célula adulta e apresentam as seguintes vantagens: serem que os descendentes serão clones entre si e clones do/da progenitor(a),
geradas a partir do próprio indivíduo, evitando o problema da rejeição de sendo por isso reduzida a sua variabilidade genética.
órgãos ou a toma de medicamentos imunossupressores; por outro lado, 4. Opção D. Os meristemas, ou tecidos adultos com capacidade de
resolvem o problema de falta de órgãos para transplante. diferenciação, permitem a reprodução assexuada em algumas plantas, em
que uma parte da planta (por exemplo, folha) é suficiente para originar uma
nova planta, em meio adequado.
5. Bipartição OU cissiparidade OU divisão simples OU divisão binária.
PÁGINA 93 6. Opção D. O texto refere que a infeção por Wolbachia poderá conduzir à
diploidização de óvulos haploides não fertilizados, resultando daí
GRUPO III descendência totalmente homozigótica, ou seja, com duas informações iguais
1. Opção A. para cada gene (I -V). O texto faz referência à origem da partenogénese na
2. Opção D. perda de genes relacionados com rituais de corte e acasalamento, em
3. Vantagens: diminuir as áreas de pastagem/ animais (II-V). O ser humano induz a reprodução assexuada há milénios,
/recursos utilizados na pecuária, diminuir os impactos causados nas como no caso das técnicas artificias de reprodução por multiplicação
alterações climáticas devido à emissão de metano para a atmosfera pelos vegetativa em plantas, além dos avanços em laboratório relacionados com a
animais bovinos; reduzir impactes ambientais associados à criação dos manipulação de reprodução em animais (III-F).
animais, como quantidade de água consumida, o CO2 emitido durante o
transporte de animais para o matadouro, gerar menos desperdício (ossos,
gordura descartados, etc)
Desvantagens: o sabor/características organoléticas não correspondem ao PÁGINA 113
que se pretende imitar e pode haver rejeição por parte do consumidor; o
processo de produção não ser economicamente rentável/custos de produção 7. Opção A. O texto faz referência a uma fêmea de V. komodoen que se
elevados; as condições ótimas de rentabilidade e controlo do processo reproduziu após acasalamento com um macho, após ter produzido ovos
(temperatura, …) serem difíceis de atingir para produção em massa. viáveis em isolamento, pelo que nestas espécies a reprodução poderá ocorrer
de forma sexuada mas também assexuada.
8. Tópicos de resposta:
– Referência ao facto de as fêmeas se reproduzirem assexuadamente/por
PÁGINA 107 partenogénese aquando da ausência de um macho/quando isoladas, em
cativeiro;
1. a) V, b) F, c) V, d) V, e) F, f) V, g) F, h) F. – Relação entre a reprodução assexuada/por partenogénese e uma menor
2. A frase é verdadeira, na medida em que as células meristemáticas mantêm variabilidade genética nos descendentes;
a capacidade de diferenciação, essencial para regenerar uma planta – Relação entre a existência de populações fragmentadas e a reduzida
completa. variabilidade genética dos organismos em cativeiro e uma menor taxa de
3. O crescimento é otimizado, porque os fatores ambientais são controlados sucesso na preservação de uma espécie com populações fragmentadas.
nesse sentido. 9. Tópicos de resposta:
4. Trata-se de um artigo de divulgação científica. – Relação entre a partenogénese e a produção de descendentes
O aluno pode referir: geneticamente idênticos;
• Um artigo científico é um trabalho técnico-‑científico e constitui um – Relação entre a partenogénese e a possibilidade de reprodução de fêmeas
instrumento de difusão de conhecimentos científicos. na ausência de machos, em habitats isolados;
• Um artigo de opinião é um tipo de texto que defende um ponto de vista – Relação entre habitats estáveis e a vantagem de uma estratégia reprodutiva
baseado em argumentos. com produção rápida de descendentes e em que as características genéticas
• Um artigo de divulgação científica é utilizado para partilhar informações, facilitam a sobrevivência.
pesquisas e outros dados, de cunho científico, mas com uma linguagem 10. A elevada fertilidade das fêmeas partenogenéticas de I. hastata facilitou a
colonização dos Açores por esta espécie.
