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PRÁTICA
ENFERMEIRA KAIANY JORGE
INTRODUÇÃO
1
Os seres humanos estão constantemente expostos a agentes
infecciosos, como parasitas, bactérias, vírus e fungos. Então, para se
defender desses agentes, o sistema imune atua de duas maneiras:
1) Ele reage rapidamente (de minutos a horas) aos agentes
infecciosos, como, por exemplo, a fagocitose e outros mecanismos que já
estão presentes no organismo antes da infecção. Essa é a resposta
natural, inata ou inespecífica.
2) Ele desenvolve mais lentamente (ao longo de dias ou semanas)
uma resposta imune específica, como, por exemplo, a produção de
anticorpos específicos para o sarampo. Essa é a resposta adquirida,
adaptativa ou específica.
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Complemento: é um sistema composto de várias proteínas muito
importantes na defesa contra vários agentes infecciosos, entre eles o
meningococo. Na ausência do complemento, que auxilia a fagocitose e a
lise dessa bactéria, as pessoas infectadas poderão desenvolver
meningite e/ou doença meningocócica. Por isso, para as pessoas com
deficiência de complemento, a vacina conjugada meningocócica C está
indicada.
Interferon: é uma substância de natureza proteica produzida pelas
células de defesa do organismo após uma infecção viral, com o objetivo
de reduzir a replicação do vírus que desencadeou a infecção e também
para evitar a infecção por outros vírus. O interferon atua de modo
inespecífico. Por isso, as vacinas virais atenuadas (como a tríplice viral,
tetra viral, as vacinas febre amarela e varicela) não devem ser
administradas simultaneamente. Recomenda-se aguardar um intervalo
de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o
intervalo indicado.
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(imunidade passiva artificial) ou de anticorpos monoclonais. Exemplo:
soro antitetânico, antidiftérico, antibotrópico e as imunoglobulinas
específicas contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe.
Neste tipo de imunidade, administram-se anticorpos prontos, que
conferem a imunidade imediata. Não há o reconhecimento do antígeno e,
portanto, não ocorre a ativação de célula de memória. Algumas semanas
depois, o nível de anticorpos começa a diminuir, o que dá a esse tipo de
imunidade um caráter temporário. Utiliza-se a imunidade passiva quando
há necessidade de uma resposta imediata e não se pode aguardar o
tempo para a produção de anticorpos em quantidade adequada.
ACOLHIMENTO
TRIAGEM
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importante dar atenção especial às pessoas que demandam atendimento
diferenciado, como gestantes, idosos e indivíduos com necessidades
especiais.
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ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
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Separe os cartões-controle com a finalidade de organizar a busca
de faltosos. Certifique-se de que os equipamentos de refrigeração estão
funcionando devidamente. Desligue os condicionadores de ar. Deixe a
sala limpa e em ordem.
BOBINAS REUTILIZÁVEIS
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CAIXAS TÉRMICAS
Higienize as mãos;
Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a
seringa à agulha, mantendo-a protegida;
Envolva a ampola em algodão seco;
Abra a ampola e coloque-a entre os dedos indicador e médio;
Introduza a agulha na ampola;
Aspire a dose correspondente;
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02.REMOÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ACONDICIONADOS EM
FRASCO-AMPOLA COM TAMPA DE BORRACHA
Higienize as mãos;
Escolha a seringa e a agulha apropriadas;
Remova a proteção metálica do frasco-ampola que contém o
imunobiológico, utilizando a pinça “dente de rato”.
Limpe a tampa de borracha com algodão seco;
Introduza a agulha no frasco-ampola;
Aspire o líquido correspondente à dose a ser administrada;
Mantenha a agulha protegida até o momento da administração.
Higienize as mãos;
Escolha a seringa e a agulha apropriadas;
Retire a tampa metálica do frasco-ampola contendo o liófilo, utilizando a
pinça “dente de rato”.
Limpe a tampa de borracha com algodão seco;
Para o liófilo contido em ampolas, proceda conforme o tópico 1;
Envolva a ampola do diluente em gaze ou algodão seco e abra-a;
Coloque a ampola aberta entre os dedos indicador e médio;
Aspire o diluente da ampola e injete-o na parede interna do
frasco-ampola ou ampola contendo o liófilo.
É necessário homogeneizar o conteúdo realizando um movimento
rotativo do frasco em sentido único, sem produzir espuma;
Aspire a quantidade da solução correspondente à dose a ser
administrada;
Coloque a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), com a agulha
ainda conectada ao frasco-ampola, e expulse o ar;
Mantenha a agulha protegida até o momento da administração.
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será administrado. Tais vias são as seguintes: intradérmica, subcutânea,
intramuscular e endovenosa. Esta última é exclusiva para a
administração de determinados tipos de soros.
Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da
pele do usuário. Somente quando houver sujidade perceptível, a pele
deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de
vacinação extramuros e em ambiente hospitalar.
A administração de vacinas por via parenteral não requer
paramentação especial para a sua execução. A exceção se dá quando o
vacinador apresenta lesões abertas com soluções de continuidade nas
mãos. Excepcionalmente nesta situação, orienta-se a utilização de luvas,
a fim de se evitar contaminação tanto do imunobiológico quanto do
usuário.
Via intradérmica (ID): Na utilização da via intradérmica, a vacina é
introduzida na derme, que é a camada superficial da pele. Esta via
proporciona uma lenta absorção das vacinas administradas. O volume
máximo a ser administrado por esta via é 0,5 mL.A vacina BCG e a vacina
raiva humana em esquema de pré-exposição, por exemplo, são
administradas pela via intradérmica.
Materiais indicados
Algodão.
Seringa e agulha apropriadas. A seringa mais apropriada para a injeção
intradérmica é a de 1,0 mL, que possui escalas de frações em mililitros (0,1
mL). A agulha deve ser pequena (entre 10 mm e 13 mm de comprimento) e
fina (3,8 dec/mm; 4,0 dec/mm e 4,5 dec/mm de calibre).
