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Proposta de resolução do teste de avaliação 2 2020-2021

Biologia e Geologia 11.º ano

Grupo I

1. Opção D. A meiose implica uma redução cromossómica e a fecundação resulta numa


duplicação cromossómica; a ocorrência sucessiva de ambos os processos garante a
manutenção do número típico de cromossomas de uma espécie.
2. Opção D. A apomixia não envolve meiose e fecundação, pelo que as diferenças genéticas
entre os embriões serão resultado de mutações durante a replicação de DNA.
3. Opção C. Aquando da divisão I da meiose, há segregação de cromossomas homólogos, o
que determina que cada célula-filha apenas receba um conjunto de cromossomas.
4. Opção C. Com a redução cromossómica, células diploides (2n) dão origem a células com
metade do número de cromossomas, isto é, células haploides (n).
5. Opção B. A reprodução sexuada introduz variabilidade genética nas populações; em
ambientes variáveis, a existência, numa população, de indivíduos com diversidade de
informações genéticas aumenta a probabilidade de sobrevivência dessa mesma população.
6. Opção B. O endosperma resulta da fusão de três células haploides (dois núcleos
femininos com um núcleo do grão de pólen), pelo que será 3n, ou seja, terá três conjuntos de
cromossomas.
7.
- Referência à utilização de água e dióxido de carbono e formação de glicose e oxigénio, por
ação da energia luminosa, na fotossíntese.
- Referência à utilização de glicose e oxigénio e formação de água e dióxido de carbono,
com libertação de energia, na respiração aeróbia.
- Relação entre as moléculas utilizadas numa reação e as moléculas formadas na outra
OU
As moléculas formadas na fotossíntese são as moléculas utilizadas na respiração, e vice-
versa.
8.
- Referência, como desvantagem, à ausência total ou parcial de recombinação génica, e
consequente redução da variabilidade sobre a qual a seleção natural atuará.
- Referência, como vantagem, à fixação imediata de qualquer genótipo de interesse, por
seleção artificial.
9.
- Referência à multiplicação vegetativa de plantas como mecanismo assexuado de
reprodução.
- Referência aos meristemas como tecidos com células indiferenciadas/células com
potencial de diferenciação/células estaminais, que existem em plantas adultas.
- Relação entre a multiplicação a partir de estacas e a existência, nestes fragmentos, de
células com potencial para se diferenciarem numa planta completa, ou seja, uma forma de
reprodução.

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10.
- Referência à existência, unicamente, de entidades/células diploides, no ciclo de vida com
reprodução por apomixia, portanto, sem alternância de fases nucleares.
- Referência à existência de entidades/células haploides e diploides, no ciclo de vida com
reprodução sexuada, portanto, com alternância de fases nucleares.
- Referência à alternância de gerações (gametofítica e esporofítica) em ambos os ciclos de
vida.

Grupo II

1. Opção A. A separação dos cromossomas homólogos, durante a anáfase I, origina uma


redução cromossómica.
2. Opção C. No organismo humano, as células somáticas resultam de mitose e, portanto,
são diploides (possuem dois conjuntos de cromossomas típicos da espécie), enquanto que as
células sexuais se formam por meiose, logo são haploides (possuem um conjunto de
cromossomas).
3. Opção B. Nas mulheres, a formação de oócitos inicia-se ainda na vida intra-uterina/na
fase fetal/no feto, e completa-se na vida adulta, caso ocorra fecundação.
4. Opção A. O texto refere que até 25% (ou seja, um quarto) de todos os fetos humanos
têm um número anormal de cromossomas.
5. Opção B. Ao contrário da fecundação, na partenogénese, um óvulo inicia um conjunto de
divisões que resulta na formação de um zigoto, sem intervenção de uma célula sexual
masculina ou espermatozoide.
6. Opção D. A existência de mecanismos que conduzem à eliminação de células com erros
diminui o número de gâmetas com anomalias genéticas.
7. Opção B. Na mutação Atm, a meiose é interrompida, tanto em óvulos (sexo feminino)
como em espermatozoides (sexo masculino) (I – F). A figura 1 mostra que, em 9 mutações, não
se formam espermatozoides, o que implica que a meiose é interrompida (II – V). A figura 1
mostra a formação tanto de oócitos e de espermatozoides viáveis, ainda que as mutações
ocorram em fases precoces da meiose (III – F).
8. a) 1; b) 2; c) 2; d) 1; e) 2.
9. E – B – D – C – A
10.
- Referência ao maior número de mutações na formação de oócitos, comparando com a
formação espermatozoides, encontrado pela investigação em causa.
- Referência aos mecanismos de controlo do ciclo celular como mecanismos de
identificação e correção de erros.
- Relação entre uma menor eficácia/menor número de mecanismos que eliminem essas
mutações em gâmetas e um maior número de mutações na oogénese/na formação de oócitos.
11.
- Referência à diferença no número de estudos sobre a espermatogénese e sobre a
oogénese, em seres humanos.
- Referência à diferença na quantidade de dados para diferentes mutações.

