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A importância do ensino profissionalizante

Repertório/argumento:
“segundo o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, 86% dos
jovens brasileiros não chegam às universidades. Ou seja, eles vão para o mercado de trabalho sem
preparação e qualificação”

“Por meio da Lei 12.513/11, o Governo Federal fomentou a expansão dos cursos profissionalizantes no
Brasil, a fim de aprofundar o conhecimento e o desenvolvimento da capacidade profissional do estudante ou
trabalhador.”

“Segundo dados do Ministério da Educação, em 2015 foram realizadas 1,3 milhão de matrículas de alunos
nesse setor, o que indica que o curso profissionalizante é valorizado por muitas pessoas.”

“Previstos pelo artigo 42 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), eles preparam o
profissional para atuar em ocupações diversas e oferecem certificado de conclusão. Outro aspecto importante
é que, para cursá-los, não há exigência de nível de escolaridade, facilitando o seu acesso.”

“Os dados do Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) para guiar a oferta de cursos, mostra que o Brasil vai precisar qualificar 10,5 milhões de
trabalhadores nos níveis superior, técnico, qualificação profissional e aperfeiçoamento até 2023”

Ponto de vista:
A maioria dos que fazer esses cursos são adolescentes e adultos que largaram seus estudos e também
estudantes procurando enriquecer seu currículo para um possível futuro emprego, devido ao ensino de alta
qualidade para a formação de profissionais qualicados para a área determinada e ao certificado de
capacitação.
Problemas ou causas: Evasão escolar e interesse no mercado de trabalho

Porque isso é contínuo?


Muitas das vezes os pais que não marcaram presença na vida do estudante, dificuldade de adaptação aos
estudos, ensino de má qualidade e antiquado
O que causou essa mudança?
O interesse pode surgir devido a necessidade, pois hoje se torna necessário tanto economicamente como
também socialmente
Como o argumento se encaixa na sua tese?
O argumento trata do certificado de conclusão e o interesse de muitos em conquista- lo, como também na
necessidade da capacitação profissional

Proposta de intervenção:
Trazer esse modo de pensar para o início, ou seja, escolas dando destaques para as públicas pelo
fato de acarretar maior quantidade de evasões
Quem fará?
Os responsáveis pelo ensino dentro das escolas, os educandos dos cursos e também o gooverno
Que ação será feita?
Palestras sobre o assunto, distribuição de panfletos explicativos, publicações na internet e outros
meios que ajude a divulgar a importância desses cursos e o que eles fazem para nos ajudar.
Como será feito?
Divulgando por toda parte.
A questão da fome em tempos de pandemia

Repertório/argumento:
“A pandemia agravou a fome no Brasil, que tem atualmente 33,1 milhões de pessoas sem ter o que
comer. São 14 milhões de brasileiros a mais em insegurança alimentar grave em 2022, na
comparação com 2020.”

“De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os indicadores da


insegurança alimentar vinham piorando no país há pelo menos nove anos, mas a pandemia deixou
a situação ainda mais dramática.”

“A pandemia surge neste contexto de aumento da pobreza e da miséria, e traz ainda mais
desamparo e sofrimento”, aponta Ana Maria Segall, médica epidemiologista e pesquisadora da
Rede.

“Os dados da pesquisa foram coletados entre novembro de 2021 e abril de 2022, com entrevistas
em 12.745 residências brasileiras, em áreas urbanas e rurais de 577 municípios, distribuídos nos 26
estados e no Distrito Federal. A Segurança Alimentar e a Insegurança Alimentar foram medidas pela
Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), também utilizada pelo IBGE.”

Ponto de vista:
Pela falta de empregos que gerou a pandemia, muitos ficaram em uma situação financeira muito baixa que
impediu de sustentar a família com alimentos, como também no início da pandemia o mundo parou até
mesmo os supermercados o que acarretou a imobilização do comércio
Problemas ou causas: falta de empregos e imobilização do comércio

Porque isso é contínuo?


Por causa do medo da sociedade em relação a doença mortal
O que causou essa mudança?
Mudou por que morreriam mais pessoas de fome do que pela doença
Como o argumento se encaixa na sua tese?
Realça o fato que a pandemia levou famílias à miséria

Proposta de intervenção:
Já foi solucionado com as vacinas e os cuidados de higiene
Quem fará?
O governo e os medicos
Que ação será feita?
Vacinação e publicações de cuidados pessoais
Como será feito?
TEXTO I
Os impactos do efeito bolha causado pelos algoritmos do Facebook para o
direito de resposta
Em face do envolvimento cada vez maior dos indivíduos na produção e compartilhamento da informação, há uma
disponibilidade muito grande de conteúdo, que pode ou não estar associado
ao interesse de cada usuário. Nesse sentido, ferramentas de busca e seleção de conteúdo se tornaram muito populares
rapidamente.
Estas plataformas se tornaram o principal meio de acesso e disseminação de informações da atualidade. Há uma
grande parcela de pessoas que leem as informações somente a partir do Facebook e não visitam os sites das agências
de notícias.
Há, portanto, grande poder nesta mediação, o que gera bastante preocupação do ponto de vista do exercício ao direito
à informação e ao exercício da democracia. Em face de sua capacidade de processamento informacional, adquirida
pela mineração de dados de navegação e comportamento na rede, plataformas como Google e Facebook.
As redes sociais e os mecanismos de buscas se tornaram a grande plataforma de mediação de acesso a informação do
século XXI. Seu sucesso é devido ao poder de seleção de conteúdo rele-
vante para o usuário em face da grande quantidade de conteúdo produzido pela sociedade cibernética.
Contudo, a seleção automática de conteúdo pelos algoritmos de inteligência artificial dessas plataformas produz efeito
colateral, cujos malefícios começam a ser discutidos, tais como o efeito bolha.
O efeito bolha tem restringido o acesso das pessoas à diversidade dos conteúdos, o que gera questionamentos quanto
ao seu potencial antidemocrático. Do ponto de vista legal e do Direito, a limitação dessas plataformas em fazer transitar
conteúdos diversos e antagônicos nas mesmas redes sociais gera preocupações quanto a sua efetiva capacidade de
cumprimento de decisões judiciais que envolvem o direito de resposta.
Tal direito é definido na Constituição Federal de 1998, e sua existência está relacionada à proteção do direito de
personalidade e direito à informação. O direito à informação está relacionado a toda a sociedade e ao direito difuso de
acesso à verdade.
Disponível em: https://www.capitaldigital.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Impactos-do-efeito-bolha-causado-pelos-
algoritmos-do-Facebook.pdf (adaptado)

