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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE
APOIO
MICROBILOGIA II
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UNIDADE I: MECANISMO DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
O que tem a ver nossa pele, pelos do nosso corpo, lágrimas, saliva, muco, batimento dos
cílios, tosse, espirro, fluxo urinário, enfim, o que todos esses elementos tão fisiológicos têm a
ver com a nossa imunidade? Pois bem, esses elementos têm tudo a ver com a nossa
imunidade, pois são eles, juntamente com células e proteínas, que constituirão a nossa
primeira linha de defesa:
aquela que já nasce com a gente, aquela que nos protege no dia a dia e que impede que
adoeçamos constantemente, mesmo estando rodeados de microorganismos patogênicos no ar,
na água, nos alimentos etc. E é sobre esses componentes da chamada imunidade inata que nós
vamos discorrer neste capítulo.
A esses elementos, muitas vezes, só damos a devida importância quando nos faltam ou estão
funcionando mal: uma pele lesada por um corte ou uma queimadura é a porta de entrada
aberta para uma infecção e inflamação nesse local; a secura dos olhos por entupimento do
canal lacrimal é uma conjuntivite se instalando.
Nessas horas veremos que a imunidade inata é mesmo o nosso escudo principal de defesa. E a
inflamação, a febre que se instala quando a inflamação está ocorrendo, têm essas coisas
relação com a nossa defesa? Sobre esse tema também estudaremos neste capítulo.
1. Inata ou natural
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A imunidade inata é conferida por aqueles elementos com os quais o indivíduo nasce e que
estão sempre presentes e disponíveis no intuito de protegê-lo de invasores externos. Assim, a
imunidade presente ao nascer é denominada INATA (uma exceção a ser discutida mais tarde
é o conjunto de anticorpos protetores que os bebês adquirem de suas mães).
A falta de especificidade levou ao uso do termo imunidade não específica (Figura 2.1). Para
melhor organizar o estudo da imunidade inata, podemos dizer que dessa imunidade participam
três componentes fundamentais: físico-químicos, humoral e celular.
Componentes físico-químicos
São as barreiras físicas como a pele e as mucosas, as secreções que continuamente lavam e
limpam as superfícies mucosas e os cílios que ajudam na remoção de resíduos e matéria
estranha. Você já pensou na importância da pele na sua proteção? A pele é um envoltório
semipermeável que reveste todas as superfícies externas do corpo e serve como um escudo
protetor do nosso organismo.
A maioria dos organismos e das substâncias estranhas não pode penetrar na pele intacta, mas
pode entrar no corpo se a pele apresentar alguma lesão.
Quando as pessoas sofrem acidentes (queimaduras extensas, por exemplo) e perdem parte
desse escudo protetor, está aberta uma porta para a entrada de milhões de bactérias e fungos
patogênicos que podem causar infecções graves e comprometer a vida do acidentado.
Alguns micro-organismos também podem entrar através das glândulas sebáceas e dos
folículos pilosos. Da mesma maneira, pessoas em tratamento de tumores que perdem os
cabelos e os pelos do corpo durante o tratamento (até mesmo os cílios caem) ficam muito
susceptíveis a infecções oculares e respiratórias, já que todo o trato respiratório é revestido
por cílios.
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2. Adaptativa ou adquirida
As principais características dessa resposta imune que não está presente na imunidade inata
são:
Imunidade Humoral
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Imunização
Imunização passiva
A imunização passiva ocorre através da transferência de anticorpos provenientes de um
indivíduo (ou de animal de outras espécies) que foi previamente imunizado para um indivíduo
receptor. Uma característica muito importante da imunização passiva é que ela confere
proteção imediata, ou seja, logo após a administração dos anticorpos.
Além disso, a imunização passiva não ativa células do sistema imune, não gerando, portanto,
células de memória, sendo, então, esse tipo de imunidade transiente, ou seja, de curta duração.
A imunização passiva pode ser dividida em natural e artificial. A imunização passiva
natural é quando ocorre a transferência de anticorpos da mãe para o bebê, seja através da
placenta (IgG), seja através do leite e do colostro (IgA).
Por isso é muito importante que a mãe esteja imunizada contra as mais diversas doenças
(tétano, sarampo, pólio, difteria etc.), pois assim pode prover proteção para a criança nos
primeiros meses de vida.
Outra forma muito importante de transferência de anticorpos da mãe para a criança é através
da amamentação. Principalmente anticorpos do tipo IgA (e também IgG e IgM, porém em
quantidades bem menores) são encontrados no leite materno, sendo sua maior concentração
encontrada no colostro (primeiro leite), imediatamente após o parto.
