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PREVENTIVA
E IMUNIDADE
Seja bem-vindo(a) a este e-book. Aqui você verá
todo o conteúdo do módulo 1 de forma compilada.
A seguir, você poderá consultar informações sobre o sistema
imunológico do corpo humano e os principais nutrientes que são
parte integrante do seu pleno funcionamento.
Na sequência, daremos um enfoque especial ao intestino, órgão primor-
dial para o desenvolvimento de nossa imunidade. Falaremos ainda sobre
os probióticos, que auxiliam no correto funcionamento do intestino.
Para encerrar, vamos tratar de uma abordagem mais prática das vitami-
nas, minerais e probióticos nos pontos de venda, tanto em possíveis
orientações aos nossos clientes, como também em dicas para
fidelização e rentabilidade.
Tudo junto, em um só lugar!
Capítulo
Página
1 3 O sistema imunológico
5 27 Aplicando conhecimento
31 Dizeres Legais
32 Referências
Este material é de cunho exclusivamente educacional e não-promocional destinado para treinamento de profissionais envolvidos na dispensação e
orientação de consumidores sobre medicamentos isentos de prescrição, não podendo ser utilizado para qualquer finalidade comercial.
Capítulo 1
O sistema
imunológico
1 O sistema imunológico
E nosso corpo, como bom combatente que é, inicia logo uma defesa
muito eficaz. O capitão desse exército é o nosso sistema imunoló-
gico, também conhecido como sistema imune. Ele é constituído
por uma série de células e órgãos que funcionam em conjunto.
Assim, ele trabalha o tempo todo reconhecendo células e
substâncias estranhas para, em seguida, destruí-las e inati-
vá-las, funcionando como uma grande barreira de proteção
contra infecções, doenças e outras malignidades. 1,2
ÍNDICE
O nosso sistema imune conta
com dois mecanismos de defesa.
Qualquer corpo estranho que adentre
o nosso organismo passará por eles:
imunidade inata e imunidade adquirida.3-7
Barreiras físicas Barreiras celulares
e mecânicas Tentam expulsar partículas
Impedem ou retardam de microrganismos
a entrada de agentes estranhos e, assim,
infecciosos no organismo. eliminá-los do organismo.
É o caso da pele, cílios, São as células do sistema
mucosas, fluídos imunológico, como linfóci-
corporais e ações físicas tos, leucócitos, neutrófilos,
como tosses e espirros.4 monócitos e macrófagos.4
ÍNDICE
Veja agora como o processo
de imunidade varia ao longo
da nossa vida:
Imunidade na infância
Os recém-nascidos e lactentes jovens até 2 anos apresentam um
sistema imunológico mais imaturo, já que ainda não entraram em
contato com muitos patógenos. Isso faz com que eles fiquem mais
vulneráveis a infecções nessa idade. 8,9
As doenças mais comuns na infância são as infecções virais, como
gripes e resfriados, infecção de garganta e de ouvido. 8,9
Apesar de superarem facilmente esses tipos de doenças, como
ainda possuem um sistema imune mais imaturo, as crianças têm
maior chance de apresentar complicações do que um adulto. 8,9
Lembre-se disso: Existem alguns nutrientes que são fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento
da imunidade nas crianças. Então, é importante que nós, profissionais da farmácia, orientemos sempre os pais e
responsáveis a conversarem com um pediatra ou nutricionista para entenderem se a quantidade adequada
de cada um dos nutrientes vem sendo ingerida. 10
ÍNDICE
Imunidade na vida adulta
ÍNDICE
Capítulo 2
Nutrientes que
influenciam
na imunidade
2 Nutrientes que influenciam
na imunidade
Já que os nutrientes são fundamentais para o bom funcionamento
do sistema imunológico, vamos falar agora de algumas vitaminas
que possem um papel importantíssimo nesse processo.
Estamos falando das vitaminas D, C, E e A. Acompanhe!