© Areal Editores 4
Downloaded by Leonardo Martins (leonardomartinsborges11@gmail.com)
lOMoARcPSD|20965388
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
PÁGINA 127
PÁGINA 134
2.9. Opção D.
3. a) V; b) F; c) V; d) F; e) F; f) V; g) V; h) V. 1. O gametófito é uma pequena estrutura haploide (protalo) que produz
4.1. 1 – Anafase II, 2 – Metafase I, 3 – Metafase II, 4 – Anafase I. gâmetas. O esporófito é diploide e tem o corpo dividido em raiz, caule
4.2. 2, 4, 3,1. (rizoma) e megáfilos, onde produz esporos.
4.3. Divisão I: 2, 4; 2. À geração esporófita.
Divisão II: 1, 3. 3.1. Esporos.
4.4. 1 – 1 cromatídeos; 3.2. Esporângios.
2 – pares de cromossomas homólogos com dois cromatídeos cada, formando 3.3.1. Anterídeos.
tétradas cromatídicas; 3.3.2. Arquegónios.
3 – 2 cromatídeos; 3.4. O protalo é uma estrutura haploide, pois resulta de mitoses sucessivas do
4 – 2 cromatídeos. esporo e de diferenciação, não havendo, portanto, alterações no número
4.5. Os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se de cromossomas.
aleatoriamente na placa equatorial, equidistantes dos polos e presos pelos
centrómeros às fibras do fuso acromático. Ao contrário do que ocorre na
metáfase da mitose, não são os centrómeros que se localizam no plano PÁGINA 136
equatorial do fuso acromático, mas sim os pontos de quiasma.
4.6. A separação ao acaso dos homólogos contribui para a variabilidade 1. A separação ao acaso dos homólogos durante a formação dos gâmetas;
genética dos novos núcleos que se vão formar. Os fenómenos de crossing-over durante a meiose; a união ao acaso dos
5. Vantagem: contribui para a variabilidade genética das espécies; gâmetas.
desvantagem: não permite colonizar tão rapidamente um habitat favorável, 2. No ser humano, a meiose ocorre durante a formação dos gâmetas (meiose
quanto a reprodução assexuada. pré-gamética), que, quando se unem (fecundação), dão origem a um zigoto
diploide, o qual se divide por mitoses sucessivas, originando um indivíduo
multicelular diplonte. O ser humano apresenta um ciclo de vida diplonte, pois
PÁGINA 128 todas as suas células são diploides, exceto os gâmetas, que são haploides.
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
PÁGINA 158
PÁGINA142
1. Opção D. Os afídios são insetos, pelo que apresentam um tubo digestivo
com duas aberturas (completo) e sistema circulatório aberto (com lacunas).
2. Opção B. A seiva que serve de alimento aos afídios é seiva elaborada, pelo
que é rica em compostos orgânicos fotossintetizados em órgãos com
cloroplastos.
3. Opção A. Segundo a figura 1, a fase sexuada do ciclo de vida dos afídios
está associada à formação de ovos, que resistem às baixas temperaturas do
inverno. Quando uma célula aumenta de tamanho, a razão entre a área de superfície
4. Opção C. Na figura 1, a letra Y representa a formação de gâmetas, por e o volume diminui: o volume aumenta a uma taxa maior do que a área de
meiose, enquanto o processo representado pela letra X é a fecundação, que superfície. Quando o volume da célula aumenta, aumenta também o seu
resulta na duplicação cromossómica. metabolismo, havendo necessidade de mais trocas com o meio externo. No
entanto, como a área de superfície da célula não aumenta ao mesmo ritmo
que o volume, a célula poderia ver comprometida a realização de trocas com
o meio externo necessárias para manter a sua vida.
PÁGINA 143
5. Opção C. As espécies an-holocíclicas de afídios são exclusivamente
partenogenéticas, uma estratégia de reprodução assexuada que permite a PÁGINA 159
produção rápida de descendentes, o que facilita a colonização de novos
habitats. Discussão
6. Opção B. As plantas apresentam ciclos de vida haplodiplontes, em que a Referência às hipóteses apresentadas na página 156.
meiose resulta na formação de esporos (meiose pré-espórica).
