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Resumos de Português- Mariana Costa 10ºE

Farsa de Inês Pereira


Farsa: género teatral que se caracteriza pelo tom cómico e satírico. A farsa é um tipo de peça curta em que se
encenam situações do quotidiano a fim de representar e criticar comportamentos e grupos sociais de uma
comunidade.

Autor: Gil Vicente Foi representada pela 1º vez no: Convento de Tomar Tempo: 1523 Presenciado pelo: Rei João III

Como se haviam levantado duvidas sobre se Gil Vicente era, de facto, autor das suas peças, o dramaturgo pediu que
lhe dessem um mote para a sua composição seguinte. Sendo ele:

➢ Mote:

“ mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube”


Inês Pereira Pero Marques Escudeiro\ Brás da Mata

➢ Mote Desafio
“ Por usar de siso mero
asno que me leve quero
e nam cavalo de folão
antes lebre que leao
antes lavrador que Nero.” (versos 971-975)
➢ Estrutura Externa:
Mudança de cena = entrada\saída de personagens
Mudança de ato= mudança de cenário

➢ Estrutura Interna

➢ Teatro em verso

Estrofes Predomínio de estrofes de 9 versos- Nona


Rima Predomínio de esquema rimático abbaccddc ( rima interpolada e emparelhada)
Métrica Predomínio de redondilha maior “ Re \ ne \ go \ des \ te \ la \ vrar”
Dimensão satírica: a farsa analisa criticamente as instituições e os grupos sociais da sociedade portuguesa da época
de Gil Vicente.

Objetivos da sátira:

• A dimensão satírica está associada aos temas da peça: a dissolução de costumes, a dissimulação, o
casamento e a condição feminina.
• A sátira denuncia, em tom humorístico, as práticas sociais condenáveis e a degradação dos valores de uma
comunidade para levar o leitor a tomar consciência desses erros e das consequências que têm.
• A expressão “ridendo castigat mores” (a rir se censuram os costumes) sugere que a comicidade (piada\
graça) deve ter um papel moralizante de censura dos erros de uma sociedade.

Alvos da critica da Farsa de Inês Pereira:

Jovens • Como outras jovens casadoiras, a sonhadora Inês vê o casamento como um meio de
Casadoiras ganhar independência e de ascender socialmente.
• Os seus planos saem frustrados no primeiro casamento. Porém, no segundo, alcança o seu
objetivo de ser senhora do seu destino.
Alcoviteiras • São materialistas e fazem do sacramento do matrimónio um negócio.
• Lianor Vaz e os judeus casamenteiros simulam preocupar-se com a felicidade de Inês, mas
o que os move, no caso dos segundos, é o dinheiro que irão receber.
Figuras • As figuras religiosas destacam-se por serem devassas e por não cumprirem as suas
Religiosas obrigações. Tanto o clérigo que terá tentado seduzir Lianor como o Ermitão quebram os
votos que tinham feito.
Rústicos • Pero Marques representa o rústico ingénuo, que não está preparado para as manhas do
meio urbano e fica exposto ao engano e ao ridículo.
Escudeiros • Brás da Mata, com algum estatuto social, revela-se dissimulado e hipócrita, pois faz-se
passar por homem elegante, mas é um pelintra e um cobarde que trata com desdém os de
condição social inferior.

Estratégias da sátira:

Personagens Tipo • A maioria das personagens da farsa representa o grupo social a que pertencem bem
como as práticas criticáveis desse grupo.
Caricatura • Consiste na representação exagerada dos traços de uma personagem, de forma a
expor as suas deformações.
Comicidade • O cómico é uma estratégia ao serviço da função moralizante da peça: rimos dos
erros para os corrigirmos.
Ironia e Sarcasmo • Estratégias usadas para a crítica mais mordaz e incisiva, pois desmontam as
aparências e apontam as verdades.
Diálogo • Nos diálogos, uma personagem denuncia-se e mostra o que é e expõe os vícios e
erros das demais.

