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SUMÁRIO
Bases imunológicas da vacinação .................................................................................. 3
Imunidade inespecífica (natural ou inata) ...................................................................... 3
Imunidade específica (adquirida ou adaptativa) ............................................................. 5
Respostas primária e secundária ..................................................................................... 5
Imunidade ativa e passiva ............................................................................................... 6
Imunidade ativa .............................................................................................................. 7
Imunidade passiva .......................................................................................................... 7
Fatores que influenciam a resposta imune...................................................................... 7
Fatores relacionados ao vacinado ................................................................................... 7
Idade ............................................................................................................................... 7
Gestação ......................................................................................................................... 8
Amamentação ................................................................................................................. 8
Reação anafilática ........................................................................................................... 8
Pacientes imunodeprimidos ............................................................................................ 9
Uso de antitérmico profilático ........................................................................................ 9
Fatores relacionados à vacina ....................................................................................... 10
O que são as vacinas ..................................................................................................... 11
Vacinas para criança ..................................................................................................... 12
Vacina oral contra poliomielite ou paralisia infantil .................................................... 13
Vacina contra Difteria, tétano, coqueluche e Meningite causada por haemopilhus
(Vacina Tetravalente) ............................................................................................................... 13
Vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (Tríplice viral- SRC) .............................. 15
VACINA CONTRA HEPATITE B ............................................................................. 16
Vacina Contra Febre Amarela ...................................................................................... 17
Vacinas para Adolescente............................................................................................. 18
Vacina contra Febre Amarela ....................................................................................... 19
VACINA CONTRA SARAMPO E RUBÉOLA ......................................................... 21
As vacinas provocam reações ....................................................................................... 22
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 24
Bases imunológicas da vacinação

A imunologia é o estudo da imunidade, ou seja, dos eventos moleculares e


celulares que ocorrem quando o organismo entra em contato com micro-organismos ou
macromoléculas estranhas presentes no ambiente. Os seres humanos estão
constantemente expostos a agentes infecciosos, como parasitas, bactérias, vírus e
fungos. Então, para se defender desses agentes, o sistema imune atua de duas maneiras:
1) Ele reage rapidamente (de minutos a horas) aos agentes infecciosos, como,
por exemplo, a fagocitose e outros mecanismos que já estão presentes no organismo
antes da infecção. Essa é a resposta natural, inata ou inespecífica.
2) Ele desenvolve mais lentamente (ao longo de dias ou semanas) uma resposta
imune específica, como, por exemplo, a produção de anticorpos específicos para o
sarampo. Essa é a resposta adquirida, adaptativa ou específica. As células da resposta
imunológica são produzidas na medula óssea. Os linfócitos T e os linfócitos B são
encontrados na medula óssea, no timo, nos gânglios linfáticos, no baço e nas placas de
Peyer, no intestino.

Imunidade inespecífica (natural ou inata)

É constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares que já estão


presentes no organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso, respondendo,
prontamente, à infecção. Seus principais componentes são:
• barreiras físicas: a pele e as mucosas;
• barreiras fisiológicas: secreções das glândulas sudoríparas e sebáceas, das

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mucosas, atividades ciliares do epitélio das vias respiratórias, saliva, acidez gástrica e
urinária, ação mucolítica da bile, peristaltismo intestinal, ação da lisozima (enzima que
destrói a camada protetora de várias bactérias), presente na lágrima, na saliva e nas
secreções nasais;
• fatores séricos e teciduais: complemento, interferon;
• fagocitose.
A imunidade inespecífica não necessita de estímulos prévios e não tem período
de latência. Esse tipo de imunidade se opõe à colonização, à penetração, à multiplicação
e à persistência do agente infeccioso no organismo. A imunidade inespecífica é a linha
de frente da defesa do nosso organismo, capaz de impedir que a doença se instale. A
grande maioria dos microrganismos é destruída em poucos minutos ou horas pela
imunidade inata. Os principais mecanismos são:
• fagocitose: realizada por meio de leucócitos polimorfonucleares, monócitos e
macrófagos teciduais. Na fagocitose, a membrana plasmática envolve o material ou o
micro-organismo a ser fagocitado, formando-se grandes vesículas chamadas
fagossomos. Estes se fundem com os lisossomos, que têm enzimas digestivas,
formando-se fagolisossomos. O objetivo é destruir os micro-organismos invasores por
digestão intracelular.
• complemento: é um sistema composto de várias proteínas muito importantes na
defesa contra vários agentes infecciosos, entre eles o meningococo. Na ausência do
complemento, que auxilia a fagocitose e a lise dessa bactéria, as pessoas infectadas
poderão desenvolver meningite e/ou doença meningocócica. Por isso, para as pessoas
com deficiência de complemento, a vacina conjugada meningocócica C está indicada.
• Interferon: é uma substância de natureza proteica produzida pelas células de
defesa do organismo após uma infecção viral, com o objetivo de reduzir a replicação do
vírus que desencadeou a infecção e também para evitar a infecção por outros vírus. O
interferon atua de modo inespecífico. Por isso, as vacinas virais atenuadas (como a
tríplice viral, tetra viral, as vacinas febre amarela e varicela) não devem ser
administradas simultaneamente. Recomenda-se aguardar um intervalo de 30 dias, salvo
em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado. Na maioria das
vezes, a resposta inata é suficiente para defender o organismo. No entanto, quando isso
não ocorre, entram em cena os componentes da imunidade específica.

