Você está na página 1de 28

Ferramentas úteis à atividade filosófica:

Capítulo 2 noções de Lógica (formal e informal) PowerPoint 2

FILOSOFIA 10.º
Sara R
a
Carlos poso
Pires
VALIDADE
Atenção
O que é a validade?
É errado d
izer qu
e
Já sabemos que as proposições são verdadeiras ou falsas. uma propos
ição é
válida ou in
Por sua vez, os argumentos são válidos ou inválidos. válida...
… tal como
A validade – ou a invalidade – é uma característica do é errado diz
que um arg er
argumento como um todo e não de cada uma das suas partes. umento é
verdadeiro o
u falso.

to é
Um argumen N um a rg um en to
válido vá lid o há um
ne xo ló gi co
as pr em i ss as Um argumento é Po r co ns eg ui nt e,
se OU,
OU, dito
dito por
por
en tr e as pr e m is sa s
apoiam outras
outras válido e a co nc lu sã o :
a co n clus ão é
qu a nd o um
a conclusão palavras...
palavras... se a conclusão um a co ns eq uê n ci a
ar gu m e nt o
é vá lid o ,
se segue ló gi ca
a ve rd ad e
da s pr e m is sa s.
das premissas da s pr e m is sa s
leva à verd ad e
da co nclu sã o.
VALIDADE
Argumento válido
e argumento inválido

NT ARGUMENT
A RGU M E O
O VÁLIDO
O
INVÁLID Todos os seres humanos são mamíferos.
Estamos em Portugal.
Logo, a maior fossa dos Todos os portugueses são seres
oceanos humanos.
terrestres é a fossa das Logo, todos os portugueses são
argumento é inválido.
Marianas.
Este Este argumento é válido.
mamíferos.
É inválido porque não há nexo É válido porque há nexo lógico entre
lógico entre a premissa as premissas e a conclusão, ou seja,
e a conclusão, ou seja, a conclusão a conclusão segue-se logicamente
não se segue da premissa. das premissas. Significa que
Significa que pode acontecer a verdade das premissas leva
a premissa ser verdadeira à verdade da conclusão.
e a conclusão ser falsa.
VALIDADE

Argumentos dedutivos ENTÃO,


TOS
e argumentos não dedutivos OS ARGUMEN
OS
NÃO DEDUTIV NÃO!
Existe uma diferença entre estes dois TAMBÉM SÃO Os argumentos
tipos de argumentos: VÁLIDOS não dedutivos s
S)? ão
• nos argumentos dedutivos válidos, (OU INVÁLIDO argumentos fort
es Voltaremos ao
a verdade das premissas assegura ou argumentos s
fracos argumentos n
a verdade da conclusão; (em vez de válid ão
os dedutivos adia
nte!
• nos argumentos não dedutivos ou inválidos).
fortes, a verdade das premissas
torna provável a verdade
da conclusão.
VALIDADE
Argumentos dedutivos válidos

Vimos que um argumento dedutivo válido não pode ter premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Mas isso não significa que as premissas e a conclusão tenham de ser verdadeiras.
Há argumentos válidos com premissas e conclusão falsas e com premissas falsas e conclusão verdadeira.
Só não há argumentos dedutivos válidos com premissas verdadeiras e conclusão falsa.

am o s a lg un s
Vej
x em p l o s na
e
b e l a d o slide
ta
.
seguinte
VALIDADE
Argumentos dedutivos válidos

Argumentos Valor de verdade Forma lógica Avaliação


(premissas
e conclusão)
Todos os peixes são azuis. Tanto as premissas • Todos os A são B. • Válido
Todos os automóveis são peixes. como a conclusão • Todos os C são A.
Logo, todos os automóveis são azuis. são falsas. • Logo, todos os C são B.

Todos os peixes são animais. A segunda premissa • Todos os A são B. • Válido


Todos os livros são peixes. e a conclusão são • Todos os C são A.
Logo, todos os livros são animais. falsas. • Logo, todos os C são B.

Todos os peixes são vegetais. As premissas são falsas, • Todos os A são B. • Válido
Todas as cenouras são peixes. mas a conclusão • Todos os C são A.
Logo, todas as cenouras são vegetais. é verdadeira. • Logo, todos os C são B.

Todos os peixes são animais. As premissas e • Todos os A são B. • Válido


Todos as sardinhas são peixes. a conclusão são • Todos os C são A.
Logo, todas as sardinhas são animais. verdadeiras. • Logo, todos os C são B.
VALIDADE
Argumentos dedutivos sólidos

O facto de haver argumentos dedutivos


válidos que contêm proposições falsas
mostra que a validade é uma condição Argumento
necessária, mas não suficiente, para sólido
um argumento ser bom. Um argumento
pode ser válido e ser mau.

