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O S.I tem como principal função fisiológica prevenir e eliminar o que for
prejudicial ao organismo, como agentes infecciosos e patogênicos. Substâncias
estranhas, mesmo não sendo infecciosas, também podem estimular respostas imunes.
Logo, a resposta imune pode ser mais bem descrita como uma reação à macromoléculas
tais como proteínas e polissacarídeos presentes em micro-organismos e agentes
químicos caracterizados como estranhos, independente da reação fisiológica ou
patológica de tal comportamento. Em alguns casos, moléculas produzidas pelo próprio
organismo podem ser reconhecidas como estranhas e, dessa forma, provocar uma
resposta imune, resultando em doenças denominadas como autoimunes.
Ferreira, J.S et al. O sistema imunológico e a autoimunidade. Revista científica UBM, Barra Manda (RJ),
v.20, n.39, pág.41-59,2018.
✔ Diabetes tipo 1
✔ Artrite reumatóide
✔ Tireoidite de Hashimoto
✔ Esclerose múltipla
✔ Psoríase/ Artrite psoriática
✔ Lúpus eritematoso sistêmico
✔ Doença de Crohn
✔ Doença celíaca
✔ Síndrome de Addison
✔ Vitiligo
✔ Gastrite atrófica
✔ Vasculite
✔ Doença inflamatória Intestinal
✔ Doença de Graves
✔ Miastenia gravis
✔ Síndrome de Sjogren
GATILHOS MAIS COMUNS
✔ Fator Genético
✔ Alimentação
✔ Sedentarismo
✔ Tabaco
✔ Álcool
✔ Toxinas Ambientais
✔ Infecções
✔ Medicamentos
✔ Luto
✔ Estresse crônico
Permeabilidade Intestinal
1) Reconhecimento
● Reconhece o que é próprio do organismo e NÃO produz
respostas de defesa quanto a elas;
● Reconhece o que não faz parte do organismo e estabelece
uma resposta CONTRA elas (vírus, bactérias, toxinas);
● Reconhece células anormais do próprio corpo, como as tumorais, e as destroem.
● Macrófagos
● Neutrófilos
● Células natural killers
✔ Fagocitose
✔ Liberação de mediadores inflamatórios
✔ Ativação de proteínas
Revisão bibliográfica
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
TOLERÂNCIA CENTRAL
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
1 Inativação (anergia)
Inativação funcional dos linfócitos T, devido a falta de níveis de co-estimuladores
necessários para ativação total das células T;
2 Deleção
Os linfócitos T regulatórios são células T CD4+ que possuem função de suprimir as
respostas imunológicas, os linfócitos e manter a auto tolerância;
Legenda: Linfócitos auto reativos precisam ser eliminados ou suprimidos para prevenir
reação autoimune.
FATOR ANTINUCLEAR
✔ Normalmente solicitado em pessoas com suspeita de uma doença autoimune;
✔ FAN é um desses auto anticorpos que são produzidos nas doenças autoimunes;
Tipos:
● Nucleares - normalmente resulta em reagente;
● Nucléolo;
● Citoplasma;
● Aparelho mitótico;
● Placa metafísica - normalmente resulta em reagente.
O QUE ACONTECE?
A composição da microbiota
intestinal está envolvida na regulação
da homeostase imunológica.
● Disbiose;
● Hiperpermeabilidade intestinal;
● Diminuição da capacidade de filtração;
● Mais sensibilidades, inflamação e doenças.
DISBIOSE INTESTINAL
● Aumento da inflamação;
● Gases;
● Estufamento;
● Acne;
● Queda de cabelo;
● Compulsão alimentar;
● Candidíase;
● Pigarro;
● Intolerância alimentar;
● Enxaqueca;
● Leaky gut.
LEAKY GUT
O QUE É?
As células epiteliais intestinais desenvolveram funções de barreira únicas que
impedem a translocação de antígenos potencialmente hostis para o corpo. A ruptura da
barreira epitelial aumenta a permeabilidade intestinal, resultando na síndrome do
intestino permeável, do inglês, Leaky Gut Syndrome (LGS).