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Imunidade específica (adquirida ou adaptativa)

A imunidade adquirida específica corresponde à proteção contra cada agente


infeccioso ou antígeno. A resposta específica inicia-se quando os agentes infecciosos
são reconhecidos nos órgãos linfoides pelos linfócitos T e B. Os linfócitos B iniciam a
produção de anticorpos específicos (imunidade humoral) contra o antígeno. Já os
linfócitos T viabilizam a produção de células de memória (imunidade celular).

Respostas primária e secundária

Quando os mecanismos da resposta inespecífica não são suficientes para deter a


infecção, a resposta específica será desencadeada. Inicialmente, haverá um período
indutivo, fase que corresponde à procura do linfócito específico. Durante o período
indutivo, não haverá a produção de anticorpos específicos. Após o reconhecimento do
linfócito B específico, inicia-se a produção de anticorpos. A primeira classe de
imunoglobulina a ser produzida é a IgM e, posteriormente, a IgG (resposta primária). A
IgG ficará presente, na maioria das vezes, para o resto da vida. As imunoglobulinas
específicas contra esse antígeno serão produzidas todas as vezes em que o organismo
entrar em contato com esse agente etiológico (resposta secundária). Tal resposta é mais
rápida, uma vez que não há período indutivo, pois na resposta primária ocorreu a
estimulação dos linfócitos T de memória. Algumas vacinas necessitam da aplicação de
mais de uma dose, para uma adequada proteção.
É importante respeitar o intervalo mínimo entre as doses, pois isso corresponde
ao período da queda de anticorpos produzidos pela dose anterior. As doses
administradas no período inferior ao intervalo mínimo deverão ser repetidas, com
exceção da vacina rotavírus humano (veja o
tópico 3.8 da Parte IV deste Manual). Nas
situações em que o antígeno não estimula as
células de memória (antígeno T-independente),
a persistência dos anticorpos poderá ser
limitada. A vacina polissacarídica
meningocócica A e C não estimula as células de
memória. Por isso, a duração da resposta imunológica é limitada a apenas 3 a 5 anos. As

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primeiras vacinas contra o Haemophilus influenzae b (Hib) e a vacina pneumocócica
23-valente não estimulam as células de memória. As vacinas constituídas apenas de
polissacáride têm uma boa proteção; no entanto, com duração limitada. As vacinas
virais e bacterianas, atenuadas ou inativadas, são eficazes e estimulam a produção de
células de memória (antígenos T-dependente). As vacinas que estimulam as células de
memória têm uma grande vantagem, pois – em situações de atraso no cumprimento do
calendário vacinal – não haverá necessidade de recomeçar o esquema vacinal. No
entanto, é importante salientar que, durante o período em que as pessoas não estiverem
com o esquema vacinal completo, elas não estarão protegidas. É importante que o
antígeno vacinal seja aplicado o mais precocemente possível, antes que a pessoa entre
em contato com o agente infeccioso. A vacina aplicada irá estimular a produção de
anticorpos específicos e a produção de células de memória (resposta primária). Tais
células permitirão a rápida produção de anticorpos específicos no momento da
exposição ao agente causador da doença (resposta secundária). Assim, na reexposição, a
resposta será mais rápida e mais potente, prevenindo a doença. A resposta imune que se
deseja por intermédio da vacinação é semelhante à resposta que ocorre quando há o
contato com micro-organismo selvagem.