VITAMINA D
ÍNDICE
Temos duas formas de obtenção e ativação
da vitamina D em nosso corpo: pela exposição
solar e pelos alimentos. 90% do nível sérico
de vitamina D vêm da exposição solar,
e apenas 10%, da alimentação. 16
Falando primeiro dos alimentos, a vitamina D
está presente em maiores concentrações em
peixes, como atum, salmão ou sardinha (de
preferência aqueles que não são criados em
cativeiro). Porém, é importante ressaltar aqui que
estes peixes não costumam fazer parte do hábito
diário de alimentação dos brasileiros. 15
Agora, em relação à exposição solar, para o nosso corpo “fabricar” vitamina D, o horário mais
indicado é no meio do dia, entre 10 horas e 16 horas. Em geral, para os adultos, de 10 a 15 minutos
de sol na pele são suficientes. No entanto, é importante considerar alguns fatores, como o risco de
câncer de pele ou os casos em que a pessoa não tem a possibilidade de tomar sol diariamente. 15
consegue vitamina D suficiente por meio da alimentação.15 Pessoas que têm osteoporose 16
Isso acontecendo de forma adequada, na maioria das vezes,
o indivíduo não precisará de suplementação. Entretanto, Pessoas que possuem doenças
pode ser que algumas pessoas precisem fazer exames de renais e/ou outras doenças
sangue regularmente para verificar o nível de vitamina D. 16 e seus tratamentos 16
ÍNDICE
Quais são os valores
desejáveis e
recomendados
da vitamina D
no organismo?
A deficiência de vitamina D geralmente é assintomática. Porém, como ela é importante para a regulação
do nosso sistema imunológico, ósseo e muscular, essa deficiência pode causar problemas
musculoesqueléticos, além do aumento de ocorrência de infecções. 15,17
Em crianças, a deficiência de vitamina D pode causar raquitismo, uma doença em que os ossos ficam
moles, fracos, deformados e doloridos. Em adolescentes e adultos, pode causar osteomalácia,
um distúrbio que causa dores nos ossos e fraqueza muscular. 15
Alguns estudos indicam que a deficiência de vitamina D pode estar relacionada com o aparecimento
de doenças crônicas e autoimunes, como, por exemplo, o lúpus eritematoso sistêmico e
doenças cardiovasculares. 18
ÍNDICE
Se o consumidor precisar de
suplementação, como eu posso ajudá-lo,
com orientações sobre quantidades
e dosagens presentes nos produtos da loja?
Gestantes/
De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos:
Lactantes
Mín.: 60 UI Mín.: 90 UI Mín.: 90 UI
Mín.: 90 UI
Máx.: 500 UI Máx.: 1260 UI Máx.: 2000 UI
Máx.: 2000 UI
As concentrações destes produtos e dos demais citados ao longo das próximas páginas estão dentro
das quantidades mínimas e máximas diárias que a ANVISA determinou para que sejam classificadas
dessa forma. Consulte a INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 28, DE 26 DE JULHO DE 2018 da ANVISA,
que estabelece as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem
complementar dos suplementos. 19
No mercado existem à venda, dosagens de vitamina D que variam de 132 U.I até 60.000U.I. 19
Doses até 2.000 UI são consideradas suplemento alimentar e são seguras para uso em adultos, mesmo sem
a dosagem da Vitamina D no exame de sangue. 19
Doses maiores que 2.000 UI/dia devem ser utilizadas com acompanhamento e indicação de um médico. 19
ÍNDICE
Dos seus diversos benefícios para a saúde
podemos destacar que a vitamina C:
• Pode ajudar a absorver e armazenar ferro; 20,21