Quando um argumento dedutivo é


válido e tem premissas verdadeiras
Tem premissa ou
(o que significa que a verdade
É válido premissas
da conclusão está assegurada)
verdadeiras
diz-se que é um argumento sólido.
VALIDADE
Tabelas de validade
Os argumentos dedutivos que estudaremos são válidos por
causa da sua forma lógica e não por causa do seu conteúdo.
Tab e la s
Se os formalizarmos, podemos analisar esses argumentos d e v a li d a d e
através de tabelas de validade e assim determinar se são (exe m p lo s )
válidos ou inválidos.

Como funcionam as tabelas de validade?

Primeiro «deita-se» a forma lógica do argumento na tabela


e depois calcula-se os valores de verdade das premissas
e da conclusão. Feito isto, verifica-se se existe alguma
circunstância em que todas as premissas são verdadeiras
e a conclusão é falsa.
Se existe, o argumento é inválido.
Se não existe, o argumento é válido.
VALIDADE
Como funcionam as tabelas
de validade? CONSTRUINDO
Vejamos o seguinte exemplo A TABELA
de argumento dedutivo DE VALIDADE:
e a respetiva formalização.

Se Laura correr, então cansa-


se. INVÁLID
Laura não corre. A tabela O
Logo, não se cansa. de validade mostra que :
o argumento é inválido .
FORMALIZAÇÃO Numa das circunstâncias
(3.ª linha), ambas as
P → Q premissas são verdadeiras
¬ P
e a conclusão é falsa .
∴¬Q
VALIDADE
Como funcionam as tabelas
de validade? CONSTRUINDO
A TABELA
Vejamos agora a seguinte
forma argumentativa.
DE VALIDADE:

FORMA VÁL
ARGUMENTATIVA A tabela
IDO
de validade mostra que
a forma argumentativa
¬ P → ¬ Q é válida .
¬ P Não existe

∴¬Q nenhuma circunstância


em que as premissas
são verdadeiras
e a conclusão é falsa .
FORMAS ARGUMENTATIVAS
Formas argumentativas válidas
As formas argumentativas válidas são inúmeras e imensamente variadas.
Algumas têm até nomes próprios, porque ocorrem com muita frequência
na argumentação.
Qualquer uma dessas formas argumentativas pode ter diversas variações,
mas o padrão de inferência é sempre o mesmo.
Seguem-se algumas das mais conhecidas formas argumentativas.

U M A S F O RMAS
A LG
R G U M E N TATI VAS
A
Nome da Exemplo Forma Formas
forma lógica alternativas
argumentat (exemplos)
iva
Negação Não é verdade que Patrícia Mamona não ¬ ¬ P ¬ ¬ (P v Q)
dupla é atleta. ∴P ∴PvQ
Logo, Patrícia Mamona é atleta.
FORMAS ARGUMENTATIVAS
Formas argumentativas válidas A LGU M A S
FORMAS
A RGU M E N
Mais exemplos: TATI VAS

Nome da Exemplo Forma Formas alternativas


forma lógica (exemplos)
argumentati
va
Se está a chover, então fico em
P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
Modus casa.
P ¬P ¬P
ponens Está a chover.
∴Q ∴Q ∴¬Q
Logo, fico em casa.
Se está sol, então vou à praia. P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
Modus
Não vou à praia. ¬Q ¬Q Q
tollens
Logo, não está sol. ∴¬P ∴P ∴P
Se está sol, então vou à praia. P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
Contraposiç
Logo, se não vou à praia, então ∴¬Q→¬P ∴¬Q→P ∴Q→P
ão
não está sol.
Se está sol, então vou à praia.
Se vou à praia, então levo a P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
FORMAS ARGUMENTATIVAS
Formas argumentativas válidas A LGU M A S
FORMAS
Mais exemplos: A RGU M E N
TATI VAS

Nome da forma Exemplo Forma Formas


argumentativa lógica alternativas
(exemplos)

Silogismo Vivemos em paz ou em guerra. PvQ ¬PvQ ¬Pv¬Q


disjuntivo Não vivemos em guerra. ¬Q ¬Q Q
Logo, vivemos em paz. ∴P ∴¬P ∴¬P
OU OU
Vivemos em paz ou em guerra. PvQ
Não vivemos em paz. ¬P
Logo, vivemos em guerra. ∴Q