TEXTO II
Como as redes sociais formam bolhas de radicalização e intolerância
Em que medida a lógica das próprias redes e seus algoritmos contribui para radicalizar o comportamento de pessoas
comuns, culminando em atos atípicos? Ao estimular a aproximação de usuários com pensamentos semelhantes, nossas
timelines estariam nos empurrando para bolhas de polarização e intolerância? Para Márcia Siqueira Costa Marques,
professora do curso de Mídias Sociais Digitais do Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo, é preciso lembrar que
as redes em si não são autônomas.
A inteligência artificial aprende e reproduz o comportamento humano com o objetivo de nos mostrar o que a gente
gosta.
– Mesmo que tenhamos 2 mil amigos, a timeline não vai nos mostrar todos. Vai mostrar aqueles com que a gente mais
interage dando likes, compartilhando, e, com isso, acaba fugindo da diversidade. Ficamos presos nas opiniões que
fazem ecos a nossa, fechados nisso. Na rua, se você encontra uma pessoa com a qual não concorda, não tem como
apertar um botãozinho e deletar, bloquear – analisa.
Na sua avaliação, uma das consequências desse estreitamento seria o aumento de casos de intolerância e racismo.
Pessoas que antes poderiam ter pudores em manifestar uma opinião mais controversa ganham confiança ao encontrar
outros com visões semelhantes, sendo encorajados a expressá-las.
– Se você é um idiota e percebe que tem um bando de idiotas ao seu redor, isso cria a ideia do “eu posso”. Se tem
muita gente pensando a minha ideia, então ela é válida – exemplifica.
A economia da rede social é a atenção. E o que ganha atenção? O que você ama ou odeia. Se você lê uma notícia
superinformativa e acha legalzinha, mas não interage, o algoritmo pensa que você não se importa. Aí, se você lê
alguma declaração mais forte tende a reagir. Então, a gente acaba indo para as bordas, o que é perfeito para os
movimentos extremados – alerta.
Assim, mesmo quando você compartilha notícias que desaprova para criticá-las, contribuiu para aumentar o poder
daquilo que condena.
– Sensacionalistas e extremistas tendem a criar mais ibope nas redes, é mais fácil reagir. – observa Steibel.
Quando ver algo de que não gosta, ignore. É a única coisa que você pode fazer pela saúde do seu Facebook. Vá para a
janela, grite, mas não informe o algoritmo, senão vai achar que você gostou – recomenda o diretor do ITS Rio.
Efeito bolha: o problema agravado pelas redes sociais

Repertório/argumento:
Docente do curso de Psicologia da FacUnicamps e participante do webinar, o professor
doutor Júlio César Alves conta que percebeu claramente em seu consultório o aumento
de casos de depressão agravada pelo uso descontrolado das redes sociais.

“São pacientes que estão cansados de manter uma determinada imagem na rede social,
de ter que produzir conteúdo para tantas redes. Apesar de ter uma projeção no
mercado, há um desequilíbrio. Já atendi vários casos de pessoas que ficaram
extremamente deprimidas porque foram mal avaliadas nas redes sociais. Um vídeo que
ela postou e que foi muito criticado pelo público, por exemplo. Isso se reflete no humor,
no comportamento fora da rede social e pode acarretar o adoecimento.”

A psicologia contribui com a busca de autonomia. O verdadeiro empoderamento é ter


essa autonomia nas pequenas coisas, inclusive no tempo em que você fica conectado e
no tempo que você dedica para a sua vida real, fora das redes sociais”, afirma Andrea
Palmerston, coordenadora do curso de Psicologia da FacUnicamps.

“Existe um importante estudo canadense, publicado em 2019, que avaliou cerca de 4 mil
jovens entre 7 a 11 anos. Foi observado que mesmo os jovens que não estavam
ansiosos, que não tinham um quadro patológico, foram ficando mais ansiosos à medida
que usavam mais as redes.”

Ponto de vista:
O mundo pós pandemia está vendo a internet como algo totalmente necessário para a sobrevivência humana
e que sem ela a humanidade não irá conseguir evoluir, ou seja, a sociedade ficou dependente das redes
sociais por medo de um improvavel futuro, também por conta que esse foi o único modo que encontraram
para contínuar com os negocios em casa na época do alastre do covid- 19
Problemas ou causas:
dependencia por medo e a única solução encontrada
Porque isso é contínuo?
Por causa de uma ideia já plantada na cabeça da sociedade
O que causou essa mudança?

Como o argumento se encaixa na sua tese?

Proposta de intervenção:
mostrar que mesmo sem a internet a humanidade tem muito a dar e evoluir e que se ficarmos
presos a essa rede iremos regredir em relação a evolução
Quem fará?
Escolas, famílias, pessoas de proximidade, com o apoio do governo
Que ação será feita?
Conversas e concientização
Como será feito?
Palestras e conversas particulares

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