Esses anticorpos se aderem a toda superfície do trato digestório e conferem proteção
principalmente contra patógenos entéricos, como bactérias dos gêneros Escherichia,
Salmonella e Shigella, bem como contra vírus da pólio e rotavírus, dentre outros.
A imunização passiva artificial, também chamada de soroterapia, é a administração de
anticorpos na forma de soros, bastante utilizados contra venenos de animais peçonhentos e
toxinas bacterianas. O uso de soros é muito importante, pois rapidamente neutraliza venenos e
toxinas.
Os anticorpos geralmente são obtidos de outros animais, geralmente cavalos e coelhos, que
são imunizados com os patógenos contra os quais se deseja produzir o soro.
Embora a utilização de soros seja de fundamental importância para prevenir diversas
doenças, deve-se lembrar que os anticorpos provenientes de outros animais podem ser
reconhecidos pelo sistema imunológico humano como uma molécula estranha, levando a uma
resposta imunológica que conduz à rápida eliminação da circulação dos anticorpos
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provenientes do soro, impedindo a neutralização do veneno ou de toxinas, além de poder
gerar processos inflamatórios, como a chamada doença do soro, e reações alérgicas.
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UNIDADE I: MECANISMO DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Patologia relacionados
Rinite alérgico
Asma brônquica
Doenças autoimunes
Doenças autoimunes
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UNIDADE II: Espiroquetas
treponema pallidum
▸ Filo Spirochaetes;
▸ T. pallidum pallidum
▸ T. pallidum endemicum
▸ T. pallidum pertenue
Morfologia e características
▸ Formato helicoidal;
▸ Anaeróbias facultativas;
Fatores de virulência
▸ Devido a baixa quantidade de proteínas detectáveis em sua parede, não aciona o sistema
imune eficientemente;
Mecanismos de patogenicidade
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Sífilis
Sífilis - Transmissão
▸ Sífilis congênita tardia (>2 anos): úlceras gomosas, alterações ósseas e dificuldade no
aprendizado.
Sífilis – Diagnóstico
▸ Microscopia de campo escuro: é possível ver apenas a luz refletida na amostra com
treponemas, uma vez que o microorganismo não é facilmente corado;
▸ Testes reagínicos: Uso de antígenos lipídicos para detectar anticorpos humanos que se
ligam a lipídios.
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UNIDADE: Cocospiogénicos
INTRODUÇÃO
Fisiologia e estrutura
O pneumococo foi descoberto quase que simultaneamente por dois pesquisadores: George M.
Sternberg, em setembro de 1880 nos Estados Unidos e Louis Pasteur, em dezembro do
mesmo ano, na França, através do isolamento do micro-organismo em ratos inoculados com
saliva humana.
A estrutura dos pneumococos é caracterizada por uma membrana celular com dupla camada
lipídica coberta por uma parede bacteriana típica de Gram-positivos constituída por cadeias
oligopeptídicas unidas às subunidades alternadas de N-acetilglicosamina e Nacetilmurâmico
ligadas de forma cruzada por pontes de pentaglicina.
Compondo essa parede, temos também o ácido teicóico que, quando incrustado na parede,
recebe o nome de polissacarídeo C, uma estrutura espécie-específica. Esta estrutura é
responsável por precipitar uma porção da globulina sérica, também conhecida como proteína
C reativa (PCR), que quando elevada, indica processo inflamatório.
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Patogenia e imunogenicidade
A partir dos seis meses de idade as crianças já estão susceptíveis à colonização por um ou
mais sorotipos. Entretanto, no decorrer do tempo, esse estado de portador se limita
principalmente pelo desenvolvimento da imunidade sorotipo-específica .
A transmissão deste agente ocorre através do contato direto com as secreções ou dispersão de
aerossóis por pessoas infectadas. Na maioria dos casos, uma vez adquirido o patógeno, o
contágio leva à colonização nasofaríngea que pode durar de semanas a meses . A taxa de
colonização pneumocócica varia de acordo com as diferentes populações.
Estima-se que esses valores sejam predominantemente maiores em crianças, variando de 20–
40% até 45-60% naquelas menores que cinco anos de idade . No Brasil, os resultados de
estudos entre crianças que frequentam creches diferem nas regiões geográficas, variando de
49% na região sudeste, 55% na região Nordeste e 36% na região centro-oeste.
Meningite
A disseminação do pneumococo para o sistema nervoso central pode se dar após bacteremia,
infecções no ouvido ou nos seios paranasais ou trauma de cabeça que propicie a comunicação
do espaço subaracnóide com a nasofaringe.