CAUSAS
• Má digestão
• Hipocloridria
• Ausência de proteção da mucosa
intestinal
• Toxinas bacterianas
• Medicamentos
• Disbiose
KINASHI, Yusuke; HASE, Koji. Partners in Leaky Gut Syndrome: Intestinal Dysbiosis and Autoimmunity: intestinal
dysbiosis and autoimmunity. Frontiers In Immunology, v. 12, p. 1-9, 22 abr. 2021.
SINAIS E SINTOMAS
● Alterações inflamatórias/imunológicas;
● Diarreia;
● Constipação;
● Sensibilidade alimentar;
● Indigestão/empachamento;
● Língua branca (saburra);
● Aftas/periodontite;
● Resto de alimento nas fezes;
● Unhas fracas e com ondulações;
● Pele seca, caspa.
COMO TRATAR?
● Fibras prebióticas;
● Resgate da digestão;
✔ Eliminar parasitas;
✔ Repovoar microbiota;
✔ Sensibilidade à insulina;
✔ Modular estresse/sono.
Muitos problemas de saúde, incluindo o Diabetes Mellitus, pode ser influenciado pela
microbiota intestinal. Este estudo investigou a influência da própolis na microbiota intestinal
e na mucosa intestinal de ratos com diabetes.
● Glúten;
● Cafeína;
● Álcool;
● Gordura hidrogenada;
● Excesso de sal/glutamato;
● Embutidos.
● Nightshades
● Laticínios; Família de vegetais referidos cientificamente
● Soja; como Solanaceae e que são há muito tempo
● Milho; pesquisados como uma possível ligação entre a
● Algumas leguminosas; inflamação crônica, distúrbios intestinais e
● Amendoim; digestivos, levando a uma variedade de sintomas
● Açúcar. e doenças como: autoimunes e dores crônicas.
Legenda: Alguns dos antioxidantes exógenos mais estudados bloqueando a cascata de espécies
reativas de oxigênio (ROS) no desencadeamento e sustentação da inflamação crônica e doenças
relacionadas ao sistema imunológico.
EROS:
● Alimentação;
● Sono;
● Modular estresse;
Um dos mecanismos de defesa mais comuns é a alimentação,
● Atividade física; existem compostos bioativos que são capazes de reduzir os danos
causados pelos radicais livres, essas moléculas são conhecidas
● Chás/shots. como antioxidantes.
Legenda: AMPK, proteína quinase ativada com 5 'adenosina monofosfato; ERR, o receptor
relacionado ao estrogênio; NRF, o fator respiratório nuclear; PGC ‐ 1α, o coativador ‐ γ do
receptor ativado por proliferador de peroxissoma; SIRT ‐ 1, o regulador de informações
silenciosas ‐ 1; TFAM, o fator de transcrição α; TIM 23, translocase.
Popov LD. Mitochondrial biogenesis: An update. J Cell Mol Med, v.9, n.24, p.1-8, 2020.
Disponível para
download no material
DIMINUIR TNF-α
RAHMANI Arshad Husain et al. Role of Curcumin in Disease Prevention and Treatment. Adv Biomed,
v.7,n.38, p. 1-28, 2018.
Revisão bibliográfica
DIMINUIR TNFa
ÓLEO DE ORÉGANO
• Diminuição da inflamação;
• Regulação de citocinas;
• Melhora da saúde intestinal;
• Diminuição da permeabilidade intestinal e de parasitas
FASE ATIVA X REMISSÃO DA DOENÇA
✔ Remissão é o que o paciente e equipe buscam;
✔ Termo usado quando a doença está sob controle;
✔ Sem evidências de piora de sintomas;
✔ Exames controlados;
✔ Uso de medicamentos em doses inalteradas;
✔ Tolerância imunológica responsiva;
✔ Mudança de hábitos;
✔ Suporte emocional.
EXEMPLOS DE REFEIÇÕES
1Comece o dia raspando a língua (durante a noite a nossa digestão trabalha para
eliminar toxinas que se depositam na língua, que é a saburra branca).
