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VACINA

Trabalho de João Pedro, Murilo, Melina,


Esther, Luana e Amanda
Vacina: o que é e qual sua
importância
-O que é vacina?
Vacina é uma substância produzida e aplicada ao corpo para que o sistema imunológico
tenha uma resposta de proteção contra um agente patógeno que possa vir a agredir o
organismo, como vírus e bactérias. Há diferentes tipos de vacina, como as que usam pedaços
de vírus em sua composição, vírus inativados, ou mesmo as inovadoras vacinas de RNA
mensageiro, que carregam o material genético do patógeno para provocar uma reação do
corpo. Existem também variadas formas de aplicação das vacinas, sendo aplicações com
reforços ou doses únicas, dependendo da formulação do imunizante.
-Qual é a importância da vacinação?
A vacinação é uma estratégia de prevenção para doenças ou para minimizar os efeitos que
uma patologia pode ter no organismo. A aplicação de vacinas na população também é
fundamental para o controle da transmissão e erradicação de doenças por infecção, como é o
caso do sarampo, poliomielite, gripe, meningite, febre amarela, hepatite B entre outras
patologias.
A composição da
vacina
As vacinas funcionam educando o sistema
imune. Elas induzem a chamada “resposta de
memória específica”, onde células T e células B
(produtoras de anticorpos) são
ativadas. Quando o corpo entra em contato
com o patógeno (organismo que transmite
alguma doença), essa resposta irá
proteger o sistema, impedindo que a doença se
manifeste de forma grave. Deste modo, o corpo
fica imune. Pppppp
As fases do
desenvolvimento
da vacina
 O desenvolvimento de uma vacina é semelhante
ao desenvolvimento de um medicamento. No total,
são quatro etapas: pré-clínica e fases 1, 2 e 3:
-Na etapa pré-clínica, a vacina é testada em animais,
e então é validada a capacidade de induzir resposta
imune protetora e segurança;

-Na fase 1, a dose correta, a segurança e


a imunogenicidade (a capacidade de uma substância
provocar uma resposta imune) da vacina são avaliadas
em um pequeno grupo de
voluntários/as adultos/as saudáveis;

- Já na fase 2, geralmente realizada com mais de 100


participantes, continua-se avaliando a segurança e a
resposta imune.
-na fase 3, a segurança e efeitos adversos continuam
sendo testados e a vacina é administrada em milhares
de participantes e comparada com um grupo que não
recebeu a vacina, mas apenas um placebo no
lugar (uma substância falsa incapaz de produzir efeito
fisiológico). Neste momento é determinado se a vacina
é eficaz para combater à doença destinada.

Durante os ensaios de fase 3 é recomendado que


o grupo voluntário e a equipe de cientistas não saibam
quem recebeu a vacina ou o placebo, garantindo que
os resultados da eficácia não sejam influenciados por
quem está avaliando. Essa etapa costuma
ser desenvolvida em diferentes países para analisar
a resposta em diferentes populações.
Esse é um processo que costuma ser caro, podendo
custar milhões de reais e durar anos até o cumprimento
de todas as etapas. Quando a última fase está
completa, os resultados são submetidos às avaliações
das agências reguladoras de cada país.
Produzir uma vacina não é um processo fácil e varia de acordo com
o seu tipo. Um dos principais processos é a produção do ingrediente
farmacêutico ativo. Para vacinas que utilizam como antígeno o vírus
atenuado ou inativado, o processo consiste na replicação celular a
partir de uma cepa de referência (uma variante com construção
diferente e propriedades físicas distintas) e posterior purificação e
inativação, se necessário. Já as vacinas bacterianas são produzidas
por um processo de fermentação
As vacinas mais recentes de RNAm utilizam a
tecnologia do DNA recombinante (clonagem
molecular). Para a vacina contra a Covid- 19, por
exemplo, a sequência que codifica a proteína
Spike (importante para a sobrevivência viral) do vírus
SARS-COV-2 é clonada em um plasmídeo (DNA
circular bacteriano). Esse plasmídeo é propagado em
bactérias para aumentar a sua quantidade.
Posteriormente, a sequência de DNA que codifica a
proteína é retirada do plasmídeo e esse DNA servirá
de molde para síntese de RNAm in vitro utilizando
enzimas especificas (proteínas que regulam reações
químicas do organismo). Esse RNAm é
o princípio ativo das vacinas e será envolto em
lipídeos para facilitar sua entrada nas células de
pessoas vacinadas, que irão produzir a proteína Spike
que servirá como antígeno e irá induzir a
resposta imune.
Controle das
etapas de
produção e
Armazenamento e
distribuição
Para certificar a qualidade esperada dos lotes de vacinas, são realizados testes
em cada etapa da cadeia de produção:
-Após a produção do princípio ativo, ocorre a formulação da vacina, que
é quando são adicionados outros componentes como estabilizante e
conservante.
-Na sequência acontece o envase, que é a colocação das doses geralmente em
frascos de vidro, por serem duradouros e resistentes ao frio.
-Após o envase, algumas vacinas são liofilizadas, que é o processo
de retirar toda a umidade da formulação, transformando a vacina em um pó,
tornando-a mais estável.
-Finalmente, ocorre a etapa de rotulagem, onde é especificado o tipo de vacina,
data de fabricação, lote e prazo de validade.
E então a vacina está pronta para ser embalada e distribuída para população.

-A maioria das vacinas requer refrigeração entre


2°C e 8°C para o armazenamento e transporte.
Outras precisam de temperaturas ainda mais
baixas, de -20°C a -70°C. Para isso é necessário que
haja um planejamento para a distribuição
dos imunizantes, com cadeia, infraestrutura
e equipes da área de saúde treinadas.
Isso foi o
trabalho.
Obrigado por
assistir

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