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-Segure a seringa com o bisel da agulha para cima, coincidindo com o
lado da graduação da seringa. A agulha deve formar com o braço um
ângulo de 15º.
-Introduza a agulha paralelamente à pele, até que o bisel desapareça.
-Injete a vacina lentamente, pressionando a extremidade do êmbolo com
o polegar;
-Retire a agulha da pele.
-Não faça compressão no local de administração da vacina;
-Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de
perfurocortante.
-Higienize as mãos com água e sabão.
Materiais indicados
Algodão;
Seringa e agulha apropriadas. As seringas mais apropriadas para a
injeção subcutânea são as de 1 mL e 2 mL. A agulha deve ser pequena
(entre 13 mm e 20 mm de comprimento), fina (entre 4 dec/mm e 6
dec/mm de calibre) e com bisel curto.
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-Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material
perfurocortante.
-Higienize as mãos;
Materiais indicados
Algodão.
Seringa e agulha apropriadas. A seringa para a injeção intramuscular
varia conforme o volume a ser injetado, podendo ser de 1,0 mL, 3,0 mL e
5,0 mL. O comprimento e o calibre da agulha também variam de acordo
com a massa muscular e a solubilidade do líquido a ser injetado, podendo
ser entre 20 mm e 30 mm de comprimento e entre 5,5 dec/mm e 9
dec/mm de calibre. O bisel da agulha deve ser longo para facilitar a
introdução e alcançar o músculo.
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Procedimentos gerais para a administração
-Higienize as mãos;
-Cheque o imunobiológico a ser administrado;
-Prepare a vacina conforme a sua apresentação;
-Escolha o local para a administração do imunobiológico, evitando locais
com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões.
-Coloque o usuário sentado ou em posição de decúbito dorsal ou
decúbito lateral.
-Faça a limpeza da pele com algodão seco.
-Introduza a agulha em ângulo reto (90º) e aspire o local. Se houver
retorno venoso, despreze a dose (bem como a seringa e agulha utilizadas)
e prepare uma nova dose.
-Injete o imunobiológico lentamente.
-Retire a agulha em movimento único e firme.
-Faça leve compressão no local com algodão seco.
-Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação.
-Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material
perfurocortante.
-Higienize as mãos.
Situações especiais
Usuários que fazem uso de terapia com corticosteróides devem ser
vacinados com intervalo de, pelo menos, três meses após a suspensão da
droga.É considerada imunossupressora a dose superior a 2 mg/kg/dia de
prednisona ou equivalente para crianças e acima de 20 mg/kg/dia para
adultos por tempo superior a 14 dias.
Doses inferiores às citadas, mesmo por período prolongado, não
constituem contraindicação.O uso de corticoides por via inalatória ou
tópicos ou em esquemas de altas doses em curta duração (menor do que
14 dias) não constitui contraindicação de vacinação.
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Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não
devem receber vacinas de agentes vivos atenuados.O usuário que fez
transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado
ao CRIE de seis a doze meses após o transplante, para revacinação
conforme indicação.
Adiamento da vacinação
Usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias
após a suspensão ou o término do tratamento.
Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou
hemoderivados – não vacine com vacinas de agentes vivos atenuados
nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles
produtos.
Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a
resolução do quadro, para que os sinais e sintomas da doença não sejam
atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados
à vacina.
Falsas contraindicações
-Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta
histórico de doença grave ou infecção simples das vias respiratórias
superiores.
-Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser
administradas na idade cronológica recomendada, com exceção para a
vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg.
-Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a
exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da
injeção).
-Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose,
coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola.
-Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente.
-Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita.
-Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada
vacina (anafilaxia comprovada).
-História de alergia não específica, individual ou familiar.
-História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão).
-Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.
-Tratamento com corticosteróides em dias alternados em dose não
imunossupressora.
-Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de
manutenção fisiológica.
-Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os
vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou
da rubéola.
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-Convalescença de doenças agudas.
-Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina
raiva (inativada).
-Internação hospitalar.
-Mulheres no período de amamentação (considere as situações de
adiamento para a vacina febre amarela).
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
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Anexo I - Calendário da Criança
Nº DOSES INTERVALO ENTRE AS DOSES
LOCAL DE AGULHA HIPODÉRMICA
VACINA PROTEÇÃO CONTRA COMPOSIÇÃO ESQUEMA IDADE RECOMENDADA VOLUME DA DOSE** VIA DE ADMINISTRAÇÃO
REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO* APLICAÇÃO RECOMENDADA (dec/mm)
BÁSICO
0,1 mL e 0,05 mL, a
Formas graves de depender do Inserção inferior do
BCG (1) tuberculose, Bactéria viva atenuada Dose única - Ao nascer - - laboratório produtor Intradérmica músculo deltoide 13x3,8
meníngea e miliar e/ou da idade que será direito
administrada
Antígeno recombinante 20 x 5,5
Hepatite B
Hepatite B de superfície do vírus Dose ao nascer - Ao nascer - - 0,5mL Intramuscular Vasto lateral da coxa 25 x 6
(2)
purificado 25 x 7
20 x 5,5
Poliomielite 1,2,3 (VIP - Vírus inativado tipos 1, 2 reforços com a vacina
Poliomielite 3 doses 2 meses, 4 meses e 6 meses 60 dias 30 dias 0,5 mL Intramuscular Vasto lateral da coxa 25 x 6
inativada) 2, e 3 VOP
25 x 7
1º ref. 6 meses
após 3ª dose da
Poliomielite 1 e 3 (VOP - Vírus vivo atenuado
Poliomielite - 2 doses de reforço 15 meses e 4 anos - VIP , 2º ref. 6 2 gotas Oral Cavidade oral -
atenuada) tipos 1 e 3
meses após 1º
ref.***
Rotavírus humano G1P1 Diarreia por 1ª dose: 2 meses
Vírus vivo atenuado 2 doses - 60 dias 30 dias**** 1,5 mL Oral Cavidade oral -
(VRH) (3) Rotavírus 2ª dose: 4 meses
Toxoides diftérico e
Difteria, Tétano, tetânico purificados e
Coqueluche, bactéria da coqueluche
20 x 5,5
DTP+Hib+HB Haemophilus inativada. 2 reforços com a vacina 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4
3 doses 60 dias 30 dias***** 0,5 mL Intramuscular Vasto lateral da coxa 25 x 6
(Penta) influenzae B Oligossacarídeos DTP meses 3ª dose: 6 meses
25 x 7
e conjugados do HiB,
Hepatite B antígeno de superfície
de HB.
