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GUIA BÁSICO PARA

CONCURSOS
PÚBLICOS EM
ANGOLA
Elaborado por Franklin Batalha

LUANDA, 2021
e-mail: mikienchile@gmail.com
ÍNDICE
INTRODUÇÃO……………………………………………………………3
CONTEÚDO………………………………………………………………5
 NOÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA……………………………………5
 QUESTÕES ESPECÍFICAS SOBRE A ÁREA QUE
PRETENDE TRABALHAR E OUTRAS RELACIONADAS COM
AS HABILIDADES LITERÁRIAS E/OU
PROFISSIONAIS………………………………………...………10
 QUESTÕES SOBRE ÉTICA, DEONTOLOGIA
PROFISSIONAL E CULTURA
GERAL………………………………………………………….…20
BIBLIOGRAFIA…………………………………………….……………46
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INTRODUÇÃO
Administração pública é, em sentido prático, o conjunto de órgãos,
serviços e agentes do Estado, bem como as demais pessoas
colectivas públicas que asseguram a satisfação das necessidades
colectivas variadas, tais como a segurança, a cultura, a saúde e o
bem-estar das populações. A administração pública, pode ser
definida objectivamente como a actividade concreta e imediata que o
Estado desenvolve para assegurar os Interesses colectivos e
subjectivamente como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas
aos quais a lei atribui o exercício da função do Estado. Administração
Pública tem como principal objectivo o interesse público, seguindo os
princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência (UAN, 2021).
“A Administração pública visa a prossecução do interesse público,
no respeito pelos interesses legalmente protegidos dos cidadãos”
(art.º 1.º, da Lei nº 17/90, de 20 de Outubro).
A Lei nº 17/90, de 20 de Outubro sobre os Princípios Fundamentais
sobre o Emprego Público, Estruturação dos Serviços Públicos e de
Gestão é considerada a Lei mais importante da Administração
pública angolana, pois em 1990 determinou a relação que a
Administração deveria ter com os cidadãos e outros entes (J. V.
Costa, 2017), estabelece no número 1, do artigo 20.º que o ingresso
na função pública faz-se mediante concurso de provimento.
Por sua vez, o Decreto Presidencial nº 102/11, de 23 de Maio, que
estabelece os princípios gerais sobre o recrutamento e selecção de
candidatos na Administração Pública, cujas alíenas a), b) e c), do
artigo 17.º, estabelece o seguinte:
Secção II – Provas ou cursos para admissão
Art.º 17.º – Conteúdos das Provas
a) Noções gerais sobre a organização da administração pública
(equivalente a 30%)
b) Questões específicas sobre a área que pretende trabalhar e
outras relacionadas com as habilidades literárias e/ou
profissionais (equivalente a 30%)

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c) Questões sobre ética, deontologia profissional e cultura geral


(equivalente a 40%)
Assim o presente Manual está estruturado por três partes, de acordo
com as alíneas acima apresentadas.

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CONTEÚDO
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Lei n.º 17/10, de 29 de Julho – Lei da organização e do
funcionamento dos orgãos de administração local do estado, e
que a presente Lei estabelece os princípios e as normas de
organização e de funcionamento dos órgãos da Administração
Local do Estado.
Aplica-se a todos os Órgãos da Administração do Estado (art.º 2.º) e
estes regem-se pelos princípios da (art.º 3):
a) desconcentração administrativa
b) constitucionalidade e legalidade
c) diferenciação
d) transferência de recursos
e) transitoriedade
f) participação
g) colegialidade
h) probidade administrativa
i) simplificação administrativa
j) aproximação dos serviços às populações
As relações entre os órgãos centrais e os órgãos locais da
Administração do Estado desenvolvem-se com a observância dos
princípios da unidade, da hierarquia e da coordenação institucional.
Artigo 9.° (categoria dos órgãos da Administração Local do estado)
Os órgãos da Administração Local do Estado classificam-se em
órgãos colegiais e órgãos singulares.
São órgãos colegiais:
a) o governo Provincial;
b) a Administração Municipal;
c) a Administração Comunal.

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São órgãos singulares:


a) o governador Provincial;
b) o Administrador Municipal;
c) o Administrador Comunal.
Decreto-Lei n.º 10/94, de 24 de Junho - Aprova o regime jurídico
das férias, faltas e licenças.
Aplica aos funcionários públicos e agentes administrativos dos
órgãos da Administração Central e Local do Estado, bem como aos
Institutos Públicos (art.º 2).
Férias
Por férias entende-se ausência ao serviço previamente autorizada
até ao máximo 30dias, visando proporcionar um período de descanso
após determinado tempo de serviço.
Falta
Considera-se falta a interrupção da prestação de trabalho devido a
ausência do funcionário ou agente durante a totalidade ou a parte do
período diário de presença obrigatória ao serviço, bem como a não
comparência em local a que o mesmo deva deslocar-se por motivo
de serviço.
Tipos de faltas
Faltas justificadas e injustificadas
Justificadas
Duas faltas por mês desde que a justificação seja aceite pelo
respectivo chefe.
Três faltas seguidas mensalmente, por motivo de doença
comprovada por justificado médico
Faltas decorrentes do internamento hospitalar de crianças ou de
outros familiares (desde que sejam indicadas pelas autoridades
sanitárias)
Faltas por participação em congressos, conferências, encontros de
carácter político ou científico, cultural ou desportivo, ou por imposição
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judicial, policial, militar ou outra com iguais poderes (desde que sejam
previamente informadas).
Injustificadas
Todas as faltas não mencionadas anteriormente.
Falta por alguma licença, quando não se apresentam provas
bastante ou quando o motivo não corresponde a verdade.
Licenças
É a ausência prolongada do serviço mediante autorização, que não
seja por motivo de férias.
Tipo de licenças
Licença por doença
Licença por parto
Licença por nascimento de filho
Licença de casamento. Bodas de prata de ouro
Licença por luto
Licença registada
Licença ilimitada
Decreto 25/91 de 29 de Junho – Estabelece o regime de
constituição, modificação e extinção a relação jurídica de
emprego na Administração Pública e Decreto Presidencial n.º
104/11 de 23 de Maio -
Aplica-se aos funcionários e agentes administrativos dos serviços,
organismos e órgãos da Administração Pública.
Tipos de Quadros orgânicos: Geral, Especial e Temporário.
Funcionário Público (com vínculo definitivo) – é aquele que se
encontra em definitivo e integrado nos quadros definitivo da AP,
fazendo nela carreira.
Agente administrativo – é todo aquele que ingresssa para a AP por
meio de um concurso público de ingresso e firma um contrato
administrativo de provimento durante 5 anos desde que tenha
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durante este período avaliações positivas (bom ou muito bom) e


