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Propostas de solução Propostas

Propostasdedesolução
solução

TESTE DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – As sequências repetitivas teloméricas permitem


que, ao longo da vida, a renovação celular seja
Grupo I possível, porque as células se multiplicam sem
1. (C) que os genes sejam perdidos;
2. (A) – Ao longo da vida, por cada replicação do
3. (B) DNA/ciclo celular, o facto de a DNA polimerase
4. (C) não replicar o último fragmento da cadeia
5. (A) descontínua leva à sucessiva redução de
6. D–A–C–B–E sequências repetitivas teloméricas e consequente
7. Os fósseis permitem reconstituir paleoambientes, encurtamento das extremidades cromossómicas,
como no caso documentado, em que através de colocando em risco a integridade dos genes
fósseis de animais marinhos se reconstitui uma essenciais ao funcionamento das células,
transgressão marinha. Alguns deles, se forem acabando por levar à morte celular e à não
fósseis de idade, permitem datar de forma relativa renovação/envelhecimento dos tecidos.
as rochas em que se encontram. Todos os fósseis
Grupo II
revelam a permanente evolução da vida na Terra.
1. (D)
Grupo II 2.1(C)
1. (A) 2.2Ser-Met-Arg-Pro-Pro
2. (C) 3. (C)
3. (C) 4. (D)
4. (A) 5. (A)
5. (D) 6. D–F–E–A–B–C
6. (D) 7. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
7. Caso essas espécies de algas exóticas sejam – As mutações definem-se como alterações
inadvertidamente libertadas para o ecossistema permanentes provocadas na sequência de DNA;
local, podem tornar-se invasoras, isto é, por falta – Uma «mutação de novo» reflete a probabilidade
de predadores naturais ou por terem vantagens de ocorrência de uma alteração num gene, que
competitivas em relação a outras espécies de não estava contida nos gâmetas, tendo ocorrido
algas, podem proliferar de forma descontrolada. durante as fases iniciais do desenvolvimento
Se entrarem em competição com outra ou outras embrionário, de forma espontânea ou por ação
espécies de algas, pela luz e/ou pelos nutrientes da de um agente mutagénico.
água, podem conduzir à extinção de uma ou mais 8. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
espécies de algas nativas. Estas, por sua vez, ao – A placa de crescimento caracteriza-se por
extinguirem-se põem em perigo de extinção os atividade mitótica intensa e importante síntese
consumidores que, diretamente ou indiretamente, de matriz proteica;
se alimentam delas e, assim, colocam em risco – Uma vez que o gene FGFR3 se encontra alterado,
todo o ecossistema da Ria da Aveiro. as células do tecido cartilaginoso não se dividem
e inibem o crescimento ósseo;
Grupo III
– Na acondroplasia, há redução da espessura da
1. (B)
zona proliferativa. Assim, se há uma atividade
2. (A)
anormal do FGFR3, ocorrem alterações da
3. (B)
ossificação que resultam em fusão prematura das
4. (D)
áreas cartilaginosas e em menor taxa de
5. (B)
crescimento linear dos ossos.
6. (D)
Grupo III
TESTE DE AVALIAÇÃO 1 1. (D)
2. (C)
Grupo I 3. (B)
1. (D) 4. (A)
2. (C) 5. (A)
3. (B) 6. (D)
4. (A) 7. (D)
5. (C) 8. A–B–D–C–E
6. (D) 9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
7. (B) – Os investigadores propuseram que a progesterona
8. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos: atuava como uma molécula sinalizadora, que
– A replicação do DNA é essencial a cada ciclo levava à síntese de moléculas que fazem com que
celular, tal como acontece na renovação dos o oócito induza o ciclo celular e alcance a
tecidos ao longo da vida, pois permite cópias maturação;
exatas do material genético a transmitir às – Os oócitos que foram expostos à progesterona por
células-filhas e é essencial ao seu apenas 2 horas não induziram maturação nos
funcionamento; oócitos recetores, enquanto os oócitos que foram

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expostos à progesterona por 12 horas induziram a
maturação nos oócitos recetores;
– Justifica-se, assim, que um intervalo de tempo
superior a 2 horas é necessário para acumular as
proteínas necessárias para promover a
maturação.