Pneumonias,
30 dias da 1ª para
Meningites, Otites, Polissacarídeo capsular 20 x 5,5
Pneumocócica 10 valente 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 2ª dose e de 60
Sinusites pelos de 10 sorotipos 2 doses Reforço 60 dias 0,5 mL Intramuscular Vasto lateral da coxa 25 x 6
(Pncc 10) (4) meses Reforço: 12meses dias da 2ª dose
sorotipos que pneumococos 25 x 7
para o reforço
compõem a vacina
Polissacarídeos
30 dias da 1ª para
Meningite capsulares purificados 1ª dose: 20 x 5,5
Meningocócica C (conjugada) 2ª dose e de 60
meningocócica tipo da Neisseria 2 doses 1º reforço 3 meses 2ª dose: 5 meses 60 dias 0,5 mL Intramuscular Vasto lateral da coxa 25 x 6
(4) dias da 2ª dose
C meningitidis do 1º Reforço: 12 meses 25 x 7
para o 1º reforço
sorogrupo C
Dose: 9 meses Reforço: 4
Febre Amarela (Atenuada) (5) Febre Amarela Vírus vivo atenuado 1 dose Reforço - 30 dias 0,5 mL Subcutânea Região deltoideana 13x4,5
anos de idade
2 doses (1ª dose
Sarampo, Caxumba, Rubéola Sarampo, Caxumba
Vírus vivo atenuado com SCR e 2ª - 12 meses - 30 dias 0,5 mL Subcutânea Região deltoideana 13x4,5
(SCR) (6) e Rubéola
dose com SCRV)
1 dose
(corresponde a
Sarampo, Caxumba, Rubéola, Sarampo, Caxumba 15
Vírus vivo atenuado segunda dose da - - - 0,5 mL Subcutânea Região deltoideana 13x4,5
Varicela (SCRV) (4) (7) Rubéola e Varicela meses
SCR e primeira de
varicela)
Anexo I - IV (0013635158) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 1
20 x 5,5
Antígeno do vírus da 15
Hepatite A (HA) (4) Hepatite A 1 dose - - - 0,5 mL Intramuscular Vasto lateral da coxa 25 x 6
hepatite A, inativada meses
25 x 7
Toxoides diftérico e 1º ref. 6 meses Vasto lateral da coxa
Considerar doses 1º reforço: 15 1º ref. 9 meses após 3ª 20 x 5,5
Difteria, Tétano, Difteria Tétano tetânico purificados e após 3ª dose , 2º em crianças < 2 anos
anteriores (3 2 reforços meses 2º dose. 2º ref. 3 anos após 1º 0,5 mL Intramuscular 25 x 6
Pertussis (DTP) Coqueluche bactéria da ref. 6 meses após e deltóide em
doses) reforço: 4 anos de idade ref. 25 x 7
coqueluche, inativada 1º ref. crianças ≥ 2 anos
3 doses Deltoide, Vasto 20 x 5,5
Toxoides diftérico e A cada 10 anos. Em caso
Considerar doses lateral da coxa, 25 x 6
Difteria, Tétano (dT) Difteria e Tétano tetânico purificados, de ferimentos graves a A partir dos 7 anos 60 dias 30 dias 0,5 mL Intramuscular
anteriores com dorsoglúteo ou 25 x 7
inativada cada 5 anos
penta e DTP ventroglúteo 30 x 7
De 09 a 14
Papilomavírus Partícula da cápsula do 20 x 5,5
anos para meninas; de 11 a 2ª dose: 2ª dose: 6 meses
Papilomavírus humano (HPV) Humano 6, 11, 16 vírus antígeno de 2 doses - 0,5 mL Intramuscular Músculo deltoide 25 x 6
14 anos para 6 meses após 1ª dose após 1ª dose
e 18 (recombinante) superfície 25 x 7
meninos
Meningites
Polissacarídeo capsular Uma dose a depender da 20 x 5,5
Pneumocócica 23-valente bacterianas, a partir de 5 anos para os
de 23 sorotipos 1 dose situação vacinal anterior - - 0,5 mL Intramuscular Músculo deltoide 25 x 6
(Pncc 23) (8) Pneumonias, povos indígenas
pneumococos com a PNM10v 25 x 7
Sinusite etc.
1 dose
Região deltoideana
(corresponde a
Varicela (9) Varicela vírus vivo atenuado - 4 anos - 30 dias 0,5mL Subcutânea ou Vasto lateral da 13x4,5
segunda dose da
coxa
varicela)
Vasto lateral da
0,25 mL ou 0,5 mL a 20 x 5,5
Influenza Vírus fracionado, 1 dose ou duas 6 meses a menores de 6 coxa em crianças < 2
Influenza Dose anual - - depender da Intramuscular 25 x 6
(10) inativado doses anos anos e deltóide em
idade****** 25 x 7
crianças ≥ 2 anos
Notas:
(1) Devido a situação epidemiológica do país é recomendável que a vacina BCG seja administrada na maternidade. Caso não tenha sido administrada na maternidade aplicá-la na primeira visita ao serviço de saúde. Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose da vacina BCG não precisam
ser revacinadas.
