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Solucões geo foco

Biologia e Geologia (Escola Secundária Madeira Torres)

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BioGeoFOCO 10

PROPOSTA DE SOLUÇÕES
6. Reduzir o consumo de combustíveis fósseis,
promover tecnologias de aprisionamento de
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO – GEOLOGIA carbono e utilizar outras fontes de energia alternativas.
PÁGINA 8
1. A – F; B – F; C – V; D – V; E – F.
2.1. 1 – Rochas sedimentares; 2 – Rochas metamórficas; 3 – Rochas PÁGINA 22
magmáticas. Procedimento
2.2. A – Erosão; B – Diagénese; C – Fusão; D – Solidificação. 6. Sugerimos que os resultados sejam registados numa tabela idêntica a
3.1. As imagens representam rochas. Sendo as rochas constituídas por esta:
minerais, podemos dizer que também estão representados minerais.
3.2. I – Conglomerado; II – Granito; III – Gnaisse.
Água Água Água Água do
desionizada da escola da chuva Erlenmeyer

PÁGINA 9 Valor de pH
4. A paisagem representada é um caos de blocos, típico de uma
paisagem magmática. Ao arrefecer, o granito começa a ceder por
alívio de pressão e fratura-se em paralelepípedos enormes. Uma vez à
superfície, a erosão começa a atuar com maior facilidade nas fraturas
(diáclases). Os paralelepípedos começam a arredondar pelos vértices
e arestas. Os cubos transformam--se ao longo de milhões de anos em
esferas.
5.1. A – Mais antigo; E – Mais recente.
5.2. Fóssil é um resto de um organismo ou de evidências da sua atividade PÁGINA 23
biológica preservadas em rochas. 1. O valor de pH da água da escola poderá variar em função local da
5.3. Paleozoico. captação e posterior distribuição; o valor do pH da chuva poderá variar
6.1. A Tectónica de Placas é uma teoria da Geologia que descreve os em função da escola estar inserida num meio urbano ou rural e em
movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre. função da distância a uma zona industrial.
2. Dióxido de enxofre e o trióxido de enxofre (neste último caso, por
oxidação do S02 com o oxigénio atmosférico).
3. A água ficou ácida em consequência da reação com os óxidos de
PÁGINA 15 enxofre.
1. A – Precipitação 4. Ácido sulfuroso e ácido sulfúrico.
B – Evaporação 5. Dependendo do valor de pH das águas, as consequências poderão ser
C – Infiltração as seguintes:
D – Evapotranspiração Biosfera
1.2. Chuva, neve, granizo e geada – morte de larvas, algas e insetos;
1.3. Com a diminuição das áreas florestais, a quantidade de vapor de água – inibição do crescimento do fitoplâncton;
resultante da transpiração das plantas diminui, o que pode provocar – intoxicação dos peixes com consequente morte;
alterações climáticas, a nível da precipitação. – alteração da microbiologia dos solos;
2. Glaciares e calotes polares. – interrupção de cadeias alimentares;
3. Água subterrânea. – alteração da qualidade das águas usadas para o abastecimento das
4. O degelo dos glaciares e das calotes polares pode fazer subir o nível populações humanas.
da água dos mares, alterar o regime das correntes marítimas e alterar Geosfera
o clima à escala regional ou até mesmo global. – alteração do pH dos solos;
– interferência na solubilidade de alguns compostos presentes nos
solos;
– incremento da alteração química de rochas calcárias e de mármores.
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1. Dióxido de carbono.
2. Oxigénio.
3. O CO2 é utilizado na fotossíntese por parte das plantas e mobilizado PÁGINA 26
para fazer parte de algumas rochas carbonatadas, através de 1. Opção C.
processos químicos ou biológicos. 2. Opção B.
4. As formações de ferro bandado (BIF) bem como e as Red Beds e os 3. Opção C.
minerais que as caracterizam pertencem ao domínio da geosfera. As 4. Opção A.
BIF formaram-se antes dos 1800 Ma em condições altamente 5. Opção D.
redutoras, isto é, na presença de reduzidas quantidades de oxigénio. 6. Chave: a) – 3; b) – 3; c) – 4; d) – 1.
Pelo contrário, as Red Beds formam-se em ambientes oxidantes.
Desta forma, é possível constatar que, antes dos 1800 Ma, a atmosfera
era pobre em O2 e, posteriormente, a esta data o enriquecimento deste
gás foi notório. Esta alteração deve ter ocorrido em consequência do PÁGINA 27
desenvolvimento em grande escala de seres vivos fotossintéticos 7.1. Opção A.
numa data posterior aos 1800 Ma. 7.2. Opção B.
5. Muito provavelmente, o nitrogénio formou-se pela dissociação do NH 3 7.3. Opção C.
por efeito dos raios ultravioleta. Com o aparecimento da camada de 7.4. Opção C.
ozono (O3), esta dissociação deve ter reduzido drasticamente. 7.5. O aumento do gás representado pela curva A (oxigénio) deve-se ao
aparecimento de seres vivos fotossintéticos. O processo fotossintético
e a assimilação em determinas rochas contribuiu para a diminuição do
gás representado pela curva B (dióxido de carbono).
PÁGINA 20
1. O carvão, o petróleo e o gás natural.
2.1. B
2.2. GeJ PÁGINA 29
2.3. FeI Grupo I
2.4. CeD 1. Opção B.
3. O carvão forma-se por processos de incarbonização e o petróleo e o 2. Opção C.
gás natural são compostos de H e C (hidrocarbonetos). Aquando da 3. Opção A.
sua formação, estes combustíveis retiraram do meio grandes 4. Opção A.
quantidades de carbono; a sua combustão liberta a energia pretendida 5. C–E– B–D–A–F
mas também CO2 que é um importante GEE. 6. – Ao nível da hidrosfera: formação de grandes maremotos, alteração
4. Agropecuária e decomposição de resíduos sólidos urbanos. das suas propriedades físico-químicas (temperatura, pH,…).
5. Com o degelo dos glaciares, muitas zonas continentais irão registar um – Ao nível da geosfera: formação de cratera de impacto e redução
acréscimo nos processos erosivos devido à circulação de enormes acentuada da luminosidade na sua superfície.
massas de água no estado líquido, que anteriormente estava 7. Na sequência do impacto, todos os subsistemas foram profundamente
congelada. Se esta água chegar aos oceanos, os seres vivos (onde se alterados. Por serem abertos e dinâmicos, a alteração num subsistema
inclui o ser humano) ficarão privados de uma fonte de água doce e afeta os demais, tendo-se assim gerado uma alteração profunda das
potável. condições de vida na Terra.