Imunidade ativa e passiva

A imunidade específica pode ser adquirida de modo ativo ou passivo.

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Imunidade ativa
A proteção adquirida de modo ativo é aquela obtida pela estimulação da resposta
imunológica com a produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem
sintomas) confere imunidade ativa, natural e é duradoura, pois há estimulação das
células de memória. Após uma infecção por sarampo, rubéola ou varicela, por exemplo,
o indivíduo ficará protegido, não havendo mais o risco de adquirir a mesma doença
novamente.
A imunidade ativa, adquirida de modo artificial, é obtida pela administração de
vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta produza anticorpos
específicos.

Imunidade passiva

A imunidade adquirida passivamente é imediata, mas transitória. É conferida a


um indivíduo mediante a:
• passagem de anticorpos maternos por via transplacentária, por intermédio da
amamentação pelo colostro e pelo leite materno (imunidade passiva natural);
• administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina
de origem humana (imunidade passiva artificial) ou de anticorpos monoclonais.
Exemplo: soro antitetânico, antidiftérico, antibotrópico e as imunoglobulinas específicas
contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe.
Neste tipo de imunidade, administram-se anticorpos prontos, que conferem a
imunidade imediata. Não há o reconhecimento do antígeno e, portanto, não ocorre a
ativação de célula de memória. Algumas semanas depois, o nível de anticorpos começa
a diminuir, o que dá a esse tipo de imunidade um caráter temporário. Utiliza-se a
imunidade passiva quando há necessidade de uma resposta imediata e não se pode
aguardar o tempo para a produção de anticorpos em quantidade adequada.

Fatores que influenciam a resposta imune

Fatores relacionados ao vacinado

Idade

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No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.
Para algumas vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um
número maior de doses, de acordo com a idade, como ocorre com a vacina conjugada
pneumocócica 10 valentes, a meningocócica C e a vacina hepatite B. É necessário que
as crianças sejam vacinadas nos primeiros meses de vida, pois se espera que o primeiro
contato seja com o antígeno vacinal. No entanto, para algumas vacinas, poderá ocorrer a
interferência dos anticorpos maternos. Por exemplo, em relação à vacina contendo o
componente sarampo, recomenda-se não vacinar crianças filhas de mães que tiveram a
doença ou foram vacinadas no período anterior a 6 meses, pela possível inativação da
vacina.

Gestação
As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de
passagem dos antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como
malformação, aborto ou trabalho de parto prematuro. Nas situações específicas de
profilaxia, estará indicada a imunização passiva, que prevê o recebimento de soros ou
imunoglobulinas específicas, como a imunoglobulina específica contra varicela ou
hepatite B ou imunoglobulina hiperimune.

Amamentação
De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais
atenuadas para as mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos
adversos associados à passagem desses vírus para o recém-nascido. No entanto, a vacina
febre amarela não está indicada para mulheres que estejam amamentando, razão pela
qual a vacinação deve ser adiada até a criança completar seis meses de idade. Na
impossibilidade de adiar a vacinação, deve-se avaliar o benefício pelo risco. Em caso de
mulheres que estejam amamentando e tenham recebido a vacina, o aleitamento materno
deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com o mínimo de 15
dias).

Reação anafilática
Alguns indivíduos poderão apresentar reação anafilática a alguns componentes
dos imunobiológicos. No mecanismo dessa reação, estão envolvidos os mastócitos. A

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reação ocorre nas primeiras duas horas após a aplicação e é caracterizada pela presença
de urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão
e choque anafilático. Geralmente, a reação anafilática ocorre na primeira vez em que a
pessoa entra em contato com o referido imunobiológico. Neste caso, as próximas doses
estão contraindicadas.