transita após este tempo para a condição de funcionário público.
Quadro temporário - integra o pessoal nomeado para exercer
funções nos gabinetes ou residências dos membros do Executivo
Contratado por tempo determinado – Vinculado por um período de 1
ano não renovável (presta à administração, serviços de carácter
eventual, excepcional e transitório)

Decreto 24/91, de 29 de Junho - Estabelece os princípios gerais


da estruturação das carreiras na função pública.
Carreira é o conjunto hierarquizado de categorias as quais
correspondam funções da mesma natureza a que os funcionários
terão acesso de acordo com a antiguidade e o mérito evidenciado no
desenvolvimento profissional (1 do artigo 4.º).
Categoria é a posição que os funcionários ocupam no âmbito de uma
carreira, fixada de acordo com o conteúdo e qualificação da função
ou funções, referida a tabela salarial da função pública (2 do artigo
4.º).
Estrutura das carreiras
As carreiras estruturam-se em Verticais e Horizontais (art.º 5).
Estrutura dos quadros de pessoal (art.º 8)
Pessoal de direcção e chefia
Pessoal Técnico Superior
Pessoal Técnico Médio
Pessoal técnico (Bacharéis)
Pessoal administrativo
Pessoal auxiliar

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Decreto Presidencial 102/11, de 23 de Maio - estabelece os


princípios gerais sobre recrutamento e seleção de candidatos
na Administração Pública.
Aplica-se aos funcionários públicos e agentes administrativos dos
órgãos da Administração Central e Local do Estado, bem como aos
Institutos Públicos.
A Administração Pública estabelece o concurso público como regra
de admissão de pessoal
Recrutamento consiste num conjunto de operações que tem por
objectivo satisfazer as necessidades de pessoal apresentada pelos
respectivos organismos, pondo à sua disposição candidatos
qualificados.
Selecção de pessoal consiste num conjunto de operações,
enquadradas no processo de recrutamento, traduzidas em métodos
e técnicas adequadas que visam apurar e avaliar as capacidades dos
candidatos para o exercício de determinada função.
Tipos de concurso
Ingresso dá-se quando visa o preenchimento de vaga a partir de
candidato não pertence ao órgão e para categoria de início de
carreira.
Acesso quando se destina a preencher vaga na categoria
imediatamente superior da mesma carreira.
Decreto Presidencial n.º 170/13 de 28 Outubro, o. Regime
Jurídico da Actividade de Inspecção, Auditoria e Fiscalização
dos Órgãos e Serviços da Administração Directa e Indirecta do
Estado.
Aplica-se a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) e
ouros serviços de inspecção geral ou sectorial e fiscalização
integrados em Departamentos Ministeriais ou instituições públicas
com autonomia administrativa.

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2. QUESTÕES ESPECÍFICAS SOBRE A ÁREA QUE PRETENDE


TRABALHAR E OUTRAS RELACIONADAS COM AS
HABILIDADES LITERÁRIAS E/OU PROFISSIONAIS
Matemática básica e Raciocínio Lógica
Raciocínio lógico nada mais é do que a nossa capacidade de
organizar de maneira inteligível os nossos pensamentos. Essa
capacidade é usada em uma série de campos das nossas vidas, nos
auxiliando na hora de desenvolver inferências, nos dando suporte
para analisar, justificar e argumentar e para concluir determinados
pontos em certos contextos. Ele serve, acima de tudo, para que
sejamos capazes de resolver problemas específicos, e é por esse
motivo que tantas empresas (inclusive as públicas) estão procurando
pessoas que sejam boas nesta disciplina, e acredite: não é todo
mundo que consegue se destacar nessa área. As
Percentagem
A Percentagem representa uma razão cujo denominador é igual a
100 e indica uma comparação de uma parte com o todo. O símbolo
% é usado para designar a percentagem. Um valor em percentagem,
pode ainda ser expresso na forma de fração centesimal
(denominador igual a 100) ou como um número decimal.
Na vida real, como uma percentagem, é usado entre muitas outras
coisas em documentos, por exemplo, para calcular o IVA.
Para que uma percentagem faça sentido, ela deve estar relacionada
a uma quantidade de referência. Por exemplo:

Se tivermos 100 unidades de uma determinada quantidade, é muito


fácil obter a percentagem indicada, pois já temos a quantidade
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dividida em 100 partes e só temos que pegar as partes


correspondentes.
Por exemplo, 20% de 100 é 20, uma vez que a parte resultante da
divisão da quantidade em 100 partes e, em seguida, 20.

Como calcular a percentagem de um valor?


Vimos que é muito fácil obter a percentagem quando a quantidade é
igual a 100, mas o que acontece quando a quantidade é diferente de
100? Como a percentagem é calculada?
Como dito anteriormente, para obter a percentagem de um valor,
você deve dividir esse valor em 100 partes iguais e, em seguida,
pegar as partes correspondentes que estão indicadas na
percentagem.
Isso se traduz matematicamente em dividir o valor por 100 e, em
seguida, multiplicar pelo valor indicado em percentagem.
Por exemplo, para calcular 15% de 425:

Dividimos 425 por 100 e, em seguida, multiplicamos por 15

Em vez de dividir 425 por 100, podemos dividir 15 por 100, deixando
425 multiplicado por uma fração:

Se você perceber, na verdade fizemos as mesmas operações:


multiplique por 15 e divida por 100, mas, desta forma, expressamos
a percentagem como uma fração.
O que fizemos foi expressar a percentagem como uma fração:

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Qualquer percentagem pode ser colocada na forma de uma fração,


você só precisa dividir a percentagem por 100:

Por exemplo:

Portanto, para calcular a percentagem de uma quantidade,


precisamos apenas multiplicar a quantidade pela percentagem como
uma fração.
Por exemplo, para calcular 38% de 756:

Multiplicamos 756 por 38% como uma fração e operamos:

Também podemos expressar a percentagem na forma decimal, que


nada mais é do que dividir a percentagem por 100:

Expressar a percentagem na forma decimal é o mesmo que


expressá-la em termos de um.