(2) A vacina Hepatite B deve ser admisnistrada nas primeiras 24 horas, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto,
iniciar ou completar esquema com penta que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme esquema detalhado no tópico da vacina penta. Crianças com 7 anos completos sem comprovacão ou com esquema vacinal incompleto: completar 3
doses com a vacina hepatite B com intervalo de 30 dias para a 2ª dose e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª.
(3) A idade mínima para a administração da primeira dose é de 1 mês e 15 dias e a idade máxima é de 3 meses e 15 dias. A idade mínima para a administração da segunda dose é de 3 meses e 15 dias e a idade máxima é de 7 meses e vinte e 29 dias. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não
repita a dose. Nestes casos, considere a dose válida.
(4) Administrar 1 (uma) dose da vacina Pneumocócica 10V (conjugada), da vacina Meningocócica C (conjugada), da vacina hepatite A e da vacina tetra viral em crianças até 4 anos (4 anos 11 meses e 29 dias)
de idade, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar.
(5) A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o esquema de acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal.
(6) Indicada vacinação em bloqueios de casos suspeitos de sarampo e rubéola a partir dos 6 meses. Em menores de 2 anos, não pode ser aplicada simultaneamente com a vacina da Febre Amarela, estabelecendo o intervalo mínimo
de 30 dias.
(7)
A vacina tetra viral corresponde à segunda dose da tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela. Nesta dose poderá ser aplicada a vacina tetra viral ou a vacina tríplice viral e vacina varicela (monovalente).
(8)
Esta vacina está indicada para população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
(9) A vacina varicela pode ser administrada até 6 anos, 11 meses e 29 dias. Esta vacina está indicada para toda população indígena a partir dos 7 (sete) anos de idade, não vacinada contra varicela.
(10) É ofertada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, conforme os grupos prioritários definidos no Informe da Campanha. Para as crianças não indígenas de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias) e para as crianças indígenas de seis meses a menores de
nove anos de idade (oito anos, 11 meses e 29 dias), fazendo a vacina pela primeira vez, deverão receber duas doses, com 1 mês de intervalo.
*
Devem ser avaliadas situações específicas
**Pode variar de acordo com fabricante. Verificar indicação na Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação
***O intervalo mínimo para administração dos reforços da VOP só deverá ser adotado no caso de atraso e com risco de perder a oportunidade de administrar os reforços, uma vez que a VOP só é oferecida na rotina de vacinação até a idade de 4 anos 11 meses e 29 dias.
****Considerar idade mínima para administrar 2ª dose.
*****Terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 meses de idade
****** A dose da vacina Influenza varia conforme a idade : 6 - 35 meses - 0,25 mL; 3 - 8 anos - 0,5 mL; 9 anos e mais - 0,5 mL.
Anexo I - IV (0013635158) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 2
Anexo II - Calendário do Adolescente
Nº DOSES INTERVALO ENTRE AS DOSES AGULHA HIPODÉRMICA
IDADE VOLUME DA VIA DE LOCAL DE
VACINA PROTEÇÃO CONTRA COMPOSIÇÃO RECOMENDADA
RECOMENDADA DOSE* ADMINISTRAÇÃO APLICAÇÃO
ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO (dec/mm)
0,5 mL ou1mL
2ª dose: 1 mês a depender do
Antígeno 2ª dose 1 mês 20x5,5
Iniciar ou completar após 1ª. 3ª laboratório
Hepatite B recombinante de após 1ª dose, 3ª Músculo 25x6
Hepatite B 3 doses, de acordo - - dose 4 meses produtor e/ou Intramuscular
(HB recombinante) superfície do vírus dose 6 meses após deltoide 25x7
com histórico vacinal após da idade que
purificado 1ª dose 30 x7
1ª dose será
administrada
A cada 10 anos. Em
Deltoide, Vasto 20x5,5
Toxoides diftérico e Iniciar ou completar caso de ferimentos
60 30 lateral da coxa, 25x6
Difteria, Tétano (dT) Difteria e Tétano tetânico purificados, 3 doses, de acordo graves, deve-se - 0,5mL Intramuscular
dias dias dorsoglúteo ou 25x7
inativada com histórico vacinal reduzir este intervalo
ventroglúteo 30 x7
para 5 anos
Reforço, caso a
pessoa tenha recebido
Febre amarela (Atenuada) Região
Febre Amarela Vírus vivo atenuado Dose única uma dose da vacina - - - 0,5 mL Subcutânea 13x4,5
(1) deltoideana
antes de completar 5
anos de idade
Sarampo, Iniciar ou completar
Sarampo, Caxumba e 30 Região
Caxumba, Rubéola Vírus vivo atenuado 2 doses, de acordo - - - 0,5 mL Subcutânea 13x4,5
Rubéola dias deltoideana
(SCR) (2) com histórico vacinal
De 09 a 14 20x5,5
Papilomavírus Humano Partícula da cápsula Iniciar ou completar 2ª dose: 2ª dose: 6
Papilomavírus humano anos para meninas; Músculo 25x6
6, 11, 16 do vírus antígeno de 2 doses, de acordo - 6 meses após 1ª meses após 1ª 0,5 mL Intramuscular
(HPV) (3) de 11 a 14 anos para deltoide 25x7
e 18 (recombinante) superfície com histórico vacinal dose dose
meninos- 30 x 7
Meningites Polissacarídeo Uma dose a depender 20x5,5
Pneumocócica 23-valente bacterianas, capsular de 23 da situação vacinal a partir de 5 anos Músculo 25x6
1 dose - - 0,5 mL Intramuscular
(Pncc 23) (4) Pneumonias, Sinusite sorotipos anterior com a povos indígena deltoide 25x7
etc. pneumococos PNM10v 30 x 7
Polissacarídeos
capsulares 20x5,5
Meningocócica C Meningite purificados da Músculo 25x6
1 dose - 11 anos e 12 anos - - 0,5 mL Intramuscular
(conjugada) meningocócica tipo C Neisseria deltoide 25x7
meningitidis do 30 x 7
sorogrupo C
(1) A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o esquema de acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal.