Pacientes imunodeprimidos

Os pacientes imunodeprimidos – devido às neoplasias ou ao tratamento com


quimioterapia e/ou radioterapia, corticoide em doses elevadas, HIV/aids – deverão ser
avaliados caso a caso para a administração adequada de imunobiológicos. Tais pacientes
não deverão receber vacinas vivas. Nas situações de pós-exposição, eles receberão soros
ou imunoglobulinas específicas.
Para cada imunodeficiência pode-se substituir, indicar, contraindicar ou adiar a
indicação de algum imunobiológico.

https://www.mdsaude.com/es/2016/08/neumonia-contagiosa.html

Uso de antitérmico profilático

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Em estudos realizados, observou-se que as crianças que receberam paracetamol
profilático apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos das vacinas
administradas. É importante salientar que não há necessidade de revacinação, pois os
títulos – embora sejam menores em comparação ao grupo de crianças que não
receberam antitérmico profilático – estavam em níveis protetores. Considerando-se essa
situação, recomenda-se a sua utilização apenas para as crianças com história pessoal e
familiar de convulsão e para aquelas que tenham apresentado febre maior do que 39,5ºC
ou choro incontrolável após dose anterior de vacina tríplice bacteriana (penta ou DTP
ou DTPa). Nessas situações, indica-se antitérmico/analgésico no momento da vacinação
e com intervalos regulares nas 24 horas até as 48 horas subsequentes.

Fatores relacionados à vacina

Via de administração
O uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá interferir na
resposta imune.

Dose e esquema de vacinação

De modo geral, as vacinas inativadas necessitam de mais de uma dose para uma
adequada proteção (por exemplo: a vacina hepatite B, tétano e difteria), enquanto as
vacinas virais atenuadas, geralmente, necessitam apenas de uma dose para uma
adequada proteção.

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Adjuvantes
São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a
resposta imune dos produtos que contêm micro-organismos inativados ou seus
componentes (por exemplo: os toxoides tetânico e diftérico). Não são utilizados em
vacinas que contêm micro-organismos vivos. Os sais de alumínio são os adjuvantes
mais utilizados em vacinas para o uso humano.

O que são as vacinas

A vacina estimula o corpo a se defender contra os


organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças.
Para que a vacinação seja eficaz, é importante que as
pessoas procurem uma sala de vacinação para serem
vacinadas, nas idades recomendadas – essa é a chamada
vacinação de rotina. Também existem as campanhas de
vacinação como, por exemplo, a campanha contra a poliomielite e a campanha do idoso
(contra a gripe), que acontecem todo ano.
Além de serem vacinadas nas idades recomendadas pelo calendário do
Ministério da Saúde, as pessoas também devem receber as vacinas oferecidas nas
campanhas de vacinação. Isto é, uma não exclui a outra.
Para que as vacinas cheguem até os postos de saúde e à população, muitas
instituições diferentes, dentro e fora do Brasil, e muitas pessoas trabalham juntas
durante todo o ano. Lá fora, a Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão das Nações
Unidas responsável por colaborar com a melhoria da saúde no mundo, apóia os países
nas atividades de vacinação.
De Brasília, o Ministério da Saúde coordena a vacinação em todo o Brasil, além
de ser o responsável pela produção ou compra e distribuição das vacinas utilizadas no
Programa Nacional de Imunizações para os vinte e sete estados do país. A Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) auxilia o Ministério da Saúde em várias destas
atividades.
Nos estados, os governos estaduais se encarregam de distribuir as vacinas pelos
municípios, bem como coordenar as atividades de vacinação em todos eles. Por fim, as
prefeituras se encarregam de vacinar a população nos postos de saúde. Todos atuam
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com dedicação para que a população fique protegida contra doenças.

Vacinas para criança

http://www.mae.blog.br/principais-vacinas-do-primeiro-ano-de-vida/

Vacina:
BCG, obtida a partir de bactéria viva atenuada.

Como é aplicada?
Por via intradérmica (injeção sob a pele) de preferência no braço direito. É
necessária somente uma dose da vacina e o Ministério da Saúde recomenda uma dose de
reforço de seis a dez anos.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar a vacina?


Após o nascimento, na maternidade, em apenas uma dose.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, produzida
por bactéria que atinge principalmente os pulmões e que, se não tratada, pode provocar

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sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte.
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse,
espirro ou fala. Os principais sintomas são febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço
e perda de peso.

Vacina oral contra poliomielite ou paralisia infantil

Vacina:
VOP, produzida a partir de polivírus vivo atenuado.

Como é aplicada?
Por via oral. Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada dose.
Cada dose corresponde a duas gotas.

Quem deve tomar?


Todas as crianças menores de cinco anos, a partir de dois meses de idade.

Quando é preciso tomar?


Aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos quinze meses. No
Brasil, além disso, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem receber a
vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite,
independentemente de já estarem com suas vacinas em dia.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil, doença contagiosa,
provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas.
A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de
pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.