Negação ¬ (P v Q) ¬ (¬ P v ¬ (¬ P v ¬
Não é verdade que o gelo é sólido ou
da ∴¬P∧¬ Q) Q)
Leis frio.
disjunçã Q ∴P∧¬Q ∴P∧Q
de Logo, o gelo não é sólido nem frio.
o
De
Morga Negação Não é verdade que mentir e roubar seja ¬ (P ∧ Q) ¬ (¬ P ∧ ¬ (¬ P ∧ ¬
n da correto. ∴¬Pv¬ Q) Q)
REGRAS DE INFERÊNCIA VÁLIDAS
As fórmulas argumentativas que
acabamos de ver são exemplos
de regras de inferência
válidas.

Se formos confrontados com um


argumento que exemplifique
qualquer um dos padrões que
apresentámos, sabemos que
esse argumento é válido
seja qual for o seu conteúdo.
ATENÇÃO!
H á fo rm a s a rg u m
e n ta ti v a s
in vá li d a s m u it o O s a r g u m e n to
se m e lh a n te s s
c o m e s s a s fo
às q u e a c a b á m o rm a s
s d e ver. s ã o fa la c io s o
Po d e m p a re c er vá s.
li d a s , D iz e m o s q u e
se n ã o a s a n a li sa são
rm os fa lá c ia s f o r m
be m . a is .
FALÁCIAS FORMAIS

O que é uma falácia?


É um argumento que parece
correto, mas na verdade não é.
Um argumento é falacioso EXISTEM
se parece válido sem o ser. MUITAS
FALÁCIAS
O que é uma falácia formal? FORMAIS? SIM!
Existem várias. Algumas delas
Uma falácia formal parece ter são bastantes frequentes, como
uma forma lógica válida, a falácia da afirmação
mas não tem.
da consequente e a falácia
O erro está na forma e pode ser
identificado independentemente
da negação da antecedente.
do conteúdo.
FALÁCIAS FORMAIS

Nome Exemplo Forma Formas alternativas


lógica (exemplos)

Falácia da Se está a chover, então P→Q P→¬Q ¬P→Q


afirmação da vou às compras. Q ¬Q Q
consequente Vou às compras. ∴P ∴P ∴¬P
Logo, está a chover.

Falácia da Se está a chover, então P→Q ¬P→Q P→¬Q


negação da vou às compras. ¬P P ¬P
antecedente Não está a chover. ∴¬Q ∴¬Q ∴Q
Logo, não vou às
compras.
ARGUMENTOS NÃO DEDUTIVOS
· Lógica informal
Não esq
uece r!
Como se reconhecem A rg um e n to s A rg um e n to s
d e d u ti vos n ã o d e d u ti vos
os argumentos não dedutivos? v á li d o s fort e s
Recordemos a distinção que se fez entre
argumentos dedutivos e não dedutivos:
• argumentos dedutivos válidos
verd a d e d a s
– a verdade das premissas assegura ve rd a d e d a s
a verdade da conclusão;
p re m is s a s p re m is s a s
ASSEGURA
• argumentos não dedutivos fortes TOR N A
ver d a d e d a
– a verdade das premissas apenas P R OVÁ V E L
c o n clu s ã o verd a d e d a
torna provável a verdade
da conclusão.
c o n c lu s ã o
ARGUMENTOS NÃO DEDUTIVOS
· Lógica informal
De que depende a força dos argumentos não dedutivos?

A validade dos argumentos dedutivos depende apenas da forma lógica.


A força dos argumentos não dedutivos dependerá também da forma lógica?

A força dos A força não depende


argumentos não da forma lógica dos
dedutivos depende argumentos, depende de Por esta razão, os argumentos
não dedutivos são estudados
do conteúdo das aspetos informais pela Lógica informal.
proposições que os – o conteúdo das
constituem. proposições.
ARGUMENTOS NÃO DEDUTIVOS
· Lógica informal HÁ UM
ÚNICO TIIP
PO DE
Avaliar argumentos não dedutivos ARGUMENTO
S
NÃO DEDUTI
Existem critérios para avaliar se os argumentos
VOS?
não dedutivos são fortes ou fracos.
Se um argumento infringe um desses critérios,
Não!
pode ser considerado uma falácia.
Há vário
s
Detetar estas incorreções implica analisar
tipos.
o conteúdo (o significado) das proposições ARGUMENTOS
que fazem parte do argumento e perceber POR ANALOGIA ARGUMENTOS
o que têm de errado e de enganador. DE AUTORIDADE
ARGUMENTOS
Atenção! INDUTIVOS
Uma falácia informa
l
pode ser um argumento generalização
previsão
correto do ponto
de vista formal.
ARGUMENTOS INDUTIVOS
· Lógica informal
O que são argumentos indutivos?