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Então, para calcular a percentagem de uma quantidade,


basta multiplicar a quantidade pela percentagem na forma decimal.
Por exemplo, para calcular 47% de 589

Multiplicamos 589 por 47% na forma decimal (ou tanto por um) e
operamos:

Já vimos duas maneiras de calcular a percentagem de uma


quantidade.
Uma terceira maneira é por uma regra directa de três.
Já sabemos que o percentual indica a parte correspondente que está
em 100 partes daquele montante. Portanto, com esses dados
podemos propor uma regra direta de três, uma vez que a
percentagem é uma quantidade diretamente proporcional.
Por exemplo, vamos calcular 84% de 326:

Para estabelecer a regra direta de três, dizemos que se 100 unidades


correspondem a 84, 326 corresponderão a x unidades:

Resolvemos a regra de três e ficamos com:

Isso se você perceber que multiplicamos por 84 e dividimos por 100,


como se tivéssemos feito com qualquer um dos outros dois métodos.
Em resumo, temos três maneiras de calcular a percentagem de uma
quantidade, que são:
a) Multiplicando o valor pela percentagem como uma fração

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b) Multiplicando o valor pela percentagem na forma decimal (ou


ambos por um)
c) Usando uma regra direta de três
Em cada uma dessas três formas, estamos executando as mesmas
operações, então você pode usar a que for mais confortável para
você.
Como calcular a percentagem de uma proporção
Pode-se argumentar que sabemos a quantidade total e uma
proporção dessa quantidade e nos perguntam a que percentagem
corresponde essa proporção.
Por exemplo:
Em uma cidade de 3.000 habitantes, 360 pessoas contraem uma
doença. Qual é a percentagem do total que essas 360 pessoas
representam?
Problemas deste tipo são resolvidos através de uma regra direta de
três, sabendo-se que o valor total sempre corresponde a 100% e,
portanto, a proporção corresponderá a um percentual menor.
No nosso caso, 3.000 pessoas correspondem a 100%, então 360
pessoas corresponderão a x%:

Resolvemos a regra de três e ficamos com:

Portanto, 360 pessoas são 12% de 3.000 pessoas.


Como calcular 100% de um valor sabendo a percentagem desse
valor
Também podemos ter problemas em que sabemos a percentagem e
o valor correspondente a essa percentagem e nos pedem para
calcular qual é o valor correspondente ao total, ou o que é igual,
100%.
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Por exemplo:
Enchemos 27% de um tanque com 54 litros. Qual é a capacidade do
depósito?
Retornamos da base que o valor total corresponde a 100%, só que,
neste caso, não sabemos esse valor, então o chamamos de x .
O resto dos dados para estabelecer a regra de três que conhecemos.
No nosso caso, 54 litros correspondem a 27%, então x litros
correspondem a 100%:

Resolvemos a regra de três e ficamos com:

O tanque tem capacidade para 200 litros, o que corresponde a 100%.


Exercícios propostos
1- Expresse essas percentagens como fração e como decimal:

2- Calcule as seguintes percentagens:

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3- Calcule a percentagem correspondente a:

Regra de 3 simples directa e inversa


Qual é a regra de 3 simples?
A regra de 3 simples é uma operação que nos ajuda a resolver
rapidamente problemas de proporcionalidade, tanto directos quanto
inversos.
Para fazer uma regra de três simples, precisamos de 3 informações:
duas magnitudes proporcionais entre si e uma terceira
magnitude. Destes, descobriremos o quarto termo de
proporcionalidade.
Regra de 3 simples directa
Começaremos vendo como aplicá-lo em casos de proporcionalidade
directa (quando uma magnitude aumenta, a outra também).
Colocaremos em uma tabela os 3 dados (que chamamos de “ a” ,
“ b” e “ c” ) e os desconhecidos, ou seja, os dados que queremos
descobrir (que chamaremos de “ x ”). Então, vamos aplicar a
seguinte fórmula:

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Para ver um exemplo, vamos resolver o mesmo problema


de proporcionalidade directa que vimos na semana passada,
agora aplicando a regra simples de 3.
Regra direta simples do problema 3

Quando chegamos ao hotel nos deram um mapa com os locais de


interesse da cidade, e nos disseram que 5 centímetros do mapa
representam 600 metros de realidade. Hoje queremos ir a um parque
que fica a 8 centímetros do hotel no mapa. A que distância do hotel
fica este parque?
Vamos fazer a tabela com os 3 dados e a incógnita ("x"), e
encontraremos "x" com a fórmula que acabamos de aprender:

Solução: O parque fica a 960 metros do hotel

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Regra de 3 simples inversa


Agora veremos como aplicar a regra de 3 simples em casos
de proporcionalidade inversa (quando uma magnitude aumenta, a
outra diminui).
Colocaremos os 3 dados e a incógnita na tabela da mesma forma
que os colocamos no caso anterior. Mas vamos aplicar uma fórmula
diferente :

Regra inversa simples de 3 problema


Vamos ver um exemplo com o mesmo problema que resolvemos no
post da semana anterior.

Ontem, 2 caminhões transportaram uma mercadoria do porto para o


armazém. Hoje, 3 caminhões, iguais aos de ontem, terão que fazer 6
viagens para transportar a mesma quantidade de mercadorias do
armazém ao shopping. Quantas viagens os caminhões tiveram que
fazer ontem?
Colocamos os dados em uma tabela e aplicamos a fórmula da regra
de 3 simples inversa:

Solução: Ontem os 2 caminhões fizeram 9 viagens.