Tipos de Cómico: Tipos de Cómico

de carácter de situaçao
de linguagem
produzido por uma
associado à circunstancia que causa
relacionado com o
personalidade e ás discurso da personagem
o riso
caracteristicas da
personagem
➢ Caracterização das personagens:
Inês Pereira
Solteira Casada e Viúva Casada em segundas núpcias
-Habitante de uma vila ou burgo -Ingénua, não adivinha o verdadeiro -Pragmática e calculista, opta por
rural; caráter e intenções do Escudeiro; casar com Pero Marques;
-Instruída (pequena burguesia); -Submissa e infeliz perante os maus -Livre e feliz, canta e sai de casa com
-Ociosa, detesta as tarefas tratos o consentimento do marido;
domésticas (costurar, bordar e fiar); domésticos que sofre; -Libertina e adúltera, inicia um
-Alegre e galhofeira, quer divertir- -Arrependida, lamenta ter casado relacionamento com o Ermitão de
se, mas a mãe não a deixa; com Brás da Mata e rejeitado Pero Cupido, seu antigo apaixonado;
-Desejosa de se casar para se Marques; -Desrespeitosa, abusa da bondade
Libertar do jugo materno; -Vingativa, quando o Escudeiro do marido e pede-lhe para a
-Sonhadora e idealista: quer casar parte para Marrocos, deseja a sua acompanhar à ermida do amante;
com um homem que, ainda que morte e jura que casará uma -Satisfeita e realizada: conseguiu um
pobre ou feio, seja «avisado» e segunda vez com um marido que marido abastado, honrado e
«discreto», para fugir à vida que lhe seja obediente; obediente, bem como um amante
tem e ascender socialmente; -Hipócrita, comporta-se como galanteador.
-Trocista e irónica para com o socialmente é esperado ao chorar
primeiro pretendente, rejeita-o. pelo marido morto, quando, na
verdade, se sente livre;
-Inteligente, aprende que a
experiência é a grande mestra de
vida.

Mãe
-Cristã, frequenta a missa;
-Preocupada com a educação da filha, no sentido de se tornar uma esposa prendada e recatada;
-Autoritária e intransigente para com Inês: obriga-a a realizar as tarefas domésticas e não a deixa sair de casa;
-Conselheira do matrimónio da filha: a favor do pretendente Pero Marques e contra Brás da Mata;
-Atormentada com o conflito geracional;
-Conformada, consente o casamento com Brás da Mata;
-Generosa, oferece a casa aos noivos e vai para uma «casinha» humilde;
-Ausente; depois do primeiro casamento, não aparece mais em cena.

Lianor Vaz
-Atormentada com o conflito geracional;
-Conformada, consente o casamento com Brás da Mata;
-Generosa, oferece a casa aos noivos e vai para uma «casinha» humilde;
-Ausente; depois do primeiro casamento, não aparece mais em cena.

Pero Marques
-Homónimo do seu falecido pai, herdou uma fazenda de mil cruzados e muito do seu gado. É abastado e
trabalhador (povo);
-Ingénuo, rústico, simplório, ignora as regras de convivência social - não se sabe vestir bem, falar em público,
sentar-se numa cadeira...;
-Apaixonado e bem-intencionado, pretende casar com Inês e preocupa-se com a sua reputação;
-Ridicularizado, humilhado e rejeitado por Inês;
-Respeitador, apesar de magoado, promete só casar quando ela desejar;
condescendente, casado em segundas núpcias com Inês, a quem concede liberdade total e satisfazendo todos os
seus caprichos;
-Enganado descaradamente por Inês; é «cuco», «gamo» e «cervo»;
- «asno», carrega literalmente a mulher às costas numa «romaria» até ao Ermitão.
Os judeus, Latão e Vidal: os casamenteiros
-Incumbidos de encontrar o marido ideal para Inês;
-Unidos no seu discurso e modo de agir, como se fossem uma única personagem, o que produz um efeito de
cómico;
-Sem escrúpulos e oportunistas, exageram nas qualidades do pretendente;
materialistas e astutos, pretendem o proveito próprio com o casamento arranjado.