• Pode auxiliar na formação dos vasos sanguíneos, cartilagem, músculo e colágeno dos ossos; 20,21
• Mas não para por aí! Devido ao seu potencial antioxidante, a vitamina C tem uma boa capacidade de
fortalecer o sistema imunológico. Ela protege as células e o material genético do sistema imunológico
da oxidação, processo que ocorre naturalmente no organismo pela produção de radicais livres. 20,21
Por ser um antioxidante que protege as células, principalmente as do sistema imunológico, algumas
pessoas acabam tomando doses elevadas de vitamina C. Altas doses, superiores ao limite de segurança
que é 2.000 mg por dia, podem provocar náuseas ou diarreia e interferem no equilíbrio
da atividade antioxidante do organismo. 22
De 7 a 11
De 4 a 8 anos: De 4 a 8 anos: Lactantes:
meses:
Mín.: 3,75 mg Mín.: 3,75 mg Mín.: 18 mg
Mín.: NA*
Máx.: 625 mg Máx.: 625 mg Máx.: 1726 mg
Máx.: NA*
*Para valores não aplicáveis (NA) não existe literatura com essas informações de quantidade. 19
Adaptada de 19
ÍNDICE
VITAMINA A
Também conhecida como retinol, a vitamina A não pode ser fabricada pelo corpo humano. Portanto, sua
ingestão necessária deve vir da alimentação. 24-26
A vitamina A é encontrada naturalmente em alimentos de origem animal. Já os carotenoides, substâncias
convertidas em vitamina A no organismo, estão presentes em óleos, frutas e vegetais. 24
As principais fontes dessa vitamina são fígado, leite e derivados e peixe. 24
A vitamina A desempenha várias funções, sendo importante para a visão normal, expressão gênica,
reprodução, desenvolvimento embrionário e função imunológica. 24
Ela contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, tanto na imunidade inata quanto na adquirida. 24
A vitamina A também é solúvel em gordura, o que significa que qualquer quantidade não necessária, o
corpo imediatamente absorve e armazena no tecido adiposo ou no fígado.26 Em excesso, ela pode se
tornar tóxica para o organismo, podendo aumentar o risco de perda óssea, fratura de quadril ou alguns
defeitos congênitos. Outra razão para evitar o excesso de vitamina A é que ela pode interferir nas ações
benéficas da vitamina D. Os sinais de toxicidade incluem dores nos ossos, náusea, vômito, pele seca e
sensibilidade à luz, como a luz solar. 26
Se o consumidor não tem um diagnóstico e precisa saber os seus níveis de vitamina A, é preciso procurar um
médico que solicitará os exames indicados para investigação.
De 7 a 11
De 4 a 8 anos: > 19 anos: Lactantes:
meses:
Mín.: 60 μg Mín.: 135 μg Mín.: 195 μg
Mín.: 75 μg
Máx.: 500 μg Máx.: 2653 μg Máx.: 2434 μg
Adaptada de 57 Máx.: 100 μg
ÍNDICE
VITAMINA E
Vitamina E é a denominação genérica de oito compostos lipossolúveis, cada um dos quais com atividades biológicas especí-
ficas, sendo que o a-tocoferol é o mais potente antioxidante. 28
A vitamina E ocorre naturalmente em alimentos de origem vegetal, principalmente nos vegetais verde-escuros, nas semen-
tes oleaginosas, nos óleos vegetais e no germe de trigo. Ela também é encontrada em alimentos de origem animal, como
gema de ovo e fígado. 29
Está em maior concentração nas células do sistema imunológico em comparação a outras células do sangue e é um dos nu-
trientes mais eficazes conhecidos por modular a função imunológica, devido ao seu alto poder antioxidante. 28, 29
Não há evidências de efeitos tóxicos da vitamina E encontrada naturalmente nos alimentos e, também, não há relatos de