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TESTE DE AVALIAÇÃO 2 Darwin, pois tem uma probóscide com um
tamanho compatível com o tubo de néctar dessa
Grupo I flor, sendo, assim, o seu único polinizador. A
1. (B) extinção desse
2. (C) inseto implicaria a impossibilidade de a orquídea-
3. A redução do risco de contração da doença pode -de-darwin se reproduzir sexuadamente, o que
ser conseguida através do combate à proliferação colocaria também em risco a existência desta
do inseto vetor (barbeiro), do aumento dos espécie.
cuidados de higiene e evitando o consumo de
alimentos crus ou mal cozinhados. TESTE DE AVALIAÇÃO 3
4. (A)
5. I, IV, V Grupo I
6. (C) 1. III e V
7. (a) – 5; (b) – 4; (c) – 2 2. (D)
8. A – E – F – B – C – D 3. (B)
9. Como a proteína U2AF35 é essencial para o início 4. (B)
do processamento do RNA nos spliceossomas, se 5. (A)
esta proteína não estiver disponível não pode 6. (C)
ocorrer o processamento. Este processo é 7. (B)
indispensável para a síntese de proteínas 8. C–E–B–A–D
funcionais em eucariontes. Como as respostas de 9. Elementos de resposta:
defesa das células hospedeiras são mediadas por (A) O DNA mitocondrial e o DNA cloroplastidial não
proteínas, e estas deixam de ser produzidas, o estão associados a histonas, apresentando
parasita pode multiplicar-se na forma de estrutura circular.
amastigotas. (B) O DNA nuclear está associado a histonas,
apresentando uma estrutura organizada em
Grupo II cromossomas.
1. Considerando que na figura 2A está representada
uma situação que se julgava impossível (a Grupo II
existência de fêmeas WW), mas que afinal se 1. (C)
verificou, então a progenitora também podia ser 2. II e IV
WW, em vez de ZW. 3. (A)
2. (A) 4. (B)
3. (C) 5. (D)
4. (B) 6. (C)
5. (D) 7. E–B–A–D–C
6. (B) 8. a) – 2; b) – 3; c) – 3; d) – 1; e) – 3
7. C – B – A – E – D 9. Elementos de resposta:
8. (a) – (6); (b) – (1); (c) – (5) (A) Os dados morfológicos previamente utilizados, não
9. Os machos (ZZ) só podem gerar foram suficientes para distinguir o taxon
gâmetas/espermatozoides com o cromossoma Z; transfasciatus das outras subespécies de
já as fêmeas em questão (WW) só podem gerar picumnos, uma vez que deveriam ser
gâmetas/oócitos/óvulos com o cromossoma W. morfologicamente semelhantes.
Dessa forma, a união dos gâmetas resultaria (B) Os dados de DNA mitocondrial e nuclear
sempre em animais ZW, que correspondem a permitiram analisar a sequência de nucleótidos e
fêmeas. encontrar diferenças significativas entre eles,
permitindo alterar a classificação para D.
Grupo III transfasciatus.
1. (B)
2. (D) Grupo III
3. (C) 1. (C)
4. (A) 2. (D)
5. (B) 3. (B)
6. (C) 4. (A)
7. (B) 5. (D)
8. Tanto em musgos como em fetos, a fecundação da 6. (B)
oosfera, que está encerrada no arquegónio, 7. (a) – 2; (b) – 4; (c) – 3
depende da movimentação dos anterozoides 8. Elementos de resposta:
através de uma película de água. Como a (A) De acordo com o conceito biológico de
fecundação depende da água, a distribuição destas espécie, esta corresponde a um conjunto de
plantas está particularmente limitada a zonas indivíduos que partilham o mesmo fundo
húmidas. genético, o que lhes permite cruzarem-se entre
9. O inseto Xanthopan morganii praedicta é o único si e originar descendência fértil.
que se pode alimentar do néctar da orquídea-de-

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(B) Deste modo, populações de indivíduos da mesma uma elevada fração bioclástica, num ambiente de
espécie estão isoladas de outros grupos sob o transição (praia). A calcite presente nessa fração,
ponto de vista reprodutivo, constituindo um ao sofrer meteorização química, foi dissolvida,
agrupamento natural. originando iões Ca2+, que ao reprecipitarem,
9. Elementos de resposta: originaram um cimento carbonatado que uniu os
(A) Woese propôs uma classificação na qual as constituintes das duas frações das dunas móveis,
diferenças entre procariontes eram mais transformando-as em dunas consolidadas.
significativas, comparativamente às diferenças já
Grupo III
identificadas entre os eucariontes.
1. a) Argilito ou siltito.
(B) A utilização de rRNA permitiu que o processo
b) Calcário ou evaporitos.
fosse mais simples, pois este ácido nucleico é
c) Basalto.
mais simples do que o DNA, o que facilita a sua
2. (A)
sequenciação.
3. (D)
(C) O rRNA é responsável pela síntese proteica em
4. (B) e (D)
todos os seres vivos, sendo que o rRNA dos
5. Na Bacia de Fundy e no Vale Connecticut há predo-
procariontes muta muito lentamente.
minância/intercalação de rochas sedimentares
com detritos de maiores dimensões/maior
TESTE DE AVALIAÇÃO 4 granulometria (conglomerados e arenitos), quando
comparados com as bacias de Jeanne d'Arc e
Grupo I
MBEB, cujos detri-tos são de granulometria mais
1. As condições para a coexistência são, aproximada-
fina (argilitos e silti-tos). A existência de detritos de
mente, 33 kbar; 1350 oC.
maiores dimensões é consequência de um
2. (A)
transporte com mais energia/ maior
3. A Coesite e a Stishovite apresentam um campo de
hidrodinamismo, como é o caso de Vale
estabilidade correspondente a altas pressões e a
Connecticut e Fundy. A presença de evaporitos nas
altas temperaturas. Por essa razão, serão os
bacias de Jeanne d'Arc e MBEB evidenciam baixo
minerais de sílica que se formam nessas condições
hidrodinamismo.
extremas de temperatura e pressão.
6. (a) – (2); (b) – (3); (c) – (1)
4. a) 3; b) 2; c) 3; d) 1; e) 2
7. (C)
5. São polimorfos, pois apresentam todos a mesma
composição química, SiO2. Assumem uma
estrutura cristalina diferente em função das TESTE DE AVALIAÇÃO 5
condições de pressão e de temperatura.
1. (B)
6. (B)
2. (D)
7. (C)
3. (C)
8. (B), (D) e (E)
4. (B)
9. O granito forma-se por arrefecimento lento do
5. (D)
mag-ma, sendo o quartzo α o que se formará a
6. (A)
partir do arrefecimento gradual a baixa pressão e
7. (C)
baixa tem-peratura. O granito sofre afloramento e
8. Diferenciação gravítica.
fica exposto aos agentes de meteorização e
9. As águas das chuvas provocam a meteorização
erosão, sendo os de-tritos quatzosos
física e química das rochas e também a sua erosão.
transportados e sedimentados, ori-ginando as
As rochas do grupo das Beiras são menos
areias. O afloramento e sedimento-génese não
resistentes à meteorização e erosão do que o
alteram a estrutura do mineral pelo que é de se
granito.
esperar que seja quartzo a o que exista nessa
Deste modo, ao fim de milhões de anos, o granito,
areia.
formado em profundidade, fica exposto à
Grupo II superfície (aflora), e por ter sido menos
1. a) 2; b) 1; c) 3; d) 2; e) 3 meteorizado, destaca-
2. (a) – (3); (b) – (1); (c) – (5) -se da superfície topográfica.
3. (A)
4. (D) Grupo II
5. (A) 1. (D)
6. (B) 2. (C)
7. A fração carbonatada dos calcarenitos sofre me- 3. (A)
teorização química, por dissolução, que remove os 4. (B)
iões cálcio e hidrogenocarbonato em solução, 5. (A)
deixando a fração argilosa depositada, que é 6. a) 1; b) 2; c) 2; d) 3
praticamente inexistente (0,9%). Como a terra 7. (A)
rossa corresponde a depósitos de argilas oxidadas, 8. (B)
estes não se formam devido à baixa quantidade de 9. No caso das rochas de Jo Cousin e Pico Pia, estas
minerais argilosos na rocha. apresentam percentagens de sílica entre os 40 e os
8. As dunas consolidadas da região de Sines-Porto 45% e de Na2O + K2O aproximadamente de 5%, o
Covo formaram-se a partir de dunas móveis, com
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que revela a consolidação a partir de um magma
básico ou ultrabásico.
Quanto às rochas de Rugoso, estas apresentam
percentagens de sílica de cerca de 55% e de Na 2O +
K2O aproximadamente de 18%, o que demonstra
que se formaram a partir de magmas andesíticos.
Assim, pode concluir-se que existem duas fontes
mantélicas diferentes a provocar magmatismo na
crista Madeira-Tore.