- Opção 1
Pão sem glúten com azeite + morangos batidos com leite de coco ou de amêndoa
- Opção 2
Mamão com sementes, aveia, castanhas + suco verde (couve, pepino, gengibre)
- Opção 3
- Opção 4
- Opção 5
Smoothie: 200ml de leite de coco + morangos ou açaí + 2 colheres de semente de
girassol/chia
ALMOÇO
- Escolher 1 opção de carboidrato: batata, quinoa, arroz, mandioquinha,
mandioca
+
- Escolher 1 vegetal verde escuro (agrião, acelga, alface, almeirão, chicória,
couve de bruxelas, couve, espinafre, folha de brócolis, rúcula.)
+
- Legumes cozidos (cenoura, batata, abóbora, abobrinha, batata-doce,
berinjela, beterraba, etc.).
LANCHES
- Opção 1
Mussarela de búfala com azeite de oliva e orégano + 1 fruta permitida (ver a tabela
de lowfodmap)
- Opção 2
- Opção 3
Smoothie de maracujá (whey isolado ou proteína vegana +1 polpa de maracujá +
semente de chia + nozes)
- Opção 4
Banana com canela + coco ralado sem açúcar + 2 colheres de semente de girassol
- Opção 5
JANTAR
+
- Escolher 1 vegetal verde escuro
- Finalize o dia:
ESTRATÉGIA ALIMENTAR 2
✔ Alimentação sem proteína animal por 1 semana no mês.
✔ 1 dia de jejum intermitente na semana, por 16-18h de jejum.
FODMAP E GLÚTEN
Frutas ricas em FODMAP Maçã, pêra, pêssego, manga, melancia,
nectarina, cereja, abacate.
Sucos naturais, frutas secas, mel, fructose,
xarope de milho.
Frutas pobres em FODMAP Banana, amora, carambola, uva, abacaxi,
melão, kiwi, limão, lima, laranja,
tangerina, morango, maracujá.
Laticínios ricos em FODMAP Leite de vaca, cabra ou ovelha, sorvete, iogurte
(mesmo desnatado), queijo fresco e cremoso
(ricota, cottage, cream cheese).
Laticínios pobres em FODMAP Leite sem lactose, iogurte sem lactose,
manteiga e queijos curados como cheddar,
parmesão, brie ou camembert.
Hortaliças e leguminosas ricas em Alcachofra, aspargo, beterraba, brócolis,
FODMAP couve, alho, alho poró, quiabo, cebola, couve-
flor, ervilha, grão de bico, feijão, lentilha.
Hortaliças e leguminosas pobres Broto de bambu, cenoura, aipo, milho,
em FODMAP berinjela, alface, cebolinha, pepino, abóbora,
abobrinha, alface, tomate, espinafre, batata,
batata doce.
Cereais e massas ricas em FODMAP Pães, bolos, biscoitos ou cereais contendo trigo
e centeio e cereais com xarope de milho.
Cereais e massas pobres em Farinhas, pães, macarrão e biscoitos sem
FODMAP glúten. Produtos com farinha de milho ou
mandioca.Quinoa, arroz, tapioca, macarrão de
arroz.
Tabela adaptada: Dieterich Walburga et al. Influence of low FODMAP and gluten-free diets on disease activity and
intestinal microbiota in patients with non-celiac gluten sensitivity. Clin Nutr,
v.2, n. 38, 2018.
✓ Ferritina;
✓ PCR;
✓ Insulina;
✓ Hemoglobina glicada;
✓ Velocidade de Hemossedimentação (VHS);
✓ Creatina Quinase (CK);
✓ Homocisteína;
✓ Hemograma;
✓ Vitaminas.