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1. a) Dinossáurios, pterossáurios, mosossáurios, plesiossáurios e
PÁGINA 30 amonites.
Grupo II b) Marsupiais, zooplâncton e fitoplâncton.
1. Opção B. c) Cágados, crocodilos, lagartos, ouriços-do-mar, bivalves e mamíferos
2. Opção C. diversos.
3. Opção D. 2. Extinção em massa corresponde ao desaparecimento acentuado de
4. – Ao nível da geosfera: o nível dos oceanos tenderá a aumentar e organimos da face da Terra, com consequente diminuição da
algumas zonas litorais serão inundadas e a erosão das rochas que biodiversidade.
existem nas zonas costeiras será mais intensa. 3. Catastrofista porque correspondeu a um fenómeno súbito,
– Ao nível da biosfera: muitos seres vivos tenderão a desaparecer por aparantemente sem ciclicidade e que afetou uma larga área da
alteração das condições físicas do meio (temperatura e salinidade) e o superfície da Terra.
ser humano terá de se afastar das zonas litorais que poderão estar em 4. Não, uma vez que, quando os dinossáurios desapareceram, o ser
risco. humano não existia.
5. A diminuição de oxigénio na água irá provocar uma diminuição da taxa
de metabolismo celular, nomeadamente ao nível da respiração. Desta
forma, muitas das atividades dos seres vivos (crescimento, PÁGINA 58
reprodução, entre outras) serão afetadas, com consequências ao nível A – Acumulação de areias por ação do vento
do número de indivíduos das populações e das cadeias alimentares. B – Acumulação de areias por ação do vento
C – Areia na praia com caneluras devidas ao efeito da ondulação
D – Formação de caneluras na praia por ação da ondulação
PÁGINA 31 E – Forte evaporação, em áreas principalmente argilosas
Grupo III F – Forte evaporação, em áreas principalmente argilosas
1. Opção A. G – Queda de gotas de chuva na superfície de sedimentos argilosos
2. Opção D. H – Queda de gotas de chuva na superfície de sedimentos argilosos
3. – Ao nível da geosfera: a alteração da precipitação pode alterar os I – Os recifes de coral formaram-se em zona de água a temperatura
processos erosivos das rochas e provocar situações de inundações e um pouco mais elevada e de reduzida profundidade.
desertificação de algumas regiões.
– Ao nível da hidrosfera: alguns cursos de água e lagos poderão sofrer
alterações na quantidade e qualidade da água. PÁGINA 68
– Ao nível da biosfera: muitos seres vivos poderão ver alteradas as 1. Processo tectónico de formação de montanhas, que ocorre em limites
condições físicas e químicas das regiões onde habitam. construtivos, com associação de magmatismo e metamorfismo.
2.1. Orogenia alpina uma vez que é uma cordilheira ainda em evolução.
2.2. Limite convergente entre a placa litosférica oceânica de Nazca e a
PÁGINA 46 placa continental da América do Sul, com subducção da placa de
1. Chave: a) – 5; b) – 1; c) – 2; d) – 1; e) – 3. Nazca.
2. Opção A. 3. Da colisão entre duas placas litosféricas ocorre a subsidência da placa
3. Opção C. mais densa, que entra em processo de subducção. Entre as duas
4. Chave: (a) – (2), (8), (9); (b) – (4), (5), (7); (c) – (1), (3), (6), (10) placas ocorrem processos de metamorfismo, deformação e
5. Opção C. magmatismo que originam os relevos montanhosos.
4.1. Formam-se em atuais limites tectónicos destrutivos, de convergência
de placas litosféricas com subducção em curso.
4.2. Formaram-se em antigos limites tectónicos destrutivos com conclusão
PÁGINA 47 da subducção do fundo oceânico que existia entre as duas massas
6. A – V; B – F; C – V; D – F; E – V. continentais.
7. Opção A. 5. Os Andes ainda se estão a formar na sequência da subducção da
8. Opção D. placa de Nazca que, devido às condições termodinâmicas da zona de
9. Opção D. subducção, acaba por fundir. O magma então gerado migra em direção
10. (a) – (6); (b) – (4); (c) – (1); (d) – (5); (e) – (8); (f) – (9); (g) – (7) à superfície, pelas zonas de fraqueza crustal, libertando-se
vulcanicamente.
Os Himalaias resultam da colisão da placa Índica com a Euroasiática
sendo que a expressão vulcânica de subducção é residual
PÁGINA 48 comparativamente com a dos Andes.
1. Opção A. As falhas dos granitos menos antigos do PNPG estão
dispostas globalmente na direção NNE-SSO.
2. Opção C. A zona do PNPG é rica em granitos, rochas magmáticas
intrusivas ou plutónicas. PÁGINA 74
3. Opção B. As rochas sedimentares como os xistos metassedimentares 1. Opção C.
do PNPG formam-se por sedimentogénse seguida de diagénese, a 2. 1 – D; 2 – A; 3 – B; 4 – A; 5 – C; 6 – D.
partir de rochas preexistentes. 3. (a) – (4); (b) – (1); (c) – (3).
4. Opção B. O texto refere que os granitos do PNPG estão fraturados, o
que evidencia a ação de agentes de meteorização.
PÁGINA 75
4. Opção A.
PÁGINA 49 5. B, A, C, E, D
5. Opção C. Os vales em U, as moreias e os blocos erráticos resultam da 6. (a) – (2), (3), (7), (8); (b) – (1), (9); (c) – (4), (5), (6).
alteração da superfície por ação de água no estado sólido. 7. A – V; B – V; C – F; D – V; E – F.
6. Opção A. O texto refere que nesta zona se verificam grandes
amplitudes térmicas, pelo que as diferenças de temperatura entre o dia
e a noite e entre estações do ano serão acentuadas.
7. (a) – 3; (b) – 2; (c) – 1; (d) – 3; (e) – 2.
PÁGINA 77
8. • Referência à ação meteorizante e erosiva da água no estado líquido Grupo I
ou no estado sólido; 1. Opção C. Em fases glaciares, as massas glaciares ficam limitadas aos
• Relação entre a presença de vários rios na zona do PNPG e o polos, enquanto em fases glaciares essas massas cobrem a superfície
progressivo desgaste das formações rochosas, criando formações até às proximidades do equador.
como os vales em U e individualizando diferentes elevações/serras. 2. Opção D. Em fases de glaciação ocorre o congelamento de uma parte
9. • Relação entre as grandes amplitudes térmicas e sucessivos das massas de água oceânicas, provocando um recuo da água nas
fenómenos de expansão e contração das rochas; zonas costeiras (regressão marinha).
• Relação entre as grandes amplitudes térmicas e a possibilidade de 3. Opção B. O texto refere a existência de moreias e vales em U, assim
formação de gelo; como a formação de sedimentos, o que evidencia a ação erosiva de
• Relação entre as variações térmicas e o desenvolvimento de fraturas água no estado líquido e no estado sólido.
nas rochas. 4. Opção D. Os movimentos convergentes de placas levam à colisão das
mesmas, o que poderá resultar em compressão tectónica de estratos.
5. Opção D. O texto refere que o processo orogénico que deu origem à
Serra da Estrela se prolongou durante o Paleozoico.

