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Desenvolvimento da vacina :

As vacinas estão presentes desde o nascimento até a vida adulta e desempenham um papel
essencial na defesa do organismo contra diversas doenças. Isso porque elas são substâncias
biológicas, utilizadas para deixar o corpo imune ao estimularem a produção de anticorpos
contra vírus e bactérias.

Os avanços tecnológicos ao longo dos anos ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de


pólio, sarampo, tétano e outras doenças. Atualmente, a pandemia de Covid-19 enfrentada pelo
mundo está bem mais controlada e, aos poucos, graças à vacinação os números de óbitos e
internações têm diminuído.

Toda vacina licenciada para uso é avaliada e aprovada por agências regulatórias rígidas e
independentes. No Brasil, essa função é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
órgão do Ministério da Saúde (MS). E mesmo depois de licenciada, a vacina continua sendo
monitorada, para garantir a segurança do produto.

Portanto, vale ressaltar que o processo para que uma vacina seja finalmente utilizada é seguro
e confiável, pois antes de serem aplicados na população os imunizantes passam por diversas
fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção.

Como é produzida a vacina

Para que seja liberada, a vacina passa por uma série de testes que investigam o seu
funcionamento e qualidade. No total, são quatro etapas: pré-clínica e fases 1, 2 e 3:

A fase pré-clínica é o primeiro passo do processo, em que são feitos testes em animais para
avaliar a capacidade de induzir resposta imune protetora e segurança.

Na fase 1 é observada a dosagem correta, eficácia da vacina e os possíveis efeitos colaterais.


Para isso, um pequeno grupo de voluntários se dispõe a participar da testagem.

A fase 2, normalmente costuma contar com a participação de mais de 100 participantes, para
seguir com a averiguação de segurança e resposta imune.

Na fase 3, os testes são feitos com milhares de participantes para continuar a análise de
segurança e efeitos adversos. Além disso, nessa fase é feita uma comparação com as pessoas
que administraram a vacina e o grupo que não recebeu o imunizante, apenas um placebo no
lugar (uma substância falsa incapaz de produzir efeito fisiológico). Dessa forma é determinado
se a vacina é eficaz para combater à doença destinada.
É recomendado que o grupo voluntário e a equipe de cientistas não saibam quem recebeu a
vacina ou o placebo, a fim de que os resultados da eficácia não sejam influenciados por quem
está avaliando.

Em seguida é iniciada a parte burocrática para fazer a regulamentação, produção em massa e


distribuição da vacina.

As vacinas costumam demorar para ficarem prontas porque, para que uma nova fase se inicie,
a etapa anterior deve ter sido completa e

Como as vacinas agem no nosso organismo:

Quando a pessoa é vacinada, seu organismo detecta a substância da vacina e produz uma
defesa, conhecida como anticorpos. Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que
a doença ocorra no futuro, ou seja, a pessoa desenvolve imunidade contra a doença que foi
vacinada

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Infectologia

Tipos de vacinas: resumo completo

Imagem de perfil de Carreira Médic

14 min

• 19 de jun. de 2023

Índice

1.

Principais tipos de vacinas

2.

Tipos de vacinas I: Bactéria viva atenuada

3.

Tipos de vacinas II: vírus inativado

4.

Tipos de vacinas III: Vírus atenuado

5.
Tipos de vacinas IV: bactéria inativada ou componente bacteriano inativado

6.

Quadro resumo dos tipos de vacina

7.

Aperfeiçoe seus conhecimentos em Infectologia

8.

Sugestão de leitura complementar

9.

Referências

Índice

Neste artigo, confira os tipos de vacinas: resumo completo dos principais tipos de vacina e
quais as vacinas que estão disponíveis!

As vacinas são uma das maiores conquistas da medicina moderna, contribuindo


significativamente para a prevenção de doenças e a melhoria da saúde pública.

Existem diferentes tipos de vacinas. Cada uma projetada para desencadear uma resposta
imunológica específica contra um agente causador de doenças.

Neste texto, exploraremos os principais tipos de vacinas e sua importância na proteção da


saúde da população.

Principais tipos de vacinas

Existem vários tipos de vacinas utilizadas para prevenir uma variedade de doenças. A seguir,
estão alguns dos tipos de vacinas mais comuns.

Vacinas de vírus inativados

Essas vacinas contêm vírus inteiros que foram inativados, geralmente por meio de processos
químicos ou físicos. Embora o vírus não possa causar a doença, ele ainda é reconhecido pelo
sistema imunológico, que produz uma resposta imunológica protetora.

Exemplos de vacinas de vírus inativados incluem a vacina inativada da poliomielite (VIP) e a


vacina da hepatite A.
Vacinas de vírus atenuados

Essas vacinas contêm vírus vivos que foram enfraquecidos em laboratório, de forma a não
causarem a doença em pessoas saudáveis. O vírus atenuado ainda é capaz de se replicar no
corpo, estimulando uma resposta imunológica forte e duradoura.

Exemplos incluem a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR) e a vacina oral contra a
poliomielite (VOP).

Vacinas de subunidades

Essas vacinas contêm apenas partes específicas do agente causador da doença, como proteínas
ou polissacarídeos. Ao apresentar essas subunidades ao sistema imunológico, é possível
desencadear uma resposta imunológica direcionada contra o patógeno.

A vacina contra a gripe, que contém proteínas do vírus da gripe, e a vacina contra o HPV, que
contém proteínas virais do papilomavírus humano, são exemplos de vacinas de subunidades.

Vacinas de toxoides

Essas vacinas são baseadas em toxinas inativadas produzidas por bactérias. Os toxoides são
modificados para serem seguros, mas ainda estimulam a produção de anticorpos.

Ao receber uma vacina de toxoide, o sistema imunológico aprende a reconhecer e combater a


toxina, protegendo contra a doença.

Exemplos incluem a vacina contra o tétano e a vacina contra a difteria.

Vacinas de ácidos nucleicos

Essas vacinas são uma abordagem mais recente e utilizam material genético, como o DNA ou o
RNA do agente causador da doença.

As vacinas de RNA mensageiro (mRNA) têm sido particularmente relevantes recentemente,


com o desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna.

O material genético é introduzido nas células do corpo, que produzem proteínas virais
específicas, desencadeando uma resposta imunológica.
As vacinas são produtos biológicos que estimulam a defesa do corpo contra alguns micro-
organismos

( vírus e bactéria ) que provocam doenças. Podem ser produzidas a partir de micro-
organismos enfraquecidos, mortos ou a partir de alguns variados

Quando a pessoa é vacinada, seu organismo detecta a substância da vacina e produz uma
defesa, conhecida como anticorpos. Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que
a doença ocorra no futuro ou seja a pessoa desenvolve imunidade contra a doença que foi
vacinada

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