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Sequências numéricas
É um conjunto ordenado de elementos que podem ser números,
letras ou algarismos ou uma combinação dos itens acima. Estes
elementos caracterizam-se por seguir uma regra de treino e o que
procuraremos em cada um dos exercícios é encontrar essa regra de
treino.
O que são sequências numéricas?
As sequências numéricas são todos conjuntos numéricos, cujos
termos obedecem a uma lei de formação que nos permite
determinar o termo que continua.
Os elementos desse conjunto são chamados de "termos da
seqüência".
Exemplos:
Assinale a opção que completa a sequência:
2 – 3 – 4 – 11 – 12 – 13 – 17 – 18 – ( )
a) 24
b) 20
c) 23
d) 19
e) 25
RESOLUÇÃO:
A sequência é formada pela série de três números consecutivos,
portanto o próximo é o 19. Portanto, D.

O que é uma lei de treinamento?


É o padrão que se estabelecerá dentro da sequência numérica, para
determinar de que forma cresce ou diminui, isto pode ser encontrado
comparando um dos termos com o anterior.

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No exemplo anterior, ao fazer a comparação, pode-se observar que


a lei de formação seria x2; x3; x4; x5.

Portanto, a resposta seria: 480 x 6 = 2880


Como resolver sequências numéricas?
A primeira coisa será encontrar o padrão de treinamento na
sequência mostrada.
As formas de o fazer podem ser várias, mas costuma-se fazer alguns
testes a partir de uma soma se a sequência for crescente ou por
diferença se for decrescente.
Para explicar melhor, vamos segmentar os tipos de sequências
numéricas existentes:
Sequências numéricas aritméticas
São aqueles onde se encontra a lei da formação, por meio de uma
adição ou uma subtração.
Exemplo:

Sequências numéricas geométricas


São aqueles onde a lei da formação, podemos encontrá-la por meio
de uma multiplicação ou divisão de duas quantidades.

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Exemplo:

Sequências numéricas combinadas


São aquelas em que intervém uma mistura das duas anteriores, não
só uma sequência aritmética pode ser tomada como lei de formação,
mas também pode ser adicionada a geométrica.
Exemplo:

Quais são as sequências numéricas

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Exemplos de sequências numéricas


Exemplo 1
No seguinte conjunto ordenado de números: 1; 3; 5; 7; 9; … ..
Determine o número que continua:
Solução:
Na verdade, se adicionarmos duas unidades a cada um dos
números, obteremos o seguinte arranjo.
Portanto: (1; 3; 5; 7; 9; ...) É UMA SUCESSÃO, onde os termos
mantêm uma ordem e são denominados da seguinte forma:
1: primeiro termo
3: segundo termo
5: terceiro termo
7: quarto mandato, etc.
Portanto, o número que continua é 11.
Exemplo 2
Encontre o termo que continua em: 5; 7; 10; 14; ...
Solução :
Para resolver este problema, devemos encontrar a lei da formação,
conforme mostrado a seguir:

Portanto, o número que se segue deve ser: 14 + 5; este é 19.

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Exemplo 3
Encontre o valor de P + Q em:

Solução :

RESOLUÇÃO:
o exercício consiste em descobrir quais os pontos que devem ser
desenhados no dominó em branco.

As peças obedecem uma sequência lógica; observe que os números da


parte superior são menores (em uma unidade) que os números da parte

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inferior, portanto a parte inferior da última peça do dominó deve ser


preenchida com o número 4. Portanto, E.

Observe a sequência de nomes a seguir ARLETE; ERICA, ILMA,


OLIVIA. Qual dos nomes a seguir completa esta sequência?

A Humberto.

B Elvira.

C Katiane.

D Úrsula.

E Amanda.

Se você observar o que os nomes tem em comum é a primeira letra.


Observando melhor você verá que todos os nomes começam com
vogal e em sequência de a, e, i, o, u.

A única alternativa que o nome começa com a letra u é Úrsula

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3. QUESTÕES SOBRE ÉTICA, DEONTOLOGIA PROFISSIONAL E


CULTURA GERAL
Lei n.º 3/10, de 29 de Março – da probidade pública – estabelece
as bases e o regime jurídico relativo à normalidade pública e ao
respeito pelo património públcico, parte do agente público
O artigo 2º, estatuiu que a lei se aplica a todas actividades de
natureza pública, tal significa que todos agentes que exerçam
actividades públicas estão abrangidos pela presente lei.
Materialmente esta lei é aplicável ainda a actividades de entidades
não públicas, exercidas por pessoas singulares ou colectivos, desde
que no exercício da actividade estejam investidas de poderes
públicos.
O artigo 3º define que o agente público, no exercício das suas
funções e actuação, deve pautar-se segundo os princípios:
a) da legalidade
b) probidade pública
c) competência
d) respeito pelo património público
e) imparcialidade
f) prossecução do interesse público
g) responsabilidade e responsabilização
h) urbanidade
i) reserva e discrição
j) parcimónia e lealdade
O artigo 15.º define agente público como a pessoa que exerce
mandato, cargo, emprego ou função em entidade pública em virtude
de eleição, de nomeação, de contratação ou de qualquer outra forma
de investidura ou vínculo, ainda que de modo transitório ou sem
remuneração.
Decreto n.º 33/91, de 29 de Julho – regime disciplinar dos
funcionários públicos e agentes administrativos
Aplica-se aos funcionários e agentes administrativos e agentes
administração Central e Local do Estado.