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6. Opção A. O mapa da figura 1 localiza a Península Ibérica, no Devónico 2.2. Uma vez que sedimentos mais recentes se
Médio, próximo de um limite divergente de placas, pelo que seria uma encontram em posição geométrica inferior à dos
zona de formação de crusta. sedimentos mais antigos.
7. Opção B. As falhas são zonas de rutura e deslocamento de grandes 2.3. a – b – c.
blocos rochosos, o que origina, por vezes, a libertação de energia sob 3. O caso dos terraços fluviais (devido ao abaixamento do nível das
a forma de ondas sísmicas. águas fluviais através dos tempos) e dos filões--camada ou soleiras
(que se instalam no seio de estratos sedimentares preexistentes).
4. Numa dobra deitada, estratos mais antigos estão em posições
superiores relativamente a estratos mais recentes. Não se verifica o
PÁGINA 78 Princípio da Sobreposição porque estes estratos foram deformados
8. Opção C. No final do Paleozoico, mais concretamente no Pérmico tectonicamente.
Inferior (cerca de 290 Ma), as massas continentais colidiram e
formaram um supercontinente designado Pangeia.
9. Opção A. O texto refere que a zona da Serra da Estrela, localizada no
centro de Portugal continental, se mantém atualmente ativa do ponto PÁGINA 87
de vista tectónico (I – V). Durante o Mesozoico, terá ocorrido intensa 1.1. O estrato B e E e o estrato D e G.
erosão dos níveis superiores da crusta, pelo que o relevo na Península 1.2. Princípio da Identidade Paleontológica, pois os estratos com o mesmo
Ibérica terá sofrido alterações (II – F). A orogenia Varisca afetou a tipo de fóssil têm a mesma idade.
costa oriental do continente norte-americano, além da Eurásia (III – F). 1.3. Ambiente aquático, uma vez que contém fósseis de animais que viviam
10. No Pérmico Inferior, a Península Ibérica localizava-se próximo de no mar.
limites do tipo divergente e conservativo. 2. Devido à erosão ou ausência de sedimentação.
11. • Referência à assunção da Teoria da Tectónica de Placas de que a 3.1. A rocha Z é mais recente.
litosfera se encontra dividida em diferentes porções/placas rígidas. 3.2. Princípio da Inclusão, uma vez que o que é incluído é mais antigo do
• Referência ao facto dos continentes assentarem sobre placas que a formação que o inclui.
litosféricas e de estas apresentarem mobilidade. 4. D–C–B –E–A
• Relação entre a mobilidade das placas litosféricas e o movimento dos 5.1. Pentamerida, uma vez que viveu durante o menor período de tempo.
continentes, como defendido por Wegener. 5.2. Orthida – Cretácico; Strophomenida – Triásico; Pentamerida –
Devónico; Phynchonelida – Cretácico; Spiriferida – Cretácico;
Terebratulida – Cretácico.
PÁGINA 80
Grupo II
1. Opção D. As rochas mais antigas da Serra de Valongo terão cerca de PÁGINA 90
500 Ma, anteriores ao aparecimento (250 Ma) e extinção dos 1. Numa rocha, por decaimento radioativo o isótopo-pai transforma--se
dinossáurios (65 Ma). em isótopo-filho uma vez que, numa semivida, 50% dos isótopos-pai
2. Opção B. O quartzito é uma rocha metamórfica não foliada e o decaem para 50% de isótopos-filho. Sendo conhecido o valor de cada
conglomerado é uma rocha sedimentar consolidada. semivida é possível calcular a idade absoluta da rocha.
3. Opção C. As rochas da região enquadram-se na geosfera e 2. Isótopos-pai – 12,5%. Isótopos-filho – 87,5%.
influenciam as caraterísticas das vinhas, ou seja, plantas, que 3.1. Duas semividas.
pertencem à biosfera. 3.2. Duas semividas.
4. Opção B. A deposição dos estratos, por ação da gravidade e 3.3. Uma semivida.
diminuição da velocidade do agente de transporte, poderá, após 4.1. A proporção de isótopos-pai e isótopos--filho é igual, ou seja, 50% de
diagénese, resultar em camadas com características específicas, os cada, o que corresponde a uma semivida. Assim, a rocha magmática
estratos. intrusiva terá uma idade igual à semivida dos isótopos avaliados: 1300 Ma.
5. Opção D. A ação dos agentes erosivos é um processo lento e gradual, 4.2.1. A afirmação é falsa, pois esta relação tem vindo a diminuir, desde a
além de cíclico, pelo que se enquadra numa perspetiva uniformitarista sua formação: 100K/0Ar – 75K/25Ar – 50K/50Ar – 25K/75Ar –
da história da Terra. 12,5K/87,5Ar – …
6. Opção B. O texto faz referência a fenómenos associados ao 4.2.2. A afirmação é falsa pois a unidade de tempo geológico é 1 Ma o tempo
magmatismo, nomeadamente a formação de um rifte, por afastamento de semivida deste isótopo é de 5730 anos, sendo, por isso, mais
de placas, e de um novo mar, há cerca de 490 Ma. adequado para a datação de fenómenos biológicos.
7. Opção B. Conhecendo a localização geográfica de Valongo, é possível 4.2.3. No laboratório em causa ocorreu um erro na determinação da razão
afirmar que se localiza no noroeste (NO) de Portugal isotópica pois, para uma percentagem de isótopo-pai de 75%, a
percentagem de isótopo--filho tem de ser de 25%, ou para uma
percentagem de 50% de isótopo-filho a percentagem de isótopo--pai
também tem de ser de 50%.
PÁGINA 81 4.2.4. A afirmação é verdadeira sendo que, independentemento do par de
8. Opção A. A fossilização é favorecida por inúmeros fatores, isótopos utilizados, a idade deve ser aproximada. No caso da rocha em
nomeadamente a existência de partes duras e águas pouco profundas, análise, pelo método urânio-235/chumbo-207 a rocha teria cerca de
calmas e pouco oxigenadas, pelo que é um evento relativamente raro. A uma semivida.
maioria dos seres vivos que existiram na Terra não terão deixado fósseis 5. A relação isotópica átomos-pai/átomos--filho é próxima de 1 pois o
(I – F). No texto, a evolução da zona de Valongo é explicada pela mineral tem pouco menos, geologicamente falando, de uma semivida.
ocorrência de processos lentos e graduais, pelo que se enquadra numa
perspetiva uniformitarista (II – V). Na figura 1 é possível observar vários
fósseis de trilobites com sobreposição, pelo que indiciam que estes
seres vivos poderiam ser gregários, isto é, seriam animais que viviam PÁGINA 94
em grupos (III – V). 1. Opção C.
9. (a) – 1; (b) – 3; (c) – 2; (d) – 1; (e) – 3. 2. Opção C.
10. • Relação entre a descoberta de sedimentos transportados por 3. Opção D.
icebergues e a existência de paleoclimas diferentes dos atuais; 4. Opção A.
• Relação entre paleoclimas distintos dos atuais e o mobilismo geológico 5. Opção B.
dos continentes, proposto por Wegener na Hipótese da Deriva 6. Opção D.
Continental;
• Referência à tectónica de placas como mecanismo que explica o
movimento dos continentes.
11. Opção D. A diminuição da temperatura média global do planeta provoca PÁGINA 95
a formação de massas de gelo, o que origina um menor volume de 7. Opção B.
água. Esta situação pode levar a uma descida do nível médio da água 8. a) – 2; b) – 1; c) – 3; d) – 1; e) – 3.
e, como tal, ao recuo do mar relativamente à linha de costa. 9.1. F–G–H– E–D– C–B–A

PÁGINA 85 PÁGINA 96
1.1. 8–7– 6 –1–5–2–3–4 1. Opção D. Os dados conhecidos até ao momento indicam que todos os
1.2. Série A: 1, 2, 5, 6, 7, 8; Série B: 3, 4. planetas do Sistema Solar se terão formado na mesma altura/são
1.3. Série A. contemporâneos, pelo que todos, incluindo a Terra, terão a mesma
2.1. Trata-se do fenómeno de erosão cársica no qual são depositados no idade.
interior da gruta sedimentos originados à superfície ou resultantes da 2. Opção C. A datação isotópica baseia-se no facto de cada par de
meteorização da rocha encaixante. isótopos decair a uma taxa constante, independentemente das