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Grupo III Sul,
1. (D) levou à formação da Bacia de Santos.
2. (B) Durante o estágio pós-rifte ocorreu a entrada do
3. (B) mar a sul, formando-se um golfo estreito e
4. (B) alongado, cujo afundimento da bacia permitiu a
5. (C) entrada da água do mar ao sul.
6. (D) O contínuo afundimento da Bacia de Santos, a
7. (A) salinidade da água, um clima quente e seco
8. Sendo o quartzito da Formação de Brejeira uma promoveu a evaporação da água do mar e a
rocha de metamorfismo regional, a sua textura precipitação do cloreto de sódio dissolvido,
deveria ser foliada. Contudo, os quartzitos possuem formando evaporitos compostos essencialmente
sempre textura granoblástica. por halite a anidrite.
A existência de textura granoblástica em rochas de 11. I, II e V
metamorfismo regional como o quartzito da BR 12. (B)
resulta de mudanças no tamanho e forma dos 13. (D)
grãos de quartzo, em consequência da deformação 14. (B)
plástica, devido a pressões e temperaturas 15. (A)
elevadas. 16. A exploração implica a utilização de equipamentos
capazes de resistir às condições de extração
TESTE DE AVALIAÇÃO 6 (submarina profunda), por exemplo, profundidades
elevadas (5 km a 7 km) e pressões elevadas,
Grupo I correntes marinhas, corrosão;
1. II, IV e V O processo de extração tem impacte ambiental nos
2. (C) ecossistemas marinhos, (ruído, vibração e
3. (B) destruição do substrato), risco de derrames e
4. (a) – (2); (b) – (4); (c) – (5); (d) – (3) contaminação das águas.
5. (B)
6. (a) 3; (b) 1; (c) 2; (d) 3; (e) 2 Grupo III
7. (C) 1. (C)
8. O degelo provoca alterações na salinidade/ 2. (C)
temperatura/oxigenação da água do mar/diminui o 3. (D)
habitat de espécies que precisam dos blocos de gelo 4. (A)
para caçar e se reproduzir. 5. (B)
As algas que existem debaixo do gelo poderão ser 6. (A)
afetadas o que pode implicar alterações em toda a 7. (C)
rede trófica, visto que estas sendo os organismos 8. (D)
produtores deste ecossistema, são a base das 9. (a) – (1); (b) – (1); (c) – (2); (d) – (2); (e) – (1)
cadeias alimentares desta região. 10. Para a requalificação para a criação de um parque
9. Apesar do efeito nefasto do degelo para as de lazer sugere-se: reflorestação da área, o que
alterações climáticas, o facto de este deixar a contribuirá para a melhoria da qualidade do ar;
superfície da crosta terrestre a descoberto pode recuperação do ecossistema com espécies
trazer vantagens para as populações locais, visto endémicas e proceder à descontaminação das águas
que passam a ter acesso a recursos geológicos tais superficiais e de escorrência.
como metais de interesse económico e petróleo, Para a requalificação para exploração museológica:
anteriormente inalcançáveis. criação de espaços de divulgação do património
Por outro lado, o clima ficará mais apropriado para arqueológico mineiro e industrial, com utilização
a agricultura e haverá também benefícios na pesca científica, contribuindo para promover o
pois os peixes passam a deslocar-se para norte. conhecimento, dado que é de aceitação geral que
as minas constituem um património material e
Grupo II imaterial único, de elevado potencial e de grande
1. (C) relevância para o conhecimento da história do ser
2. (A) humano e sua relação com a natureza.
3. (C)
4. (B) PROVA-MODELO EXAME NACIONAL 1
5. D–C – A – E –B
6. D Grupo I
7. C 1. (D)
8. A 2. (D)
9. (a) – (6); (b) – (1); (c) – (4) 3. (A)
10. A rutura do paleocontinente Gondwana, com a 4. (D)
separação dos continentes sul-americano e africano, 5. (A)
que culminou com a abertura do oceano Atlântico 6. A–C–E–F–D–B
7. (B)