Toda doença autoimune tem base inflamatória
EXAMES (QUARTIS)
● Valor de Referência x Valor de Excelência
● Usar técnica de quartis
EXEMPLO
1- Vitamina D (intervalo de referência (20-60 ng/mL)
20 I I I I- I 60
60-20 = 40
40/4 = 10
20+10= 30
30+10= 40
20 I-----30I------40I-----50I 60
FAIXA IDEAL: 40-60 ng/mL
EXAMES (QUARTIS)
EXEMPLO 2:
1- Cortisol (intervalo de referência (5-25 mcg/dL)
5I -I I I I 25
25-5 = 20
20/4 = 5
5+5=10
10+5= 15
5 I-----10I------15I-----20I 25
DOENÇAS AUTOIMUNES
DERMATITE ATÓPICA
DEFINIÇÃO
DIAGNÓSTICO
• Teste de contato
• Teste de eliminação.
Legenda: Mecanismos celulares e moleculares na pele lesionada de pacientes com DA. Um
defeito de barreira cutânea causada por fatores genéticos e influências inflamatórias facilita
a penetração de irritantes, produtos microbiológicos e alérgenos.
Mediadores inflamatórios selecionados também são mostrados, alguns deles servindo como
moléculas-alvo para novas tentativas de tratamento.
• Hidratação adequada;
ÔMEGA 3
Revisão bibliográfica
Conclusão:
✔ Redução de sintomas como prurido; Objetivo: identificar o espectro de usos para a
suplementação de ômega 3 relatado na
✔ Redução risco de lesões na pele; literatura e avaliar o nível atual de evidência
✔ Poucos dias de suplementação: bons para sua aplicação clínica na prevenção e
resultados; tratamento de doenças de pele.
PROBIÓTICOS
RUSU, Emilia et al. Prebiotics and probiotics in atopic dermatites. Exp The Med. Romania,
RUSU, Emilia et al. Prebiotics and probiotics in atopic dermatites. Exp The Med. Ro mania,
v.2, n.18, pág.1-6,2019.
• Melhora da imunidade;
• Modulação de fatores inflamatórios;
• Redução Th1, TNF alfa, IL-2;
• Auxílio na modulação intestinal.
CASO CLÍNICO
C.L, 32 anos
● Dermatite atópica há 6 anos;
RECORDATÓRIO ALIMENTAR
CONDUTA NUTRICIONAL
● Sintomas periódicos.
● VITAMINA B12
● VITAMINA B6
● VITAMINA B9
● SELÊNIO
● VITAMINA D
● FERRITINA
● TRIGLICÉRIDES
● INSULINA
● VITAMINA A
● RASTREIO TIREÓIDE
TRATAMENTO
● Inibir TNF-α;
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔ 1 a 2g EPA + 2g DHA;
✔ Melhora eritema;
●Regulação queratinócitos;
CASO CLÍNICO
● Psoríase há 20 anos;
● Uso de medicamentos tópicos (corticoides e pomadas);
● Uso de omeprazol sem prescrição;
Almoço Arroz
Carne
Vegetais às vezes
AVALIAÇÃO DO RECORDATÓRIO
METAS
● Desinflamar;
● Melhorar o padrão alimentar;
● Modular o intestino;
● Identificar os gatilhos.
CONDUTA MÉDICA
● Corticóides; ● Astaxantina 4mg;
● Pomada tópica; ● Vitamina E 10mg;
● Injeção complexo B; ● Coenzima Q10 100mg.
● Ansiolítico;
Tomar 1 vez ao dia.
CONDUTA NUTRICIONAL
RESULTADO
Como condição crônica, a doença celíaca possui as seguintes formas clínicas: clássica,
não clássica, latente e assintomática.
CAMPOS, Caroline Gonçalves Pustiglione; MENDOZA, Aline Domingues Stumpfs; RINALDI, Elaine Cristina Antunes;
SKUPIEN, Suellen Vienscoski.Doença celíaca e o conhecimento dos profissionais de saúde da atenção primária.
Revista de Saúde Pública do Paraná,
[S.L.], v. 1, n. 2, p. 54-62, 14 dez. 2018.
Forma clássica
Geralmente manifesta-se nos primeiros anos de vida apresentando sintomas como
diarréia ou constipação crônica, vômitos, emagrecimento, comprometimento variável
do estado nutricional, dor e distensão abdominal.