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condições de temperatura e pressão a que as rochas estão sujeitas, PÁGINA 113
tornando previsível/mensurável o tempo passado desde o início do 1. Altura da coluna explosiva, o volume mínimo de materiais emitidos e a
decaimento, ou seja, desde a formação do mineral/rocha. duração do episódio eruptivo.
3. Opção B. O texto refere o contributo de diferentes cientistas, como 2. Quanto menor o IEV, maior é a frequência da erupção. As erupções
Henri Becquerel, Marie Sklodowska-Curie e Ernest Rutherford no explosivas / catastróficas são mais raras.
desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico na área da 3. A – Vesúvio (IEV 5);
datação isotópica. B – Eyjafjallajökull (IEV 4);
4. Opção D. O tempo de semivida é o tempo necessário para que 50% de C – Monte Santa Helena (IEV 4);
um isótopo-pai, ou instável, decaia e forme um isótopo-filho, estável. D – Krakatoa (IEV 6);
5. Opção A. O texto refere que este par de isótopos é “comum em E – Yellowstone (IEV 8).
minerais como moscovite, biotite e feldspato potássico”, minerais de
formação do granito, pelo que é um par de isótopos útil na datação
desta rocha.
6. Opção C. O par Urânio-238 / Chumbo-206 tem um tempo de semivida PÁGINA 115
de 4500 Ma, que corresponde aproximadamente à idade da Terra. 1. A instalação de centrais de energia geotérmica, depois de avaliado o
seu impacte ambiental, permitirá diminuir o consumo de combustíveis
fósseis, principais fontes de emissão de gases de efeito estufa.
2. O aproveitamento geotérmico não está dependente de fatores
PÁGINA 97 meteorológicos como o vento ou a precipitação.
7.1. O granito tem 2600 Ma (correspondentes ao tempo de 2 semividas do 3.1. A fonte de exploração tem de estar próxima da fonte de utilização /
par isotópico, em que estão presentes 25% isótopos-pai e 75% consumo.
isótopos-filho). 3.2. Os minerais que estão dissolvidos na água e os compostos ricos em
7.2. Opção B. Desde a formação de um mineral com isótopos radioativos, a enxofre obrigam a constante manutenção dos equipamentos e
percentagem de isótopos-pai diminui ao longo do tempo, enquanto tubagens das centrais geotérmicas.
aumenta a percentagem de isótopos-filho. 4. A localização da maior parte das nascentes termais de Portugal
8. • Referência à relativa abundância deste par isotópico na Terra e em continental parece estar sob dependência direta ou na proximidade de
rochas como os granitos. falhas.
• Referência ao elevado tempo de semivida do par de isótopos e a 5. São zonas de baixo grau e alto fluxo geotérmico.
possibilidade de datar as rochas magmáticas mais antigas na Terra.
• Referência à capacidade da tecnologia atual para medir quantidades
muito reduzidas destes isótopos e a utilidade dos mesmos na datação
de rochas. PÁGINA 118
9. • Referência ao facto de os minerais em rochas magmáticas serem 1. No manto profundo, nas proximidades do núcleo, pode iniciar-se a
geralmente contemporâneos da formação da rocha. formação de plumas térmicas – colunas de rocha sobreaquecida
• Referência ao facto de os minerais que constituem as rochas deformável – que ascendem para níveis superiores do manto. Aqui,
sedimentares serem anteriores à formação da rocha, muitas vezes pode ocorrer fusão destes materiais com formação de magmas. A
provenientes de outras rochas. libertação destes magmas origina pontos quentes com atividade
• Referência ao facto de o metamorfismo poder conduzir à vulcânica.
recristalização, ou seja, à formação de novos minerais. 2. Pode originar dos dois tipos: central ou fissural.
• Relação entre os dados anteriores e a necessidade de utilizar a 3. O vulcão V1 é o mais antigo e o V5 é o mais recente. Devido ao
datação isotópica com cautela, pois esta permite obter idades de movimento da placa, os vulcões são afastados do ponto quente,
minerais que poderão não corresponder à idade das rochas. extinguindo-se e formando uma cadeia linear de vulcões.
4. Os vulcões mais antigos, já extintos, vão sendo erodidos, acabando
por submergir sob as águas do oceano, passando pelo estado de atol
e de guyot.
PÁGINA 102
1.1. 1 – Cratera vulcânica; 2 – Chaminé vulcânica; 3 – Cone vulcânico;
4 – Chaminé vulcânica secundária;
5 – Câmara magmática. PÁGINA 120
1.2. São fragmentos resultantes do arrefecimento e da solidificação da lava, 1. Ambos ascendem, porque a cera e o magma possuem uma
bem como da fragmentação de rochas encaixantes, preexistentes e já composição química diferente dos restantes materiais e, com o
consolidadas. aumento da temperatura, a densidade diminui, pelo que iniciam um
1.3. Na atividade vulcânica efusiva, as lavas são fluidas, enquanto que na movimento de ascensão.
explosiva as lavas são viscosas. 2. Porque a cera, tal como as lavas muito básicas, ao chegar à superfície,
1.4. Fumarolas e géiseres. tende a espalhar-se rapidamente. Do ponto de vista geológico, poderá
2.1. Sismo é um movimento vibratório da geosfera provocado pela corresponder a uma planície lávica.
libertação de energia elástica armazenada nas rochas. 3. As rochas magmáticas plutónicas.
2.2. 1 – Onda sísmica; 2 – Hipocentro; 3 – Epicentro.
2.3. A Escala Richter mede a energia libertada pelo sismo (magnitude) e a
Escala Macrossísmica Europeia mede as consequências dos sismos
(intensidade). PÁGINA 122
1. As duas erupções foram classificadas como sendo hidrovulcânicas
devido à interação direta do magma/lava com a água do mar.
2. Destruição de habitações e dos campos agrícolas. Estes fatores
PÁGINA 103 contribuíram para uma emigração massiva de açorianos,
3.1. Os meteoritos são relíquias dos primórdios do Sistema Solar: a sua principalmente para os EUA.
composição química é um reflexo das suas condições de formação. O 3. A ilha do Faial aumentou de tamanho, nomeadamente a extremidade
conhecimento da sua composição permite inferir a composição do ocidental da península do Capelo.
interior do planeta Terra. 4. O vulcão dos Capelinhos apresentou um comportamento explosivo
4.1. 1 – Crusta; enquanto a erupção da Serreta foi efusiva.
2 – Núcleo; 5.1. Primário, porque é eruptivo, e fissural porque fez-se preferencialmente
3 – Litosfera; num sistema de falhas da Crista da Serreta.
4 – Mesosfera; 5.2. É uma lava básica, muito fluida porque possui uma percentagem de
5 – Endosfera externa; sílica inferior a 52%.
6 – Endosfera interna.
4.2. A – Modelo geoquímico;
B – Modelo geofísico.

PÁGINA 123
PÁGINA 108 6.1. Desgaseificação com borbulhar da superfície oceânica; emissão de
B. Variáveis independentes – Velocidade relativa do fluxo de ar e tamanho cinzas e de blocos flutuantes que rebentam e se afundam; formação de
dos sedimentos; variável dependente – distância percorrida pelos colunas de vapor.
materiais. 6.2. Atividade fissural, que ocorre num fundo marinho com elevada
C. Porque alguns dos sedimentos podem ter diferentes densidades. inclinação; próximo dos 500 - 600 m de profundidade formam-se pillow
lavas, características de vulcanismo submarino com lavas fluidas; aos
400 m, ocorre a emissão de blocos lávicos (entre os 50 cm a 4/5 m)
que ascendem à superfície, ora suavemente, ora saltando acima do