Fernando, Moço: o criado


-Denunciador do verdadeiro caráter e intenções do Escudeiro;
-Conivente com as mentiras do seu amo;
-Responsável por vigiar Inês, quando o Escudeiro está em Marrocos; assim que ela enviúva, é despedido.

Luzia e Fernando, Moças e Mancebos: os amigos da família (povo)


-Convidados para a festa do primeiro casamento de Inês, cantam e bailam, animando a boda e contribuindo para
a festa do teatro.

Ermitão: o amante de Inês (religioso)


-Castelhano e antigo apaixonado de Inês; ter-se-á tornado ermita devido ao amor frustrado por Inês;
-Ermitão de Cupido, porque a este serve; vive mendigando, solitário, triste;
-Galante orador, cujo discurso de cariz amoroso se aproxima do sacrilégio e que em nada se coaduna com o seu
estatuto de eremita;
-Transgressor do dever de abstinência (dupla infração neste relacionamento: da lei do celibato e dos votos
matrimoniais);
-Amante de Inês, corresponde ao seu ideal de homem «discreto».

➢ Perguntas sobre a farsa:


Sem casamento, que enfadamento…
1. Indica a solução que Inês crê que mudaria a sua vida e cita versos que o atestem.
Inês crê que a sua vida mudaria de ela se casasse, (“Quero-m'ora alevantar./ Folgo mais de falar nisso / assi Deos me
dê o paraíso / mil vezes que nam lavrar/ Isto nam sei que o faz. ”, v.66-70).

2. Descreve a relação entre Inês e a Mãe.


Inês Pereira e a sua mãe têm uma relação de algumas divergências, porque não pensam da mesma maneira. Com as
atitudes autoritárias da sua mãe, Inês cisma que esta domina a sua vida, sonhando casar para se libertar da prisão,
que é a vida que leva em casa da mãe. No entanto, a mãe acusa-a de preguiçosa e afirma que a pressa em casar não
a leva a lado nenhum, aconselhando-a a ponderar a sua decisão. (v. 46 e 47) Usa provérbios para a convencer «
Antes da Páscoa, vêm os Ramos » ou « Maior é o ano que o mês» para lhe dizer que cada coisa a seu tempo, nada de
pressas.
3. No verso 73, entra em cena Lianor Vaz, que está agitada e indignada. Explicita o motivo de a personagem
se encontrar nesse estado. Comprova que não podemos acreditar plenamente na indignação de Lianor.
Lianor Vaz, a alcoviteira, vem apressada e corada quando começa a contar o episodio que lhe sucedeu às presentes:
Lianor Vaz finge-se de rouca e conta que sofrera uma tentativa de violação pela parte de um clérigo, contudo
podemos encontrar algumas contradições no seu relato, como o facto de ela não ter as roupas rasgadas, não ter
marcas físicas para provar que foi atacada e ela ter referido a vinha no início e no final diz que o episodio se deu no
olival.

4. Refere a crítica social presente no relato que Lianor faz entre os versos 73 a 131.
Gil Vicente pretende criticar o clero por ser falso, hipócrita, e devasso, pois este não cumpre o voto de castidade e
do celibato, e por levar uma vida mundana.
5. Qual é o ideal de marido para Inês?
O modelo de marido ideal que Inês Pereira tem de apresentar as seguintes características: bom senso, sensatez
(«homem avisado», v. 16), inteligência e eloquência («seja discreto em falar», v. 18) e que saiba tocar viola (« E saiba
tanger viola», v. 404). Não é necessário que possua riqueza, desde que seja sensato («inda que pobre e pelado»,
v. 17).
Pretendente apresentado e logo rejeitado…
1. Identifica duas funções da carta de Pero Marques e explicita a reação de Inês ao recebê-la.
Pero Marques escreve uma carta a Inês com a intenção de se apresentar e pedi-la em casamento. Inês leu a carta, e
não se conformou com a rusticidade de Pero Marques e só concorda em recebê-lo para ridiculariza-lo.
2. Comprova que a Mãe e Lianor Vaz partilham da mesma opinião, relativamente ao possível casamento
entre Inês e Pero.
A mãe e a Lianor reconhecem as qualidades em Pero Marques referindo que seria uma escolha sensata” Eu vos trago
um bom marido/ rico, honrado, conhecido.”, (v. 189-190) e “de morgado e vos estado”. Assim, ambas se distanciam
dos desejos de Inês Pereira.