Forma latente
Identificada através de biópsia jejunal normal, associado ao consumo de glúten,
podendo também apresentar atrofia subtotal das vilosidades intestinais.
Forma assintomática
Reconhecida com maior frequência nas últimas duas décadas entre familiares de
primeiro grau de pacientes celíacos, por meio do desenvolvimento de
marcadores sorológicos específicos. Aproximadamente 10% dos parentes dos
celíacos podem apresentar essa condição devido ao caráter familiar da desordem.
• Dor abdominal;
• Constipação;
• Náuseas;
• Perda de peso;
• Diarreia;
• Anemia;
• Dermatite;
• Cansaço/Fraqueza;
• Lesões (bolhas) na pele.
• Hemograma
• Ferritina
• Ac anti endomísio
• Triglicérides
• Ac anti gliadina
• Insulina
• Vitamina b12
• Vitamina A
• Vitamina b6
• Cobre
• Vitamina b9
• Manganês
• Selênio • Metais
• Zinco pesados
• PCR • Coprológico
• Vitamina D
● Anti-transglutaminase - IgA
● Biópsia jejunal
EXAMES
● Anticorpos positivos
● Vitamina B12: 210 pg/mL
● Vitamina D: 22 ng/Ml
RECORDATÓRIO ALIMENTAR
Vegetais
AVALIAÇÃO DO RECORDATÓRIO
METAS
● Desinflamar
● Melhorar o padrão alimentar
● Modular o intestino
CONDUTA MÉDICA
RESULTADO
LÚPUS
SINTOMAS
● Dores musculares e articulares;
● Rigidez muscular e inchaços;
● Alteração ocular;
● Eritema, vermelhidão na face (formato borboleta);
● Lesões na pele;
● Fadiga;
● Febre;
● Inflamação rim, fígado, coração, sistema nervoso central e vasos sanguíneos.
EXAMES PARA DIAGNÓSTICO
● Fator antinuclear - FAN
● Anti DNA, Anti histona, Anti SSA, Anti SM, Anti SSB
● PCR
● Fator reumatóide
● C3 - fração do complemento - diminuída
● Hemograma - diminuição leucócitos e plaquetas
● Velocidade de Hemossedimentação - aumentada
● Radiografia de órgãos
Aringer, et al. European League Against Rheumatism / American College of Rheumatology Critérios de
classificação para lúpus eritematoso. Europe, Nat Rev Rheumatol, v.9,n.71,pág.1-27.2019.
ossu
• Melhoram a proteinúria;
• Diminuição da inflamação;
• Melhora da resposta imune;
• Melhora sintomas e articulações;
• Regulação de mediadores inflamatórios.
TRATAMENTO NUTRICIONAL
• Atenção e retirada de trigo, leite de vaca, carne vermelha, gordura saturada, açúcar
e bebida alcoólica;
• Hidratação adequada;
• Controle da inflamação;
• Modular sono e estresse.
Uso de chás:
-Mulungu
CASO CLÍNICO
CASO: S,V,F 27 anos
● Alteração de exames
● Uso de corticoide
● Anti-inflamatórios
AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ATUAL
CONDUTA NUTRICIONAL
● Desinflamar
● Melhorar o padrão alimentar
● Modular o intestino
Exame Resultado
VHS 39 mm (acima)
TGO 58 (acima)
TGP 38 (acima)
VITAMINA D 36 (abaixo)
● Muita hidratação
● Vitamina D + K2
● Ômega 3 (1000mg/dia
● Complexo B
● Enzimas digestivas
PRESCRIÇÃO DE ENZIMAS
●DPP-IV - 1.400 DPPU
● Alfa-amilase - 14.000 DU
● Protease ácida - 50 SAP
● Protease alcalina - 3.000 PC
● Alfa galactosidade - 600 GalU
● Celulase - 750 CU
● Lipase - 900 FCCFIP
● Lactase - 2000 ALU
● Maltase - 200 DP
● Xilanase - 3.000 XU
● Pectinase - 50 Endo-PGU
● Hemicelulase - 50 HCU
TGO 58 (acima) 21
TGP 38 (acima) 22
VITAMINA D 36 (abaixo) 45
FASE 3
● Reavaliar exames
● Incapacidade em digerir a
lactose (carboidrato do leite)
● Deficiência ou ausência da
enzima lactase
● Lactose se acumula no intestino
e fermenta: GASES
• Exame de fezes
• Teste do ar expirado
• Exame de sangue
• Biópsia intestino
• Exame genético
• Dor e gases
• Fadiga
• Diarreia e/ou constipação
• Inchaço abdominal
• Dor de cabeça
• Irritabilidade
• Manchas vermelhas na pele
• Dor articular
• Insulina
• Ferritina
• Hemograma
• Vitamina D
• Vitamina B6
• Vitamina B9
• Vitamina B12
• Magnésio
TRATAMENTO
Evitar alimentos que contenham lactose;
Modulação intestinal;
Teste de tolerância (Auto-observação).