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PROPOSTA DE SOLUÇÕES
nível da água. Por vezes, explodem por choque térmico e os seus 4. Opção D. O magma intermédio caracteriza--se
fragmentos submergem; outras vezes, não explodem e flutuam. O seu por apresentar um teor em sílica superior aos
arrefecimento gera colunas de vapor de água, que, depois de magmas básicos ou basálticos, mas inferior ao dos magmas ácidos.
arrefecidos, também submergem aos 300 metros de profundidade, Daí, a sua viscosidade ser superior à viscosidade dos magmas
ocorre a emissão de cinzas e de gases, CO2 e H2S. basálticos (e inferior à dos magmas ácidos).
7. No momento da erupção, devido ao declive do fundo marinho, a lava 5. Opção B. Enquanto Lacroix considerou apenas três tipos de erupção,
fluida é espremida, enrolando--se e libertando-se, desta forma, os Walker definiu um número superior por considerar a área de dispersão
gases vulcânicos assim aprisionados, tornando o material menos de materiais piroclásticos (D) e o seu grau de fragmentação (F),
denso e os blocos flutuam. critérios contínuos, enquanto Lacroix considerou o teor em gases e os
8. A formação de blocos/pillow lavas temporariamente flutuantes. materiais expelidos, que poderão ser considerados critérios discretos.
6. Opção D. O gráfico mostra que, numa erupção Surtseyana,
praticamente 100% dos materiais encontrados têm menos de 1 mm, ou
seja, apresentam a dimensão de cinzas vulcânicas.
PÁGINA 125 7. (a) – 3; (b) – 2, 4; (c) – 1, 5.
1. São fluxos de lama e detritos, em consequência da fusão de gelo e
neve no cume do vulcão ou em consequência de chuvas fortes que
transformam depósitos piroclásticos, nomeadamente cinzas, em lama,
por um fenómeno de saturação em água. Também são conhecidos por PÁGINA 137
depósitos de enxurrada escoadas de lama. 8. Segundo os dados da figura 2, a erupção descrita seria,
2. IEV 3 e 5, respetivamente. provavelmente, do tipo Estromboliano, com pequenas explosões com
3. Aumento da atividade sísmica, ocorrência de fumarolas e deposição de emissão de cinzas.
enxofre no cume do vulcão. 9. • Relação entre a existência de material desagregado e/ou neve e a
4. O salvamento em Armero era difícil porque as equipas de resgate possibilidade destes materiais serem transportados ao longo do cone
tinham de caminhar em lama e os pontos de referência como ruas e vulcânico.
edifícios tinham desaparecido. Havia urgência em efetuar o salvamento • Relação entre um fenómeno sísmico ou uma erupção mais violenta e
o mais rápido possível porque a lama começaria a secar e a o movimento destes materiais, que aumentam o perigo associado a
consolidar, tornando as operações mais difíceis. erupções vulcânicas.
5. O deslizamento/avalanche do flanco norte da montanha. 10. • Referência à origem do arquipélago do Hawai num hotspot em
6. Diminuição da visibilidade, problemas de saúde, nomeadamente vulcanismo intraplaca, com movimento da placa enquanto se vão
oculares e respiratórios, e problemas em equipamentos de combustão, formando ilhas num ponto quente estático.
tais como automóveis e aviões. • Referência à génese das ilhas Aleutas numa zona de subducção
7. A monitorização dos ventos é fundamental para se perceber se os associada a um limite convergente entre placas.
piroclastos mais finos e os gases ficarão circunscritos à região eruptiva • Relação entre a Teoria da Tectónica de Placas e a formação de ilhas
ou se se irão espalhar para regiões vizinhas. Com base nos dados num sistema linear, associado a pontos quentes (Hawai), e em arco
obtidos, a área de alerta das populações poderá aumentar ou diminuir. vulcânico, associado a vulcanismo por fusão de uma placa que afunda
sob outra (Aleutas).
11. – No vulcanismo secundário, o magma em arrefecimento não possui
condições geotectónicas que permitam a sua libertação para a
PÁGINA 127 superfície da geosfera, mas apenas de materiais por ele orginados,
1. Com a introdução de ar, a superfície de areia irá deformar por ação do como águas e gases, sob a forma de nascentes termais e fumarolas.
aumento do volume do balão; com o posterior esvaziamento do balão, – A riqueza das águas termais em determinados sais minerais pode
a superfície de areia tenderá a adquirir a forma original. No entanto, permitir a sua utilização para fins medicinais.
após o procedimento 6, poderão registar-se pequenas variações das
distâncias entre os GPS, quando comparadas com as distâncias
originais.
2. Por vezes, com o esvaziamento da câmara magmática e consequente PÁGINA 147
diminuição da pressão no seu interior, sem que ocorra uma erupção 1.1. As ondas P incidem verticalmente nas estruturas, dado a vibração das
vulcânica, o edifício vulcânico e os materiais que o constituem podem partículas ser paralela à sua direção de propagação, obrigando-as a
abater e formar uma caldeira vulcânica. subir e a descer (movimentos up and down).
3. A deformação visível na superfície terrestre, em resultado da ascensão 1.2. As ondas S incidem transversalmente nas estruturas, abanando-as
do magma, é uma técnica utilizada para prever possíveis erupções lateralmente.
vulcânicas, possibilitando, desta forma, alertar as populações com 1.3. As ondas de Love incidem transversalmente nas estruturas,
alguma antecedência. movendo-as segundo movimentos de torsão laterais.
1.4. As ondas de Rayeigh incidem transversalmente nas estruturas,
fazendo-as ondular à semelhanças das ondas marinhas (movimento
elítico).
PÁGINA 132 2. As edificações são vulneráveis à ação das ondas sísmicas P e S. Após
1. (a) – (2); (b) – (5); (c) – (4); (d) – (3) a sua atuação, a propagação das ondas superficiais, ondas de grande
2. Chave: a) – 3; b) – 2; amplitude, acentua ainda mais a vulnerabilidade das edificações,
c) – 2; d) – 2.; e) – 1. potenciando a sua destruição.
3. Opção B.
4. Opção B.

PÁGINA 150
1. Todos os seus epicentros se localizaram no fundo oceânico.
PÁGINA 133 2. Epicentro no fundo oceânico ou muito próximo dele. Movimento
5. Chave: (a) – (1), (2), (4), (7), (10), (11); (b) – (3), (5), (6), (8), (9); (12). sísmico da falha com subida ou descida de um dos blocos.
6. C– B–A– E–D Transmissão de energia sísmica para a coluna de água.
7. Opção B. 3. Reduzida movimentação da coluna de água localizada sobre o
8. Opção D. epicentro.
4. O epicentro do sismo localiza-se na proximidade da Falha de Santo
André, que é uma falha de cisalhamento com reduzido/nulo movimento
PÁGINA 135 vertical.
5. Monitorização da atividade sísmica de falhas tectónicas e da variação
1. Opção B. A figura 1 permite concluir que o arco vulcânico das Aleutas
do nível médio das águas do mar/pressão subaquática na área por
resulta da subdução de uma placa associado a um limite convergente.
elas abrangidas. Estabelecer redes de comunicação global por satélite.
2. Opção D. O vulcão Shishaldin, que faz parte das ilhas Aleutas,
pertence ao designado Anel de Fogo do Pacífico, uma área que
coincide com os limites do Pacífico e onde abundam fenómenos
sísmicos e vulcânicos. PÁGINA 155
3. Opção C. Um estratovulcão, ou vulcão do tipo estromboliano, é 1.1.
caracterizado por possuir um cone com camadas de piroclastos
(materiais incandescentes emitidos numa erupção) alternadas com Estação sismográfica Intervalo (S-P)
camadas de lava, resultantes de um magma intermédio.
Los Angeles 30 s

Las Vegas 25 s
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PROPOSTA DE SOLUÇÕES
Phoenix 20 s PÁGINA 170
1. As ilhas do Grupo Ocidental localizam-se na placa Norte-americana; as
ilhas dos Grupos Central e Oriental estão edificadas numa larga faixa
1.2. Para cada valor do intervalo S-P determinar, no gráfico tempo-
que se admite corresponder à fronteira das placas Euroasiática e
distância, a distância quilométrica de cada estação ao epicentro.
Núbia/Africana.
2. No Banco de Gorringe, as placas convergem. No troço designado por
Estação sismográfica Distância ao epicentro Falha de Glória, verifica-se um desligamento direito. No troço
correspondente ao Rifte da Terceira, verifica-se uma divergência
Los Angeles 300 km destas placas. Como causa para este diferente comportamento ao
longo da mesma fronteira tectónica, admite-se uma rotação da placa
Las Vegas 260 km Euroasiática relativamente à placa Africana (que se considera fixa),
localizando-se o centro desta rotação próximo do arquipélago de Cabo
Phoenix 200 km Verde.