7. Opção A. De acordo com os dados da figura 2, as populações de regiões
com temperaturas negativas (por exemplo, norte da Noruega, Hungria ou
Áustria) apresentam um valor baixo, que representa elevada variabilidade PÁGINA 162
genética (I – V). O texto refere que, em regiões tropicais e em zonas quentes,
poderá ocorrer exclusivamente reprodução por partenogénese (II – F). Ao 1. Opção B.
valor mais baixo de temperatura no inverno, registado no norte da Noruega, 2. Opção D.
corresponde um valor elevada de variabilidade genética, pelo que as 3. Opção A.
populações serão formadas por afídios geneticamente distintos (III – F). 4. Opção D.
8. B – E – D – C – A 5. C – A – B – D
9. Tópicos de resposta: 6. Opção C.
– Referência ao facto de o tipo de ciclo estar dependente de fatores 7. A, B, C.
genéticos, logo, fatores intrínsecos; 8. Algas verdes volvocales (família Volvocaceae).
– Referência à possibilidade de modificação do tipo de ciclo por fatores
ambientais, logo, fatores extrínsecos aos afídios.
PÁGINA 164
PÁGINA 148 1. Opção A. Os tipos celulares são definidos pelo seu conteúdo em proteínas,
que por sua vez depende do conjunto de genes expresso em cada linhagem
1.1. Opção D. (as células somáticas de um organismo apresentam genoma idêntico).
1.2. Opção B. 2. Opção D. As células procarióticas e eucarióticas são definidas de acordo
1.3. Opção A. com a ausência ou presença de um núcleo organizado, respetivamente.
1.4. C – B – D – A – E 3. Opção B. A existência de células com funções reprodutivas, de nutrição e
de movimento em Volvox poderá indicar uma diferenciação celular incipiente,
em que diferentes células se complementam nas suas funções.
4. Opção A. Nos eucariontes, o oxigénio poderá ser utilizado em mitocôndrias
PÁGINA 149 e produzido em cloroplastos, organelos que terão resultado da evolução de
procariontes, respetivamente, seres aeróbios de vida livre e seres
2.1. Opção B. fotoautotróficos de vida livre.
2.2. O aumento dos valores da taxa de extinção poderá estar associado a 5. Opção B. O texto assinala a disparidade entre os dados obtidos através de
alterações das condições ambientais (temperatura, variações do nível médio relógios moleculares e dados do registo fóssil, pelo que estes não coincidem
das águas do mar. em plantas, animais, fungos e nos “ramos” mais antigos dos seres
eucariontes.
6. Clorofila.
PÁGINA 154
1. Segundo a hipótese autogénica, os organelos dos organismos eucariontes PÁGINA 165
surgiram através de invaginações sucessivas da membrana plasmática da
célula procariótica e posteriores especializações. A hipótese endossimbótica 7. Opção C. Segundo o gráfico da figura 1, o número de tipos celulares
admite que o sistema endomembranar e o núcleo resultaram de invaginações passou de cerca de 8 para mais de 100, após o grande evento oxidativo,
da membrana plasmática, enquanto as mitocôndrias e os cloroplastos terão aumentado, assim, mais de dez vezes (I – V). O ponto zero do gráfico
tido origem em organismos procariontes autónomos. Inicialmente, ocorreu a corresponde ao presente, pelo que incluirá as espécies atuais (II – V). O
incorporação de um organismo ancestral das mitocôndrias por um organismo gráfico indica que o grande evento oxidativo ocorreu antes do aparecimento
procarionte hospedeiro. Posteriormente, ocorreu a integração de um de eucariontes com mitocôndrias, pelo que o oxigénio foi libertado para a
organismo ancestral dos cloroplastos. atmosfera antes do aparecimento de eucariontes fotossintéticos (III – F).