• Inflamação;
• Sensibilidade do trato
digestivo;
• Aumento de
sintomas
inflamatórios;
MECANISMO
DIAGNÓSTICO
• História clínica;
• Sincronismo de ingestão e reação;
• Exame (IgE);
• Teste de exclusão e contato.
LUYT, D et al. BSACI guideline for the diagnosis and management of cow's milk allergy. Clinical &
Experimental Allergy, v. 44, n. 5, p. 642-672, 2014.
EXAMES IMPORTANTES DE SEREM OBSERVADOS
• Hemograma;
• Eosinófilos;
• IgE específico;
• Ferritina;
• Vitamina D;
• Vitamina B6;
• Vitamina B9;
• Vitamina B12;
• Magnésio.
SINTOMAS IMEDIATOS
•Choque anafilático;
•Urticária aguda;
•Rinite;
•Tosse seca;
•Vômitos;
•Rouquidão e dificuldade para respirar;
•Asma aguda com desconforto respiratório grave.
SINTOMAS TARDIOS
•Dermatite atópica (coceira e erupções na pele);
•Diarreia crônica;
•Fezes com sangue;
•Doença do refluxo gastroesofágico;
•Constipação;
•Déficit de crescimento;
•Inflamação dos intestinos com perda de proteínas.
PROBIÓTICOS PARA O TRATAMENTO
RESULTADO
CASO CLÍNICO
M.O, 32 ANOS
OBJETIVO
• Desinflamar;
• Entender os gatilhos;
• Modular o intestino;
• Ajuste de nutrientes;
• Estimular detox.
MANUTENÇÃO
• Manter os suplementos;
• Alimentação com frutas e vegetais permitidos e cozidos;
• Uso de enzimas digestivas;
• Uso de tintura (orégano, unha de gato e cúrcuma 80ml).
BUTIRATO NA SAÚDE INTESTINAL
• Butirato - 300mg/dia
• Atividade antimicrobiana e anti-inflamatória
• Melhora da permeabilidade intestinal
• Benefício nos protocolos LOW FODMAP
• Antidiarreico
• Inibição TNF- alfa, IL-1, IL-6
EXEMPLO DE EXAME DE IGE ESPECÍFICO
Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada
a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos
mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou
contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma
substância causadora do quadro alérgico.
CASO CLÍNICO
• Paciente tem medo de comer
• Sentiu melhora em sintomas
• Porém com 1 crise durante os primeiros 30 dias
• Não sente esvaziamento completo das fezes
• Refere que seguiu o proposto
• Muita ansiedade
ORIENTAÇÕES
• Manter os suplementos por mais 45 dias;
• Manter alimentação e diário alimentar;
• Tomar chás como funcho, erva doce;
• Avaliar glutamina e probióticos em próxima consulta.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Doença que afeta o sistema nervoso, causando
destruição da mielina e apoptose neuronal.
● Afeta o cérebro, nervos ópticos e medula
espinhal
● Pode levar a danos e/ou atrofia da massa
cerebral
● Genética e infecções virais têm grande
influência no aparecimento da doença.
