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Departamento de Ciências Experimentais

Área disciplinar de Biologia e Geologia


Ano Letivo 2023 / 2024

Biologia-Geologia avaliação 2 Domínio 1 (d1): Conceitos, leis, princípios e teorias científicas


11º Ano Data: Nov./ 2023

Domínio 1 Prof.
Classificação TOTAL _______ / 200 pontos

Nome: ____________________________________________________________________ Nº: ______ Turma: _____

Grupo I
Durante a maior parte da vida de uma célula, os mecanismos de reparação do DNA estão quase sempre ativos, e atuam
de forma rápida e precisa. Recentemente, foi possível compreender melhor um processo que gerou curiosidade no último
meio século: os mecanismos de reparação do DNA são desativados durante a divisão celular, sabendo-se que durante a
separação física dos cromossomas o DNA parece estar mais vulnerável. Como explicar este aparente paradoxo? Uma
equipa de investigadores analisou a divisão das células de forma original: começou por estudar a razão das proteínas de
reparação não reconhecerem e atuarem em cromossomas durante a divisão celular, e de seguida alterou essas proteínas de
forma a que se tornassem efetivas nessa reparação. A observação dos efeitos foi surpreendente: a reparação de erros em
cromossomas durante a divisão celular levava a uma divisão defeituosa, conduzindo à fusão de telómeros de diferentes
cromossomas.
Apesar de os cientistas ainda não compreenderem completamente este processo, o conhecimento científico sobre esta
matéria conheceu um avanço significativo. O termo telómero designa a extremidade de um cromossoma, constituída por
sequências de DNA não-codificante que protege o cromossoma e evita que estas estruturas se enrolem umas nas outras. A
cada divisão celular, o telómero encurta, o que ajuda a explicar o envelhecimento celular. A atividade da telomerase, uma
enzima presente por exemplo em células estaminais, previne o encurtamento dos telómeros (figura 1).

Figura 1 – Mecanismo de atuação da telomerase.


Baseado em www.mechanobio.info e www.sciencedaily.com (consultados em outubro 2021), Cheung, A. & Deng, W.
(2008) Telomere dysfunction, genome instability and cancer. Frontiers in Bioscience, 13, pp. 2075-2090
Nas questões de escolha múltipla, selecione a opção que completa corretamente as afirmações.
1. Os mecanismos de reparação de DNA
(A) são infalíveis na deteção e correção de alterações na sequência de bases azotadas do DNA.
(B) previnem mutações em genes reguladores, que podem resultar no aparecimento de cancro.
(C) apenas atuam sobre mutação desvantajosas.
(D) estão especialmente ativos durante a mitose.

2. A interfase é uma importante etapa da divisão celular. Nesta fase não é expectável verificar
(A) a ligação do fuso acromático aos cromossomas.
(B) a síntese de RNA.
(C) a transcrição de mRNA em cadeias polipeptídicas.
(D) um aumento do volume celular.
1v1
3. Segundo o documento, o DNA está mais vulnerável durante a
(A) metafase.
(B) fase S.
(C) anafase.
(D) profase.
4. Os resultados da investigação descrita permitem concluir que
(A) se os mecanismos de reparação estiverem ativos, poderá ocorrer a fusão das partes terminais de diferentes
cromossomas.
(B) o conhecimento científico sobre o ciclo celular ficou completo após análise dos resultados obtidos.
(C) as proteínas reparadoras são sintetizadas na fase mitótica.
(D) a reparação de erros no DNA implica a presença de proteínas.

5. O telómero é constituído por uma sequência repetitiva de segmentos __, sendo __ a sequência complementar de RNA da
polimerase.
(A) 5´- GTTAGG - 3´ (...) 3´ - CAAUCC - 5´
(B) 3´ - GTTAGG - 5´ (...) 5´ - CAAUCC - 3´
(C) 3´ - CAAUCC - 5´ (...) 5´- GTTAGG - 3´
(D) 5´ - CAAUCC - 3´ (...) 3´ - GTTAGG - 5´

6. A clonagem pode ser realizada utilizando células estaminais. As experiências em laboratório para obter clones em animais
(A) apenas permitem estudar fenómenos relacionados com a embriogénese.
(B) permitem obter células totipotentes, mas dificilmente se conseguem obter células multipotentes.
(C) nunca apresentaram sucesso.
(D) apresentam maior taxa de sucesso quanto menos diferenciada for a célula de onde é retirado o núcleo.

7. A especialização celular
(A) é responsável pela inativação de genes, um processo irreversível.
(B) não é observada em células adultas, pois a ativação e a inativação de genes são definitivas.
(C) é consequência da ativação de um conjunto específico de genes.
(D) apenas inativa determinados genes de células em divisão.