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- Relação entre diferenças, entre sexos, nos estudos sobre formação de gâmetas e nos
dados sobre diferentes mutações e a importância de analisar com cautela, os dados do estudo
referido.

Grupo III

1. Opção A. O texto refere um valor médio anual de 15% na mortalidade em ratinhos de


laboratório, antes da idade de desmame, e a criação, para compensar essas mortes, de
1 000 000 de ratinhos. Assim, cerca de 150 000 ratinhos morrerão antes da idade de
desmame.
2. Opção A. O estudo analisou um grande número de registos históricos (34 949 ninhadas,
num total de 219 975 crias) o que fortalece as suas conclusões.
3. Opção B. O texto refere que se colocou a hipótese do risco de morte de um ratinho
recém-nascido aumentar com três fatores: (1) a sobreposição de ninhadas (presença de
ratinhos de ninhadas anteriores aquando do nascimento de uma nova ninhada), (2) o número
de crias nascidas na mesma ninhada e (3) a idade da progenitora.
4. Opção D. De forma a poder concluir acerca do efeito da variável independente
experimental na variável dependente, é necessário manter controladas todos os restantes
fatores que podem afetar a última.
5. Opção D. O coração dos mamíferos apresenta quatro cavidades, sendo o lado esquerdo e
o lado direito separados por um septo. Assim, evita-se a mistura de sangue venoso (lado
direito) com sangue arterial (lado esquerdo), o que permite uma eficaz oxigenação das células
necessária para uma elevada taxa metabólica geradora de calor.
6. Opção C. Os fungos apresentam digestão extracorporal (lançam enzimas digestivas
sobre um substrato), ao contrário da maioria dos animais, que apresentam digestão
extracelular e intracorporal.
7. Opção D. As células eucarióticas vegetais apresentam uma parede celular (ao contrário
das células eucarióticas animais), de natureza celulósica (ao contrário das células dos fungos).
8. Nas investigações descrita nas figuras 1 e 2, os grupos de controlo são os que grupos sem
sobreposição de ninhadas.
9.
- Referência à hipótese inicial: a mortalidade das crias aumenta na razão direta com (1) a
sobreposição de ninhadas (presença de ratinhos de ninhadas anteriores aquando do
nascimento de uma nova ninhada), (2) o número de crias nascidas na mesma ninhada e (3) a
idade da progenitora.
- Referência aos resultados representados nas figuras 1A e 1B que revelam que a
probabilidade de morte das crias é superior nas ninhadas com sobreposição, em comparação
com as ninhadas sem sobreposição, em qualquer das instituições.
10. Opção A. O gráfico da figura 2D mostra que a probabilidade de 100% da ninhada morrer
na instituição C2 é inferior à da instituição C1 (gráfico 2C), com ou sem sobreposição de
ninhadas (I – F). Na figura 1, a variável dependente é a probabilidade de morte das crias, que
depende da instituição e da ausência ou presença de sobreposição de ninhadas (II – V). A
análise dos gráficos 2C e 2D mostra que, com sobreposição de ninhadas, a probabilidade de
morte de 100% das crias de uma ninhada é superior quando comparada à situação sem
sobreposição de ninhadas (III – V).

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11. D – C – B – E – A

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