2.1. A área epicentral//epicentro localiza-se na fronteira entre os EUA e


México. (A impressão gráfica do manual pode alterar a dimensão do
mapa pelo que os resultados poderão ser ligeiramente diferentes dos
PÁGINA 171
apresentados.) 3. O grupo Ocidental (Flores e Corvo) apresenta menor sismicidade do
que os grupos Central (Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e Faial) e
Oriental (S. Miguel), porque, devido ao seu enquadramento tectónico, é
menos afetado por falhas ativas. O Rifte da Terceira (RT) e o sistema
PÁGINA 159 de falhas ativas associadas, nomeadamente, a ZFFP e a TSJ
1.1. (P – S) = 24 segundos. constituem os principais sistemas geradores da sismicidade do
1.2. Distância epicentral = 220 km. arquipélago.
1.3. A = 23 mm. 4. A tensão tectónica associada às três placas e falhas associadas
1.4. M = 5. permite a contínua acumulação gradual de energia nesta zona, cuja
1.5. E = 10(2,4M – 1,2) libertação brusca e repentina origina sismos.
E = 10(2,4 × 5 – 1,2) 5. Ambiente interplaca.
E = 10(10,8) 6. Os sismos de origem tectónica são uma manifestação da atividade de
E = 1011 J falhas ativas sendo que, em cada região, os seus epicentros se
2.1. Não pode ser estabelecida uma relação direta entre a magnitude e a distribuem segundo a orientação desses sistemas sismogénicos.
intensidade sísmica, pois, de acordo com os dados, o aumento da A movimentação de magmas pode originar sismos cujos epicentros se
magnitude nem sempre é acompanhada de um aumento do grau da concentram no local onde já ocorre, ou pode vir a ocorrer, libertação de
intensidade sísmica. A magnitude é relativa à quantidade de energia lavas. Os sismos de origem vulcânica, associados a movimentação de
libertada no foco; o impacte da propagação dessa energia, ao nível das magmas, podem apresentar o padrão de distribuição observado na
populações e das edificações, depende de vários fatores, como, por crise sísmica do Faial.
exemplo, da natureza do subsolo e da qualidade das construções. Assim, poder-se-á admitir como hipótese que a crise do Faial possa
2.2. Não pode ser estabelecida uma relação direta entre a magnitude e o estar associada à formação de um novo sistema vulcânico.
número de vítimas mortais, pois dos sismos assinalados um dos de maior
magnitude (Sendai) foi o que registou menor número de vítimas. Devido
ao seu histórico de sismos de elevada magnitude, o Japão aplica técnicas
de construção sismorresistentes que permite preservar vidas.
PÁGINA 172
2.3. Não pode ser estabelecida uma relação direta entre a intensidade sísmica 1. Sismos intraplaca.
na área epicentral e a profundidade do foco, pois verifica-se que sismos
com diferente profundidade focal podem ter a mesma intensidade, como é o
caso dos sismos do Haiti, de Sendai e de Sumatra, e focos a diferentes PÁGINA 175
profundidades, respetivamente 13, 29 e 30 km. 1. No fundo oceânico Pacífico, existe uma rede de tsunâmetros que
deteta excessivas e bruscas variações do nível do mar. Estas
variações são interpretadas, de forma integrada, com os registos
PÁGINA 163 sísmicos, a localização do epicentro e magnitudes. Concluindo-se
1. Solução disponível no Manual Digital sobre a possibilidade de formação de um tsunami, o centro emite o
2.1. Pequim encontra-se dentro da zona de sombra deste sismo. Não se alerta para activação atempada dos planos de evacuação e de
registariam ondas sísmicas internas (P e S) diretas. proteção das populações costeiras.
2.2. A Flórida não se encontra na zona de sombra. Seria registada a 2. O elevado número de vítimas mortais.
vibração das ondas P e S. 3. Portugal já foi assolado por um tsunami devastador (1755), fenómeno
2.3. Auckland também está fora da zona de sombra pelo que também se que pode voltar a acontecer, com graves consequências humanas,
propagariam e se registariam ondas P e S. sociais e económicas.
4. A educação da população, a definição de planos eficazes de
evacuação em zonas costeiras localizadas em zonas sismogénicas e a
definição de planos para lidar com os efeitos dos terramotos/sismos.
PÁGINA 165
1.1. Placa oceânica de Nazca e placa continental Sul-americana.
1.2. O movimento relativo das placas é de convergência, ocorrendo a
colisão de ambas.
PÁGINA 180
1.3. É um limite destrutivo. 1. Opção B.
2. O limite tectónico é destrutivo pois a distribuição dos focos sísmicos 2. Opção C.
(esquema B) evidencia o mergulho da placa oceânica de Nazca sob a 3. Opção C.
placa continental sul-americana, num ângulo de aproximadamente 45º. 4. Opção D.
O movimento de convergência entre as duas placas, submete a placa 5. Opção A.
em afundamento a condições crescentes de pressão e de temperatura, 6. Opção D.
com formação dos magmas que alimentam os vulcões da cordilheira
andina.
3. O movimento descendente da placa oceânica origina um estado de
tensão que permite a acumulação de energia. Atingido o limite de
elasticidade das rochas, ocorre a sua rotura com formação de falhas
ou, no caso de falhas preexistentes, ocorre o movimento dos blocos 7.
rochosos, com libertação de energia, que se propaga sob a forma de Escala Macrossísmica
Escala de Richter
ondas sísmicas. Europeia
4. À medida que aumenta a profundidade, os focos sísmicos passam de Parâmetro Intensidade sísmica Magnitude sísmica
superficiais, a intermédios e, por fim, a profundos, verificando-se, nesta
ordem, o n.º de focos. Esta diminuição deve-se ao facto de, próximo da Perceção do sismo pela
Cálculo da energia libertada
superfície terreste, as rochas apresentarem um comportamento frágil Critério população
no foco
que vai passando a dúctil à medida que a profundidade aumenta. Grau de destruição
5. São sismos interplaca. Instrumentos Inquéritos realizados à Sismogramas
população
Registos descritivos da

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PROPOSTA DE SOLUÇÕES
destruição causada PÁGINA 195
Escala fechada Escala aberta 1.1. A magnetosfera é a região em torno de um corpo celeste, neste caso, o
planeta Terra, ocupada pelo seu campo magnético.
Escala de natureza
Escala de natureza qualitativa 1.2. É o campo de forças magnéticas que envolve a Terra.
quantitativa 2. A hipótese mais aceite pela comunidade científica internacional sugere o
Características
gerais Escala subjetiva Escala objetiva seguinte:
A intensidade representa-se, – o núcleo é composto por metais;
A magnitude representa-se – no núcleo externo, esta liga de metais, que se encontra no estado líquido,
em regra, em numeração
em numeração árabe. descreve movimentos de rotação;
romana.
– este movimento de rotação cria corrente elétrica, a qual, por sua vez,
origina o campo magnético terrestre.
8.1. Opção B. 3.1. Admite-se que as inversões de polaridade são acompanhadas de
importantes perturbações no interior da Terra responsáveis, ao longo dos
tempos geológicos, por intensos períodos de vulcanismo (associado a
PÁGINA 181 pontos quentes).
8.2. Opção C. 3.2. Os períodos de vulcanismo intenso, eventualmente provocados pela
8.3. Opção D. inversão da polaridade do campo magnético da terrestre, explicam a
9. Opção C. extinção de espécies devido à ejeção para a atmosfera de enormes
10. São, em regra, sismos interplaca, de foco pouco profundo (geralmente quantidades de poeiras vulcânicas. Esta densa camada de poeiras
inferior a 30 km de profundidade) e com magnitude de Richter superior vulcânicas, ao inibir a realização da fotossíntese pelos seres autotróficos,
a 7. interrompeu as cadeiras alimentares, determinando a extinção de seres
11.1. Tópicos de resposta: heterotróficos, como, por exemplo, dos dinossáurios. Por outro lado, a
• Nos limites tectónicos A, B e C ocorrem, respetivamente, movimentos magnetosfera funciona como um escudo protetor de ventos solares.
de convergência, cisalhamento e de divergência de placas, com Estes transportam partículas carregadas eletricamente – protões, eletrões,
acumulação de tensões. núcleos de hélio, … – animados de grande velocidade que, se atingissem a
• Quando o limite de elasticidade ou de resistência das rochas em Terra, destruiriam todas as formas de vida. Assim, é a magnetosfera quer
tensão tectónica é ultrapassado ocorre a sua rotura com formação de permite o desenvolvimento e a existência de vida.
uma falha ou a ativação de falhas preexistentes, com movimento
brusco por ressalto dos blocos rochosos.
• Este movimento dos blocos rochosos deve-se à libertação da energia PÁGINA 196
acumulada que, ao propagar-se sob a forma de ondas, origina 4. Permite correlacionar, de forma indireta, dados/factos observados à
atividade sísmica. superfície da Terra (ex.: orientação segundo a direção dos polos
11.2. A proximidade à Falha Açores-Gibraltar. magnéticos Norte-Sul, de qualquer corpo magnético livre) com
11.3. Apenas ondas P, dado que as S não se propagam em meios líquidos. hipóteses de estrutura e composição do interior (o campo magnético
11.3.1. M ≅ 6,2 resulta da rotação de metais fluidos que constituem o núcleo externo).
11.3.2. A morte dos peixes pode ser devida ao choque intenso provocado pela Assim, o geomagnetismo é um importante e complexo método de
propagação das ondas P nas águas oceânicas, concretamente ao seu estudo indireto do interior da geosfera – a existência de
efeito de compressão-descompressão, tipo “esmaga-estica”. geomagnetismo sugere, para o núcleo da Terra, uma composição
metálica.
A admissão de uma composição de natureza rochosa, e não metálica,
PÁGINA 183 para o núcleo, eventualmente não permitiria explicar a existência do
1. Opção A. Os sismógrafos são aparelhos que registam movimentos poderoso campo magnético terrestre.
verticais e/ou horizontais do solo provocados por ondas superficiais,
traduzindo esses movimentos num registo gráfico, o sismograma.
2. Opção D. O risco sísmico de uma determinada zona permite o PÁGINA 200
desenvolvimento de medidas de prevenção no caso de ocorrência de 1. Opção D.
um abalo, como a informação e educação das populações para as 2. Opção B.
medidas a adotar. 3. Opção C.
4. Opção A.