Vacina contra Difteria, tétano, coqueluche e Meningite causada por


haemopilhus (Vacina Tetravalente)

Vacina:

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Combinação da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), feita com
bactérias mortas e produtos de bactérias (toxinas), com a vacina contra Haemophilus
Influenzae tipo b Hib), produzida com substâncias da parede da bactéria.

Como é aplicada?
Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos
de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo deltóide (em crianças com mais
de dois anos). Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada uma.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar?


Aos dois, quatro e seis meses. Aos quinze meses, é necessária uma dose de
reforço só com a DTP. A criança deverá receber ainda uma outra dose aos dez ou onze
anos com a vacina dupla adulto (difteria e tétano).

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a Haemophilus influenzae
tipo b, que causa um tipo de meningite.
A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina nariz e a pele, onde
provoca placas branco-acinzentadas.
É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para
outra.
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida
pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele
(tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete
dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos,
dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.
A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença
infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se
caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma
pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais
grave e pode levar à morte.

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Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de
meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e
pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor
de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma
doença grave e pode levar à morte.

Vacina contra sarampo, rubéola e caxumba (Tríplice viral- SRC)

A Vacina:
Combinação de vírus vivos atenuados.

Como é aplicada?
Por injeção via subcutânea (sob a pele). Deve ser aplicada na parte superior do
braço – músculo deltóide. É necessária somente uma dose da vacina.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar?


Aos doze meses de idade e nos momentos em que ocorrerem as campanhas de
seguimento para vacinação contra o sarampo.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.
O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca
febre alta, tosse, coriza manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida pessoa a
pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o
aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte,
principalmente em crianças pequenas.
A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge
principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo
rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É

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transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.
A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de
uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às
vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-
mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos
testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos
depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite
viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças
com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.

VACINA CONTRA HEPATITE B

Vacina:
Obtida por técnicas de engenharia genética, a partir de componentes do vírus da
Hepatite B.

Como é aplicada?
Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos
de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo deltóide (em crianças com mais
de dois anos). São necessárias três doses da vacina: a primeira logo após o nascimento,
a segunda trinta dias após a primeira, a terceira seis meses após a primeira.

Quem deve tomar


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar a vacina?


A primeira dose, ainda na maternidade. A segunda dose, com um mês de idade.
A terceira dose, com seis meses.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca mal-
estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a
alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque

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pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao
câncer de fígado.

Vacina Contra Febre Amarela

Vacina:
Constituída de vírus vivos atenuados.

Como é aplicada?
Por injeção via subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo
deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos.

Quem deve tomar?


Crianças, a partir dos seis meses de idade, em regiões endêmicas (onde há casos
da doença em humanos).
Em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos), mas não em
humanos, a vacina deve ser dada aos nove meses de idade. A vacina deve ser dada ainda
a todas as pessoas que pretenderem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica.
Veja, no mapa ao lado, as indicações de idade para a vacinação contra a febre
amarela nos estados do Brasil.

Quando é preciso tomar?

Aos seis ou aos nove meses, dependendo da região. Os adultos podem tomar em
qualquer idade. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. Portanto, é
necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus
transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre
amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A
forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida
pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença

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grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a
sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a
morte.

Vacinas para Adolescente

https://www.patrocinioonline.com.br/noticia/campanha-nacional-de-
multivacinacao-para-atualizacao-da-caderneta-de-vacinacao-da-crianca-e-do-
adolescente-tem-inicio-dia-19-de-setembro-15649.html

Vacina:

dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas).

Como é aplicada?

Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide –ou
no vasto lateral da coxa.
Adolescentes não vacinados devem tomar três doses (com intervalo de dois
meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)).
Adolescentes que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose
de reforço a cada dez anos.

Quem deve tomar?

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Todos os adolescentes.

Quando é preciso tomar?


Adolescentes que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade.
Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisa receber
apenas um reforço a cada dez anos.
Quem tomou a última dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de
reforço e não esquecer que, para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de
reforço da vacina a cada dez anos.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra o tétano e a difteria.
A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina (substância tóxica)
que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-
acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada
para outra.
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida
pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele
(tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete
dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos,
dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.

Vacina contra Febre Amarela

Vacina:
Constituída de vírus vivos atenuados.

Como é aplicada?
Por injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo
deltóide.
Uma dose, com reforço a cada dez anos.

Quem deve tomar?