Pneumonia
O pneumococo é o principal agente etiológico da otite média em crianças e pode ser isolado
em 30–40% das culturas. Essa doença caracteriza-se pela presença de dor de ouvido, febre,
congestão nasal, sensação de plenitude no ouvido e audição abafada após ascensão da bactéria
da nasofaringe para a trompa de Eustáquio e ouvido médio. Essa infecção pode ser precedida
por uma infecção viral prévia ou pode precipitá-la.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE III: IDENTIFICAÇÃO CULTURAL
Nutrientes
Microorganismos
Temperatura:
Psicrófilas: 0 a 18⁰ C (algumas spp até abaixo de 0⁰ C) – temp. ótima (15 a 18⁰ C);
Mesófilas: 25 a 40⁰ C (bactérias da microbiota normal e patogênicas) – temp. ótima (37⁰ C);
Termófilas: 45 a 80⁰ C temp. ótima (75⁰ C) Algumas bactérias podem se desenvolver acima
de 90⁰ C;
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pH
O2
Utilização de O2 como aceptor de H pelas bactérias é variável:
Aeróbios obrigatório
Microaerófilos
Anaeróbios facultativos
Anaeróbios
- aerotolerantes: podem crescer em ambiente contendo ar ou em incubadores de CO2
- moderados: crescem na presença de 2 a 8% de O2 livre
- estritos: na presença de O2 podem morrer em poucos minutos
CO2
Necessário para todas bactérias em determinadas concentrações
Íons Inorgânicos
COMPOSTOS ORGÂNICOS
•Fontes de Carbono
Carbono - essencial para que as bactérias sintetizem os componentes celulares deve ser
fornecido na forma de compostos orgânicos (ex: glicose) ou inorgânico na forma de CO2.
•Fontes de Nitrogênio
Aminoácidos
Peptonas e Peptídeos
Extrato de tecidos (carne, cérebro, outros)
Sangue e/ou soro
Extratos de leveduras (contém peptonas e vitaminas)
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Outros.
• Fase exponencial
• Fase estacionária
– inibe o crescimento
– Pode ocorrer divisão celular quando uma célula morre – Crescimento criptico.
• Fase de Morte
– Morte celular
– Lise celular
O tempo de geração pode ser calculado quando uma cultura encontra-se em fase exponencial.
Tratando-se de bactérias e leveduras que se multiplicam por divisão binária, temos:
Nt= N0. 2n
Onde:
Formula geral:
n= (logNt – logN0)/0.301
A partir dessa equação, é possível calcular o número de gerações (n) que ocorreram em uma
cultura se o número inicial de células for conhecido.
Exemplo Calcular o número de geração de uma cultura cuja população celular passa de 103
para 108 após 5 horas de cultivo.
Metabolismo Bacteriano
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1. Anabolismo
2. Catabolismo
• Ciclo de Krebs – ocorre na matriz mitocondrial. Basicamente, nesta segunda fase, opera-se
a cisão (oxidação) da molécula de triose (açúcar de três carbonos) em três moléculas de
dióxido de carbono, com liberação de elétrons e prótrons, que são temporariamente
capturados por transportadores específicos: os NAD e os FAD.
• Cadeia respiratória – ocorre no interior das cristas mitocondriais, o hidrogênio liberado nas
várias etapas combina-se com o oxigênio e forma água. Tal reação libera uma grande
quantidade de energia, que é armazenada sob forma de moléculas de ATP.
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Fermentação – conjunto de reações químicas (na ausência de oxigênio) controladas por
enzimas. A fermentação conduz, geralmente, à cisão parcial da molécula de glicose,
resultando em disponibilidade energética inferior se comparada à respiração aeróbia. Esse
processo tem grande importância econômica, sendo utilizado na fabricação de álcool
combústivel, de bebidas alcoólicas, pães e outros alimentos.
• Fermentação acética – o produto final é o ácido acético que causa o azedar do vinho e dos
sucos de frutas, transformando-os em vinagre.
Reprodução bacteriana
Embora não ocorra reprodução sexuada, pode ocorrer troca de material genético entre as
bactérias. Tal recombinação genética pode ocorrer por transformação, conjugação ou
transdução.
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b) Conjugação – duas células bacterianas geneticamente diferentes trocam DNA através de
pêlo sexual.
c) Transdução – moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria para outra usando os
vírus como vetores (bacteriófagos). Quando o bacteriófago entra numa célula bacteriana, o
DNA do vírus mistura-se com uma parte do DNA bacteriano, de modo que o vírus passa a
carregar essa parte do DNA. Se o vírus infecta uma segunda bactéria, o DNA da primeira
pode misturar-se com o DNA da segunda. Essa nova informação genética é então replicada a
cada nova divisão.
d) Tempo de geração – é o tempo necessário para que uma célula bacteriana se divida ou
para que a população duplique. Esse tempo pode variar de 15 a 20 minutos ou até algumas
horas. O tempo de geração depende da espécie bacteriana e das condições ambientais, ou seja,
as bactérias são capazes de crescer numa ampla faixa de condições físicas, podendo utilizar
alimentos muito diferentes. Contudo, seu crescimento requer condições específicas para uma
dada espécie.
e) Endósporos (esporos) – formas dormentes de células bacterianas são produzidas por certas
espécies de bactérias em situações de escassez de nutrientes . Os esporos representam uma
fase latente (repouso) da célula: são extremamente resistentes aos agentes físicos e químicos
adversos, demonstrando uma estratégia de sobrevivência.
