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Introdução ...................................................................................................................... 4
Fundamentação teórica................................................................................................... 5
Conceito......................................................................................................................... 5
Células do sistema imune ........................................................................................... 5
Como funciona ........................................................................................................... 6
Resposta imune inata ou natural ............................................................................. 6
Resposta imune adaptativa ou adquirida ................................................................. 7
O que são antígenos e anticorpos ................................................................................ 8
Tipos de imunização................................................................................................... 8
Imunização ativa .................................................................................................... 8
Imunização passiva ................................................................................................ 9
Como fortalecer o sistema imunológico ...................................................................... 9
I. Funções do complemento ........................................................................................ 9
Vias de activação do complemento ....................................................................... 11
Produtos biologicamente ativos da ativação do complemento ....................................... 16
Conclusão .................................................................................................................... 18
Referencia Bibliográfica .............................................................................................. 19
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Introdução
Mas, muitas vezes, a ligação de anticorpos a antigénios não produz função útil a
menos que ela possa activar um mecanismo efectivo, seja ele celular ou humoral. O
sistema complemento participa nestas funções efectoras.
• C1-esterase;
• C3-convertase
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Fundamentação teórica
Conceito
O sistema imune, ou sistema imunológico, é um conjunto de órgãos, tecidos e
células responsáveis pelo combate a microrganismos invasores, impedindo, assim, o
desenvolvimento de doenças. Além disso, é responsável por promover o equilíbrio do
organismo a partir da resposta coordenada das células e moléculas produzidas em resposta
ao patógeno.
• Linfócitos, que são as células que normalmente estão mais alteradas durante
infecções, uma vez que garante especificidade à resposta imunológica. Há três
tipos de linfócitos, o B, T e o Natural Killer (NK), que desempenham funções
diferentes;
• Monócitos, que estão circulantes temporariamente no sangue e que podem ser
diferenciados em macrófagos, que são importantes para o combate ao agente
agressor do organismo;
• Neutrófilos, que circulam em maiores concentrações e são as primeiras a
identificar e atuar contra a infecção;
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• Eosinófilos, que normalmente estão circulantes em menores quantidades no
sangue, mas têm sua concentração aumentada durante reações alérgicas ou em
caso de infecções parasitárias, bacterianas ou por fungos;
• Basófilos, que também circulam em menores concentrações, porém podem
aumentar devido a alergias ou inflamações prolongadas.
• A partir do momento que há entrada de algum corpo estranho e/ou agente
infeccioso no corpo, as células do sistema imune são ativadas e atuam de forma
coordenada com o objetivo de combater o agente agressor. Conheça mais sobre os
leucócitos.
Como funciona
• Barreiras físicas, que são a pele, pêlos e muco, sendo responsáveis por
impedir ou retardar a entrada de corpos estranhos no organismo;
• Barreiras fisiológicas, como por exemplo a acidez do estômago, temperatura
do corpo e citocinas, que impedem o microrganismo invasor se desenvolver no
corpo, além de promover a sua eliminação;
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• Barreiras celulares, que é constituída pelas células consideradas como
primeira linha de defesa, que são os neutrófilos, macrófagos e linfócitos NK,
responsáveis por englobar o patógeno e promover sua destruição.
• Devido à eficiência do sistema imune inato, as infecções não ocorrem a todo
tempo, sendo os microrganismos rapidamente eliminados. No entanto, quando
a imunidade natural não é suficiente para combater o patógeno, a imunidade
adaptativa é estimulada
Esse tipo de imunidade é activada pelo contato com os agentes infecciosos e possui dois
tipos:
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O que são antígenos e anticorpos
Para que haja uma resposta do sistema imunológico, são necessários antígenos e
anticorpos. Os antígenos são substâncias capazes de desencadear uma resposta
imunológica, sendo específico para cada microrganismo, e que se liga diretamente ao
linfócito ou a um anticorpo para gerar a resposta imune, que normalmente resulta na
destruição do microrganismo e, assim, fim da infecção.
Tipos de imunização
Imunização ativa
Imunização passiva
A imunização passiva também pode ser adquirida de forma artificial, por meio a
injeção de anticorpos de outras pessoas ou de animais, como acontece na picada de cobra,
por exemplo, em que é extraído o soro do veneno da cobra e depois administrado
diretamente na pessoa. Saiba mais sobre os primeiros socorros para picada de cobra.
Esse tipo de imunização gera uma resposta imune mais rápida, porém não é
duradoura como é o caso da imunização ativa.
I. Funções do complemento
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(inativada) pelo aquecimento do soro a 56 graus C por 30 minutos). Entretanto, o
complemento é hoje conhecido por contribuir para as defesas do hospedeiro também de
outras maneiras. O complemento pode opsonizar bactéria para uma melhor fagocitose;
pode recrutar e ativar várias células incluindo células polimorfonucleares (PMNs) e
macrófagos; pode participar na regulação de respostas de anticorpos e pode auxiliar na
eliminação de complexos imunológicos e células apoptóticas. Complemento também tem
efeitos detrimentais para o hospedeiro; contribui para inflamação e danos tissulares e pode
disparar anafilaxia.