(2)As pessoas que tiverem esquema vacinal completo, independente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses adicionais.
(3) A vacina HPV também está disponível para as mulheres e homens de nove a 26 anos de idade vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos, sendo o esquema vacinal de três doses (0, 2 e 6 meses).
(4)
Esta vacina está indicada para população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
*Pode variar de acordo com fabricante. Verificar indicação na Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação
Anexo I - IV (0013635158) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 3
Anexo III - Calendário do Adulto e do Idoso
AGULHA
Nº DOSES INTERVALO ENTRE AS DOSES
IDADE LOCAL DE HIPODÉRMICA
VACINA PROTEÇÃO CONTRA COMPOSIÇÃO VOLUME DA DOSE* VIA DE ADMINISTRAÇÃO
RECOMENDADA APLICAÇÃO RECOMENDADA
ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADO MÍNIMO
(dec/mm)
Iniciar ou 2ª dose: 1 mês 0,5 mL ou 1mL a depender 20x5,5
Antígeno recombinante
completar 3 doses, 2ª dose 1 mês após 1ª dose, após 1ª. 3ª dose 4 do laboratório produtor 25x6
Hepatite B (HB recombinante) Hepatite B de superfície do vírus - - 3ª dose 6 meses após 1ª dose meses após e/ou da idade que será
Intramuscular Músculo deltoide
de acordo com 25x7
purificado 1ª dose administrada
histórico vacinal 30x7
A cada 10 anos. Em
Iniciar ou Deltoide, Vasto 20x5,5
Toxoides diftérico e caso de ferimentos
completar 3 doses, 60 30 lateral da coxa , 25x6
Difteria, Tétano (dT) Difteria e Tétano tetânico purificados, graves, deve-se reduzir - 0,5 mL Intramuscular
de acordo com dias dias dorsoglúteo ou 25x7
inativada este intervalo para 5
histórico vacinal ventroglúteo 30x7
anos.
Reforço, caso a pessoa
tenha recebido uma
Febre Amarela (Atenuada)
Febre Amarela Vírus vivo atenuado Dose única dose da vacina antes de - - - 0,5 mL Subcutânea Região deltoideana 13x4,5
(1)
completar 5 (cinco )
anos de idade
2 doses (20 a
29 anos) 1 dose 30
Sarampo,Caxumba, Rubéola Sarampo, Caxumba e
Vírus vivo atenuado (30 a 59 anos) - - - dias (Se 2 0,5 mL Subcutânea Região deltoideana 13x4,5
(SCR) (2) (3) Rubéola
(verificar a situação doses)
vacinal anterior)
20x5,5
Influenza Vírus fracionado, 60 25x6
Influenza 1 dose Dose anual - - 0,5 mL Intramuscular Músculo deltoide
(4) inativado anos 25x7
30x7
20x5,5
Pneumocócica 23-valente Meningites bacterianas, Polissacarídeo capsular de Se necessário 60 25x6
1 dose - - 0,5 mL Intramuscular Músculo deltoide
(Pncc 23) (5) Pneumonias, Sinusite etc. 23 sorotipos pneumococos 5 anos após 1ª dose anos 25x7
30x7
(1) A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o esquema de acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal. Para pessoas com 60 anos e mais, o serviço de saúde deverá avaliar a pertinência da vacinação de acordo com o
cenário epidemiológico da doença.
(2)As pessoas que tiverem esquema vacinal completo, independente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses adicionais.
(3) Indicada vacinação em bloqueios de casos suspeitos de sarampo e rubéola a partir dos 6 meses. Adultos até 29 anos e profissionais de saúde (de qualquer idade), recomenda-se duas doses da vacina SCR, com intervalo de 30 dias. Após a aplicação da vacina, recomenda-se não
engravidar por um período de 30 dias.
(4) É ofertada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, conforme os grupos prioritários definidos no Informe da Campanha. Para as crianças não indígenas de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias) e para as crianças indígenas
(5) Esta vacina está indicada para pessoas a partir dos 60 anos de idade em condições clínicas especiais (acamados, hospitalizados ou institucionalizados) e população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
*Pode variar de acordo com fabricante. Verificar indicação na Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação
Anexo I - IV (0013635158) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 4
Anexo IV - Calendário da Gestante
Nº DOSES INTERVALO ENTRE AS DOSES AGULHA
IDADE VOLUME DA VIA DE LOCAL DE HIPODÉRMICA
VACINA PROTEÇÃO CONTRA COMPOSIÇÃO
ESQUEMA BÁSICO REFORÇO RECOMENDADA RECOMENDADO MÍNIMO DOSE* ADMINISTRAÇÃO APLICAÇÃO RECOMENDADA
(dec/mm)
0,5 mL ou1mL a
Iniciar ou 2ª dose: 1 mês depender do
Antígeno 20x5,5
completar 3 2ª dose 1 mês após após 1ª. 3ª laboratório
Hepatite B recombinante de Músculo 25x6
Hepatite B doses, de - - 1ª dose, 3ª dose 6 dose 4 meses produtor e/ou Intramuscular
(HB recombinante) superfície do vírus deltoide 25x7
acordo com meses após 1ª dose após da idade que
purificado 30x7
histórico vacinal 1ª dose será
administrada
Iniciar ou A cada 10 anos.