O endósporo resiste até que as condições melhorem e muitos resistem até mesmo à água
fervente. A indústria de alimentos preocupa-se em tomar providências para que os endósporos
não estejam presentes durante o processo de acondicionamento dos alimentos. Todas as
bactérias dos gêneros Bacillus e Clostridium produzem endósporos.
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UNIDADE IV: CULTURA EM MICROBIOLOGIA
Cultivo
Conceitos
Meios de Cultura
Nutrientes necessários
Multiplicação (desenvolvimento, cultivo).
Cultivo e isolamento (estudo e análise)
3. Semi sólidos:
adição de uma substância solidificante em menor quantidade (0,5 a 0,8%)
estudos da mobilidade, testes bioquímicos
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O ESTADO FÍSICO:
Agentes solidificantes
Ágar: polissacarídeo complexo de galactose, extraído de algas marinhas
Gelatina: polissacarídeo extraído de cartilagem de mamíferos
Sílica-gel: substância inorgânica inerte e inatacável por enzimas microbianas
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CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PROCEDÊNCIA DOS CONSTITUINTES:
1. Naturais (ou Complexos):
sem composição química definida, geralmente extratos vegetais, animais ou de outros
microrganismosusados para microrganismos menos exigentes na nutrição.
Ex.: Meio de Löwenstein Jensen (Mycobacterium tuberculosis) contém sais, ovos e pedaços
de batata.
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Sumário: Preparação De Meios De Cultura
Preparação De Meios De Cultura
1. INTRODUÇÃO
Para o cultivo e identificação de microrganismos, usam-se soluções e substâncias nutritivas
chamadas meios de cultura, que devem atender às exigências nutricionais das espécies a
serem cultivadas.
2. OBJETIVO
Preparar diferentes meios de cultura a serem utilizados para o cultivo de microrganismos.
3. MATERIAL
Meio de cultura desidratado; Béqueres; Balões Volumétricos; Água Destilada; Balança;
Placas de Petri.
4. MÉTODO
Pesar o pó, seguindo o protocolo indicado, e adicionar separadamente à água destilada,
tomando-se o cuidado de homogeneizar a cada componente adicionado. Os meios de cultura
mais utilizados em laboratórios de microbiologia estão disponíveis comercialmente, já na
forma desidratada. Nestes casos, pesar a quantidade de mistura especificada na embalagem do
produto e acrescentar à água destilada.
Indicação:
Materiais:
Método:
-ondas ou
placa aquecida agitando sempre para dissolver na água por 1.
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UNIDADE VI: Antibióticos e Antibiograma
Antibióticos
Antibacterianos Comercializados
35 Penicilinas
50 Cefalosporinas
3 Carbapenems
1 Monobactâmico
1 Monobactâmico
10 Fluoroquinolonas
8 Aminoglicosídeos
12 Tetraciclinas
10 Macrolídeos / Lincosamidas
9 Sulfonamidas
1.Espectro de Atividade
• Espectro dirigido
• Amplio espectro
2. Estrutura Química
3. Ação
• Bacteriostático
• Bactericida
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Estrutura Química
B-lactâmicos
Alvo: Transpeptidase (Protein binding penicillin)
Ação: Inibem síntese da parede (Bactericida)
Espectro: Gram-positivos e/ou Gram-negativos
B-lactâmicos
Penicilina Naturais
Penicilina G Amino
Penicilinas
Ampicilina
Amoxicilina
Penicilinas
B-lactâmicos
Anti-estafilocócica
Cloxacilina,
Meticilina,
Oxacilina
Anti-Pseudomonas
Carbenicilina
Ticarcilina
Piperacilina
Cefalosporinas
1° geração Cefalotina (Keflin) Cefazolina
2° geração Cefaclor Cefuroxima
3° geração Cefotaxime (Claforan) Ceftriaxone (Rocephin) Ceftazidima (Fortaz) Ceftiofur
(veterinário)
4° geração Cefepime (Maxipime
Carbapenems
Imipenem
Meropenem
Carbapenems
Ertapenem
Doripenem
Amplio Espectro, última alternatva terapêutica
Atividade contra bactéria produtoras de beta-lactamases de amplo espectro (ESBLs)
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Glicopeptídeos
Alvo: subunidades N-ácido acetilmuramico e Nacetilglucosamina
Ação: Inibem síntese da parede (Bactericida)
Espectro: Gram positivos
Vancomicina
Teicoplanina
Quinolonas
Estrutura Química
Alvo: DNA girase
Ação: Inibição da transcrição de DNA
Espectro: Gram positivos e Gram negativos