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8. (D) permanecer na rocha, resul-tando nos
9. Esta região do Mediterrâneo encontra-se numa porfiroblastos e originando os gnaisses ocelados.
zona tectonicamente ativa, predominando a
convergência da placa Africana com a placa Euro-
Asiática, mas também a colisão da microplaca do Grupo IV
Adriático com a placa Euro-Asiática. Nestes limites 1. (B)
há acumulação de tensões que resultam na 2. (A)
libertação de energia, originando sismos que 3. (D)
frequentemente assolam a região. A subducção 4. (A)
provoca fusão dos materiais em profundidade, que 5. (C)
podem ascender e formar vulcões como o Etna. A 6. (B)
colisão de placas litosféricas nos limites crosta 7. (a) – (4); (b) – (2); (c) – (3)
oceânica-crosta continental e crosta continental- 8. (A)
crosta continental tem como consequência a 9. As espécies de lagartos-de-garganta-em-leque dis-
orogenia, como evidenciam as três importantes tribuem-se por uma área vasta, mas com diversas
cordilheiras presentes. barreiras geográficas intransponíveis por estes ani-
mais. Desta forma, é muito provável a existência
Grupo II de pressões seletivas específicas em cada
1. (C) ambiente/ população isolada, que levam a que os
2. (D) lagartos
3. (B) mais aptos, em cada ambiente, tenham caracte-
4. (B) rísticas diferentes. Por outro lado, a possibilidade
5. (B) de recombinação génica apenas dentro da popu-
6. (A) lação isolada/mendeliana, implica que eventuais
7. (B) mutações se acumulem nessas populações. Esses
8. (C) processos levam a alterações particulares do fundo
9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos: genético de cada população e podem conduzir a
– A cadeia alimentar é considerada a principal via processos de especiação.
de transmissão de bactérias resistentes a
antibióticos entre os microbiomas animal e
PROVA MODELO DE EXAME NACIONAL 2
humano, sendo as bactérias de origem alimentar
reservatórios de genes que conferem resistência Grupo I
a antibióticos. 1. (C)
– A facilidade com que estes genes são 2. (B)
transferidos entre bactérias, pode levar a que 3. (B)
sejam transferidos para as bactérias do 4. (A)
microbioma humano, tornando-o igualmente 5. (D)
resistente, e prejudicando o tratamento 6. Por exemplo: emissão de gases e elevação do
antibiótico de infeções comuns. terreno (ou ocorrência de sismos superficiais).
– A monitorização da progressão da resistência aos 7. a) 3; b) 2; c) 1; d) 2; e) 3
antibióticos por parte das bactérias que 8. (D)
constituem o leite e que são essenciais ao fabrico 9. (B)
artesanal destes queijos, permitirá reduzir e/ou 10. Deverão ser relacionados os seguintes tópicos:
impedir a transmissão potencial de genes de – o aumento sucessivo da idade atribuída à maioria
resistência. das ilhas das Canárias permite inferir a existência
Grupo III de um ponto fixo de ascensão de rocha
1. (C) proveniente do manto inferior – pluma térmica –,
2. (B) que ao se aproximar da superfície forma magmas
3. (D) devido à descompressão, formando, assim, o
4. (A) ponto quente a partir do qual as ilhas se
5. (D) formaram e se afastam à medida que a placa
6. (A) Africana se desloca sobre ele;
7. (C) – contudo, nas ilhas mais ocidentais e em Lanzarote,
8. (B) ilha mais jovem do que as restantes (apesar de mais
9. Os gnaisses são rochas metamórficas que podem afastada do hipotético ponto quente), continua a
resultar de metamorfismo regional de granitos, de- ocorrer magmatismo, o que se poderá explicar pela
vido a fenómenos como a dissolução por pressão. descompressão do material rochoso do manto
Neste caso, ocorre a dissolução de minerais superior, que baixa o ponto de fusão dos minerais,
félsicos e máficos e a migração de iões, que gerando magmas nessas zonas da placa Africana;
originam bandas alternadas destes minerais – – assim, na tentativa de explicar a origem do
bandado gnáis-sico. Se os granitos possuírem magmatismo das Canárias, a Hipótese Mista, que
fenocristais de felds-pato potássico e quartzo, isto concilia as hipóteses anteriores, é a menos
é, textura porfiroide, esses cristais poderão controversa.