3. Traça o perfil psicológico de Pero Marques. Relaciona-o com o ideal de marido para Inês.
Pero Marques é um labrador rico que pretende casar com Inês pereira. A personagem é ingénua, ignorante e rude
(”Inês: Oh Jesu que Jão das Bestas / olhai aquela canseira”). Revela-se determinado na sua intenção de casar com
Inês. Durante a visita, Pero Marques mostra ser pobre de espírito e de inteligência quando não sabe usar uma
cadeira: “Assentou-se com as costas pera elas”. Quando se vê a sós com a amada, ao invés de procurar seduzi-la,
mostra-se incomodado e receoso de pôr em causa a reputação da donzela, demonstrando respeito pela mesma.
Para Inês, o casamento deve ser realizado por amor. Assim, esta personagem diz que apenas casará com um homem
com as características que ela valoriza: sensatez, meiguice, e dotes musicais. Quanto aos bens materiais, ela
considera que não são necessários, ao contrário da opinião da mãe, que a avisa de que não é possível sobreviver
sem dinheiro. Concluindo, na fase sonhadora, Inês não casaria com alguém como Pero Marques, pois este não reúne
as características que Inês considera ideais para um marido.

4. Relaciona o sentido das palavras da Mãe «mata o cavalo de sela / e bô é o asno que me leva.» (vv. 253-
254) com o desafio lançado a Gil Vicente, que deu o mote a esta farsa.
A frase ou conselho da Mãe (“Mata o cavalo de sela / e bom é o asno que me leva.”) retoma o mote em que se
baseia a Farsa, evidenciando-se um prenúncio do desfecho da ação.

5. Durante a conversa com Pêro Marques, porque é que a Mãe começa a gostar dele?
Num determinado momento, a Mãe entendeu que Pêro era o «morgado», o filho herdeiro e riquíssimo que vivia de
rendas, quando, afinal, era proprietário de «mor gado», uma quantidade considerável de cabeças de gado. Através
do trocadilho gerado, confirma-se o interesse da Mãe, que considera Pêro Marques o melhor pretendente para a
filha.
Aparece um escudeiro e é solteiro… / Que casamento e que tormento!

1. No seu monólogo inicial, o Escudeiro imagina Inês, tal como ela fez com o seu primeiro pretendente, Pero
Marques. Confronta as duas situações. Compara o tom do monólogo inicial com a primeira fala dirigida a
Inês.
Inês achou Pero Marques demasiado rustico e pouco adequado para uma donzela como ela. Já o Escudeiro deseja
que Inês seja como os judeus a descreveram, o que o mesmo não acredita, pois Inês já deveria ter casado. O tom do
monologo é irónico, devendo-se as dúvidas de Brás da mata á cerca das características citadas sobre Inês pelos
judeus casamenteiros. Contrariamente, o tom da fala inicial dirigida a Inês é puramente sedutor, sendo que o
escudeiro atribui e enaltece características á donzela que nem o próprio as reconhece nela.

2. Explica o motivo pelo qual a mãe não tem nome próprio.


A mãe não tem nome próprio pois é uma personagem tipo, representando todos aqueles que educam.