Ácido nalidixicina
Norfloxacina
Ofloxacina
Quinolonas
Ofloxacina
Ciprofloxacin
Levofloxacina
Enrofloxacina
Gatifloxacina
Aminoglicosídeos
Macrolídeos
Eritromicina
Azitromicina
Claritromicina
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Ação:
Bacteriostático
Bactericida
Bacteriostático vs Bactericida
Bacteriostático
Tetraciclinas
Eritromicina
Sulfonamidas
Bactericida
Cefalosporinas
Vancomicina
Aminoglicosídeos
Polipeptídeos
Quinolonas
Mecanismos de Ação
Inibição da síntese de parede
Alteração da integridade da membrana
Inibição da síntese protéica
Inibição da síntese de ácidos nucléicos
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Sumário: Estudo Da Susceptibilidade Antibacteriana “In Vitro”
Antibiograma
Objetivo:
O antibiograma é uma tarefa executada pelo sector de microbiologia clínica, que possibilita avaliar o
padrão de resposta de bactérias (padrão de sensibilidade) perante concentrações pré-estabelecidas de
antimicrobianos3.
Preparar o ágar Müeller Hinton (MH) de acordo com as instruções do fabricante, com
suplementação para microrganismos fastidiosos como indicado.
O meio deve ter uma espessura de 4,0 ± 0,5 mm (aproximadamente 25 mL em uma placa circular de
90 mm de diâmetro; 31 mL em uma placa circular de 100 mm de diâmetro; 71 mL em uma placa
circular de 150 mm de diâmetro; 40 mL em uma placa quadrada de 100 mm).
A superfície do ágar deve estar seca antes do uso. Nenhuma gota de água deve estar visível na
superfície do ágar ou no interior da tampa . Se necessário, seque as placas a 20-25°C overnight, ou a
35 °C, com a tampa removida por 15 minutos. Não secar as placas excessivamente.
Para placas preparadas no laboratório a secagem, condições de estocagem e estabilidade devem ser
determinadas como parte do programa de garantia da qualidade do laboratório.
Placas preparadas comercialmente devem ser estocadas de acordo com o recomendado pelo
fabricante e utilizadas dentro do prazo de validade. Para placas (preparadas no laboratório ou
comercialmente), estocadas em sacos plásticos ou em recipientes selados, pode ser necessária a
secagem antes do uso (ver seção 2.
Isto é necessário para impedir o excesso de umidade que pode resultar em halos com bordas
distorcidas e/ou névoa no interior dos halos.Inoculação das placas de ágar. Garantir que as placas
estejam em temperatura ambiente previamente à inoculação. Preferencialmente utilizar a suspensão
ajustada do inóculo em até 15 minutos após a preparação.
A suspensão deve ser obrigatoriamente utilizada em até 60 minutos após a preparação. Mergulhar
um swab de algodão estéril na suspensão.Para evitar a inoculação excessiva das placas de
microrganismos gram-negativos, remova o excesso de líquido pressionando e girando o swab contra
a parte interna do tubo acima do nível da suspensão. 4.3.2 Para bactérias gram-positivas, não
pressione o swab contra a parte interna do tubo.
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Quando inocular várias placas com a mesma suspensão do inóculo, repita o procedimento do item
para cada placa de ágar.
As placas podem ser inoculadas tanto espalhando o inóculo uniformemente em três direções como
por um inoculador automatizado. Espalhar o inóculo uniformemente sobre toda a superfície
assegurando que não haja falhas. Para bactérias gram-positivas, tenha atenção especial a fim de
garantir que não exista diferença na semeadura.
Aplicar os discos em até 15 min após a inoculação da placa. Se as placas inoculadas forem deixadas
em temperatura ambiente por períodos prolongados de tempo antes da aplicação dos discos, os
microrganismos podem começar a crescer, resultando em redução errônea do tamanho dos halos de
inibição.
O número de discos nas placas deve ser limitado para impedir sobreposição dos halos e a
interferência entre os antimicrobianos. É importante que os diâmetros dos halos sejam medidos
corretamente. O número máximo de discos varia de acordo com o microrganismo e a seleção dos
discos. Normalmente, 6 e 12 discos são os números máximos possíveis, respectivamente, em placas
circulares de 90 e 150 mm.
