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Objetivos da tarefa:

Distinguir suscetibilidade e vulnerabilidade de risco.


Distinguir risco de catástrofe.
Distinguir os vários riscos naturais quanto à sua natureza.
Localizar as áreas mais suscetíveis à ocorrência de catástrofes.
Relacionar as condições meteorológicas extremas com os riscos e a ocorrência de catástrofes naturais.
Relacionar características do meio com a possibilidade de ocorrência de riscos naturais.

Riscos Naturais
Embora parecidos, o conceito de risco natural não é o mesmo do da catástrofe natural. O Risco é a possibilidade
de ocorrência de um fenómeno natural perigoso. A catástrofe natural é um fenómeno perigoso, com origem na Natureza,
que ocorre, na maioria das vezes, de forma imprevisível e que pode provocar vítimas humanas e danos em diversas
infraestruturas. O número de catástrofes naturais tem vindo a aumentar ao longo dos anos, tais como os seus impactos.
As condições meteorológicas perigosas e as características topográficas são fatores de perigo que influenciam a
probabilidade da ocorrência de um fenómeno natural perigoso, para além de aumentar a suscetibilidade da área ao
perigo. Algumas das condições meteorológicas perigosas são a precipitação intensa, concentrada e prolongada e ventos
fortes. O relevo aplanado, as vertentes inclinadas, a rede hidrográfica densa e solos pobres são algumas dessas
características topográficas. O Índice de vulnerabilidade é maior nos países menos desenvolvidos, como os que se
encontram no continente africano e asiático. Isto, por não haver um plano de emergência e por grande parte da
população não ter muitos recursos.
Os Riscos podem ser naturais, se forem resultado do funcionamento dos sistemas naturais; mistos, se resultarem
de ações antrópicas e dos sistemas naturais; e antrópicos, se forem apenas resultado da ação antrópica. Os Ricos naturais
podem ser classificados como Climáticos Meteorológicos (furacões, tornados, secas, ondas de frio e de calor), hidrológicos
(cheias e inundações) e geomorfológicos (sismos, vulcões, movimentos de vertente e avalanches).
Risco natural não tem o mesmo conceito de catástrofe natural. Risco natural é a probabilidade de ocorrência de
um determinado fenómeno natural e que tem consequências graves. Catástrofe Natural é um acontecimento natural que
provoca. Perda de vida humanas e de bens materiais. Os riscos naturais podem ter origem meteorológica, como as
tempestades tropicais e tornados, origem climáticas, como secas e vagas de calor, origem hidrológica, como as cheias e
inundações e origem geológica, como os vulcões, sismos e movimentos de vertente.
O Índice de Risco Mundial está relacionado com a possibilidade de ocorrerem determinados fenómenos naturais
e com a vulnerabilidade da população. Este é maior no continente africano e asiático, que são países mais pobres, devido
também às suas infraestruturas com pouca qualidade, o que irá provocar mais vítimas humanas e maior destruição. Já nos
países mais desenvolvidos, o risco é mais baixo, por serem países desenvolvidos, para além de alertarem a população.
Sem ser as avalanches, as catástrofes naturais têm vindo a aumentar, também devido às alterações climáticas.
A Suscetibilidade é a probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa determinada região. Já
a vulnerabilidade é a condição de risco de pessoas e bens materiais, como habitações, edifícios e outra infraestruturas,
expostas a um processo natural perigoso. A vulnerabilidade irá depender da capacidade de se conseguir reduzir potenciais
consequências negativas da ocorrência de um fenómeno perigoso (resistência), da capacidade de a sociedade se conseguir
adaptar às consequências negativas da ocorrência de um fenómeno natural perigoso (adaptação).
O Risco é a possibilidade de ocorrer um fenómeno natural perigoso e que se tornará numa catástrofe natural
quando concretizado. A suscetibilidade é a probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa
determinada região. A vulnerabilidade é a condição de risco a que as pessoas e bens materiais estão expostas. Os riscos
naturais naturais podem ser classificados como meteorológicos, processos atmosféricos de curta duração ( furacões,
tornados, etc), hidrológicos , alterações nos valores da precipitação e nos caudais dos cursos de água( cheias, inundações
e movimentos de vertente) climatológicos, processos de alteração na variação dos elementos climáticos numa estcao ou
vários anos (secas, ondas de calor e de frio, incêndios naturais) e geológicos , movimentos internos da terra(vulcões,
sismos, tsunamis, movimentos de vertente)
A catástrofe e o risco são dois conceitos completamente diferentes. O risco traduz-se na
possibilidade/ probabilidade da ocorrência de um determinado fenómeno natural, que tem consequências
graves em termos da vida humana e dos bens materiais da população. Já a catástrofe natural é um
acontecimento natural súbito, de origem natural, que provoca a perda de vidas humanas e de bens
materiais.
Os riscos podem ser naturais, que estão relacionados com fenómenos da natureza e que podem ser de
origem meteorológica, climática, hidrológica, geológica, ou os riscos mistos, que estão relacionados com os
fenómenos da natureza, assim como a ação humana/ antrópica. Temos a poluição atmosférica, poluição
aquática, geodinâmica e incêndios florestais.
Uma catástrofe natural corresponde à ocorrência de um fenómeno natural de consequências devastadoras
As catástrofes naturais que causam perda de vidas humanas e prejuízos materiais.
Origem meteorológica, causadas por processos atmosféricos de curta duração (tornados)
Origem hidrológica, causadas pelas alterações dos valores de precipitação (movimentos de vertente)
Origem climatológica, causadas pelas alterações dos valores dos elementos climáticos (ondas de calor e
ondas de frio)
Origem geológica, causadas pelos movimentos internos da terra (sismos)