Grupo II
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1. II, III, IV 4. I, III, V
2. a) 2; b) 2; c) 1; d) 1; e) 2 5. (B)
3. (C) 6. (A)
4. (D) 7. (D)
5. (A) 8. (C)
6. E–D–A–B–C 9. A divisão celular é um processo banal, pois todas
7. (B) as células têm origem noutras através de
8. (A) processos de divisão celular (exceto os zigotos). A
9. Leishmania é um ser unicelular que se reproduz por divisão celular está na base da reprodução de seres
fissão binária. A sua reprodução implica, assim, uma unicelulares, e na base do crescimento, da
divisão mitótica prévia. Como é no interior dos renovação e da regeneração celular em
macrófagos que o parasita se multiplica, então é organismos multicelulares.
porque algumas substâncias presentes nessas Este é um processo complexo, pois implica um
células intervêm na regulação do ciclo celular do ciclo de acontecimentos, designado ciclo celular –
parasita, permitindo ou não que este entre em formado pela interfase e pela fase M – e desde a
mitose. fase S até à citocinese, que implica, por exemplo, a
10. II, IV desorganização do núcleo da célula inicial e a sua
11. (a) – (1) (4) (5); (b) – (3); (c) – (2) (6) reestruturação em cada uma das duas células-filhas.
12. (B) Pode afirmar-se que é um processo arriscado, pois
13. (C) algum erro na transmissão da informação genética
14. (D) para as células-filhas pode perpetuar-se nessas
15. (B) linhagens de células. Essa é a origem das
16. neoplasias.
16.1 C – E – D – A – B
16.2 (A) QUESTÃO DE AULA 2 – BIOLOGIA
17. Devido ao reduzido número de animais testados
(15, e apenas 10 receberam a vacina, o que não 1. A–B–D–C–G–F–E
pode ser considerado estatisticamente relevante e 2. (C)
compromete a fiabilidade). 3. (A)
18. O grupo ao qual foi dado o placebo, em vez da 4. (D)
vacina ativa, funciona como grupo de controlo, 5. E–A–B–D–C
pois o único fator que não se manteve foi o 6. (B)
princípio ativo da vacina. O grupo de controlo é 7. (C)
fundamental para poder comparar os resultados e 8. II; V
eliminar eventuais efeitos, no grupo experimental 9. O cariótipo representado na figura 3 apresenta
(os 10 cães que receberam a vacina), que não uma mutação numérica, uma trissomia do par 21.
sejam devidos exclusivamente à toma do princípio Durante a meiose I, caso ocorra a não disjunção do
ativo da vacina. par de cromossomas 21, formar-se-ão gâmetas
com ambos os cromossomas desse par e outros
Grupo III sem nenhum cromossoma do par 21. Após a
1. (D) fecundação com um gâmeta normal, originar-se-á
2. (A) um zigoto com trissomia do par 21, que se
3. (D) desenvolverá num indivíduo portador de síndrome
4. (A) de Down.
5. C–A–E–D–B Caso a não disjunção seja durante a meiose II,
6. (a) – (3) (5); (b) – (1); (c) – (2) (4) (6) podem formar-se 50% de gâmetas com mutações
7. (D) numéricas/monossomias e trissomias e 50% de
8. Deverão ser relacionados os seguintes tópicos: gâmetas normais.
– o calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica Erros na não disjunção são responsáveis pelo
formada pela precipitação de carbonato de aparecimento deste tipo de cariótipos.
cálcio;
– o calcário é uma rocha que em contacto com a
QUESTÃO DE AULA 3 – BIOLOGIA
água sofre processos de meteorização química
por dissolução do carbonato de cálcio; Grupo I
– o maciço calcário quando aflora sofre fraturação, 1. (B)
permitindo a infiltração da água e consequente 2. (C)
formação de vazios de dissolução tanto na sua 3. (D)
superfície como no seu interior. 4. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
– De acordo com o Lamarckismo, novas exigências
QUESTÃO DE AULA 1 – BIOLOGIA ambientais determinam novas adaptações.
– Segundo a lei do uso, os focinhos foram ficando
1. I, IV, V mais longos e os dentes mais afiados para os
2. (C) animais conseguirem capturar mais facilmente os
2. B – A – D – E – C peixes de que se alimentavam.