PÁGINA 184
3. Opção B. O texto faz referência a um abalo com magnitude de 6,3 PÁGINA 201
gerado pelo teste nuclear em 2017, o que evidencia um abalo 5. Opção C.
semelhante a um sismo. 6. Afirmações verdadeiras: B e E; afirmações falsas: A, C e D.
4. Opção A. A magnitude de um sismo refere-se à energia libertada no 7. Opção A.
hipocentro ou foco e constitui um valor absoluto e único e que, por 8. Opção C.
isso, não varia com a distância ao hipocentro. 9. Opção D.
5. Opção A. A observação da figura 1 permite concluir que num ensaio
nuclear são geradas ondas P com maior amplitude do que a das ondas
S, o oposto do que acontece num sismo.
6. Opção A. O intervalo S-P aumenta à medida que as ondas se afastam PÁGINA 202
do epicentro do sismo. 1. Opção A. O magnetismo terrestre terá origem no movimento de
7. Opção C. O texto refere que estes sismos terão tido origem em material metálico fundido, essencialmente localizado no núcleo
tensões acumuladas, logo serão sismos de origem tectónica. externo.
8. As ondas superficiais são as ondas sísmicas que geralmente causam 2. Opção D. Segundo a figura 2, o eixo magnético e o eixo de rotação
mais estragos em edifícios e outras construções humanas. estão atualmente afastados cerca de 11,5°.
3. Opção A. O conhecimento sobre o paleomagnetismo sofreu uma
grande evolução devido à II Grande Guerra (Sociedade), que motivou
o desenvolvimento do sonar (Tecnologia) com que se explorou o fundo
PÁGINA 185 marinho, desenvolvendo o conhecimento sobre esta zona terrestre
9.1.1. A estação dista cerca de 1000 km do epicentro. (Ciência).
9.1.2. A estação dista cerca de 4000 km do epicentro. 4. Opção B. Por vezes, ocorrem inversões da polaridade da Terra, o que
9.2. Opção C. leva a que, alternadamente, o polo norte magnético se aproxime ou
9.3. Opção D. coincida com o polo sul geográfico e com o polo norte geográfico.
10. Solução no Manual Digital 5. Opção A. O estudo do magnetismo terrestre do passado, ou
11. • Relação entre a utilização dos métodos referidos e a deteção e paleomagnetismo, depende, em parte, de rochas com minerais como a
localização praticamente imediata da realização de explosões magnetite, que apresentam magnetismo, como é o caso dos basaltos
nucleares, nomeadamente em testes. dos fundos oceânicos.
• Relação entre o armamento nuclear e o potencial de destruição de 6. Opção D. Alterações no movimento dos materiais metálicos em fusão
todos os seres vivos na Terra. no núcleo externo poderão ser responsáveis por alterações no campo
• Relação entre a confiança política entre países e a manutenção da magnético da Terra.
paz e bem-estar sociais. 7. A estrutura da figura 3 representada pela letra A é um rifte.

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PÁGINA 203 hipótese de uma composição peridotítica para
8. Opção D. Enquanto o vulcanismo é um método direto de conhecimento todo o manto dado que, até ao limite com o
do interior da Terra, o geomagnetismo e a geotermia são métodos que núcleo externo, apenas se verifica um aumento crescente da
permitem conhecer indiretamente a estrutura e dinâmica internas da velocidade de propagação das ondas P e S, sem interposição de
Terra (I – F). O grau geotérmico refere-se ao aumento de profundidade descontinuidades.
necessário para aumentar em 1 °C a temperatura: com o aumento da
profundidade, esse valor tende a diminuir (II – V). A sismologia, ou
estudo das ondas sísmicas permite, apesar de ser um método indireto, PÁGINA 210
a recolha de uma grande quantidade de informação sobre o interior da 1. A variação da velocidade das ondas P e S sugere que a Lua se
Terra, nomeadamente no que diz respeito à composição e estado físico subdivide, internamente, em crusta (0-60 km), manto (60-1000 km) e
dos materiais (III – V). núcleo (1000-1738 km).
9. • Referência ao facto de o estudo do geomagnetismo contribuir com 2. A crusta e o manto serão sólidos, dada a propagação contínua das
dados que revelam que, no passado, os continentes ocuparam ondas S. É possível estimar, com base no aumento crescente da
paleolatitudes diferentes das atuais. velocidade de propagação das ondas P e S, um aumento da rigidez
• Relação entre a descoberta do perfil magnético dos fundos com a profundidade dos materiais que constituem estas camadas. No
oceânicos, simétrico em relação ao rifte, e o desenvolvimento da manto superior lunar, tal como no terrestre, também existe uma zona
hipótese da expansão do fundo oceânico. de baixa velocidade, sendo de admitir a existência de uma astenosfera
• Relação entre os dois dados anteriores e o desenvolvimento de uma lunar. No núcleo, pelo menos na sua parte externa, admite-se a
teoria que propõe a divisão da litosfera em placas animadas de existência de matéria menos rígida de acordo com a variação da
movimento, que transportam massas continentais. velocidade das ondas S.
3. Se admitirmos uma origem contemporânea para estes dois corpos
celestes, é possível, então, aceitar um processo de formação comum.
PÁGINA 205 De facto, apesar das diferenças, existe um paralelismo entre a
1. As ondas P e S têm comportamentos idênticos até aos, sensivelmente, estrutura deduzida para o interior da Lua e para o interior da Terra, o
2900 km de profundidade e a partir dos 5150 km, sendo, no entanto, a que apoia, de modo indireto, o modelo estrutural crusta-manto-núcleo.
velocidade das ondas P superior à das S. As ondas S não se
propagam entre os 2900 e os 5150 km de profundidade.
2. Rigidez, incompressibilidade (na razão direta) e a densidade (na razão PÁGINA 218
inversa). 1. Opção B.
3. Até aos 2891 km de profundidade, a velocidade de propagação das 2. Opção D.
ondas internas P e S aumenta, de um modo global. Sabendo-se que a 3. Opção C.
densidade condiciona a velocidade de propagação na razão inversa, 4. Opção C.
deduz-se que até à profundidade de 2891 km a rigidez e a 5. Afirmações verdadeiras: A, C e D. Afirmações falsas: B e E.
incompressibilidade aumentam, em média, muito mais do que a 6. Opção B.
densidade.
4. Sabendo que o único meio capaz de parar a propagação destas ondas
é o líquido, é de supor que, a esta profundidade, os constituintes da
Terra estejam neste estado. A diminuição da velocidade das ondas P PÁGINA 219
nesta zona apoia esta ideia, sugerindo uma diminuição da rigidez desta 7. Opção A.
zona interna. Contudo, a partir dos 5150 km, a Terra deverá ser sólida, 8. Opção B.
tendo em conta que, a partir desta profundidade, a VP aumenta de 9. Opção C.
novo. 10. Opção A.
5. O aumento da velocidade das ondas P, a partir dos 5150 km de 11. Opção D.
profundidade, sugere a passagem de um meio líquido a sólido, 12. Opção C.
admitindo-se que parte da energia das ondas P se converta em
energia das ondas S, a partir desta profundidade.