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O referido diploma é ainda aplicável as Forças Armadas, Segurança


e Ordem Interna com as adaptações decorrentes dos seus estatutos
específicos.
Tipologia de Penas disciplinares
Admoestação Verbal
Censura Registada
Multa
Despromoção
Demissão
Resolução n.º 27/94, de 26 de Agosto - Pauta deontológica do
serviço público
A Pauta Deontológica do serviço público abrange todos os
trabalhadores da Administração Pública, independentemente do seu
cargo, nível ou local da actividade, incluindo os que exercem funções
de direcção e chefia.
Valores essenciais
a) Interesse Público
b) Legalidade
c) Neutralidade
d) Integridade e Responsabilidade
e) Competência
Deveres para com os Cidadãos
a) Qualidade na prestação do serviço público
b) Isenção e Imparcialidade
c) Competência e Proporcionalidade
d) Cortesia e Informação
e) Proibidade
Deveres Especiais para com Administração
a) Serviço Público
b) Dedicação
c) Autoformação, Aperfeiçoamento e Actalização

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d) Reserva e Discrição
e) Parcimónia
f) Solidariedade e Cooperação
Deveres para com os Órgãos de Soberania
a) Zelo e Dedicação
b) Lealdade

LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do Por que, Porquê, Por quê e Porque
Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque,
por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma:
Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos
para a casa?
Porque: utilizado em respostas. Exemplo: Porque agora não temos
tempo.
Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases. Exemplo: Você
não gosta dessa matéria, por quê?
Porquê: possui o valor de substantivo e indica o motivo, a razão.
Exemplo: Gostaria de saber o porquê dele não falar mais comigo.
Quando usar Por que?
"Por que" separado e sem acento é usado no início das frases
interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas
indiretas.
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome
relativo, com o sentido de "por qual e "pelo qual".
Por que ele não voltou mais?
Por que isto é tão caro?
Queria saber por que você não me telefonou ontem.
Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de
pronome relativo. Pode ser substituído por "por qual e "pelo qual".

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Exemplos:
O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito
bonito.)
A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela
qual sobra sempre para mim, eu não sei.)
Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo
pelo qual as pessoas têm dúvidas.)
Quando usar Porque?
"Porque", escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele
exerce a função de uma conjunção subordinativa causal ou
coordenativa explicativa.
Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões
“para que” e “uma vez que”.
Exemplos:
Não fui à escola ontem porque fiquei doente.
Leve o casaco porque está frio.
Não preciso de mais exemplos, porque já entendi.
Quando usar Por quê?
"Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado
em perguntas no fim das frases interrogativas diretas ou de maneira
isolada.
Antes de um ponto mantém o sentido interrogativo ou exclamativo.
Exemplos:
O almoço não foi servido por quê?
Andar a pé, por quê?
Não vai errar mais? Por quê?
Quando usar Porquê?
"Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de
substantivo na frase e significa “motivo” ou “razão”.

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Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou


numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
Exemplos:
Não foi explicado o porquê de tanto barulho na noite de ontem.
Queria entender o porquê de isto estar acontecendo.
Você pode me explicar o porquê de tanta gente complicar algo fácil?

Mas, Mais e Más – Uso Correcto

Exemplos:
Ela era bonita, mas solitária.
As crianças são mais sensíveis que os adultos.
Ele só tem más ideias.

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Pronomes de tratamento

CPLP
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é
uma organização internacional formada por países lusófonos, cujo
objetivo é o "aprofundamento da amizade mútua e da cooperação
entre os seus membros"
A CPLP é formada por nove Estados soberanos cuja língua oficial ou
uma delas é a língua portuguesa. Eles estão espalhados por todos
os cinco continentes habitados da Terra, uma vez que há um na
América, um na Europa, seis na África e um transcontinental entre a
Ásia e a Oceania. São eles: a República de Angola, a República
Federativa do Brasil, a República de Cabo Verde, a República da
Guiné-Bissau, a República da Guiné Equatorial, a República de
Elaborado por Franklin Batalha
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Moçambique, a República Portuguesa, a República Democrática de


São Tomé e Príncipe e a República Democrática de Timor-Leste
Existem também actualmente alguns outros países que já
manifestaram o interesse de aderir a CPLP como membros
observadores, entre eles: Indonésia, Marrocos, Essuatíni, Coreia do
Sul, Rússia, e Paraguai que estão a preparar as suas candidaturas.
Além desses países, uma organização internacional também
solicitou o estatuto de observador associado da CPLP, a Secretaria-
Geral Ibero-Americana.
PALOP
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (acrónimo PALOP), é
a designação dada aos países africanos que têm a língua portuguesa
como oficial. Também conhecidos como África Lusófona, o grupo é
composto pelos cinco membros originais — Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe — e a Guiné
Equatorial, que aderiu ao grupo posteriormente e adotou a língua
portuguesa como oficial.
FMI
Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização
internacional criada em 1944 na Conferência de Bretton Woods
(formalmente criada em 27 de dezembro de 1945 por 29 países-
membros e homologado pela ONU em abril de 1966) com o objetivo,
inicial, de ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional
no período pós-Segunda Guerra Mundial.
OMS
Organização Mundial de Saúde (em inglês: World Health
Organization - WHO) é uma agência especializada em saúde,
fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das
Nações Unidas. Sua sede é em Genebra, na Suíça. O diretor-geral
é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom.
Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao
máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo
definida nesse mesmo documento como um «estado de completo

Elaborado por Franklin Batalha


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bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da


ausência de uma doença ou enfermidade.»
SADC
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (em inglês,
Southern Africa Development Community, SADC), é uma
organização inter-governamental criada em 1992 e dedicada à
cooperação e integração socio-económica, bem como à cooperação
em matérias de política e segurança, dos países da África Austral.
A sede da SADC encontra-se em Gaborone, no Botswana.
As línguas oficiais da Comunidade são o inglês, o francês, o
português e — desde agosto de 2019 — o suaíli. Suaíli é uma das
línguas de trabalho da União Africana.
Países membros
África do Sul
Angola
Botswana
Comoros
República Democrática do Congo
Lesoto
Madagáscar
Malawi
Maurícia
Moçambique
Namíbia
Essuatíni
Tanzânia
Zâmbia
Zimbabwe