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As características adquiridas a nível individual 9. A origem carbonatada da Formação Carbonatada
foram transmitidas à descendência (lei da de Elvas pode ser comprovada pela presença de
herança dos caracteres adquiridos). carbonato de cálcio (CaCO3), constituição do
– O acumular destas diferenças ao longo de muitas mineral predominante dos calcários, a calcite. A
gerações permitiu a especiação. presença de calcite é facilmente testada
5. (C) recorrendo ao teste do ácido clorídrico a frio, que
6. (A) provoca a sua dissolução, evidenciada por forte
7. (D) efervescência.
8. (B) Para distinguir os minerais de calcite dos minerais
9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos: de dolomite:
– Nas populações ancestrais destes cetáceos, a a) colocar sobre os minerais de calcite e dolomite
ocorrência de mutações proporcionava a existên- algumas gotas de ácido clorídrico à temperatura
cia ambiente e observar;
variabilidade genética, em que havia indivíduos b) colocar sobre os minerais de calcite e dolomite
com os genes que conferiam características da algumas gotas de ácido clorídrico a quente e
pele com maior adaptabilidade ao ambiente ter- observar.
restre e indivíduos que, ao não possuírem esses É expectável que a calcite reaja com o ácido,
genes, exibiam características da pele diferentes, evidenciando grande efervescência à temperatura
mas que lhes conferiam boa adaptabilidade no ambiente, e não a quente. No caso da dolomite,
ambiente aquático. espera-se que apresente uma reduzida
– Em meio aquático, os cetáceos com pele mais es- efervescência a frio, tornando-se mais abundante
pessa e lisa tinham vantagem adaptativa, pelo quando a reação é realizada a elevadas
que, por reprodução diferencial, reproduziam-se temperaturas.
mais, ocorrendo um aumento dos animais com
estas características e uma diminuição dos genes
QUESTÃO DE AULA 6 – GEOLOGIA
que conferiam características da pele com maior
adaptabilidade ao ambiente terrestre, pelo que o 1. (D)
fundo genético das populações se foi alterando 2. (C)
ao longo do tempo. 3. (A)
4. (B)
QUESTÃO DE AULA 4 – BIOLOGIA 5. (D)
6. a) – (5); (b) – (3); (c) – (1); (d) – (4); (e) – (2)
1. (A) 7. (B)
2. (C) 8. (C)
3. (B) 9. A resposta deverá relacionar os seguintes aspetos:
4. (C) – Em profundidade, as rochas encontram-se
5. (D) sujeitas a maiores pressões, devido, em parte, ao
6. E–B–C–D–A peso das rochas sobrejacentes.
7. (B) – O alívio de pressão a que as rochas magmáticas
8. (D) ficam sujeitas, por ação tectónica ou por erosão
9. O DNA mitocondrial baseia-se em sequências de das rochas sobrejacentes, causa a sua expansão e
nucleótidos e em técnicas de engenharia genética, fraturação, originando formas geológicas com um
que permitem uma comparação mais fidedigna, aspeto esfoliado, como acontece com o Half
considerando que: quanto maior o número de Dome.
nucleótidos em comum, maior o grau de – A atuação da meteorização física e química na
parentesco. Os dados morfológicos poderão não rocha exposta deixa-a mais vulnerável à
ser tão fidedignos, visto que as espécies são desagregação e à queda de blocos rochosos, por
sujeitas a pressões processos naturais ou por ação antrópica, como
seletivas do ambiente, que provocam analogias ou a prática de escalada.
homologias dos diferentes órgãos e, por essa
razão, não são dados tão fiáveis como uma
QUESTÃO DE AULA 7 – GEOLOGIA
sequência de DNA, que permite uma análise mais
rigorosa. 1. (D)
2. (C)
QUESTÃO DE AULA 5 – GEOLOGIA 3. (B)
4. (D)
1. I; III; V 5. (A)
2. (D) 6. C–A–D–B
3. (A) 7. O mármore é uma rocha com origem na
4. (A) recristalização da calcite (CaCO3) do calcário.
5. (C) Apresenta cristais de calcite de grandes
6. (C) dimensões, visíveis a olho nu, textura não
7. a) -3; b) 2; c) 1; d) 3; e) 1 foleada/granoblástica.
8. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (5) 8. (1) – (d); (2) – (c); (3) – (b)

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9. As rochas dos Farilhões são gnaisses biotíticos e
moscovíticos, xistos gnáissicos e xistos micáceos.
Os granitos, rochas ricas em micas, quando
sujeitos a pressões não litostáticas, características
do metamorfismo regional, reorganizam-se em
bandas claras e escura, originam um tipo de
foliação em bandado gnáissico. Considerando o
mesmo tipo de pressão, os granitos podem
originar xistos, que estruturalmente apresentam
xistosidade, em que os minerais se orientam
paralelamente, de acordo com o determinado
plano.

QUESTÃO DE AULA 8 – GEOLOGIA

1. (A)
2. (B)
3. (D)
4. a) 3; b) 1; c) 3; d) 3; e) 2
5. (C)
6. (B)
7. (D)
8. (A)