3. Enumera as várias interdições que o escudeiro impõe a Inês e indica a forma como a jovem reage.
O Escudeiro inicia as varias interdições a Inês, em tom de ameaça, proibindo-a de cantar (”Se vos eu vejo cantar/ eu
vos farei assoviar”, v.785), ordena que se cale (” Será bem que vos caleis”, v.793), que não responda a nada (”que
não me respondais nada”, v.795), que não fale com ninguém (“com homem nem molher que seja”, v.800), prega as
janelas (“Já vos preguei as janelas”, v.803), e determina que a amada ficará presa em casa, como uma freira (“ como
freira d’Odivelas”, v.807). Inês reage perguntando ao seu marido o que fez ela para merecer aquilo (“Que pecado foi
meu?”, v.808), e o porque de a aprisionar em casa (”Por que me dais tal prisão”, v.809). Brás da mata acrescenta
ainda que a sua esposa não mandará em casa e tudo o que ele disser ela terá de o repetir (”Vós não haveis de
mandar/ em casa somente um pêlo/ se eu disser isto é novelo/ havei-lo de confirmar.”, v.817-820)
Bem casar para livre estar!

1. No início do excerto, Inês está viva, mas ainda amargurada com o primeiro casamento. Explicita o motivo
por que a jovem decide casar agora com Pero Marques.
Viúva e mais experiente, Inês repensa sobre os seus ideias para marido, sendo que agora não quer um marido
discreto, pois será muito difícil trazendo-lhe consequências indesejadas. Então Inês aceita casar-se com Pero
Marques, o seu antigo pretendente. Pero Marques é educado, respeitador e promete ser leal á sua mulher.

2. Esclarece o sentido dos versos «Sobre quantos mestres são / a experiência dá lição» (w.962-963) no
contexto do diálogo entre Inês e Lianor.
Estes versos esclarecem que a experiência de vida ensina mais que a teoria, “por usar siso mero”, "asno que me leve
quero", "e não cavalo folão”, " antes lebre que leão", “antes lavrador que Nero”, significa que Inês prefere alguém
que faça as suas vontades e a trate bem e não apenas um homem bem-falante que a prenda e a maltrate. Explica
ainda, que para além dos elogios prefere alguém, que mesmo sendo tolo proporcione a sua liberdade.

3. Já casada com Pero Marques, Inês encontra um Ermitão. Menciona os aspetos em que o comportamento
desta figura não corresponde à conduta que se espera de um eremita.
O Ermitão mostra-se galante orador, cujo discurso de cariz amoroso para com Inês se aproxima do sacrilégio e que
em nada se coaduna com o seu estatuto de eremita.
4. Explica de que modo Inês tira partido da pobreza de espírito de Pero Marques para satisfazer os seus
desejos.
Inês para satisfazer os seus desejos tira partido da pobreza de espírito de Pero Marques, dizendo-lhe que necessita
de se confessar e por isso o mesmo a deve acompanhar á igreja, sendo que ela se ia encontrar com Ermitão, o seu
amante.
5. Interpreta o mote à luz dos acontecimentos da Farsa de Inês Pereira. Esclarece de que modo a primeira
parte do provérbio se torna literal no fim da farsa.
O mote “mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube” é cumprido na farsa, pois o asno não é melhor
do que o cavalo mas, torna-se preferível porque não oferece perigo. Entre o asno e o cavalo oscilará Inês Pereira, a
personagem central da farsa, jovem casadoira, mas exigente. Pêro Marques, filho de um camponês rico, mas inculto,
que nem sequer sabe para que serve uma cadeira, será o asno que carregará Inês e o Escudeiro, o triunfo das
aparências (aparenta bem-estar social e boa educação), seria o cavalo que a derrubaria.

6. A farsa termina com uma cantiga que acompanha uma situação caricata. Analisa a presença de dois tipos
de cómico no final da peça.
Gramática
Referencia anafórica:

Modalidades e valor modal:

Orações Subordinadas e Coordenadas:


Atos ilocutórios:

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