Para todos os antimicrobianos (exceto para aqueles citados na seção , as bordas dos halos devem
ser lidas no ponto de completa inibição do crescimento, visto a olho nu, com a placa posicionada a
cerca de 30 cm dos olhos.
Ler as placas de ágar Müeller-Hinton não suplementadas pelo seu fundo, com luz refletida contra um
fundo escuro. Ler as placas de ágar Müeller-Hinton suplementadas com a tampa removida,
observando a superfície contendo os discos, sob luz refletida.
Não utilizar luz transmitida (placas observadas contra a luz) ou lupa, exceto quando indicado (veja
seção 8.9). Aferir os diâmetros dos halos de inibição em milímetros com uma régua calibrada ou
paquímetro.
Deste modo, as bactérias podem ser consideradas em três categorias: Resistente (R), Intermédio (I),
ou Sensível (S) ao agente antimicrobiano.
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Mecanismos de Resistência aos antimicrobianos:
Os principais mecanismos de resistência que uma bactéria pode apresentar à acção dos
antimicrobianos baseiam-se em:
A resistência intrínseca é uma característica natural apresentada por todos os exemplares de uma
determinada bactéria, podendo ser útil na identificação.
c) Transdução, onde vírus que infectam bactérias (bacteriófagos) transferem genes de virulência
para as mesmas .
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UNIDADE VI: Estudo Das Bactérias Patologicas Para O Homem.
Sumário: Doenças causados por bacterias
Família Neisseriaceae
1.Gênero Neisseria
-Neisseria gonorrhoea
-Neisseria meningitidis
2.Gênero Moraxella
3. Gênero Kingella
4. Gênero Acinetobacter
Características Gerais
-Patogênicosparaohomemeencontradosno interiordePMN.
-Gonococoscomplasmídios,meningococo raramente.
-Fermentamcarboidratosproduzindoácidosem gás,eproduzemoxidase.
Neisseria gonorrhoeae
(Gonorréia)
Oxidase-positivas
-Microaerófilos ou capnofílicos
-Sensíveis à penicilina
-Microaerófilos ou capnofílicos
Neisseria gonorrhoeae
-Produtoras de β ββ β-lactamases.
Diagnóstico Laboratorial
-Cultura: meioThayer-Martin(5%-CO2a37oC).
2. FamíliaVeillonellaceae
Gênero Veillonella
Características Gerais
V.montpellierensis)
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Características Gerais
2. Cocos Gram-Positivo
Gênero Coprococcus
1. Gênero Staphylococcus
2. Gênero Sarcina
3. Gênero Streptococcus
4. Gênero Peptococcus
Sthaphylococcus aureus
O patógeno S. aureus faz parte da família Staphylococcaceae , esta é formada por 98 espécies
bacterinas relatadas pela literatura que são agrupadas em nove gêneros: Abyssicoccus ,
Aliicoccus , Auricoccus , Corticicoccus , Jeotgalicoccus , Macrococcus , Nosocomiicoccus ,
Salinicoccus e Staphylococcus .
Estes gêneros possuem características morfológicas semelhantes, sendo classificadas como
bactérias Gram-positivas, não formadoras de esporos, com forma esférica ou cocoide e
tamanhos entre 0,5 a 2,5 μm, não sendo móvel, pode se apresentar isolada, ou em pares ou
tétrades, estritamente aeróbio para facultativamente anaeróbico.
GÊNERO Sarcina
-1,8 - 3 µm Ø; grupos 3-8 células; imóveis;
- Catalase-negativos;
- Produção de esporos favorecida por N2 e pH alcalino.
- Habitat: Solo e alimentos; 30-37 oC, pH= 1,0 - 9,8;
- Fermenta carboidratos: butirato, acetato, etanol, CO2;
- S. ventriculi: Fezes humanas e animais;
- S. maxima: Casca cereais (trigo, arroz)
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FFamília de Enterococcaceae
Os géneros pertencentes a esta família são: Enterococcus spp., Melissococcus spp.,
Tetragenococcus spp. e Vagococcus spp. Destes microrganismos, os mais encontrados em
infecções humanas são os Enterococcus spp., nomeadamente: E.faecalis e E.faecium, que são
aeróbios ou anaeróbios facultativos e catalase negativa (Forbes & Sahm, 2004) (Washington Jr.
et al, 2006) (de la Maza, Pezzlo, & Baron, 1999). Enterococcus spp. é muito associado à
infecção hospitalar e a ITU.
Família de Streptococcacea
Os microrganismos desta família dispõem-se normalmente aos pares (diplococos) ou em
cadeias lineares, quando vistos ao microscópio, após coloração de Gram. São aeróbios ou
anaeróbios facultativos e catalase negativa.