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9. A resposta deve relacionar os seguintes tópicos: – pelo facto de a corrente mais rápida do rio Manco
– A barragem da Caniçada é sujeita a variações de a montante contribuir para maior oxigenação da
descargas sazonais que aumentam a pressão na água com algum nível de poluição, e,
sua estrutura podendo causar danos; consequentemente, para uma maior
– Por outro lado, a barragem está construída numa biodiversidade;
região dominada tectonicamente por um sistema – haver possibilidade de os cursos de água
de falhas ativas, cuja sismicidade gerada pelos conseguirem restabelecer a sua qualidade ao
movimentos relativos dos blocos rochosos pode longo do seu percurso, até confluirem com o
causar danos estruturais. curso principal do rio Manco.
– O conhecimento e a monitorização deste sistema 8. (D)
de falhas são fundamentais no sentido de 9. Pretende-se a relação entre os três tópicos:
prevenir eventuais impactes negativos na – Num ecossistema, as populações relacionam-se
estrutura da barragem e, consequentemente, entre si, dependendo umas das outras,
nas populações. nomeadamente a nível trófico;
– De B para A, verifica-se a redução da
QUESTÃO DE AULA 9 – GEOLOGIA biodiversidade de macroinvertebrados,
nomeadamente no que respeita à presença de
Grupo I grupos tróficos;
1. (B) – A redução/ausência, a jusante, de espécies mais
2. (C) sensíveis à poluição e que servem de alimento a
3. (B), (D) e (E) outras espécies, pode dever-se a alterações na
4. (C) qualidade da água da rede hidrográfica do rio
5. (A) e (C) Manco por incorporação de elementos tóxicos
6. – Os níveis de poluição do rio Manco aumentam de como nitratos e fosfatos nas cadeias alimentares,
montante para jusante, com influência das resultantes da extração mineira e da agricultura,
pedreiras e dos campos agrícolas, pelo que é causando desequilíbrios no estado ecológico
expectável que a quantidade de daquele ecossistema.
macroinvertebrados mais sensíveis à poluição
diminua, enquanto a dos tolerantes à poluição se TESTE PRÁTICO 1
mantenha ou diminua pouco;
– O ponto C, sem influência das pedreiras, regista um Grupo I
elevado valor de riqueza em famílias de 1. O grupo controlo são as células não expostas a
macroinvertebrados, indiciando uma boa qualidade extrato de curcumina, ou seja, submetidas a uma
da água; concentração de 0 µg/mL de extrato de curcumina.
– O ponto B, apesar de registar uma concentração 2. (D) A curcumina inibe o ciclo celular e/ou induz a
de nitrato superior à registada nos pontos A e C, apoptose em células de HOS.
apresenta valores de diversidade e riqueza de 3. (B)
macroinvertebrados que indiciam que a 4. (B)
comunidade neste local está bem conservada e, 5. (a) – (3); (b) – (1); (c) – (2)
logo, que a água é de boa qualidade; 6.1 5’ CCA UCU UCU CGU 3’
– De B para A, os taxa Ephemeroptera, Plecoptera e 6.2 Pro-Ser-Ser-Arg
Trichoptera, mais sensíveis à poluição, diminuiram a 7. A utilização do extrato de curcumina durante 48
abundância, não existindo organismos do táxon horas em concentrações crescentes mostram que,
Plecoptera, enquanto os taxa Diptera e Oligochaeta tal como evidenciam os resultados do gráfico da
foram mais abundantes nos pontos A e B, refletindo figura 2, entre 1 e aproximadamente 13 µg/mL, a
a menor qualidade da água nos locais a jusante. sobrevivência das células decresce drasticamente
7. O ponto de amostragem B localizava-se numa zona para valores próximo dos 10%.
de confluência de vários afluentes provenientes de Quanto à inibição do ciclo celular, o procedimento
áreas onde ocorre a exploração de pedreiras, III mostra que o extrato de curcumina em
existindo campos agrícolas nas duas margens do concentra- ções de 10 µg/mL (A e B) e de 20 µg/mL
rio, pelo que era expectável que os níveis de (B) destrói algumas das proteínas essenciais ao ciclo
poluição neste local refletissem uma menor celular. Tanto no procedimento I como no
biodiversidade de macroinvertebrados procedimento III da experiência há evidências das
relativamente ao ponto C, mas tal não acontece. potencialidades terapêuticas da curcumina que é
Assim, os resultados do estudo podem ter sido usada nas medicinas tradicionais orientais como
influenciados, por exemplo, por uma das seguintes preventivo do cancro (e é também cada vez mais é
razões: vendida como suplemento alimentar no ocidente).
– pelo ritmo de laboração das pedreiras, durante o
Grupo II
período em que decorreu este estudo;
1. (B)
– pela adoção de sistemas de tratamento/drenagem
2. (A)
da água resultante da atividade extrativa pelas
3. (A)
empresas responsáveis pela exploração das
4. (C)
pedreiras;
5. As dáfnias partenogénicas são clones, isto é, são
geneticamente iguais. Se fossem dáfnias nascidas
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por reprodução sexuada, existiria variabilidade na fecundação e forma-se o zigoto, que cresce no
amostra o que iria influenciar os resultados. ápice do arquegónio, formando o esporófito.
A uniformidade genética da amostra permite um – Assim, atendendo ao ciclo de vida da espécie,
controlo das variáveis. não é de esperar que se consiga reproduzir em
6. (B) condições de temperatura e seca elevadas. Em
7. Duas vantagens da reprodução assexuada: elevado consequência, tenderá a existir em menor
número de descendentes e baixo dispêndio número ou mesmo a entrar em extinção.
energético. Duas vantagens da reprodução sexuada:
introdução de variabilidade genética e favorecimento
da sobrevivência dos indivíduos e da evolução.
8. (a) – (3); (b) – (1); (C) – (2)

Grupo III
1. (A)
2. E – C – B – A –D
3. (B) e (D)
4. (B)
5. Referir duas das seguintes vantagens: garantem a
presença das estruturas que se pretendem
observar; apresentam durabilidade; permitem
reutilização; permitem ganho de tempo se o
objetivo for a observação das estruturas e não o
desenvolvimento de competências de realização
de preparações.
Por exemplo: não permitem ver estruturas vivas e
em movimento; não permitem observar por um
período prolongado pois, por aquecimento
provocado pela fonte de luz, alguns organismos
acabam muitas vezes por morrer.
6. Referir uma das seguintes: a citocinese ocorre por
deposição de substâncias resultantes da fusão das
vesículas do complexo de Golgi, formando uma
parede na região equatorial (formação da lamela
média); citocinese centrífuga, do centro para a
periferia, em oposição à da célula animal que é
centrípeta, a partir da constrição da membrana por
um anel proteico na região equatorial; na mitose
na célula vegetal, o fuso mitótico não se forma
com recurso aos centríolos.