2. A designação “endossimbiótica” é resultante da integração de células 8. a) – 2; b) – 1; c) – 3; d) – 3; e) – 1.
dentro de outras (“endo”), com o estabelecimento de uma relação de 9. Tópicos de resposta:
benefício mútuo (“simbiose”). A designação “autogénica” descreve o processo - Referência à paleontologia como estudo das formas de vida do passado,
em que a célula utiliza as suas próprias estruturas (“auto”) para se nomeadamente sob a forma de fósseis;
desenvolver e se tornar mais complexa. - Referência à evolução e extinção de grupos de seres vivos;
3. Todas as células procarióticas apresentam mitocôndrias e apenas algumas
possuem cloroplastos. (Primeiro, terão sido incorporadas as mitocôndrias e,
© Areal Editores 6
Downloaded by Leonardo Martins (leonardomartinsborges11@gmail.com)
lOMoARcPSD|20965388
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
- Relação entre a descoberta de fósseis de seres extintos e o estudo do 4. A análise da semelhança de genes permite concluir que organismos mais
momento e da forma como terá ocorrido a evolução dos seres vivos, até ao próximos evolutivamente possuem sequências mais semelhantes e
presente. organismos mais afastados evolutivamente possuem maior número de
diferenças nas sequências.
PÁGINA 169
PÁGINA 184
1. A lei do uso e do desuso.
2. Devido a uma necessidade de atingirem ramos mais altos das árvores, as 1. A coloração escura nas borboletas foi resultado de variabilidade genética,
girafas esticaram o pescoço, realizando um esforço constante. Este uso por exemplo, através da ocorrência de uma mutação.
continuado do pescoço, conduziu ao seu desenvolvimento. A característica de 2. A coloração das borboletas permite que se camuflem nos troncos das
pescoço comprido foi, então, transmitida para as próximas gerações. árvores, tornando mais difícil a sua deteção por parte de predadores.
3. Segundo Lamarck, as árvores descendentes do bonsai apresentariam as 3. Devido ao escurecimento dos troncos das árvores da região por causa da
mesmas características dos seus ascendentes, pois estes teriam uma poluição, as borboletas claras passaram a ser mais visíveis para os
pressão constante nos ramos, causando a sua diminuição. Esta característica predadores, diminuindo a sua capacidade de sobrevivência e, logo, de
seria transmitida à descendência, que seria de tamanho pequeno. reprodução. As borboletam escuras passaram a apresentar uma vantagem
4. As características adquiridas pelas estruturas do ser vivo ao longo da vida, adaptativa, aumentando a sua sobrevivência. As borboletas escuras
por mais drásticas que sejam, não se transmitem à descendência. reproduziram-se mais, aumentando o número de borboletas com esta
característica na população.
4. Devido à diminuição da poluição, os troncos das árvores da região
deixaram de ser escurecidos. A coloração clara nas borboletas voltou a ser
PÁGINA 172 uma vantagem de camuflagem. Deste modo, os indivíduos que
permaneceram com a coloração clara na população voltaram a ser menos
1. O fator que condiciona a sobrevivência dos indivíduos na população é a sua visíveis para os predadores, sobrevivendo e reproduzindo-se. Atualmente, a
coloração. população de borboletas deve ser, maioritariamente, clara.
2. Darwin não conseguiu explicar a variabilidade apresentada pelos indivíduos de
uma população (variabilidade intraespecífica), que se encontra representada na
figura A.
3. A população da figura sofre por um processo de seleção por parte de PÁGINA 190
predadores. Os indivíduos que não se camuflam no ambiente, são o alvo mais
frequente de predação. Estes indivíduos sobrevivem menos, não se reproduzindo 1. Opção A.
tanto, quando comparados com os indivíduos que se camuflam. 2. Opção D.
3. Opção D.
4. a – 2, b – 1, c – 1, d – 2.
5. Opção B.
PÁGINA 1735 6. Opção C.