Deltóide, vasto 20x5,5
Bactéria morta de completar 3 Ferimentos graves,
Difteria, Tétano (dT 60 30 lateral da coxa , 25x6
Difteria e Tétano toxide difterico e doses, de deve-se reduzir - 0,5 mL Intramuscular
adulto) dias dias dorsoglúteo ou 25x7
tetanico acordo com este intervalo para
ventroglúteo 30x7
histórico vacinal 5 anos
Toxoides diftérico e
Deltóide, vasto 20x5,5
tetânico purificados e Gestantes a partir
Difteria, Tétano, Pertussis Difteria Tétano 1 dose a cada lateral da coxa , 25x6
componentes 1 dose da 20ª semana de 60 dias após dT 30 dias após dT 0,5 mL Intramuscular
acelular (dTpa adulto) (1) Coqueluche gestação dorsoglúteo ou 25x7
acelulares da gravidez
ventroglúteo 30x7
coqueluche inativada
20x5,5
Influenza Vírus fracionado, Músculo 25x6
Influenza 1 dose Dose anual - - - 0,5 mL Intramuscular
(2) inativado deltoide 25x7
30x7
(1)Gestantes que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante o período gestacional, administrar 1 (uma) dose de dTpa no puerpério (até 45 dias), o mais precocemente possível. A vacina dTpa também será ofertada para
todos os profissionais de saúde. Gestantes sem histórico vacinal da dT, administrar 2 (duas) doses da vacina dupla adulto (dT) e 1 (uma) dose da vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação
(2) É ofertada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, administrar esta vacina em qualquer idade gestacional. Administrar no puerpério caso a vacina não tenha sido administrada durante a gestação
*Pode variar de acordo com fabricante. Verificar indicação na Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação
Anexo I - IV (0013635158) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 5
@Umenfermeiro_
Olá, pessoal, esse material é uma ideia utilizada no estágio de atenção básica e que foi de
grande valia para mim. Aqui você vai treinar por completo o assunto VACINA e tenho total
certeza de que você chegará mais confiante no estágio.
CHECKLIST DE VACINAS
• Consulte o drive de estudos, clicando no link da bio do Instagram, lá possui material completo e atualizado sobre vacinas.
@Umenfermeiro_
VACINA PROTEÇÃO N° DOSES ID. MÍN ID. MÁXI DOSE VISA LOCAL VALIDADE
AO NASCER
AOS 2 MESES
AOS 3 MESES
AOS 4 MESES
@Umenfermeiro_
VACINA PROTEÇÃO N° DOSES ID. MÍN ID. MÁXI DOSE VISA LOCAL VALIDADE
1
AOS 5 MESES
AOS 6 MESES
AOS 9 MESES
AOS 12 MESES
@Umenfermeiro_
VACINA PROTEÇÃO N° DOSES ID. MÍN ID. MÁXI DOSE VISA LOCAL VALIDADE
AOS 15 MESES
AOS 4 ANOS
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A
100.000 UI -
200.000 UI -
@Umenfermeiro_
Inglobando essa rede virtual de ensino e um novo meio de informação cientifíca, diante de tanta fake news e
abordagens vazias, o perfil @umenfermeiro_ foi criado em 2020 com o intuito de incentivar estudantes de enfermagem
que assim como eu vivenciava um novo modo de viver,uma maneira mais tecnologica na continuação da gradução,
dos intensivos para residencia e concursos. Lá compartilho semanalmente assuntos sobre assistência à saúde do
individuo a nivel de atenção básica e hospitalar, que de alguma forma foi uma dúvida no momento de estudo e que
muitos podem se deparar ao longo dos estudos, compartilho também um pouco do dia a dia no estágio. Se você está
com esse material e não me conhece corre no instagram me segue e chama no direct pra gente compartilhar
experiencias. Espero que esse material contribua com sua formação!
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO
Vacinas para a criança
Número de Doses Intervalo entre as Doses
Vacina Proteção Contra Composição Esquema Básico Reforço Idade Recomendada Recomendado Mínimo
Formas graves de
BCG (1) tuberculose, meníngea e Bactéria viva atenuada Dose única - Ao nascer - -
miliar
Hepatite B Antígeno recombinante de superfície do vírus
Hepatite B Dose ao nascer - Ao nascer - -
recombinante (2) purificado
1ª dose: 2 meses
Poliomielite 1,2,3 (VIP - 2 reforços com a vacina
Poliomielite Vírus inativado tipos 1, 2, e 3 3 doses 2ª dose: 4 meses 60 dias 30 dias
inativada) VOP
3ª dose: 6 meses
1º reforço: 6 meses após
Poliomielite 1 e 3 (VOP - 1° reforço:15 meses 3ª dose da VIP
Poliomielite Vírus vivo atenuado tipos 1 e 3 2 reforços
atenuada) - 2° reforço: 4 anos de idade - 2º reforço: 6 meses após
1º reforço
Rotavírus humano G1P1 1ª dose: 2 meses
Diarreia por Rotavírus Vírus vivo atenuado 2 doses 60 dias 30 dias
(VRH) (3) - 2ª dose: 4 meses
Toxoides diftérico e tetânico purificados e
Difteria, Tétano, 1ª dose: 2 meses
DTP+Hib+HB bactéria da coqueluche inativada. 2 reforços com a vacina
Coqueluche, Haemophilus 3 doses 2ª dose: 4 meses 60 dias 30 dias
(Penta) influenzae B e Hepatite B
Oligossacarídeos conjugados do HiB, antígeno DTP
3ª dose: 6 meses
de superfície de HB
Pneumonias, Meningites,
1ª dose: 2 meses 30 dias da 1ª para 2ª dose
Pneumocócica 10-valente Otites, Sinusites pelos Polissacarídeo capsular de 10 sorotipos
2 doses Reforço 2ª dose: 4 meses 60 dias e de 60 dias da 2ª dose
(PCV 10) (4) sorotipos que compõem a pneumococos
Reforço: 12meses para o reforço
vacina
1ª dose: 3 meses 30 dias da 1ª para 2ª dose
Meningocócica C Meningite meningocócica Polissacarídeos capsulares purificados da
2 doses Reforço 2ª dose: 5 meses 60 dias e de 60 dias da 2ª dose
(Conjugada) (4) tipo C Neisseria meningitidis do sorogrupo C
Reforço: 12 meses para o 1º reforço
Febre Amarela (Atenuada) Dose: 9 meses
Febre Amarela Vírus vivo atenuado 1 dose Reforço - 30 dias
(5) Reforço: 4 anos de idade
2 doses (primeira
Sarampo, Caxumba e Sarampo, Caxumba e
Vírus vivos atenuados dose com SCR e segunda - 12 meses - 30 dias
Rubéola (SCR) (6) Rubéola
dose com SCRV)
30 dias entre a dose de
Sarampo, Caxumba, Rubéola Sarampo, Caxumba 2 doses (segunda dose da
Vírus vivos atenuados - 15 meses - tríplice viral e a dose de
e Varicela (SCRV) (4) (7) Rubéola e Varicela SCR e primeira de varicela)
tetraviral