Num argumento indutivo faz-se um raciocínio por indução.


As induções podem ser de dois tipos:
• generalizações
• previsões

GENERALIZAÇÃO PREVISÃO
Conclui-se que uma característica observada Refere, geralmente, um (ou alguns) caso
numa amostra pode ser atribuída a todos os futuro que se prevê ser similar aos
elementos pertencentes a uma classe, mesmo observados até agora.
aos que não fazem parte da amostra.
ARGUMENTOS INDUTIVOS
· Lógica informal
Generalização e previsão
Seguem­se exemplos destes dois tipos de indução:

Generalização Previsão
Forma lógica Forma lógica
Exemplo Exemplo
(possível) (possível)
Alguns A são B. Os seres humanos que existiram no Alguns A são B. Os tigres que já vi
Logo, todos os passado eram mortais. Logo, os próximos A tinham cauda.
A são B. Os seres humanos que existem também serão B. Logo, os próximos
atualmente são mortais. tigres que vir terão
Logo, todos os seres humanos são cauda.
mortais.
ARGUMENTOS INDUTIVOS
· Lógica informal
Tipos de Critérios Falácias
indução correspondentes
Possíveis falácias em à infração dos
argumentos indutivos critérios
Amostra significativa – O número
Os argumentos que apresentámos Falácia da
de casos observados deve ser
como exemplos de generalização generalização
grande. Os contra-
e de previsão podem ser precipitada
-exemplos não devem ser ignorados.
considerados fortes, pois
Representatividade da amostra
cumprem os critérios com Generalizaçã – Os casos observados têm de
que se avaliam os argumentos Falácia da amostra
o representar adequadamente o
não representativa
indutivos. universo em causa, isto é, não
devem ser casos atípicos.
O que acontece em caso
de infração dos critérios Ausência de informações que Falácia da
contrariem generalização
de avaliação? o conteúdo do argumento. precipitada
Os argumentos serão
Amostra significativa – O número Falácia da previsão
falaciosos. alg u ns de casos observados deve ser inadequada
Vejam o s
s grande.
exemplo do) la
o Representatividade da amostra
(tabela a
ARGUMENTOS POR ANALOGIA
· Lógica informal
Forma lógica (possível)
O que são argumentos por analogia?
O objeto A tem a característica X.
No dia a dia, é muito frequente fazermos analogias, O objeto B é semelhante ao objeto A.
quando dizemos que existem semelhanças entre Logo, o objeto B tem provavelmente a
duas coisas diferentes. Para o fazer, utilizamos característica X.
termos como «tem em comum», «à semelhança de»,
«ser comparável a» ou entre várias Exemplo
outras possibilidades.
Pela sua complexidade e modo como
Num argumento por analogia, tendo como ponto está ordenado, o relógio é uma
de partida a constatação de que existem semelhanças máquina que tem de ter um autor e
entre determinados aspetos (mais evidentes) de duas construtor inteligente
coisas diferentes, conclui-se que provavelmente – o relojoeiro humano.
também existem semelhanças noutros aspetos
Pela sua complexidade e modo como
(menos evidentes).
está
O argumento ao lado é exemplo de um ordenado, o mundo é como um relógio.
argumento por analogia. Logo, o mundo também tem de ter um
autor
e construtor inteligente – o relojoeiro
ARGUMENTOSTítuloPOR ANALOGIA
do projeto inserir aqui
· Lógica informal
Possíveis falácias
em argumentos por analogia
Os argumentos que não cumprem
os critérios com que se avaliam
Critérios Falácia
os argumentos por analogia são correspondente
considerados falácias à infração dos
da falsa analogia. critérios
Quantidade de semelhanças – As
Ao lado, indicam­se os critérios semelhanças devem ser em número
que um argumento por analogia significativo relativamente à conclusão.
deve respeitar.
Relevância das semelhanças – As
Falácia da falsa
semelhanças devem ser relevantes
analogia
relativamente à conclusão.
Inexistência de diferenças significativas
– A conclusão pode ser inviabilizada se
existirem diferenças muito grandes.
ARGUMENTO DE AUTORIDADE
· Lógica informal
O que são argumentos de autoridade?
Forma lógica (possível)
É um argumento em que se cita alguém que é
reconhecido como um especialista num determinado A (a autoridade) afirma que X.
assunto para justificar a conclusão. O facto de ser Logo, X é verdadeiro.
um especialista a dizê-lo confere autoridade ao
que é dito. Ao citar-se uma autoridade no assunto
pretende-se que a conclusão do argumento seja, Exemplo
por isso, aceite como verdadeira.
O Gabinete de Informação da
O argumento de autoridade é muito utlizado na Presidência da República Portuguesa
argumentação porque não somos nós que produzimos afirma que Manuel de Arriaga foi o
todos os nossos conhecimentos. A maior parte dos primeiro presidente da república, após
conhecimentos que possuímos provém de outras o derrube da monarquia em 1910.
pessoas.
Logo, é correto dizer que Manuel de
O argumento que se segue é exemplo de um Arriaga foi
argumento de autoridade. o primeiro presidente da república
portuguesa.
ARGUMENTO DE AUTORIDADE
· Lógica informal
Critérios Falácia
correspondente
Possíveis falácias em argumentos Autoridade não deve ser à infração dos
de autoridade anónima critérios
– Deve indicar-se
Autoridade não corretamente
deve ser o
Apesar de ser um argumento em que se recorre nome da autoridade e o texto (ou
anónima
a um especialista em determinada matéria, outra
–Tem
Deve fonte)
de ser em
indicar-se
uma que foi defendida
corretamente o
os argumentos de autoridade têm de cumprir a ideiada
nome em
autoridade causa.
autoridade
na áreae o texto (ou
alguns critérios. Os argumentos que não outra fonte) emtem
– A autoridade quede
foiser
defendida a
ideia em causa.
realmente especialista no estar
os cumprem são considerados falácias As autoridades têm de
assunto
Tem de emsercausa.
uma autoridade na Falácia do apelo
de acordo
do apelo ilegítimo à autoridade. área
– Tem de existir consenso, entre ilegítimo
–osA autoridade tem de ser à autoridade
A seguir indicam­se os critérios que um realmente especialista noassunto
assunto
especialistas,
A autoridade quanto ao
tem de ser
argumento de autoridade em
em causa.
imparcial
Falácia do apelo
deve respeitar. causa.
As ilegítimo
– A autoridades têm de estar de
autoridade evocada à autoridade
acordo
deve
–ser
Tem de existir
imparcial consenso,
e não ter entre os
especialistas,
interesses quanto ao assunto em
causa.
particulares
Acomprometedores
autoridade tem de ser
nas matérias sobre as quais
OUTRAS FALÁCIAS INFORMAIS
· Lógica informal
Nome da falácia Descrição