© Areal Editores 7
Downloaded by Leonardo Martins (leonardomartinsborges11@gmail.com)
lOMoARcPSD|20965388
BioGeo FOCO 11
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
PÁGINA 195 3. Opção C. De acordo com o texto, apenas 15 das 7039 espécies de plantas
comestíveis (cerca de 0,2%) fornecem a maioria da energia alimentar da
7. Lithobates catesbeianus e Elachistocleis bicolor. humanidade.
8. Afirmações I, IV e V. 4. Opção A. As plantas têm um grande potencial enquanto alimento ou fonte
9. C – A – D – B – E de medicamentos, pelo que a descoberta de novas espécies poderá contribuir
10. Tópicos de resposta: para inovações nestes campos.
– Referência à exposição de predadores a quantidades reduzidas da toxina
produzida por R. marina;
– Referência à existência, nas populações de predadores, de indivíduos que
passam a evitar os sapos-boi após a primeira exposição à toxina; PÁGINA 220
– Relação entre indivíduos que evitam os sapos-boi e a sobrevivência das
populações, contribuindo para a conservação de espécies nativas da 5. Opção B. Segundo os dados da figura 1, as espécies comestíveis são
Austrália. provenientes de todos os continentes.
6. Opção A. Segundo as regras de nomenclatura, a hortelã-de-burro, a
hortelã-brava e o poejo pertencem ao mesmo género (Mentha) pelo que
PÁGINA 200 pertencem obrigatoriamente a todas as categorias superiores, incluindo a
família.
1.1. A – 3; B – 2; C – 1. 7. Critério: Especialização tecidular. Reinos: Reino das Plantas/Plantae e
1.2.1. Opção D. Reino Protista.
1.2.2. Opção D. 8. Afirmações III e V.
1.2.3. Opção C. 9. Tópicos de resposta:
1.2.4. Opção B. – Referência à existência de vários nomes comuns, em português e noutras
línguas, para cada espécie de planta comestível;
– Referência à dificuldade de comunicação quando o mesmo organismo pode
ser identificado por diversos nomes;
PÁGINA 201 – Relação entre a existência de um único nome científico segundo a
nomenclatura binominal, com regras definidas, e a possibilidade/
2.1. A – Reino; B – Género; C – Espécie. /maior facilidade de comunicação entre cientistas.
2.2. Nome comum: lobo; Nome científico: Canis lupus.
2.3. Escrito numa letra diferente da utilizada no texto envolvente (por
exemplo).
3.1. Em A: ser comestível ou venenoso (critério prático); em B: forma de
nutrição/posição trófica nos ecossistemas.
3.2. A – Prática (o critério usado é de carácter prático, para satisfazer
necessidades do quotidiano); B – Racional (os critérios utilizados são
definidos em função de características evidenciadas pelos seres vivos).
PÁGINA 205
1. Gafanhoto.
2. Tartaruga e gaivota.
3. A inexistência de coluna vertebral.
4. Ovo com casca.
PÁGINA 216
1.1. Opção A.
1.2. Opção B.
1.3. Opção C.
1.4. Opção D.
2.1. A – critério fóssil; B – critério molecular.
2.2. O tempo em que ocorreu a divergência entre os grupos.
2.3. Talvez as os grupos encontrados se tenham originado há mais de 165
Ma, mas não proliferaram o suficiente até mais tarde, de forma a aparecerem
registos fósseis dos mesmos.
PÁGINA 217
3. Opção D.
4. a) filo; b) família; c) classe; d) família.
5. Opção C.
6. a) V; b) F; c) V; d) V; e) V; f) V; g) F; h) F.
7.1. A – Fungi; B – Plantae.
7.2. A – Heterotrófico (por absorção); B – Autotrófico.
8. f), e), c), b), d), a).
PÁGINA 219
1. Opção B. As algas são os organismos fotossintéticos mais abundantes no
oceano, logo são os produtores primários mais importantes em meios
marinhos.
2. Opção B. A desflorestação e os incêndios conduzem à morte de plantas,
contribuindo para a destruição de habitat e reduzindo a quantidade de dióxido
de carbono captada e a quantidade de oxigénio libertada para a atmosfera.
© Areal Editores 8
Downloaded by Leonardo Martins (leonardomartinsborges11@gmail.com)