Os géneros que fazem parte desta família são Streptococcus spp. e Lactococcus spp.. Destes
microrganismos, os mais encontrados em infecções humanas são os Streptococcus spp.,
nomeadamente: S.pyogenes.
Conclusões finais
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UNIDADE VII: Bacilos Gram positivo vs Bacilos Gram negativo
1. Bastonetes Gram-negativos
Características gerais
Generos
- Gênero Fusobacterium
- Gêneros Bacteroides
Espécies de Porphyromonas
Patologias associadas
• Infecções bucais:
– Gengivite
– Periodontites
– Infecções endodônticas
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• Septicemia
• Carcinoma intestinal
Gênero Fusobacterium
Patologias associadas
Fusobacterium spp.
• Infecções bucais:
– Gengivite
– Periodontite
Dos microrganismos que se apresentam sob a forma de bacilos Gram positivo, aqueles que
mais frequentemente são isolados em amostras clínicas são os pertencentes aos géneros:
Listeria e Corynebacterium. Contudo, durante este estágio apenas foi detectada a presença
de Corynebacterium spp.
Lactobacillusspp.
-Produção ácido lático como único produto ou juntamente a outros, como ácido acético,
etanol, dióxido carbono.
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Eubacteriumspp.
- Anaeróbios obrigatórios.
- Meio seletivo: Eubacterium selective agar (Columbia agarbase suplementado com glicose,
cisteína e ágar).
Gênero Clostridium
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UNIDADE VII: FLORA NORMAL
Flora comensal
Várias são as funções desta flora microbiana, podendo destacar-se a sua interferência no
metabolismo do hospedeiro, e ainda a defesa contra potenciais microrganismos patogénicos .
Quando os membros da flora comensal são encontrados regularmente numa determinada área
corporal são designados como flora residente.
Existem também os patogénicos oportunistas, que causam infecções caso haja alterações da
flora residente, e os patogénicos obrigatórios, cuja presença origina sempre danos no
hospedeiro.
Logo após o nascimento, as partes do corpo expostas ao ambiente externo, como a pele e as
mucosas – que em condições fetais são estéreis – rapidamente sofrem colonização por
diversos microrganismos. Esses se distribuem quantitativa e qualitativamente, de maneira não
uniforme, compondo, assim, a microbiota normal, que permanece se desenvolvendo
sucessivamente no indivíduo até o fi m de sua vida. Assim, cada região habitada do
organismo possui uma microbiota com características próprias.
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composição da microbiota. Os órgãos internos e o sistema circulatório são estéreis, não
possuindo, portanto, microbiota. Os microrganismos que colonizam o hospedeiro durante
algumas horas ou semanas, mas não de forma permanente, são denominados microbiota
transitória.
As interações que existem entre bactéria e hospedeiro podem ser vistas em termos contínuos
entre simbiose, comensalismo e patogenicidade, sendo que simbiose e comensalismo estariam
incluídos em um mesmo grupo: mutualismo. O termo simbiose refere-se a relação entre duas
espécies diferentes, onde pelo menos uma das partes é benefi ciada sem causar qualquer tipo
de dano a outra.
metabólitos que permitem tanto uma ou ambas as partes aproveitarem os nutrientes. O termo
comensalismo vem do Latin commeansalis e signifi ca: “na mesma mesa” e se refere a
parceiros que coexistem sem dano a nenhuma das partes, mas sem benefícios óbvios.
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(3) oportunistas, quando causam doenças em indivíduos imunocomprometidos devido à
infecção pelo Vírus da Imunodefi ciência Humana, terapia imunossupressora de
transplantados, radioterapia, quimioterapia anticâncer, queimaduras extensas ou perfurações
das mucosas.
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UNIDADE IX: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA
SUMÁRIO: Diagnóstico laboratorial em microbiologia clínica
Tipos de amostras
Urina (Urocultura)
O aparelho urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, sendo que esta última
estrutura possui uma microflora residente. Acima da uretra, todas as áreas do aparelho urinário
são estéreis num ser humano saudável, o que faz com que a urina seja habitualmente estéril .
Contudo, as bactérias podem invadir a bexiga e causar infecção por duas vias principais:
ascendente e descendente. Embora a via ascendente seja mais frequente, ela é favorecida por
introdução de corpos estranhos ao organismo (ex: cateter urinário).