TESTE PRÁTICO 2

Grupo I
1. (B)
2. (C)
3. (B)
4. (D)
5. (A)
6. (A)
7. Gametófito monoico.
8. A resposta deverá abordar os seguintes tópicos:
– Os esporos, resultantes de meiose, ao caírem no
solo, necessitam de condições favoráveis de
humidade para germinar, dando origem ao
protalo/gametófito.
– À medida que o gametófito amadurece formam-
-se os órgãos produtores de gâmetas femininos e
masculinos. Quando os gâmetas amadurecem e
as condições de humidade são ideais, os gâmetas
masculinos que possuem flagelos (necessitam de
água) deslocam-se até ao arquegónio para
fertilizar o gâmeta feminino, a oosfera. Dá-se a

12 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Grupo II nos locais de formação, fazendo com que possam
1. (A) ser utilizados como geobarómetros. Deste modo,
2. (C) elevadas condições de pressão fazem com que o
3. (C) carbono origine o diamante, formando-se em
4. (A) profundidade. A grafite forma-se a uma menor
5. Uso indevido de antibióticos. pressão (mais à superfície).
6. (B) 8. A tabela evidencia diferenças entre a composição
7. A resposta deverá abordar os seguintes tópicos: química do diamante (C) e da moissanite (SiC).
– Devido à existência de mutações na população Também é possível identificar diferenças entre as
de bactérias do microbioma intestinal das lontras propriedades físicas, como entre dureza/densidade
existia variabilidade genética. dos diamantes e a sua identificação como
– No meio aquático, algumas bactérias já moissanite.
apresentavam algum grau de resistência
antimicrobiana; outras não possuíam o gene de Grupo II
resistência. Em virtude da reprodução 1. (D)
diferencial, as bactérias que tinham o gene de 2. (B)
resistência foram mais 3. (C)
aptas e conseguiam ser selecionadas – seleção 4. (D)
diferencial. 5. Grau de arredondamento dos detritos (maior em
– Ocorreu um aumento da frequência das 2) e presença de cimentação (em 3).
bactérias com o gene de resistência, isto é, 6. A rocha 1 é uma areia. É uma rocha detrítica não
houve um aumento da frequência deste gene na consolidada. A areia é acumulada (depositação/
população, /sedimentação), após os processos de
alterando-se assim o fundo genético da meteorização, de erosão e de transporte -
população. sedimentogénese. Esta sedimentação ocorre
8. A resposta deverá abordar os seguintes tópicos: quando, entre outros fatores, a velocidade e a
– Nas margens dos rios, as pessoas usam a água força do agente de transporte, não são suficientes
tanto para atividades recreativas (pesca e para garantir o movimento dos clastos, fazendo
natação), como para fins domésticos. com que estes se acumulem, sob o efeito da
– Se os antibióticos forem administrados gravidade. Os sedimentos podem ter entre 2 e
rotineiramente em ambientes veterinários, de 1/16 mm.
produção animal, é natural que os níveis de
resistência sejam maiores em amostras de Grupo III
lontras no Brasil comparativamente com
1. (D)
Portugal, pelo que é fundamental criar
2. (A)
regulamentação sobre a administração de
3. (B)
antibióticos em quintas de produção animal, já
4. (D)
que esta prática pode pôr em causa a saúde
5. (C)
pública de toda a comunidade.
6. (C)
Grupo III
TESTE PRÁTICO 4
1. (A)
2. B–A–E–C–F–D Grupo I
3. C–E–A–B–D
4. (D) 1. (D)
5. (B) 2. (B)
6. (B) 3. (C)
4. (A)
5. (B)
TESTE PRÁTICO 3
6. (A)
Grupo I 7. (A)
8. Os gnaisses são rochas de metamorfismo regional
1. (B) formadas em condições de altas pressões e altas
2. (C) temperaturas. Apresentam textura foliada, do tipo
3. (A) bandado gnáissico, que se caracteriza por
4. (D) apresentar bandas paralelas de minerais escuros
5. (A) (como biotite e anfíbola) alternadas com minerais
6. (C) claros (que incluem feldspatos e quartzo).
7. Alguns minerais, por possuírem faixas de pressão e
temperatura específicas para a sua ocorrência, Grupo II
podem ser considerados minerais índice, ou seja,
1. (D)
aqueles que caracterizam um determinado tipo de
2. (B)
formação mineralógica. Assim, minerais índice
3. (D)
permitem inferir quais as pressões e temperaturas
4. (C)

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5. (B)
6. (A)
7. Compressivas.
8. Princípio do corte ou da interseção.

Grupo III
1. (D)
2. (D)
3. (B); (C)
4. (B)
5. (C)
6. a) 1; b) 3; c) 1; d) 1; e) 2
7. O substrato cristalino da região em estudo é,
provavelmente, uma rocha granítica ou
metamórfica, rochas que não constituem bons
aquíferos devido à sua baixa porosidade. Contudo,
ao longo do tempo, se sofrerem fraturação devido
à ação tectónica/descompressão, aumentam a sua
permeabilidade tornando-se aquíferos fraturados.
No caso de fraturação do substrato cristalino,
poderá ocorrer intrusão salina no aquífero
fraturado na sequência da sobre-exploração do
aquífero de água doce.

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