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Vias metabólicas e

metabolismo
Profa. Esp. Bárbara Paixão de Gois
FATORES
NUTRIÇÃO
GENÉTICOS

DESEMPENHO FÍSICO

TREINAMENTO FATORES
FÍSICO PSICOLÓGICOS
Massa REPOSIÇÃO
Muscular HIDRO-
ELETROLÍTICA

NUTRIÇÃO FADIGA

REPOSIÇÃO
Gordura ENERGÉTICA
– Conjunto de reações químicas
responsáveis pelos processos de síntese
e degradação dos nutrientes nas células.
METABOLISMO
– Divide-se em Anabolismo e Catabolismo.
– Anabolismo: é a síntese de
compostos. Esta reação necessita de
energia ( endergônicas).

METABOLISMO – Catabolismo: é a degradação de


compostos. Esta reação libera
energia ( exergônicas ).
Substrato energético

– É o nutriente armazenado no nosso corpo.

– Componentes da Demanda Energética:


– Taxa Metabólica de Repouso ( TMR );

– Efeito Térmico dos Alimentos ( ETA );

– Efeito Térmico da Atividade Física.


Gasto Energético

– Gasto Energético Basal: É a


quantidade de energia utilizada
em 24 horas por uma pessoa
completamente em repouso.
Gasto Energético

– Gasto Energético de Repouso: Muitas vezes utilizado de


forma equivocada como sinônimo do GEB, corresponde ao
gasto nas mesmas condições, contudo apresenta influência
do fator adicional. Em geral, o GER é maior que o GEB em
10 a 15%.
Gasto Energético

– Gasto de Energia Total: Somatória dos gastos energéticos


(repouso, em atividades físicas e efeito térmico dos
alimentos) em 24 horas.
CARBOIDRATOS

PROTEÍNAS
ENERGIA
LIPÍDEOS

MINERAIS

VITAMINAS REGULAÇÃO
METABÓLICA
ÁGUA
Carboidratos

– Fornecem 4,0 Kcal/g


– Complexos:

– Oligossacarídeos: 3 a 10 açúcares – maltodextrina.


– Polissacarídeos: moléculas complexas; inúmeros
açúcares; condensação de grande número de
monossacarídeos – glicogênio.
Carboidratos

– Simples:
– Monossacarídeos: 1 único açúcar por
molécula – glicose, frutose, galactose.

– Dissacarídeos: 2 açúcares por molécula –


sacarose, maltose, lactose.
Carboidratos

– Armazenamento:
– Reino animal: glicogênio;
– Reino vegetal: amido.
– Funções:
– Manutenção da integridade do SNC;
– Preservação Protéica;
– Produção de energia;
CHO

Energia

Glicogênio Muscular Glicogênio Hepático Glicose Sanguínea


( 300 a 400 g ) ( 80 a 90 g) ( 5 a 10 g )
Glicogênio Muscular

– O estoque é destinado para


fornecimento de energia;
– Toda glicose que entra na célula
muscular permanece para fins de
armazenamento e geração de energia;
Glicogênio Muscular

– Estímulos hormonais (secreção de


glucagon, GH, adrenalina) promovem a
glicogenólise.
– Durante atividade, esses estoques são
solicitados.
– Principalmente em alta intensidade;
– GLC- 6 – P : inicia a via glicolítica.
Glicogênio Hepático

– Lançar glicose na circulação para manutenção da glicemia.


– Fato dependente da glicose-6-fosfatase (exclusivamente
hepática);
– O hepatócito converte a GLC-6-fosfato, produto da
glicogenólise, em glicose livre e assim para meio
extracelular.
– Formação de ácido lático, devido a
demanda aumentada de energia,
associada a baixa produção de ATP.
– O Piruvato necessita entrar na
Atividades mitocôndria por transporte ativo para
de Alta maior produção energética.
Intensidade
– A limitação de ATP’s provoca acúmulo de
piruvato no citoplasma;
– O ácido lático, em indivíduos treinados,
devido às adaptações de treino, é
Atividades exportado do músculo e vai para o fígado
de Alta para a conversão em glicose.
Intensidade
Atividades Prolongadas

– Utiliza outros substratos e não


somente a glicose.
– A velocidade de produção de
ATP no exercício aeróbico, é
aproximadamente 4x menor,
em relação ao exercício
anaeróbio.
CHO x EXERCÍCIO

– A hipoglicemia ou a
ausência de glicogênio
muscular podem precipitar
a fadiga.
CHO x EXERCÍCIO

– Nos exercícios leves a gordura é uma importante fonte de


energia. Entretanto, se o exercício torna-se moderado o
uso de carboidratos começa a ser de 50% ou mais.

– No exercício intenso, os carboidratos assumem como o


substrato mais utilizado.
CHO x EXERCÍCIO

– A via metabólica dos CHOs, é mais eficiente do que a da


gordura, pois é capaz de produzir ATP para contração
muscular 3 x mais rápido. Portanto, para metabolizar a
gordura, é preciso uma maior quantidade de oxigênio.