Hepatite A (HA) (4) Hepatite A Antígeno do vírus da hepatite A, inativada 1 dose - 15 meses - -
1º ref. 9 meses após 3ª 1º reforço: 6 meses após
Difteria, Tétano e Pertussis Difteria Tétano e Toxoides diftérico e tetânico purificados e Considerar doses anteriores 1º reforço: 15 meses dose 3ª dose
2 reforços
(DTP) Coqueluche bactéria da coqueluche, inativada com penta e DTP 2º reforço: 4 anos de idade 2º ref. 3 anos após 1º 2º reforço: 6 meses após
reforço 1º reforço
A cada 10 anos. Em caso
Toxoides diftérico e tetânico purificados, 3 doses (Considerar doses
Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano de ferimentos graves a A partir dos 7 anos de idade 60 dias 30 dias
inativada anteriores com penta e DTP)
cada 5 anos
Papilomavírus Humano 6, 9 a 14 anos para
Papilomavírus humano Partícula da cápsula do vírus antígeno de 2ª dose:
11, 16 2 doses - Meninas e Meninos -
(HPV) e 18 (recombinante)
superfície 6 meses após 1ª dose
A partir de 5 anos de idade
Meningite, Sepse
Pneumocócica 23-valente Polissacarídeo capsular de 23 sorotipos para os povos indígenas, sem
Pneumonias, Sinusite, 1 dose - - -
(PPV 23) (8) Otite e Bronquite
pneumococos comprovação da vacina PCV
10
1 dose (corresponde à
Varicela (9) Varicela Vírus vivo atenuado segunda dose da - 4 anos - 30 dias
varicela)
Notas:
(1) Devido à situação epidemiológica do país é recomendável que a vacina BCG seja administrada na maternidade. Caso não tenha sido adminis trada na maternidade aplicá-la na primeira visita ao serviço de saúde. Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose da
vacina BCG não precisam ser revacinadas.
(2) A vacina Hepatite B deve ser administrada nas primeiras 24 horas, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com
esquema vacinal incompleto, iniciar ou completar esquema com penta que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme esquema detalhado no tópico da vacina penta. Crianças com 7 anos completos sem
comprovação ou com esquema vacinal incompleto: completar 3 (três) doses com a vacina hepatite B com intervalo de 30 dias para a 2ª dose e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª.
(3) A idade mínima para a administração da primeira dose é de 1 mês e 15 dias e a idade máxima é de 3 meses e 15 dias. A idade mínima para a administração da segunda dose é de 3 meses e 15 dias e a idade máxima é de 7 meses e 29 dias. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após
a vacinação, não repita a dose. Nestes casos, considere a dose válida.
(4) Administrar 1 (uma) dose da vacina Pneumocócica 10V (conjugada), da vacina Meningocócica C (conjugada), da vacina hepatite A e da vacina tetra viral em crianças até 4 anos (4 anos 11 meses e 29 dias) de idade, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar.
(5) A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o esquema de acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal, sendo que, crianças entre 9 (nove) meses a menores de 5 (cinco) anos de idade, administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove)
meses e 1 (uma) dose de reforço aos 4 (quatro) anos. Para as crianças a partir de 5 (cinco) anos de idade, administrar 1 (uma) dose única.
(6) A vacinação em bloqueios está indicada em contatos de casos suspeitos de sarampo e rubéola, a partir dos 6 meses.
(7) A vacina tetra viral corresponde à segunda dose da tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela. Na sua indisponibilidade, pode ser substituída pelas vacinas tríplice viral e vacina varicela (monovalente).
(8) Esta vacina está indicada para população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
(9) A vacina varicela pode ser administrada até 6 anos, 11 meses e 29 dias. Está indicada para toda população indígena a partir dos 7 (sete) anos de idade, não vacinada contra varicela.
Vacinas para o adolescente
Número de Doses Intervalo entre as Doses
Vacina Proteção Contra Composição Idade Recomendada
Esquema Básico Reforço Recomendado Mínimo
3 doses (iniciar ou 2ª dose: 1 mês após 1ª 2ª dose: 1 mês após 1ª
Hepatite B Antígeno recombinante de superfície do vírus completar o esquema, de dose dose
Hepatite B - -
recombinante purificado acordo com situação 3ª dose: 6 meses após 1ª 3ª dose: 4 meses após 1ª
vacinal) dose dose
3 doses (iniciar ou
A cada 10 anos. Em
Toxoides diftérico e tetânico purificados, completar o esquema, de
Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano caso de ferimentos - 60 dias 30 dias
inativada acordo com situação
graves a cada 5 anos
vacinal)
Reforço, caso a pessoa
Dose única, para pessoas
tenha recebido uma Dose única para pessoas que
que nunca foram vacinadas
Febre amarela (Atenuada) Febre Amarela Vírus vivo atenuado dose da vacina antes de nunca foram vacinadas ou sem - -
ou sem comprovante de
completar 5 anos de comprovante de vacinação
vacinação
idade
Iniciar ou completar 2
Sarampo, Caxumba e Sarampo, Caxumba e
Vírus vivos atenuados doses, de acordo com - - - 30 dias
Rubéola (SCR) (1) (2) Rubéola
situação vacinal
9 a 14 anos para
Papilomavírus humano (HPV) Papilomavírus humano 6, Partícula da cápsulado vírus antígeno de
Iniciar ou completar 2
Meninas e Meninos 2ª dose: 6 meses após 1ª
11, 16 e 18 doses, de acordo com - -
(3) superfície dose
(recombinante) situação vacinal
Meningite, Sepse A partir de 5 anos de idade para
Pneumocócica 23-valente Polissacarídeo capsular de 23 sorotipos
Pneumonias, Sinusite, 1 dose - os povos indígenas, sem - -
(PPV 23) (4) pneumococos
Otite e Bronquite comprovação da vacina PCV 10
Meningite Polissacarídeos
Meningocócica ACWY
meningocócica capsulares purificados da Neisseria 1 dose - 11 e 14 anos - -
(Conjugada) sorogrupos A, C, W e Y meningitidis dossorogrupos A, C, W e Y
Notas:
(1) As pessoas que tiverem esquema vacinal completo, independentemente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses adicionais.