DIAGNÓSTICO
● Sinais e sintomas
● Ressonância magnética
● Punção lombar
SINTOMAS
● Fadiga
● Visão turva
● Formigamentos
● Perda de força e equilíbrio
● Dores crônicas
● Dificuldades cognitivas
● Incontinência urinária
● Depressão
CONDUTA MÉDICA
● Uso de Imunossupressor
● Bloqueadores inflamatórios
● Relaxantes musculares
● Vitamina D
TRATAMENTO
● Atenção e retirada de (trigo, leite de vaca, carne vermelha, gordura
saturada, açúcar, bebida alcoólica)
● Hidratação adequada
● Controle da inflamação
● Dieta hipocalórica
● Dieta cetogênica em alguns casos
● Modular sono e estresse
ESPOSITO, Sabrina et al. The role of diet in multiple sclerosis: a review. Nutritional Neuroscience, v. 21, n.
6, p. 377-390, 2017.
● Uso de corticóide
● Anti‐inflamatórios
AVALIAÇÃO
OBJETIVO
● Desinflamar
● Melhorar o padrão alimentar
● Modular o intestino
TRATAMENTO – FASE 1
• Retirada de alimentos (sem glúten, caseína, açúcar e embutidos)
• Carne vermelha 1-2 dias/semana
• Muita hidratação
• Vegetais verde escuros, semente de abóbora
• Vitamina D + K2 (prescrição médica)
• Ômega 3 (1000mg/dia)
• Complexo B (metilfolato e metilcobalamina)
TRATAMENTO – FASE 3
● Após 120 dias refere melhora de sintomas;
● Come glúten e queijos diariamente;
● Uso dos suplementos;
● Refere que não vai dar continuidade no tratamento por questões pessoais.
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
SINTOMAS
● Cansaço
● Queda de cabelo e unhas fracas
● Pele seca
● Depressão
● Sonolência
● Intolerância ao frio
● Câimbra
● Infertilidade
DIAGNÓSTICO
● Exame de sangue
● Sintomas clínicos
EXAMES IMPORTANTES PARA OBSERVAR
● Vitamina D
● Selênio
● Magnésio
● Tirosina
PRIORIZAR
● Complexo B
● Ferro
● Ômega 3
● Boa saúde intestinal
RESULTADO
● Diminuição PCR
● Diminuição anticorpos tireoglobulina
● Diminuição de sintomas
● Diminuição da inflamação
● Aumento da energia celular
● Diversidade microbiana
INTERFERÊNCIAS POSITIVAS E NEGATIVAS NA TIREOIDE
Figura. São apresentados os principais fatores que afetam a função da tireoide. É óbvio
que fatores como estresse, infecção, toxinas, trauma e certos medicamentos são
diretamente responsáveis pela produção inadequada dos hormônios da tireoide. Porém,
a identificação de sintomas e detecção precoce de valores anormais de hormônios da
tireoide após a investigação clínica ajudará a estabelecer o diagnóstico adequado e a
prescrever o medicamento correto. Além disso, o paciente deve avaliar periodicamente
seu estado clínico para receber o tratamento que ele precisar.
IONITÃ, Irina; IONITÃ, Liviu. Prediction of Thyroid Disease Using Data Mining Techniques.Factors that Affect
Thyroid Function (The Institute for Functional Medicine, v.7, n.3, 2016.
COMO GARANTIR BOA CONVERSÃO HORMONAL?
IODO
CASO CLÍNICO
CM, 28 anos
AVALIAÇÃO
• Embutidos e álcool
• Muito açúcar e trigo
• Muita cafeína
• Emocional abalado
• Intestino sensibilizado
AVALIAÇÃO DOS EXAMES
• Desinflamar
• Melhorar o padrão alimentar
• Modular o intestino
• Ajuste emocional
Vitamina D 22 (abaixo)
T3 reverso -
Glicose 89
Alumínio? -
CONDUTA MÉDICA
• Hormônio T4
• Vitamina D (600.000 UI)
CONDUTA NUTRICIONAL
• Dieta LOWFODMAP por 6 semanas
• Melhorar ingestão de fibras
• Uso de chás (alecrim, orégano, boldo, gengibre, cúrcuma, tulsi e funcho)
• Complexo B
• Enzimas digestivas
• Própolis 2x ao dia (15 gotas em água)
• Miodesin como anti-inflamatório (250mg ao dia) - Tomar 1 vez ao dia.