8. Ordene as afirmações A a E de modo a reconstituir a sequência cronológica dos eventos associados à ação prevenção do
encurtamento dos telómeros.
A. Ligação da enzima a uma sequência repetitiva na extremidade do cromossoma.
B. Adição de desoxirribonucleótidos a uma cadeia-molde de DNA.
C. Quebra das ligações enzima - telómero.
D. Preparação de uma célula estaminal para a divisão, ocorrendo transcrição do gene da telomerase.
E. Ação de uma transcriptase reversa para síntese de DNA a partir de RNA.

_____/_____/_____/_____/_____

2v1
Das seguintes questões escolha uma e responda apenas a essa.
9. Algumas drogas utilizadas em terapias, como a quimioterapia, atuam inibindo a divisão celular. Várias equipas investigam
atualmente formas de aumentar a eficácia destas substâncias. Explique em que medida a descoberta descrita no documento
relativa aos mecanismos de reparação do DNA pode ser aplicada a nível terapêutico.

10. O encurtamento dos telómeros poderá constituir um sinal relativo ao número de divisões celulares que poderão ocorrer
até começarem a ser eliminados segmentos importantes de DNA. Explique a importância destes mecanismos de
sinalização, juntamente com a apoptose – morte celular programada – para a manutenção de um normal funcionamento do
organismo.

3v1
Grupo II
A ténia-dos-peixes é um parasita com o corpo achatado e dividido em segmentos com uma cabeça arredondada que
permite a sua fixação à mucosa intestinal dos animais parasitados.
Este animal não possui tubo digestivo, sendo os nutrientes absorvidos através da superfície do seu corpo. Este ser vivo
hermafrodita pode parasitar vários hospedeiros ao longo do seu ciclo de vida (Fig. 2).

FIG. 2 Ciclo de vida da ténia-dos-peixes (Diphyllobothrium latum).


A infeção humana, rara nos países europeus, ocorre por ingestão de peixe cru ou malcozinhado parasitado com a larva
deste animal. Uma vez no intestino humano, o parasita atinge o estado adulto consumindo intensamente vitamina B12, um
nutriente necessário à síntese de timina.
A carência desta vitamina provoca a anemia megaloblástica, uma doença caracterizada pela produção de megaloblastos,
células precursoras de hemácias nucleadas e com grandes dimensões. Nestas hemácias, os níveis de hemoglobina são
inferiores ao das hemácias normais.

1. Considere as seguintes afirmações, relativas ao ciclo de vida da ténia-dos-peixes.


I. A formação do plerocercoide no interior do peixe ocorre através de divisões meióticas.
II. A passagem da diplófase para a haplófase ocorre no interior do ser humano.
III. Os coracídios são entidades haploides que, após ingestão pelos crustáceos, se transformam em larvas.
(A) I é verdadeira; II e III são falsas. (C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

2. Na reprodução do parasita,
(A) a variabilidade genética é assegurada na fase do ciclo que ocorre no crustáceo.
(B) os coracídios resultantes dos ovos do mesmo indivíduo são geneticamente semelhantes.
(C) a redução cromática ocorre entre a formação do ovo e do coracídio.
(D) as larvas possuem combinações genéticas diferentes.

3. Tanto no ser humano como no parasita,


(A) a troca de gases faz-se por difusão direta através de uma superfície especializada.
(B) a digestão extracelular ocorre em cavidades digestivas.
(C) a transferência de energia dos nutrientes ocorre através de vias catabólicas.
(D) os nutrientes, após a digestão intracelular, são absorvidos para o meio interno.

4. No ciclo de vida da ténia predomina a ______, à qual se associa uma meiose ______.
(A) haplófase (...) pós-zigótica (C) diplófase (...) pré-gamética
(B) diplófase (...) pós-zigótica (D) haplófase (...) pré-gamética

5. A interação biótica que se verifica entre os hospedeiros intermediários e definitivo do parasita é


(A) a predação. (C) a competição.
(B) o parasitismo. (D) a simbiose.

4
6. A carência de vitamina B12 interfere com a
(A) replicação do RNA. (C) transcrição do DNA.
(B) replicação do DNA. (D) transcrição do RNA.

7. Em Diphyllobothrium (atum),
(A) a fecundação é externa, uma vez que a fusão dos gâmetas ocorre na água.
(B) a fecundação é externa, uma vez que os óvulos são fecundados pelos espermatozoides do mesmo indivíduo.
(C) a fecundação é interna, uma vez que os ovos se formam no interior dos segmentos do corpo.
(D) a fecundação é interna, uma vez que ocorre no interior do intestino do hospedeiro.

8. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos que conduzem à formação de gâmetas em D. latum.
(A) Libertação de um coracídio na água.
(B) Segregação dos cromossomas homólogos.
(C) Formação de uma larva plerocercoide.
(D) Formação dos pontos de quiasma.
(E) Formação de células haploides.

9. Explique de que modo a parasitose por D. latum pode afetar a produção de energia metabólica pelas células dos
hospedeiros.

Grupo III
O emparelhamento e a disjunção dos cromossomas durante a meiose estão dependentes da associação de
proteínas aos cromossomas. Existem diversas proteínas com esta função, mas as mais importantes são as coesinas. As
coesinas associam-se aos cromossomas na fase S do ciclo celular e nas divisões I e II da meiose são degradadas pela
ação da separase (fig. 3).

Figura 3. Baseado em Annu (2006). Rev. Biochem. 75:211–4.

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1. Indique a designação da estrutura representada pelo número I.

2. Os esquemas A, B e C da figura 3 representam, respetivamente


(A) anáfase I, metáfase II e anáfase II.
(B) telófase I, metáfase II e anáfase II.
(C) metáfase II, anáfase II e telófase II.
(D) anáfase II, anáfase I e telófase II.

3. De acordo com os dados, na divisão I da meiose,


(A) os cromossomas ficaram ligados pelas coesinas e não ocorreu crossing-over.
(B) não ocorreu formação de tétradas cromatídicas nem a disjunção dos cromossomas homólogos.
(C) ocorreu desagregação da coesina associada aos braços dos cromossomas homólogos.
(D) a separase não atuou ao nível das coesinas.

4. Na divisão II da meiose representada na figura 3, não é correto afirmar que


(A) os cromatídios-irmãos estavam unidos pelas coesinas ao nível dos centrómeros.
(B) a separação das coesinas permitiu a separação dos centrómeros.
(C) ocorreu separação dos cromatídios-irmãos.
(D) ocorreram fenómenos de crossing-over.

5. A coesina é adicionada ao DNA durante a _____, em que o DNA se associa a outras proteínas com função estrutural,
designadas por _____.
(A) replicação … histonas
(B) transcrição … histonas
(C) replicação … DNA polimerase
(D) transcrição … DNA polimerase

6. Comparando a meiose com a mitose, é possível verificar que, na primeira,


(A) ocorre redução para metade do número de cromossomas.
(B) não ocorre recombinação genética.
(C) não ocorre migração dos cromatídios-irmãos para cada polo da célula.
(D) não se verifica citocinese no final da divisão nuclear.

7. Num ser vivo com um ciclo de vida haplodiplonte, é possível estudar a função das separases durante a formação
(A) dos gâmetas.
(B) dos esporos.
(C) do zigoto.
(D) de célula somáticas.

8. Estudos moleculares e celulares demonstraram que mutações nos genes que codificam as enzimas separases causam
instabilidade no genoma e aumentam a suscetibilidade a cancros epiteliais. Relacione estes dados com a função
enzimática das separases e com as fases do ciclo celular em que estão mais ativas.

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Grupo IV
Desde 1960 que o protista Naegleria gruberi é usado em estudos de diferenciação celular. Este ser vivo unicelular
com forma ameboide habita a água doce e alimenta-se de bactérias. Contudo, quando a forma ameboide é transferida
para um meio sem bactérias, quase todas as células formam flagelos, de forma a aumentarem a sua mobilidade e a
procurarem alimento. O movimento da forma ameboide depende da polimerização de actina, um dos constituintes do
citoesqueleto, mas a formação do flagelo depende de tubulina. Esta transição implica a síntese dos centríolos, que depois
permitem a formação dos flagelos.
Foi realizada uma experiência para acompanhar a transição do estado ameboide para o flagelado, mediante a
transferência das células para um meio sem alimento, e cujos resultados estão representados na figura 4. Os
investigadores determinaram a percentagem de células dos dois estados referidos e quantificaram o teor de mRNA que
codificava duas subunidades de tubulina (α e ẞ). Adicionalmente, os investigadores também determinaram a posição e
movimentação de mRNA que codificava a tubulina ao longo da experiência.

Figura 4. Baseado em http://jcb.rupress.org/content/137/4/871 (consult. nov. 2018); http://www.bio.brandeis.edu/faculty/fulton.html (consult. nov.


2018).