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Seicheles
UNIÃO AFRICANA
União Africana (UA) é a organização internacional que promove a
integração entre os países do continente africano nos mais diferentes
aspectos. Fundada em 2002 e sucessora da Organização da
Unidade Africana, criada em 1963, é baseada no modelo da União
Europeia (mas atualmente com atuação mais próxima a da
Comunidade das Nações), ajuda na promoção da democracia,
direitos humanos e desenvolvimento econômico na África,
especialmente no aumento dos investimentos estrangeiros por meio
do programa Nova Parceria para o Desenvolvimento da África. Seu
primeiro presidente foi o sul-africano Thabo Mbeki.
Objectivos
A União Africana tem como objetivos a unidade e a solidariedade
africana. Defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos
Estados africanos e a integração econômica, além da cooperação
política e cultural no continente.
ONU
Organização das Nações Unidas (ONU) ou simplesmente Nações
Unidas, é uma organização intergovernamental criada para promover
a cooperação internacional. Uma substituição à Liga das Nações, a
organização foi estabelecida em 24 de outubro de 1945, após o
término da Segunda Guerra Mundial, com a intenção de impedir outro
conflito como aquele. Na altura de sua fundação, a ONU tinha 51
estados-membros; hoje são 193. A sua sede está localizada em
Manhattan, Nova York, e possui extraterritorialidade. Outros
escritórios situam-se em Genebra, Nairóbi e Viena. A organização é
financiada com contribuições avaliadas e voluntárias dos países-
membros. Os seus objetivos incluem manter a segurança e a paz
mundial, promover os direitos humanos, auxiliar no desenvolvimento
econômico e no progresso social, proteger o meio ambiente e prover
ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos
armados.

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Línguas oficiais
Árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo
Secretário-geral Portugal António Guterres
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Publicada na Iª Série do Diário da República N.º 23 de 5 de Fevereiro
de 2010 Rectificada pela Declaração inserta na Iª Série do Diário da
República N.º 165 de 31 de Agosto de 2010.
Artigo 18.º (Símbolos nacionais) 1. São símbolos nacionais da
República de Angola a Bandeira Nacional, a Insígnia Nacional e o
Hino Nacional. 2. A Bandeira Nacional, a Insígnia Nacional e o Hino
Nacional, símbolos da soberania e da independência nacionais, da
unidade e da integridade da República de Angola, são os adoptados
aquando da proclamação da independência nacional, a 11 de
Novembro de 1975 e tal como constam da Lei Constitucional de 1992
e dos anexos I, II e III da presente Constituição. 3. A lei estabelece
as especificações técnicas e as disposições sobre a deferência e o
uso da Bandeira Nacional, da Insígnia Nacional e do Hino Nacional.
Artigo 105.º (Órgãos de soberania) 1. São órgãos de soberania o
Presidente da República, a Assembleia Nacional e os Tribunais. 2. A
formação, a composição, a competência e o funcionamento dos
órgãos de soberania são os definidos na Constituição. 3. Os órgãos
de soberania devem respeitar a separação e interdependência de
funções estabelecidas na Constituição
SECÇÃO I PRESIDENTE DA REPÚBLICA Artigo 108.º
(Chefia do Estado e Poder Executivo)
1. O Presidente da República é o Chefe de Estado, o titular do Poder
Executivo e o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas
Angolanas. 2. O Presidente da República exerce o poder executivo,
auxiliado por um Vice-Presidente, Ministros de Estado e Ministros. 3.
Os Ministros de Estado e os Ministros são auxiliados por Secretários
de Estado e ou Vice-Ministros, se os houver. 4. O Presidente da
República promove e assegura a unidade nacional, a independência
e a integridade territorial do País e representa a Nação no plano
interno e internacional. 5. O Presidente da República respeita e
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defende a Constituição, assegura o cumprimento das leis e dos


acordos e tratados internacionais, promove e garante o regular
funcionamento dos órgãos do Estado.
BANDEIRA NACIONAL
A Bandeira Nacional tem duas cores dispostas em duas faixas
horizontais. A faixa superior é de cor vermelho-rubra e a inferior de
cor preta e representam: a) Vermelho-rubra: O sangue derramado
pelos angolanos durante a opressão colonial, a luta de libertação
nacional e a defesa da Pátria; b) Preta – O continente africano. No
centro, figura uma composição constituída por uma secção de uma
roda dentada, símbolo dos trabalhadores e da produção industrial,
por uma catana, símbolo dos camponeses, da produção agrícola e
da luta armada e por uma estrela, símbolo da solidariedade
internacional e do progresso. A roda dentada, a catana e a estrela
são de cor amarela que representa a riqueza do país.

INSIGNIA NACIONAL
A Insígnia da República de Angola é formada por uma secção de uma
roda dentada e por uma ramagem de milho, café e algodão,
representando respectivamente os trabalhadores e a produção
industrial, os camponeses e a produção agrícola. Na base do
conjunto, existe um livro aberto, símbolo da educação e cultura e o
sol nascente, significando o novo País. Ao centro está colocada uma
catana e uma enxada, simbolizando o trabalho e o início da luta
armada. Ao cimo figura a estrela, símbolo da solidariedade
internacional e do progresso. Na parte inferior do emblema está

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colocada uma faixa dourada com a inscrição “República de


ANGOLA”.

Angola Avante! é o hino nacional de Angola. É um dos símbolos


nacionais da Angola
Foi adaptado em 1975 depois de se tornar independente de Portugal.
Tem letra de Manuel Rui Monteiro e música de Rui Vieira Dias Mingas
Angola tem 18 Províncias, 164 Municípios, 518 Comunas e 44
Distritos Urbanos
COVID-19
O primeiro caso oficial de covid-19 na China surgiu em dezembro de
2019 e foi vinculado ao mercado de frutos do mar de Huanan, em
Wuhan.
No dia 21 de marco de 2020, foram anunciados os primeiros dois
casos de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-
2, em Angola.
Variantes
Variante Alfa: a antiga B.1.1.7, identificada no Reino Unido.
Variante Beta: a antiga B.1.351, identificada na África do Sul.
Variante Gama: a antiga P.1, identificada no Brasil.
Variante Delta: Identificada na Índia
Vacinas
1- Vacina Tozinameran da Pfizer/BioNTech
Nome: Tozinameran (BNT162b2) – Cominarty (nome comercial).
Empresas: Parceria entre Pfizer dos EUA, BioNTech da Alemanha e
Fosun Pharma da China.