Diminui inflamação
Inibe NK-KB
Auxilia em doenças como Diabetes, Doenças Gastrointestinais e
Hepáticas
• Diminui inflamação
• Inibe NK-KB
• Auxilia em doenças como Diabetes, Doenças Gastrointestinais e Hepáticas
• Ação antimicrobiana
Figura. Os mecanismos anti-inflamatórios da astaxantina.
Doses
• Doses dos estudos variando entre 1g/kg ou 50g;
• Doses usuais de até 500mg.
APÓS 60 DIAS
• Melhorou a candidíase;
• Ainda sentindo borbulhas intestinais;
• Gases;
• Melhora da disposição
INICIAR PROBIÓTICOS
T3 reverso -
GLICOSE 89 89
ALUMÍNIO? -
ARTRITE REUMATOIDE
NAGAYOSHI, et al. Rheumatoid arthritis: profile of patients and burden of caregivers. Revista Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, v. 21, n. 1, p. 44‐52, fev. 2018.
SINTOMAS
● Hemograma • PCR
● Insulina • Vitamina D
● Vitamina B12 • Ferritina
● Vitamina B6 • Vitamina C
● Vitamina B9 • Vitamina E
● Selênio • VHS
● Zinco
• FAN
● Magnésio
Artrite pode se manifestar em outros locais além das articulações
✓ Olhos
✓ Pulmão
✓ Coração
✓ Baço
✓ Medula óssea
✓ Pele
✓ Sistema nervoso
TRATAMENTO
Mesmo que a relação entre AR e dieta não seja tão forte quanto outros fatores
de risco (principalmente fumo), a influência da dieta tem sido amplamente estudada,
considerando também a natureza complexa do fornecimento de nutrientes. Além disso,
a dieta representa um fator importante que influencia a composição da microbiota, que
tem estado envolvida no desenvolvimento da doença.
Gioia, Chiara et al. “Dietary Habits and Nutrition in Rheumatoid Arthritis: Can Diet Influence Disease Development and Clinical
Manifestations ?.” Nutrients, v. 5,n.12,2020
✓ Alimentação mediterrânea
✓ Ômega 3
✓ 27/mg/kg EPA A dieta mediterrânea pode fornecer
✓ 18mg/kg DHA benefícios na redução da dor e articulações
inchadas e sensíveis em pacientes com AR.
CASO CLÍNICO
C,L,S 52 ANOS
• AR + FIBROMIALGIA
• Peso: 60kg, Altura: 1,67m
• Uso de corticoides e anti-inflamatórios
• Uso de vitamina D (2000UI - prescrição médica)
• Vegetariana há 15 anos
• Refere muita fadiga
• Intestino irregular
• Dores e rigidez matinal
• Libido baixa
AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO
• Desinflamar
• Melhorar o padrão alimentar
• Modular o intestino
EXAMES
VHS 39 mm (acima) 30 mm
Vitamina D 32 (abaixo) 45
• Anti-inflamatório
CONDUTA NUTRICIONAL
APÓS 60 DIAS
RECOMENDAÇÕES
• Manter por mais 45 dias os suplementos anteriores;
• Complexo B - 1 dose ao dia;
• Zinco 20mg - 1 dose ao dia;
• Creatina 5g - 1 dose ao dia;
• Fibras através da alimentação;
• Hidratação;
• Reforçar alimentação com magnésio, zinco e ômega 3.
APÓS 60 DIAS
EXAMES
Homens acima de 50
anos: 86-788 ng/dL
GERENCIAMENTO DO ESTRESSE