(2) A vacinação em bloqueios está indicada em contatos de casos suspeitos de sarampo e rubéola, a partir dos 6 meses. Recomenda-se não engravidar por um período de 30 dias, após a aplicação da vacina.
(3) A vacina HPV também está disponível em de esquema de 3 (três) doses aos 0, 2 e 6 meses, para as mulheres (de nove a 45 anos de idade) e homens (de nove a 26 anos de idade) vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos.
(4) Esta vacina está indicada para povos indígenas a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
Vacinas para o adulto e idoso
Número de Doses Intervalo entre as Doses
Vacina Proteção Contra Composição Idade Recomendada
Esquema Básico Reforço Recomendado Mínimo
2ª dose: 1 mês após 1ª 2ª dose: 1 mês após 1ª
3 doses (iniciar ou completar
Antígeno recombinante de superfície do vírus dose dose
Hepatite B recombinante Hepatite B o esquema, de acordo com - -
purificado 3ª dose: 6 meses após 1ª 3ª dose: 4 meses após 1ª
situação vacinal)
dose dose
3 doses (iniciar ou
A cada 10 anos. Em
completar o esquema, de
Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano Toxoides diftérico e tetânico purificados,inativada caso de ferimentos - 60 dias 30 dias
acordo com situação
graves a cada 5 anos
vacinal)
Reforço, caso a pessoa
Dose única, para pessoas que tenha recebido uma
Dose única para pessoas até 59
nunca foram vacinadas ou dose da vacina antes de
Febre Amarela (Atenuada) Febre Amarela Vírus vivo atenuado anos de idade, não vacinada. - -
sem comprovante de completar 5 anos de
vacinação idade até 59 anos de
idade.
2 doses (20 a 29 anos)
Sarampo, Caxumba e Sarampo, Caxumba e 1 dose (30 a 59 anos)
Vírus vivo atenuado - - - 30 dias
Rubéola (SCR) (1) (2) Rubéola (verificar situação vacinal
anterior)
Meningite, Sepse 1 dose deve ser feita 5
Pneumocócica 23-valente Polissacarídeo capsular de 23 sorotipos 60 anos (acamados ou
Pneumonias, Sinusite, 1 dose anos após a primeira - -
(PPV 23) (3) pneumococos institucionalizados)
Otite e Bronquite dose
Notas:
(1) As pessoas que tiverem esquema vacinal completo, independentemente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses adicionais.
(2) A vacinação em bloqueios está indicada em contatos de casos suspeitos de sarampo e rubéola, a partir dos 6 meses. Para os adultos com até 29 anos e profissionais de saúde de qualquer idade, recomenda-se duas doses da vacina SCR, com intervalo de 30 dias. Recomenda-se
não engravidar por um período de 30 dias, após a aplicação da vacina.
(3) Esta vacina está indicada para pessoas a partir dos 60 anos de idade em condições clínicas especiais (acamados, hospitalizados ou institucionalizados) e povos indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
Vacinas para a gestante
Vacina Proteção Contra Composição Número de Doses Idade Recomendada Intervalo entre as Doses
Esquema Básico Reforço Recomendado Mínimo
3 doses (iniciar ou
2ª dose: 1 mês após1ª 2ª dose: 1 mês após 1ª
completar o esquema, de
dose dose
Antígeno recombinante de superfície do acordo com situação
Hepatite B recombinante (1) Hepatite B - -
vírus purificado vacinal,
3ª dose: 6 meses após 1ª 3ª dose: 4 meses após
independentemente da
dose 1ª dose
idade gestacional)
3 doses (iniciar ou
A cada 10 anos. Em
completar o esquema, de
Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano Toxoides diftérico e tetânico caso de ferimentos - 60 dias 30 dias
acordo com situação
graves a cada 5 anos
vacinal)
Difteria, Tétano e 1 dose para gestantes a
Difteria, Tétanoe Toxoides diftérico e tetânico purificados e 1 dose a cada
Pertussis acelular (dTpa) partir da 20ª semana de - 60 dias após dT 30 dias após dT
Coqueluche bactéria da coqueluche, inativada gestação
(2) gravidez
Nota:
(1) Administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando a situação de vacinal anterior e os intervalos preconizados entre as doses. Caso não seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir após o
parto.
(2) Gestantes que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante o período gestacional, administrar 1 (uma) dose de dTpa no puerpério (até 45 dias), o mais precocemente possível. A vacina dTpa também será ofertada para
todos os profissionais de saúde. Gestantes sem histórico vacinal da dT, administrar 2 (duas) doses da vacina dupla adulto (dT) e 1 (uma) dose da vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação
Estudos de caso
5)03/03/2023 G.F.C, 4 ANOS, veio com seu pai atualizar suas vacinas,
essa criança vai tomar alguma vacina? ou reforço, qual? Quando deverá
retornar ao posto de saúde? (VIA/DOSE/AGULHA)