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Eficácia: 95%.
2 – Vacina mRNA-1273 da Moderna Therapeutics
Nome: mRNA-1273
Empresa: Parceria entre a empresa de biotecnologia Moderna
Therapeutics, Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
dos EUA (NIAID) e Autoridade de Pesquisa Avançada e
Desenvolvimento Biomédico dos EUA (BARDA).
Eficácia: 94,5%.
3 – Vacina CoronaVac da Sinovac
Nome: CoronaVac.
Empresa: Companhia Biofarmacêutica Sinovac da China. No Brasil,
o Instituto Butantan firmou acordo com a Sinovac para transferência
de tecnologia da vacina e produção no país (leia mais sobre
biotecnologia farmacêutica e transferência de tecnologia nesse link)
. No Brasil, o Instituto Butantan firmou um acordo com a Sinovac para
transferência de tecnologia e produção da vacina no país.
Atualmente o Butantan já faz a manipulação e envase do imunizante
proveniente da China. Enquanto isso, a Sinovac será responsável por
capacitar a equipe brasileira até a finalização da transferência de
tecnologia.
Eficácia: 91,25% na Europa e Turquia e 50,4% no Brasil
Vacina Covishield da parceria Universidade de Oxford e AstraZeneca
Nomes: AZD1222, ChAdOx1 nCoV-19, Covishield.
Empresa: Parceria entre a Universidade de Oxford e a companhia
farmacêutica AstraZeneca. No Brasil, a Fiocruz formalizou a
transferência de tecnologia com a AstraZeneca através do contrato
de encomenda tecnológica (ETEC) para a produção da vacina aqui
no país.
Eficácia: 70,4%.
5 – Vacina Sputnik V do Instituto de Pesquisa Gamaleya
Nomes: Gam-COVID-Vac, Sputnik V.

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Empresa: Instituto de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia de


Gamaleya da Rússia.
Eficácia: 91,4%.
6 – Vacina Convidicea da CanSino
Nomes: AD5-nCOV, Convidicea.
Empresa: Companhia biofarmacêutica chinesa CanSino Biologics.
Eficácia: Os dados de fase III ainda não foram divulgados.
7 – Vacina BBIBP-CorV da Sinopharm
Nomes: BBIBP-CorV.
Empresa: Parceria entre a empresa estatal Sinopharm da China com
o Instituto de Produtos Biológicos de Beijing e o Instituto de Produtos
Biológicos de Wuhan.
Eficácia: 79,34% pelos dados divulgados pela Sinopharm e 86% de
acordo com os dados dos testes de fase III no Bahrein.
8 – Vacina Covaxin da Bharat Biotech
Nomes: BBV 152, Covaxin.
Empresa: Parceria entre a empresa Bharat Biotech da Índia e o
Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR).
Eficácia: Estima-se que seja de 60%, uma vez que os estudos de
fase III ainda estão em andamento.
9 – Vacina Janssen da Johnson & Johnson e Janssen Vaccines
Nomes: Vacina Janssen COVID-19, Ad26.COV2.S.
Empresa: Desenvolvida pela Janssen Vaccines (Holanda) e Janssen
Pharmaceuticals (Bélgica), que é subsidiária da multinacional norte-
americana Johnson & Johnson.
Eficácia: Os dados dos estudos de fase III mostraram uma eficácia
de 66% em casos moderados a graves e 85% apenas em casos
graves em população a partir de 18 anos.

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OUTROS
Simplifica 1.0
O projecto "Simplifica 1.0" visa simplificar 32 actos e procedimentos
administrativos com elevado impacto na vida do cidadão, entre os
quais o processo de aquisição do Bilhete de Identidade, Carta de
Condução, Passaporte e licenças.
A medida resulta da aprovação do Projecto de Simplificação de Actos
e Procedimentos da Administração Pública, pela Comissão
Interministerial para a Reforma do Estado, orientada pelo Presidente
da República, João Lourenço.
Em 32 actos que exigiam 291 requisitos, foram eliminados 121,
unificados 13 documentos sobre matérias idênticas e transversais;
alargados os prazos de validade a 10 documentos e licenças e
integrados em entidade única 20 procedimentos antes realizados por
serviços diferentes.
GPL
Cidade de luanda
Luanda é uma das 18 províncias de Angola, localizada na região
centro-norte do país. Tem como capital a cidade e município de
Luanda, a capital nacional.
Segundo as projeções populacionais de 2018, elaboradas pelo
Instituto Nacional de Estatística, conta com uma população de 7 976
907 habitantes e área territorial de 18 826 km², sendo a província
mais populosa e densamente povoada de Angola.
Etimologia
A cidade ganha o nome através da sua ilha (Ilha de Luanda), local
onde os primeiros colonos portugueses se radicaram. O topónimo
Luanda provém do étimo lu-ndandu. O prefixo lu, primitivamente uma
das formas do plural nas línguas bantas, é comum nos nomes de
zonas do litoral, de bacias de rios ou de regiões alagadas (exemplos:
Luena, Lucala, Lobito) e, neste caso, refere-se à restinga rodeada
pelo mar. Ndandu significa valor ou objecto de comércio e alude à
exploração dos pequenos búzios colhidos na ilha de Luanda e que

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constituíam a moeda corrente no antigo Reino do Congo e reino do