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Adolescentes em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos) e
em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos).
A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para
locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde a
vacinação contra a febre amarela é indicada.

Quando é preciso tomar?

A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos.


Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos.
Pessoas que vão viajar para áreas endêmicas devem tomar a vacina dez diasantes
da viagem.

Quais os benefícios da vacina?

Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus


transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre
amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A
forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida
pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença
grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a
sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a
morte.

Vacina contra Hepatite B

Vacina:

Obtida por técnicas de engenharia genética a partir de componentes do vírus da


Hepatite B.

Como é aplicada?

Por via intramuscular no vasto lateral da coxa ou na parte superior do braço –

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músculo deltóide. São necessárias três doses. A primeira; a segunda, trinta dias após a
primeira; e a terceira, seis meses após a primeira.

Quem deve tomar?

Todos os adolescentes (até 19 anos) que não foram vacinados quando crianças.
Além disso, certos grupos específicos de maior risco:
• Pessoas com doenças crônicas do fígado
• Pessoas que fazem hemodiálise
• Pessoas que precisam receber muitas transfusões de sangue
• Pessoas que têm hemofilia, talassemia
• Pessoas que moram junto com quem tem hepatite B
• Profissionais do sexo
• Usuários de drogas
• Pessoas infectadas pelo vírus HIV
• Profissionais de saúde

Quando é preciso tomar a vacina?

A qualquer momento. A segunda dose deve ser dada trinta dias depois da
primeira. A terceira dose, seis meses após a primeira.

Quais os benefícios da vacina?

Proteção contra a Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca


malestar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão
a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave porque
pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, ao câncer
de fígado.

VACINA CONTRA SARAMPO E RUBÉOLA

Vacina:

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Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola.

Como é aplicada?
Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide.

Quem deve tomar?


Todos os adolescentes que não foram vacinados quando crianças, e, em especial,
estudantes e profissionais da área de saúde, profissionais de turismo e quem for viajar
para fora do país, uma vez que o sarampo ainda causa epidemias e é muito comum em
outros países do mundo.

Quando é preciso tomar?


A qualquer momento. Só é necessária uma dose para proteção durante toda a
vida.
Quais os benefícios da vacina?

Proteção contra o sarampo e a rubéola.

O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca
febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida por tosse,
espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de
doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte principalmente em crianças
pequenas.
A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge
principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo
rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É
transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.

As vacinas provocam reações

Após receberem as vacinas, as pessoas podem sentir algumas reações que são
esperadas como febre, cansaço, dor e vermelhidão local. Isto ocorre pois a vacina está
estimulando a produção dos anticorpos e a defesa do nosso organismo.

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Estas reações são geralmente transitórias e não fazem mal, apesar de serem
incômodas.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Nota técnica nº 05, CGPNI/DEVEP/SVS/MS.


Nota técnica referente à vacinação de gestantes contra hepatite B na rede do SUS.
Brasília, 2009. Disponível em: . Acesso em: 8 ago. 2013.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Vigilância Epidemiológica. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais. Brasília, 2006. 188 p.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Transmission of
yellow fever vaccine virus through breast-feeding in Brazil. M. M. W. R. [S.l], v. 59. n.
5, p. 130-132, 2010.
CICLO DE ATUALIZAÇÃO EM SALA DE VACINAÇÃO, 1., 2010, São José
do Rio Preto. Anais... São José do Rio Preto: Secretaria Municipal de Saúde, 2010.
FARHAT, C. K. et al. (Ed.). Imunizações: fundamentos e prática. 5. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2008.
PINTO, M. I. M. Vacinação e sistema imunológico. Disponível em: . Acesso
em: 3 out. 2013.
PRYMULA, R. et al. Effect of prophylactic paracetamol administration at time
of vaccination on febrile reactions and antibody responses in children: two open-label,
randomized controlled trials. Lancet, [S.l], v. 374, p. 1339-1350, 2009.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância
Epidemiológica. Norma Técnica do Programa de Imunização. São Paulo: Secretaria da
Saúde, 2008a. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2012. ______. Secretaria da Saúde.
Centro de Vigilância Epidemiológica. Suplemento da Norma Técnica do Programa de
Imunização: introdução de novas vacinas no calendário estadual de vacinação. São
Paulo: Secretaria da Saúde, 2008a. Disponível em: . Acesso: 10 set. 2012.

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