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1. Opção A. A Escala de Mercalli Modificada é o instrumento atualmente
PÁGINA 206 utilizado para avaliar os danos e colapso de edifícios, definindo a
6. A Terra pode ser dividida em 4 camadas considerando os dados intensidade de um sismo.
fornecidos pela variação da velocidade sísmicas: 2. Opção C. O conhecimento dos sismos que ocorrem em Portugal há
– até aos 19 km de profundidade a velocidade de propagação das mais de dois mil anos foi possível devido a registos e à deteção por
ondas é sensivelmente constante, demarcando uma camada externa instrumentos como sismógrafos.
da geosfera, a crusta; 3. Opção B. As ondas superficiais, de Rayleigh ou de Love, resultam da
– dos 19 km até aos 2891 km de profundidade define-se uma outra chegada de ondas de volume, ou internas, à superfície.
camada – o manto – tendo em conta a queda brusca na velocidade 4. Opção A. A velocidade das ondas sísmicas é inversamente
das ondas P e a anulação da velocidade das ondas S; nesta camada proporcional à densidade dos materiais atravessados, aumentando
existe variação do estado físico, função das flutuações de velocidade com a sua diminuição.
das ondas P e S, sensivelmente entre os 220 e os 410 km de 5. Opção A. Ao atravessar uma superfície de descontinuidade (que
profundidade – a astenosfera ou zona de baixa velocidade sísmica; o separa materiais com diferentes características), ocorre uma alteração
aumento da velocidade de propagação das ondas 660 km indica um de trajetória e de velocidade das ondas sísmicas, ou refração.
aumento da rigidez dos materiais mantélicos; 6. Opção C. A figura 2 mostra que, próximo dos 200 km de distância de
– dos 2891 km até aos uma estação sismográfica ao epicentro do sismo, o tempo de chegada
5150 km define-se uma terceira camada, supostamente no estado das ondas diminui, o que evidencia um aumento da velocidade de
líquido, devido à ausência de propagação das ondas S – o núcleo propagação.
externo. 7. A descontinuidade de Gutenberg separa o manto do núcleo externo e a
– dos 5150 até aos 6371 km define-se a zona central da Terra que se descontinuidade de Lehmann separa o núcleo externo do núcleo
admite no estado sólido dado o aumento de VP – o núcleo interno. interno, no modelo químico do interior da Terra.

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1. Sílica (dióxido de silício), óxido de magnésio e óxidos de ferro. 8. • Referência ao facto das ondas S não se propagarem em meios
2. O peridotito (o peridotito é uma rocha constituída, essencialmente, por líquidos.
minerais ferromagnesianos, como, por exemplo, as olivinas e as • Referência à não-deteção de ondas S diretas / à existência de uma
piroxenas; a sua cor esverdeada deve-se à presença abundante de zona de sombra sísmica entre 103° e 142° de distância epicentral.
olivinas). • Relação entre a refração de ondas P no núcleo interno e a formação
3. Sendo que os magmas se formam, preferencialmente, ao nível da de ondas S indiretas, que poderão ser detetadas a partir dos 142° de
astenosfera (nível estrutural do manto superior), será de supor uma distância epicentral.
composição peridotítica, acentuadamente ferromagnesiana, para o 9. Opção B. As ondas superficiais são responsáveis por movimentos mais
manto superior. pronunciados do solo à superfície, pelo que são geralmente mais
4. É. O gráfico da atividade da página 204 (variação da velocidade de destruidoras do que as ondas de volume (I – V). O registo da ausência
propagação das ondas P e S, em função da profundidade) sugere, de ondas S a partir de 2900 km de profundidade permite inferir que os
para o manto, um aumento, em profundidade, da rigidez dos materiais materiais a essa profundidade se encontram no estado líquido (II – V).
rochosos que o constituem, sem que se verifique uma mudança A espessura da crusta varia em diferentes pontos à superfície, sendo
abrupta na sua composição. Ou seja, os dados sismológicos apoiam a

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BioGeoFOCO 10

PROPOSTA DE SOLUÇÕES
geralmente maior ao nível dos continentes do que ao nível dos
oceanos (III – F).
10. • Referência ao deslocamento relativo de blocos rochosos e
acumulação de tensões, libertadas num sismo tectónico.
• Referência ao movimento ascendente do magma na chaminé
vulcânica e à potencial formação de ondas sísmicas, num sismo de
origem vulcânica.

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1. Opção B. Os resultados dos estudos em Marte revelam a ocorrência
de sismos e uma divisão em camadas concêntricas, o que mostra
semelhanças com a estrutura e dinâmica internas da Terra.
2. Opção C. Os dados relativos aos martemotos são apresentados numa
escala de magnitude semelhante à utilizada na Terra, a escala de
Richter.
3. Opção A. Os vulcões em escudo resultam tipicamente de erupções
efusivas, em que há extrusão de lava básica e, por isso, fluida. Estas
erupções caracterizam o vulcanismo no Hawai.
4. Opção C. O modelo físico do interior da Terra divide o núcleo terrestre
em interno e externo, sendo o primeiro constituído por materiais no
estado sólido.
5. Opção B. Os métodos diretos incluem sondagens, estudo de rochas
superficiais e análise de materiais emitidos durante a atividade
vulcânica (como os xenólitos) e os métodos indiretos incluem o estudo
de corpos extraterrestres e o estudo de outros planetas, o
geotermismo, o geomagnetismo e a sismologia.
6. Opção B. A abertura e o fecho dos oceanos e o movimento dos
continentes são resultado dos movimentos das placas litosféricas
sobre a astenosfera, resultante de movimentos de material aquecido
no interior da Terra pelo calor que resta da formação do planeta.

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7. • Relação entre as composições químicas de meteoritos e a
composição das camadas internas da Terra;
• Referência à inacessibilidade da maioria do interior da Terra, por
limitações dos métodos diretos do seu estudo;
• Referência à utilidade do estudo dos meteoritos para inferir as
características dos materiais no interior da Terra.
8. • Referência às características físicas das camadas do interior da
Terra/à existência de camadas constituídas por materiais no estado
sólido ou no estado líquido;
• Referência à não-propagação de ondas S/ondas transversais e à
mudança de direção das ondas P/ondas longitudinais em meios
líquidos;
• Relação entre a não-propagação de ondas S no núcleo externo e a
ausência de registo de ondas P e S diretas em algumas regiões,
aquando de um sismo.

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