efeitos colaterais prejudiciais do uso de suplementos com essa vitamina em pessoas saudáveis. 28
Entretanto, existe o risco de sangramento excessivo, especialmente com doses superiores a 1000 mg por dia ou se o
indivíduo também estiver usando um medicamento anticoagulante, como a varfarina. 28
Por isso, para adultos com 19 anos ou mais, foi estabelecido um limite superior de vitamina de 1000 mg por dia de
qualquer forma de suplemento de tocoferol, conforme consta na tabela. 19
De 7 a 11
De 4 a 8 anos: > 19 anos: Lactantes:
meses:
Mín.: 1,05 mg Mín.: 2,25 mg Mín.: 2,85 mg
Mín.: NA
Máx.: 300 mg Máx.: 1000 mg Máx.: 800 mg
Máx.: NA
Adaptada de 57
Olha só! Assim como a vitamina A, o nosso organismo não produz vitamina E. Portanto, ela deve ser adquirida por meio da alimen-
tação ou, quando prescrita pelo médico, por meio da suplementação em formulações já prontas, como os multivitamínicos. 29,31
ÍNDICE
MULTIVITAMÍNICOS
Com rotinas mais agitadas ou devido a alguma condição de saúde, pode ser que algumas pessoas precisem
repor nutrientes. Então, como forma de minimizar os riscos de alguma deficiência, muitas vezes buscamos
pelos multivitamínicos, que são suplementos que reúnem diversas vitaminas e minerais necessários para o
funcionamento do organismo. 32 Eles podem ser encontrados em diversos formatos, como as cápsulas,
comprimidos normais e efervescentes, pó, entre outros. 32
Os multivitamínicos têm como principal benefício repor nutrientes difíceis de se conseguir apenas com ali-
mentos. Porém, é sempre importante utilizá-los associados a um estilo de vida e uma alimentação saudável. 32
Uma pesquisa do IBGE mostrou que cerca de 98% dos brasileiros não consomem a quantidade diária ideal de
vitaminas. Ao mesmo tempo, outra pesquisa, encomendada pela Abiad, Abifisa e Abenutri, indicou que 54%
da população brasileira já usa estratégias de suplementação alimentar no dia a dia para suprir os nutrientes
necessários. 33 De fato, quando o indivíduo não consegue uma alimentação adequada para apresentar a
ingestão ideal de vitaminas de acordo com o diagnóstico médico em relação às carências, pode existir a
indicação de uso destes produtos. Mas, para isso, é preciso o acompanhamento do médico e/ou nutricionista
para entender como suprir as necessidades do nosso corpo. 33
A necessidade de nutrientes varia conforme fatores como faixa etária e gênero. Portanto, é possível encontrar
multivitamínicos específicos para diversas condições. De acordo com um estudo realizado pela USP, a
diferença de ingestão entre idades e condições existe por conta de um consumo de calorias distinto. 34
Acompanhe abaixo algumas das variações que ocorrem ao longo da nossa vida:
Bebês
Não ingerem tantas calorias e podem Grávidas e lactantes
necessitar de uma quantidade menor de Podem precisar de mais calorias e
nutrientes, já que boa parte deles são nutrientes do que antes. Afinal,
fornecidos pela placenta por meio do uma parte deles é destinada para a
cordão umbilical e também pela alimentação da criança. 34
amamentação depois que nascem. 34
Adultos sêniors
Conforme envelhecemos a absorção dos nutrien-
tes fica mais difícil, aumentando a necessidade de
vitaminas e minerais. 34
ÍNDICE
Existem minerais que também ajudam
diretamente nas funções do sistema
imunológico, como é o caso do zinco, do
selênio e do ferro. Vamos conhecê-los?