1. Mencione um possível controlo para a experiência indicada.

2. A percentagem de células com flagelo constitui uma variável _____ e a taxa de síntese de tubulina corresponde a uma
variável _____.
(A) dependente … independente
(B) independente … dependente
(C) dependente … dependente
(D) independente … independente

3. O principal objetivo do estudo foi


(A) caracterizar o processo de diferenciação celular em Naegleria gruberi.
(B) associar a síntese de tubulina à expressão do mRNA para a tubulina.
(C) identificar genes essenciais à diferenciação de Naegleria gruberi.
(D) estudar os processos reprodutivos de Naegleria gruberi.
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4. Os resultados demonstram que
(A) após a formação dos flagelos, o mRNA para a tubulina é armazenado no citoplasma.
(B) o mRNA que codifica a tubulina se desloca para a região onde se vão formar os flagelos.
(C) a síntese de tubulina antecede a síntese do correspondente mRNA.
(D) o mRNA que codifica a tubulina é muito estável e resistente à degradação.

5. Considere as seguintes afirmações referentes aos dados.


I. A conversão da forma ameboide em flagelada pode demorar 60 a 100 minutos.
II. A tubulina está acumulada num estado inativo, na forma ameboide.
III. O mRNA que codifica a tubulina é degradado na fase final de diferenciação.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados com a
síntese de tubulina em Naegleria gruberi, representada na figura 2.
A. Transporte do mRNA para uma zona específica da célula.
B. A RNA polimerase sintetiza uma cadeia polinucleotídica.
C. Degradação do mRNA para a tubulina.
D. Síntese da α e da ẞ-tubulina.
E. Formação completa de dois flagelos.

7. Faça corresponder cada uma das afirmações da coluna A ao respetivo termo, na coluna B. Utilize cada letra e cada
número apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
(a) _____Os cromatídeos-filhos migram para os polos da célula. (1) Prófase
(b) _____Crescimento da célula. (2) Anáfase
(3) Fase G1
(c) _____Os cromossomas alinham-se dentro da célula. (4) Metáfase
(5) Telófase

8. Considere que um investigador aplicava a uma cultura de células do protista N. gruberi um inibidor específico para a
polimerização da tubulina, sem afetar a actina. Explique os resultados previstos ao nível da forma e diferenciação do
protista N. gruberi.

8
9. A fenilcetonúria (PKU) é uma doença hereditária ligada ao
metabolismo da fenilalanina (Fen), um aminoácido essencial, pois o
organismo não o consegue sintetizar. No fígado, através da ação da
enzima fenilalanina-hidroxilase (PAH), este aminoácido é transformado
no aminoácido tirosina (Tir). Através de uma via catabólica, a tirosina
pode depois dar origem ao fumarato, uma molécula intermediária do
ciclo de Krebs. A deficiência hereditária da enzima PAH diminui a
produção da tirosina, que é necessária, por exemplo, para a síntese de
neurotransmissores e da melanina. Nesta condição, a fenilalanina em
excesso é convertida em fenilpiruvato, responsável pelo aparecimento
de problemas irreversíveis no sistema nervoso central, como
microcefalia, atraso no desenvolvimento, défice intelectual, entre
outros. A PKU é uma doença genética que resulta da combinação de
mutações identificadas no gene PAH localizado no cromossoma 12.
Este gene é constituído por 13 exões e 12 intrões. Em Portugal, as
mutações mais frequentes neste gene são as mutações R261Q no
exão 7 e V388M no exão 11, nas quais a alteração de um único
nucleótido resulta num codão que codifica um aminoácido diferente.
Na tabela 3 encontram-se representados os codões de alguns aminoácidos.

9.1. Na enzima PAH, os aminoácidos 260 a 263 correspondem à sequência: Fen — Arg — Val — Fen. O fragmento do
gene que codifica estes aminoácidos poderá ter numa das cadeias polinucleotídicas a seguinte sequência de nucleótidos:
(A) UUUCGAGUGUUC (C) AACUCUCAUAAG
(B) AAAGCTCTAAAG (D) TTTCGAGTGTTC

9.2. A mutação R261Q resultou na substituição do aminoácido arginina pelo aminoácido glutamina na posição 261 da
cadeia polinucleotídica. O ___ do tRNA que transportou o aminoácido glutamina e o colocou na posição 261 pode ser ___.
(A) codão (...) CAA (C) codão (...) GUU
(B) anticodão (...) GUU (D) anticodão (...) CAA

9.3. As mutações R261Q e V388M


(A) localizam-se em regiões génicas não codificantes do gene da enzima PAH.
(B) afetam a estrutura primária da enzima PAH.
(C) não são transcritas para mRNA.
(D) impedem a transcrição do gene da enzima PAH.

9.4. Explique de que modo a alimentação pode evitar o aparecimento dos sintomas da PKU.

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COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (pontos)
1a7 8 9/10
I
6x5 pontos 8 8 46
1a7 8 9
II
6x5 pontos 8 8 46
2a7 1 8
III
6x5 pontos 4 8 42
2 a 5 e 9.1 a 9.3 1 6 7 8 9
IV
6x5 pontos 4 8 8 8 8 66
TOTAL 200

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