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Vias de activação do complemento
A activação do complemento pode ser dividida em quatro vias (figura 1): a via
clássica, a via da lectina, a via alternativa e a via do ataque à membrana (ou via lítica).
Ambas as vias clássica e alternativa levam à ativação da C5 convertase e resulta na
produção de C5b que é essencial para a ativação da via do ataque à membrana.
Via clássica
Activação de C1
C1, uma proteína multi-subunitária contendo três proteínas diferentes (C1q, C1r e
C1s), liga à região Fc das moléculas de anticorpo IgG e IgM que interagiram com
antígeno. A ligação de C1 não ocorre a anticorpos que não se complexaram com antígeno
e a ligação requer íons cálcio e magnésio. (N.B. Em alguns casos C1 pode ligar a
imunoglobulinas agregadas [ex. agregados de IgG] ou a certas superfícies em patógenos
na ausência de anticorpo). A ligação de C1 a anticorpo é via C1q e esta proteína deve
realizar ligação cruzada com pelo menos duas moléculas de anticorpo para ser firmemente
fixada. A ligação de C1q leva à ativação de C1r que por sua vez ativa C1s. O resultado
é a formação de uma “C1qrs” ativada, que é uma enzima que cliva C4 em dois fragmentos
C4a e C4b.
Alguns dos produtos da via clássica têm atividades biológicas potentes que
contribuem para as defesas do hospedeiro. Alguns desses produtos também têm efeitos
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detrimentais se produzidos de maneira não regulada. Tabela 2 sumariza as atividades
biológicas dos componentes da via clássica.
Se a via clássica não for regulada poderá haver produção contínua de C2b, C3a e
C4a. Desse forma, deve haver uma maneira de regular a atividade da via clássica. Tabela
3 sumariza as maneiras pelas quais a via clássica é regulada.
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A importância de C1-INH na regulação da via clássica é demonstrada pelo
resultado de uma deficiência neste inibidor. Deficiências de C1-INH estão associadas com
o desenvolvimento de angioedema hereditário.
Via da lectina
A via da lectina (figura 3) é muito similar à via clássica. Ela é iniciada pela ligação
da lectina ligadora a manose (MBL) a superfícies bacterianas com polissacarídeos
(mananas) contendo manose. A ligação de MBL a um patógeno resulta na associação de
duas proteases de serina, MASP-1 e MASP-2 (MBL-proteases associadas a serina).
MASP-1 e MASP-2 são similares a
Via alternativa
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O complexo C3bBb resultante é uma C3 convertase que continuará a gerar mais C3b,
amplificando assim a produção de C3b. Se este processo continuar sem parar, o resultado
seria o consumo de todo o C3 do soro. Dessa forma, a produção espontânea de C3b está
estreitamente controlada.
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Geração da C5 convertase
Muitas bactérias gram negativas e algumas gram positivas, certos vírus, parasitas,
células vermelhas heterólogas, agregados de imunoglobulinas (particularmente IgA) e
algumas outras proteínas (ex. proteases, produtos da via de coagulação) pode ativar a via
alternativa. Uma proteína, o fator do veneno da cobra (CVF), tem sido extensivamente
estudada pela sua habilidade de ativar esta via.
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C5a gerado na via lítica tem várias e potentes atividades biológicas. É a mais
potente anafilotoxina. Além disso, é um fator quimiotáctico para neutrófilos e estimula a
queima respiratória neles e estimula a produção de citocina inflamatória pelos macrófagos.
Sua atividade é controlada pela inativação pela carboxipeptidase B (C3INA).
complemento
Produção de Cinina
C2b gerada durante a via clássica da ativação do C é uma procinina que torna-se
biologicamente ativa após alteração enzimática pela plasmina. A produção excessiva de
C2b é impedida pela ativação limitada de C2 pelo inibidor C1 (C1-INH) também
conhecido como serpina que desacopla C1rs do complexo C1qrs (Figura 10). Uma
deficiência genética de C1-INH leva à superprodução de C2b e é a causa do edema
angioneurótico. Esta condição pode ser tratada com Danazol que promove a produção de
C1-INH ou com ácido -amino capróico que diminui a atividade da plasmina.
Anafilotoxinas
C4a, C3a e C5a (em ordem crescente de atividade) são todas as anafilotoxinas que
causam degranulação celular de basófilos/mastócitos e contração de células da
musculatura lisa. Efeitos indesejáveis desses peptídios são controlados pela
carboxipeptidase B (C3a-INA).
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Factores Quimiotácticos
Opsoninas
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Conclusão
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Referencia Bibliográfica
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