ZINCO
O zinco exerce diversos papéis no organismo, já que ele participa da síntese e degradação
dos carboidratos, lipídios e proteínas e da manutenção do crescimento do corpo. 36
Entretanto, uma das suas funções principais é garantir o bom funcionamento do sistema imunológico
do indivíduo. Isso acontece porque no sistema imunológico existem células altamente proliferativas, e o
zinco está envolvido no processo de replicação do DNA. Sendo assim, a falta de zinco pode estar relacio-
nada com a queda das células de defesa do corpo. 36
Por outro lado, a toxicidade ocorre quase exclusivamente com suplementos de zinco e não com
alimentos. Os indivíduos podem apresentar náusea, vômito, falta de apetite, dor abdominal ou cólicas,
dores de cabeça e diarreia. 39
ÍNDICE
SELÊNIO
De 0 a 6
De 9 a 18 anos:
meses: De 1 a 3 anos: Gestantes
Mín.: 8,25 μg
Mín.: 2,25 μg Mín.: 3 μg Mín.: 9 μg
Máx.:
Max.: Máx.: 70 μg Máx.: 309,65 μg
202,46 μg
30 μg
De 7 a 11 Lactantes:
De 4 a 8 anos: > 19 anos:
meses: Mín.: 10,5 μg
Mín.: 4,5 μg Mín.: 8,25 μg
Mín.: 3 μg Máx.: 320,20 μg
Máx.: 120 μg Máx.: 319,75 μg
Máx.: 40 μg
Adaptada de 57
ÍNDICE
Os alimentos contêm dois tipos de ferro:
o ferro heme e o ferro não-heme. 46
Eles se presentam dessa forma:
• Carnes, aves e frutos do mar são os alimentos mais
ricos em ferro heme. 46
• Grãos fortificados, nozes, sementes, legumes e
vegetais contêm ferro não-heme. 46
Informe o consumidor que nas farmácias o ferro é encontrado dentro de suplementos alimentares ou em formulações únicas.19
Em caso de outras dúvidas e para entender as necessidades de suplementação, é importante que você oriente o
consumidor a procurar um médico.
ÍNDICE
Capítulo 3
Intestino X Sistema
Imunológico
3
Intestino X Sistema Imunológico
Microbiota intestinal
É o conjunto de microrganismos (não só bactérias)
que habitam o trato gastrointestinal (TGI) humano e que,
quando estão em condições normais, não causam doenças. 51
A microbiota se desenvolve já nos primeiros momentos de vida.
Desde a passagem pelo canal vaginal, no momento do parto, a
colonização já começa a ser influenciada. E depois, no período
pós-nascimento, o tipo e a duração da amamentação também
são impactantes. 51
Em comparação à microbiota intestinal adulta, as crianças em amamentação
têm maior variabilidade e menor estabilidade da composição microbiana. 51
Entre 2 e 3 anos de idade a microbiota já alcança estabilidade e pode ser comparada à de um adulto. 51
É sabido que a estabilidade da microbiota se dá depois da primeira infância, mas mudanças
acontecem ao longo da vida. 51
Os adultos podem apresentar variações na proporção das bactérias por conta de alterações ambien-
tais ou de estados patológicos. Com o envelhecimento, há redução em algumas populações de micror-
ganismos, variações que se relacionam com a perda de paladar, olfato e menor ingestão alimentar. 51
ÍNDICE
Existem alguns fatores que possivelmente
podem ser atribuídos às causas
desta alteração da microbiota intestinal,
entre os quais estão: 52
• Dieta pobre em fibras e nutrientes;
• Uso excessivo de laxantes;
• Pouca ingestão de água;
• O uso indiscriminado de antibióticos, que matam tanto
as bactérias boas quanto as ruins;
• Uso excessivo de outros medicamentos,
como os anti-inflamatórios;
• O consumo excessivo de alimentos processados;
• Algumas doenças como câncer e síndrome
da imunodeficiência adquirida (AIDS);
• Excessiva exposição a toxinas ambientais, como poluição;
• Estresse;
• Idade;
• Má digestão.
Por sua vez, os sintomas da disbiose podem ser: 52
• História de constipação crônica;
• Flatulência e distensão abdominal;
• Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor;
• Culturas bacterianas fecais;
• Dor à palpação.
