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Surane Lopes Souza

Relatório da Palestra sobre Vacinas: mitos e fatos

02 de julho de 2020
Relatório da Palestra sobre Vacinas: mitos e fatos

O seguinte relatório descreve a palestra on line sobre Vacinas que ocorreu no dia 02 de
julho de 2020, tendo início às 14h00 e encerramento às 16h00 e que foi ministrada pela
professora Loiane Sousa. Estiveram reunidas as turmas ACC2 e ACC3 - Vespertino do curso
de Análises Clínica na sala de reunião virtual do Google Meet para assistir a palestra. Essa que
tinha como objetivo apresentar o que é vacina e suas etapas de produção, testes e distribuição,
além de vincular as particularidades sobre a vacina para Covid-19 que atualmente está em fase
de testes. Finalizando com o esclarecimento sobre o que seria mito e fato em relação a esse
tema. Ao final possibilitaram a interação por meio do chat para debater ou sanar dúvidas. Assisti
a palestra com o intuito de desenvolver este relatório sobre o tema discutido, pois, está
correlacionado a rotina de Análises Clínicas.
A exposição do tema foi feita por vídeo conferência, a professora utilizou como material
de apoio um Slide para ilustrar e enumerar os seguintes tópicos: conceito, composição, tipos,
fases de produção e testes, vacina para Covid-19 e mitos, logos após o encerramento da
apresentação foi aberta a participação para os alunos através do envio de perguntas.
Sendo assim, o que pude observar e absorver sobre o conceito de vacina é que ela foi
elaborada para prevenir doenças causadas por antígenos, sendo assim, de acordo com o
mecanismo de funcionamento do sistema imune, a partir do momento que o antígeno entra em
contato com o organismo hospedeiro, esse ativa o sistema de defesa que produz resposta
traduzida em imunoglobulinas que atuam no combate ao antígeno, e além disso, nessas
condições, então ficaria o legado de anticorpos de memória que resultaria em uma imunização
a longo prazo, sendo esse também um dos efeitos almejados. Então isso justificaria a sua
composição e que pode ser de arranjada duas maneiras, por antígenos íntegros, porém inativos,
ou seus fragmentos, sendo denominadas atenuadas e inativas, respectivamente. Sendo o uso da
vacina atenuada recomenda para o grupo de indivíduos imunossuprimidos.
As vacinas são produzidas passando por fases até que se comprove sua eficácia e
segurança, de tal maneira, inicia-se pela fase exploratória/ laboratorial em que define-se a
composição, feito isso, segue para a fase dois, pré-clínica, testagem em vitro e vivo, para
garantir se é seguro, e somente então evoluiria para a fase de testes três, fase clínica, para ser
aplicada em humanos que compõem grupo de voluntários para teste, se durante esse percurso
tudo ocorrer bem, a vacina pode ser finalmente liberada para produção em grande escala e o
uso na população. Lembrando que aqui no Brasil, antes de ser liberado o uso da vacina, deve-
se submete-la também a avaliação da Vigilância Sanitária – ANVISA, que é responsável pela
farmacovigilância que tem como objetivo avaliar, identificar e prevenir efeitos adversos,
determinando assim os critérios para aprovação.
Em determinado momento a professora citou um determinado tipo de vacina, em spray,
isso despertou minha curiosidade, então realizei uma busca na internet e localizei uma
reportagem que descrevia o estudo sobre o desenvolvimento da vacina para ser testada contra
Covid-19 em spray pela USP, o texto destaca que sua administração é via nasal, composta por
nanopartículas e que nessas são inseridas proteínas do vírus, em consequência essas se aderem
a mucosa, produzindo anticorpos que além de impedir a entrada do vírus nas células impede a
colonização no local da aplicação. Além de tudo isso, as vantagens do uso do spray, inclui a
melhor aceitação do público.
Em meio a essa pesquisa também verifiquei que o Instituto Butantan desenvolveu
vacinas e soros em pó, técnica denominada liofilização, dentre as vantagens apontadas estão,
melhor estabilidade do produto e melhor logística para distribuição e armazenamento. Essas
pesquisas, citadas anteriormente, instigaram a curiosidade a respeito da possibilidade de haver
estudos relacionados ao uso do soro para tratamento de pacientes infectados por Covid-19. O
resultado foi o seguinte, sim, existe. Segundo pesquisadores do Instituto Vital Brasil durante o
estudo, o vírus será inativado e inoculado em cavalos para uso de seu plasma com anticorpos,
que seria convertido em soro para testes. Também destacam que já existem pesquisas pelo
mundo em que o plasma de pacientes acometidos pela Covid-19 e que foram curados, estavam
sendo utilizados no tratamento de pacientes infectados em estado grave, obtendo-se resultados
positivos. Por isso compreendi que a vacina é utilizada como preventivo e o soro como curativo.
Por meio da palestra e das pesquisas para produção deste relatório foi possível conhecer
os procedimentos da parte técnica voltada para desenvolvimento de vacinas e suas relações com
a Análises Clínicas. Tudo isso contribui para desmistificar muitas teorias vinculadas ao uso
deste método preventivo, sendo assim, o conhecimento parece ser a melhor “vacina” contra a
ignorância que gera desconfiança e não aceitação deste método que atualmente considera-se o
mais eficiente. Isso pode gerar um risco real a imunização coletiva, resultando graves
consequências para essa e para as próximas gerações.
Fontes de Pesquisa

ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portal da ANVISA. Página inicial.


Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/ > Acesso em: 02 de julho de 2020.

INSTITUTO BUTANTAN, A serviço da vida. Página inicial. Disponível em: <


http://www.butantan.gov.br/ > Acesso em: 02 de julho de 2020.

PORTAL EBC. Agência Brasil, c.2019. Disponível em: < https://agenciabrasil.ebc.com.br/ >
Acesso em: 02 de julho de 2020.

USP desenvolve vacina em Spray nasal para ser testado contra Covid-19. Setor Saúde, Rio
Grande do Sul, 9 de junho de 2020. Disponível em: < https://setorsaude.com.br/usp-desenvolve-
vacina-em-spray-nasal-para-ser-testada-contra-a-covid-19/ Acesso em: 02 de julho de 2020.

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