– Ex: 1 l de O2, utiliza 5 kcal para utilizar CHO e as gorduras


cerca de 4,65 kcal.
RECOMENDAÇÕES:
5 a 10g / Kg ( SBME, 2003 ).
55 a 70% ( SBME, 2003 ).

COMPLEXOS: 55 A 70% VCT


SIMPLES: < 10 % VCT

Exercícios de longa duração e Treinos


Intensos: até 10g/kg /dia.

Após exaustão: CHO simples – 0,7g a


1,5g/kg no período de 4 horas.

PARA RECUPERAÇÃO
MUSCULAR: 5 a 8g/ kg / dia
– Durante 7 dias:
– 3 primeiros dias: exercícios extenuantes e
dieta pobre em CHO (100 a 250 g/dia )

Supercompensação – 3 dias que antecedem a competição:


de CHO cessa os exercícios e dieta rica em CHO.
– Considerações:
– Exercícios praticados, devem ser o
mesmo da competição.
Supercompensação – Redução do volume de treinamento 3 dias
de CHO
antes.
3 a 4 horas
Moderado / Alto índice
Antes (macarrão, arroz, batata, pão
branco) 200 a 300g.

1 a 2 horas
Moderado / Baixo (frutas,
Antes sucos, maltodextrina) 1 a
1,5g/Kg.

REFEIÇÕES COM CHO


Durante Preferência por bebidas
ou gel com concentração
(~ 6%) 30 a 60g/h

REFEIÇÕES COM CHO


Alto índice glicêmico (pão
Até 8 francês, macarrão, arroz,
Após batata, sucos adoçados)
horas
75 a 100g a cada duas horas

REFEIÇÕES COM CHO


PROTEÍNAS

– Fornecem 4,0 Kcal/g;

– São formadas por aminoácidos


que se juntam por meio de
ligações peptídica.
Triptofano, lisina, treonina,
valina, leucina, isoleucina,
ESSENCIAIS fenilalanina, metionina e
histidina.

AMINOÁCIDOS

Glicina, alanina, cisteína,


NÃO tirosina, prolina, glutamato,
ESSENCIAIS arginina, serina, asparagina,
glutamina, aspartato.
PROTEÍNA x EXERCÍCIO

– Não é considerada fonte de energia importante durante


atividade;

– Sob certa condições ela pode representar uma fonte


significativa de energia;

– 5% do custo energético total do exercício;


PROTEÍNA x EXERCÍCIO

– Endurance prolongado: a proteína pode contribuir com


até 15% do total energético;

– À medida que o atleta esgota o estoque de CHO, o


catabolismo protéico inicia para produção de energia.
Ciclo da Alanina

– Liberada pelos músculos é transportada até o fígado,


onde é desaminada.

– O esqueleto de carbono restante é transformado em


glicose e a seguir, é lançado no sangue e transportado
para os músculos ativos.
Ciclo da Alanina

– Os fragmentos de carbono provenientes dos Aa que


formam a alanina podem ser oxidados para a obtenção
de energia dentro da célula muscular específica.
Ciclo de Cori e da Alanina
LIPÍDIOS

– Fornecem 9,0 Kcal/g;

– São compostos insolúveis em água e


solúveis em solventes orgânicos.

– Denominados óleos no estado líquido


e gorduras no estado sólido.
LIPÍDIOS x Exercício

– Triglicerídeos do tecido adiposo são o principal substrato


em exercícios de baixa intensidade. A medida que
aumenta a intensidade, os TGL do músculo são mais
recrutados.
LIPÍDIOS x Exercício

– Acima dos exercícios submáximos, o substrato principal


é o glicogênio muscular (via anaeróbia) que produz ATP
mais rápido que a via que degrada ácidos graxos.

– Quando os estoques de glicogênio diminuem, a via de


oxidação de ácidos graxos (nos exercícios de longa
duração) é novamente ativada.
Discussão:

– Qual a principal fonte de energia durante o exercício?

– Por que é importante entender da modalidade esportiva


do meu paciente?

– Qual a diferença do ex. Aeróbio para o Anaeróbio?

– Qual o papel do nutricionista esportivo?


– Tirapegui, Julio; Cruzat, Vinicius Fernandes.
Bioquímica da Nutrição no Esporte. In: Bases
Bioquimícas da Nutrição. Manole, 2013. 1257p.
– Werutsky, Carlos Alberto; Mizumoto, Milton.
REFERÊNCIAS: Nutrologia na atividade física e no esporte. In:
Tratado de Nutrologia. ASBRAN. Manole, 2013.
558p.
– Vídeo: Metabolismo
https://www.youtube.com/watch?v=fXn1arzMi94
– Vídeo: Definição de Exercícios Aerobio, Anaeróbio
Material Lático e Anaeróbio Alático
Complementar: https://www.youtube.com/watch?v=_LAwrrRG26I
– Vídeo: Lipídios e Exercício Físico
https://youtu.be/tTkUySFOcgo

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