Evidências têm mostrado que os probióticos modulam positivamente a composição e a ativi-
dade da microbiota intestinal, com consequentes efeitos benéficos sobre a saúde, como: 52
• Restabelecimento do equilíbrio destes microrganismos;
• Estímulo ao sistema imune.
ÍNDICE
A própria microbiota intestinal compõe a
barreira intestinal no sistema de defesa do corpo.
E, quando está em composição adequada ela: 53,54
• aumenta o reforço das células imunes; 53,54
• eleva uma produção de células imunes; 53,54
• apresenta tolerância imunológica baseada numa resposta anti-inflamatória; 53,54
• aumenta a produção de nutrientes essenciais; 53,54
O sistema imunológico no intestino pode se tornar bastante inflamatório quando ele é invadido por
agentes infecciosos tais como parasitas, bactérias patogênicas ou vírus. 53
Então, reações como diarreia e náuseas, que nos impedem de ingerir alimentos, são reações protetoras
que acompanham a resposta imune inflamatória para controlar a infecção. 53
As alterações que ocorrem na população da microbiota, a disbiose, e que são desencadeadas por esses
fatores externos, têm sido relacionadas ao desenvolvimento de doenças como as alergias,
as doenças autoimunes, inflamatórias crônicas, entre outras. 52
Felizmente contamos com o apoio dos probióticos que podem ajudar no funcionamento correto
do intestino, 52 como será apresentado no próximo capítulo.
ÍNDICE
Capítulo 4
Como os
probióticos
auxiliam no
funcionamento
correto do
intestino?
4 Como os probióticos
auxiliam no funcionamento
correto do intestino?
ÍNDICE
As principais bactérias que compõem a microbiota intestinal
não são prejudiciais à saúde, e podem ser consideradas probióticas.
É o caso das Bifidobactérias e os Lactobacillus. 58
ÍNDICE
Capítulo 5
Aplicando
conhecimento
5 Aplicando conhecimento
?
Você sabia que 74% dos
clientes recorrem a um
profissional da farmácia na
compra do Medicamento Isento
de Prescrição (MIP/OTC)? 60
Uma boa
prestação de
serviço leva a... Por isso, é importante que você esteja sempre
atento a algumas atividades essenciais.
Por exemplo:
Os Multivitamínicos, Vitaminas C e Vitamina D,
geralmente ficam expostos na categoria
de Vitaminas dentro dos seus subgrupos.
Já os probióticos costumam ficar expostos
na Categoria de Gastro, junto com os
reguladores intestinais.
A exposição pode variar de loja pra loja, mas
o importante é que você esteja por dentro do
planograma da sua loja para garantir a execução
correta. Esta organização foi pensada para facilitar
a experiência do seu cliente em gôndola!
ÍNDICE
Vamos refletir...
E os consumidores que apresentam
comorbidades, que relação eles
apresentam com essa categoria?
Outros consumidores, dentro da loja,
também podem precisar de orientações.
Segundo o guia alimentar para a população brasileira, a maior fonte de vitaminas e minerais está
nas frutas e verduras. Então, entendam com seus consumidores se esses nutrientes fazem parte da
sua dieta diária. Essa é uma informação importante para explicarmos que as vitaminas, minerais e
probióticos vêm para ajudar na qualidade de vida e saúde de todos nós. 64
ÍNDICE
E por último, mas não menos importante, dominar o tema
Saúde Preventiva e Imunidade, sabendo os benefícios relacionados ao
uso de Vitaminas, Minerais e Probióticos, é fundamental para oferecer
ao cliente uma venda consultiva e uma experiência
de educação da categoria.
ÍNDICE
Oferecimento de
Dizeres Legais
• Addera D3. colecalciferol. Indicações: suplemento vitamínico em dietas restritivas e inadequadas.
É utilizado na prevenção/tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós-menopausa,
e prevenção de raquitismo. MS 1.7817.0028. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ
SER CONSULTADO. Julho/2021.
• Blumel Imune Kids. Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Julho/2021.
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