Ndongo em grande parte da costa ocidental africana, conhecidos por
zimbo ou njimbo.
Outra versão para a origem do nome refere que o mesmo deriva de
"Axiluandas" (homens do mar), nome dado pelos portugueses aos
habitantes da ilha, porque quando aí chegaram e lhes perguntaram
o que estavam a fazer, estes responderam "uwanda", um vocábulo
que em quimbundo designava trabalhar com redes de pesca.
Hidrografia
Atravessa a parte norte da província, tendo sua foz na cidade de
Luanda e desaguando no Atlântico o rio Bengo, seu grande
responsável pelo abastecimento de águas e elétrico.
Outro importantíssimo rio é o Cuanza, o maior inteiramente angolano.
Sua foz também se dá na província, cortando principalmente sua
faixa centro-sul, onde está o Parque Nacional da Quissama.
Uma das principais fontes de água vêm das lagoas Panguila,
Quilunda e do lago Quiminha,[18] além do lago Nhengue, este último
em área de conservação.
Política e governo
A província de Luanda existe como distrito desde o século XVIII,
porém os registros sobre seus dirigentes estão incompletos ou
inexistentes durante longos períodos de tempo. Os registros mais
completos estão existentes desde a independência da nação, sendo
os seguintes governadores:
1976-1977 - Pedro Fortunato Luís Manuel
1977-1978 - Afonso Van-Dúnem Mbinda
1979-1980 - Agostinho André Mendes de Carvalho
1980-1981 - Francisco Romão de Oliveira
1981-1983 - Evaristo Domingos Kimba
1983-1986 - Mariano da Costa Garcia de Puku
1986-1988 - Cristóvão Francisco da Cunha

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1988-1991 - Luís Gonzaga Wawuti


1991-1993 - Kundi Paihama
1993-1994 - Rui Óscar de Carvalho
1994-1997 - Justino José Fernandes
1997-2002 - José Aníbal Rocha
2002-2004 - Simão Mateus Paulo
2004-2008 - Job Castelo Capapinha
2008-2010 - Francisca do Espírito Santo
2010-2011 - José Maria Ferraz dos Santos
2012-2014 - Bento Sebastião Francisco Bento
2015-2016 - Graciano Francisco Domingos
2016-2017 - Francisco Higino Lopes Carneiro
2017-2019 - Adriano Mendes de Carvalho
2019-2020 - Sérgio Luther Rescova Joaquim
2020-2021- Joana Lina Ramos Baptista Cândido
2021-Presente - Ana Paula Chantre Luna de Carvalho
A Governadora Provincial de Luanda, Ana Paula Chantre Luna de
Carvalho, tomou posse na quinta-feira, 01 Julho de 2021.
No final da cerimónia, a nova governadora de Luanda, que substitui
Joana Lina Ramos Baptista Cândido, apontou como prioridade a
elaboração de programas, com a colaboração dos administradores
municipais, para a curto, médio e longo prazos resolver a situação
dos resíduos sólidos e da macro-drenagem da capital.
“Vamos trabalhar com os municípios para, de forma pontual e
planificada, mitigar alguns problemas que afectam a cidade de
Luanda”, disse à imprensa a governadora, que, até à data da sua
nomeação, era secretária de Estado para o Ordenamento do
Território.

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Conforme a lei nº18/16 de 17 de outubro de 2016.


A província de Luanda com sede na cidade de Luanda, conta com
nove (9) municípios entre eles: Icolo e Bengo, Quissama (esse é o
maior município de Luanda), Cacuaco, Luanda, Cazenga (esse é o
menor município de Luanda), Viana, Belas, Kilamba Kiaxi e Talatona.
Apresentação de um resumo da nova Divisão Política-Administração
de Luanda.
(1) -Icolo e Bengo: tem 6 comunas e 2 distritos urbanos.
Comunas
-Cassoneca
-Cabiri
-Bom jesus
-Caculo
-Cahango
-Quiminha
Distritos urbanos
-Catete
-Bela vista.
(2) Luanda: tem 7 distritos urbanos
Distritos urbanos
-Sambizanga
-Rangel
-Maianga
-Ingombota
-Samba
-Neves Bendinha
-Ngola Kiluanje
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(3) Quissama: tem 5 comunas


Comunas
-Muxima
-Demba
-Chio
-Chixinge
-Mumbondo
-Cabo Ledo
(4) Cacuaco: tem 1 comuna e 4 distritos urbanos.
Comuna
-Funda
Distritos urbanos
-Kikolo
-Cacuaco
-Mulenvos Baixos
-Sequele
(5) Cazenga: tem 6 distritos urbanos
Distritos urbanos
-Hoji-ya-henda
-Cazenga
-11de Novembro
-Kima Kieza
-Tala Hadi
-Kalawenda
.
(6) Viana tem 1 comuna e 6 distritos urbanos

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Comuna
-Calumbo
Distritos urbanos
-Estalagem
-Viana
-Baia
-Kikuxi
-Zango
-Vila flor
(7) Belas: tem 1 comuna e 6 distritos urbanos
Comuna
-Barra do Kwanza
Distritos urbanos
-Quenguela
-Morro dos veados
- Ramiros
-Vila verde
-Cabolombo
-Kilamba
(8) Kilamba Kiaxy: tem 4 distritos urbanos
Distritos urbanos
-Golf
-Sapú
-Palanga
-Nova vida
.

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(9) Talatona: tem 1 comuna e6 distritos urbanos


Comuna
-Mussulo
Distritos urbanos
-Benfica
-Futungo de belas
-Lar do patriota
-Talatona
-Camama
-Cidade Universitária.

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Bibliografia
1. Toda a legislação mencionada no presente manual
2. https://www.wikipedia.org/
3. https://www.ricardoalexandre.com.br/ (cursos online)
4. https://ekuatio.com/calculo-de-porcentajes-ejercicios-resueltos-
paso-a-paso/
5. https://www.smartick.es/blog/matematicas/algebra/regla-de-3-
simple/
6. https://centraldefavoritos.com.br/2019/04/02/raciocinio-
sequencial/
7. https://matemathweb.com/razonamiento-
matematico/sucesiones-numericas/
8. https://www.novaconcursos.com.br/portal/artigos/questao-
raciocinio-logico-para-concursos/
9. http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOM
E_ARQUI20160317141310.pdf
10. https://www.todamateria.com.br/uso-do-por-que-porque-por-que-
e-porque/
11. https://www.coladaweb.com/portugues/mas-mais
12. https://saude.abril.com.br/medicina/variantes-do-coronavirus-
quem-sao-e-como-se-comportam/
13. https://profissaobiotec.com.br/conheca-principais-vacinas-contra-
covid-19/

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