Para além das que acabámos Ocorre quando se alega que uma proposição é
Falácia da
inaceitável porque conduz irremediavelmente
de ver, outras falácias derrapagem (ou
a consequências indesejáveis e na verdade
bola de neve)
informais podem ocorrer essas consequências são implausíveis.
na argumentação. Ocorre quando se considera que é forçoso
escolher uma de duas alternativas de uma
Apresentam­se apenas as mais Falso dilema disjunção, mas na verdade não se estão a
importantes na tabela ao lado e na considerar outras alternativas também
tabela do slide seguinte. possíveis.
Ocorre quando se pretende rejeitar uma ideia
através
Falácia ad de uma tentativa de descredibilização da
hominem pessoa que
(ou ataque pessoal) a defende, em vez de, como seria suposto,
apresentar
razões justificativas da rejeição da ideia.
Ocorre quando se tenta rejeitar uma ideia
defendida
Espantalho por alguém apresentando uma versão
(ou boneco de deturpada
palha) do argumento inicial, atacando em seguida
OUTRAS FALÁCIAS INFORMAIS
· Lógica informal

Nome da Descrição
falácia

Ocorre quando se conclui que algo é verdadeiro porque ninguém


Apelo à provou que é falso ou vice-versa, sem ter em conta que por
ignorância não se saber que algo é falso não significa que o seu contrário
seja verdadeiro.

Ocorre quando se defende que, pelo facto de um certo


Falsa relação
acontecimento ocorrer a seguir a outro, existe entre eles uma
causal
relação de causa e efeito, quando na verdade não existe qualquer
(ou post hoc)
relação entre um acontecimento e outro.

Petição de Ocorre quando, na argumentação, a ideia que precisa de ser


princípio justificada é usada como meio ou modo de justificação.
(ou falácia Não é legítimo que a ideia que está em causa seja dada
da circularidade) como adquirida.

Você também pode gostar