Para o estudo das amostras de urina deve ser efectuada uma colheita adequada, tendo em conta a
idade e a situação clínica, de forma a minimizar os agentes contaminantes:
Para a validação da amostra é necessário ter em conta alguns critérios, entre eles encontra-
se a contagem directa de unidades formadoras de colónias por mililitro (ufc/ml). Para
obtenção do número de ufc/ml deve-se fazer contagem das colónias após incubação da
amostra de urina semeada com ansa calibrada e correlacionar com os seguintes dados:
Infecção urinária;
-105
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Avaliação deve ser feita segundo critérios clínicos. Para as amostras de urina recolhidas
pelo método de punção supra-púbica, o método de quantificação anteriormente discrito
deve ser ignorado, e devem ser valorizados todos os microrganismos isolados, com
excepção de microrganismos comensais da pele.
Sangue (Hemocultura)
As hemoculturas são analisadas num sistema automatizado, como o Bact/Alert, que faz a
detecção do crescimento de microrganismos (bactérias e fungos) em amostras de sangue.Os
frascos de hemocultura fornecem um meio de cultura com os nutrientes e condições
ambientais recomendadas para os microrganismos normalmente encontrados nas infecções
sanguíneas.
Após semeados com sangue, os frascos são colocados no equipamento Bact/Alert onde é feita
incubação (35-37ᵒC) e agitação contínua. Bact/Alert utiliza um sensor colorimétrico e luz
reflectida para detectar a presença de CO2.
Este ambiente é mantido por alguns microrganismos presentes, com destaque para
Lactobacillus acidophilus (bacilo Gram positivo), que é o principal constituinte desta flora.
Para a detecção de infecções, são efectuadas colheitas de exsudados (ex: exsudado vaginal e
do endocolo). As colheitas são efectuadas com zaragatoa e enviadas para o laboratório em
meio de transporte adequado.
Fezes (Coproculturas)
As infecções do aparelho gastrointestinal têm uma alta incidência sobretudo em determinados
grupos etários (crianças e idosos). Para uma avaliação do possível agente infeccioso, deve ser
colhida uma amostra de fezes em recipiente adequado.
Expectoração
Secrecções brônquicas
Lavado brônquico ou Lavado bronco-alveolar
Biópsia brônquica ou Biópsia pulmonaR
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Aspirado transtraqueal ou Aspirado pulmonar
A pele representa uma barreira consideravelmente eficaz contra as infecções bacterianas. Apesar de
viverem sobre a pele muitas bactérias, normalmente são incapazes de provocar uma infecção.
Existem mais microrganismos nas zonas mais húmidas da pele (ex: axilas e virilhas).
Quando existe a suspeita de uma infecção, devem ser colhidos exsudados para análise
microbiológica, sendo também efectuados exsudados cutâneos para controlo de infecção Hospitalar.
Coloração de Gram
Coloração de Ziehl-Neelsen
Cobrir o esfregao com solução de fucsina de Ziehl, deixar agir por 5 a 10 minutos, aquecendo
com chama branda (evitar a fervura), até desprendimento de vapores (essa etapa pode ser
realizada em banho-maria, todavia, o tempo de aquecimento dobra para até 20 minutos).
Lavar em Água corrente e descorar com solução de Alcool-Ácido clordrico a 1%.
Cobrir o esfregaço com azul de metileno, por aproximadamente 30 segundos.
Lavar e deixar secar.
Observar em objetiva de imersão (100 X).
Testes de Identificação
Catalase
2H2O2 - 2 H2O + O2
Coagulase
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presuntivo para identificar S.aureus. Desta forma é possível distinguir Staphylococcus
coagulase positiva de Staphylococcus coagulase negativa. As células de uma colónia recente
são adicionadas a plasma de coelho. Se o organismo possuir coagulase, a enzima age sobre o
fibrogénio no plasma e causa agregação da bactéria . Para que não sejam obtidos resultados de
falsos positivos ou falsos negativos deve-se utilizar um número suficiente de colónias na
realização do teste (uma a duas colónias).
Urease
Detecta a presença da enzima urease. Esta enzima catalisa a hidrólise de ureia em dióxido de
carbono e amónia:
Deste modo, este teste ajuda na identificação de certas espécies de Enterobactereaceas (ex:
Proteus spp.). Resultados de falsos positivos são considerados raros, mas podem ocorrer se o
teste for lido após 24 horas.
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UNIDADE VIII: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MICOSES
Diagnóstico micológico
1. Coleta do material
2. Exame direto
3. Cultura
1. Assepsia
- Pêlo/Cabelo – Pele
-Unha
-Pus
-Escarro
Cultura
- Técnica de complemento ao exame microscópico Crescimento:
- Filamentoso: 1 a 3 semanas
- Leveduriformes: 3 a 10 dias
Meio de cultura: Ágar Sabouraud +cloranfenicol+cicloheximida
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Referências
Darlene Ana de Paula Vieira Nayara Cláudia de Assunção Queiroz Fernandes Microbiologia Geral,
2012.
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