Distinguir cheias de inundações:


As cheias e as inundações têm em comum o facto de serem ambos fenómenos hidrológicos extremos de
frequência variável, temporários e que tanto podem ter origem natural como podem ter sido induzidos pela ação humana.
As Cheias são o transbordo de um curso de água relativamente ao seu leito normal. Quando existe o transbordo de água,
o rio deixa de estar no seu leito normal e vai ocupar as águas ribeirinhas, chamadas de leito de cheia. As inundações são a
submersão de uma área que se encontra emersa.
Uma cheia tem como consequência uma inundação. Porém, uma inundação pode ter outra causa, para além da
cheia.
Em Portugal, é na bacia do Rio Tejo onde existe maior possibilidade de ocorrer uma cheia.
As cheias podem ocorrer em qualquer momento e em qualquer lugar.
As cheias ocorrem quando a agua dos rios e lagos transborda para além do seu leito normal. Estas resultam de
chuvas intensas continuadas ou de curta duração, da fusão de neves e gelo e da queda de um dique ou paredão
de uma barragem

Causas das cheias:


- Chuvas intensas, fusão de neve e de gelo. Os leitos de cheia ocupados, as pequenas bacias hidrográficas, os solos
impermeabilizados e a falta de cobertura vegetal são fatores agravantes
As Cheias ou Inundações Fluviais tem como causa precipitação elevada, fusão das neves, e combinação do efeito
da precipitação e dos mares.
As Inundações Costeiras têm como causa tempestades, tsunamis, combinação do efeito da precipitação e dos
mares.
As Inundações Suburbanas têm como causa precipitação elevada, sobrecarga dos sistemas de drenagem artificias
e cheias.
Os fatores naturais são agravados pelos fatores urbanos: A destruição da cobertura vegetal nas margens dos rios
leva a que a água escorra com maior velocidade, o que vai levar ao aumento do nível das águas. Isto também vai fazer
com que sejam arrastados sedimentos que se vão acumular no fundo do leito do rio, provocando inundações. Para além
do mais, nas áreas urbanas, existe uma grande impermeabilização dos solos, devido à construção de estradas, edifícios e
de outras infraestruturas, isto que irá levar a uma acumulação de água que não se conseguirá infiltrar. Com estas
construções, há o estrangulamento dos leitos dos rios e a água terá maior dificuldade em escoar.
Impermeabilização do solo, om que faz com que a agua se acumule, por não ter meios necessários para se infiltrar
e assim escoar com maior rapidez
A vegetação tem um papel primordial na retenção das aguas das chuvas, sendo capaz de reter cerca de 85% do
seu volume

No mundo e em Portugal:
Zonas onde os rios recebem água da fusão de neves e gelo das montanhas, como na América do Sul
Zonas onde o clima tem uma estação de chuvas intensas
Zonas ondes há condição para a formação de chuvas convectivas
Zonas onde os rios recebem a água da fusão de neves e de gelo
Portugal – zonas do curso final dos rios, como o Tejo e o Douro; Zona do Algarve devido ao regime torrencial das
ribeiras

Efeitos negativos e positivos:


Alguns dos efeitos negativos são: vítimas humanas e população que possa ter desaparecido, destruição de bens
materiais, necessidade de evacuar a população, destruição das culturas agrícolas, quebra no abastecimento. De
determinados serviços como a água e a luz, maior possibilidade de se apanhar doença infeciosas devido à contaminação
dos recursos hídricos, recuperar áreas afetadas cujo valor é bastante alto, estrago de vias de comunicação, interrupções
das atividades económicas
Alguns dos efeitos positivos são: Recarga dos aquíferos, ou seja, mais água vai ser acumulação de água no subsolo
e que poderá ser usada pelo ser humano; transporte de sedimentos, estes importantes para as praias, para o litoral,
remoção dos poluentes
Como prevenir cheias e inundações:
Construir barragens para ajudar a regularizar o caudal do rio, proibir a construção em leito de cheia para que
quando este forem ocupados não haja problema, preservar o coberto vegetação e proceder à reflorestação de terrenos
em risco de rebocadas porque a vegetação ajuda na fixação do solo e na infiltração da água, construir e manter os
sistemas de escoamento de águas fluviais, divulgação de programas de sensibilização e educar a população para esta
saber como ocorrem as cheias e inundações e como nos podemos proteger das mesmas, limpeza regular dos leitos de
cheia
É também bastante importante que haja observações e previsões meteorológicas e que supervisem os caudais
para que em caso de uma cheia ou inundação, a população possa ser avisada

O que fazer numa cheia ou inundação:


Construir barreiras de metal, madeira ou sacos de areia junto a portas e janelas
Reservar água potável e alimentos enlatados
Preparar estojo de emergência
Desligar a agua, gás e eletricidade
Beber agua engarrafa
Cumprir as indicações dadas pela autoridade nacional de proteção civil
Reunir os objetos mais importantes para os levar em caso de evacuaçõ
Não andar descalço

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