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SAÚDE

PREVENTIVA
E IMUNIDADE
Seja bem-vindo(a) a este e-book. Aqui você verá
todo o conteúdo do módulo 1 de forma compilada.
A seguir, você poderá consultar informações sobre o sistema
imunológico do corpo humano e os principais nutrientes que são
parte integrante do seu pleno funcionamento.
Na sequência, daremos um enfoque especial ao intestino, órgão primor-
dial para o desenvolvimento de nossa imunidade. Falaremos ainda sobre
os probióticos, que auxiliam no correto funcionamento do intestino.
Para encerrar, vamos tratar de uma abordagem mais prática das vitami-
nas, minerais e probióticos nos pontos de venda, tanto em possíveis
orientações aos nossos clientes, como também em dicas para
fidelização e rentabilidade.
Tudo junto, em um só lugar!

Capítulo
Página

1 3 O sistema imunológico

2 8 Nutrientes que influenciam na imunidade

3 20 Intestino X Sistema Imunológico

4 24 Como os probióticos auxiliam no


funcionamento correto do intestino?

5 27 Aplicando conhecimento

31 Dizeres Legais

32 Referências

Este material é de cunho exclusivamente educacional e não-promocional destinado para treinamento de profissionais envolvidos na dispensação e
orientação de consumidores sobre medicamentos isentos de prescrição, não podendo ser utilizado para qualquer finalidade comercial.
Capítulo 1

O sistema
imunológico
1 O sistema imunológico

Você sabia que nem bem nascemos


e já presenciamos uma
verdadeira guerra?
Exageros à parte, é o que acontece
em um mundo microscópico a todo
momento quando nosso organismo é
bombardeado por patógenos que o in-
vadem para viverem e se reproduzirem
em um ambiente perfeito para eles:
quente, úmido e rico em nutrientes.
É claro que nem todos esses
patógenos chegam querendo fazer
um estrago, mas, nesse processo de
multiplicação frenética que eles iniciam
aqui dentro, acabam gerando em nós
sintomas clínicos de doenças. 1

E nosso corpo, como bom combatente que é, inicia logo uma defesa
muito eficaz. O capitão desse exército é o nosso sistema imunoló-
gico, também conhecido como sistema imune. Ele é constituído
por uma série de células e órgãos que funcionam em conjunto.
Assim, ele trabalha o tempo todo reconhecendo células e
substâncias estranhas para, em seguida, destruí-las e inati-
vá-las, funcionando como uma grande barreira de proteção
contra infecções, doenças e outras malignidades. 1,2

A capacidade de defesa do sistema imunológico


é baseada tanto nas suas barreiras bioquímicas,
como também na ativação das células imunes de
defesa e anticorpos. 2
Nosso exército trabalha para uma
resposta imunológica assim 2:
Reconhece um antígeno estranho
potencialmente nocivo;
Ativa e mobiliza forças para
se defender contra ele;
Parte para o ataque;
Controla e finaliza o ataque.

ÍNDICE
O nosso sistema imune conta
com dois mecanismos de defesa.
Qualquer corpo estranho que adentre
o nosso organismo passará por eles:
imunidade inata e imunidade adquirida.3-7
Barreiras físicas Barreiras celulares
e mecânicas Tentam expulsar partículas
Impedem ou retardam de microrganismos
a entrada de agentes estranhos e, assim,
infecciosos no organismo. eliminá-los do organismo.
É o caso da pele, cílios, São as células do sistema
mucosas, fluídos imunológico, como linfóci-
corporais e ações físicas tos, leucócitos, neutrófilos,
como tosses e espirros.4 monócitos e macrófagos.4

Barreiras fisiológicas Barreira inflamatória


Atuam inibindo ou elimi- É processo de inflamação
nando o crescimento de em si, agindo de modo a
patógenos. É o caso, por agredir tecidos do próprio
exemplo, da acidez estoma- organismo, mas
cal e do aumento de tempe- prevenindo possíveis
ratura corporal que acabam danos ainda maiores.4
criando condições que não
favorecem a vida dos
agentes infecciosos.4

E, veja só! É a resposta imune inata que vai acionar


o funcionamento da imunidade adquirida.5
A imunidade adquirida ou adaptativa, como o nome já diz, é um
tipo de proteção que se desenvolve durante a vida de uma pessoa.
Ela é ativada depois do contato com invasores estranhos e aprende a
reconhecer os antígenos para atacá-los da maneira mais eficaz. Esse
aprendizado desenvolve uma memória específica, que leva o corpo a
produzir os anticorpos necessários para combater aquele antígeno.5-7

Às vezes o sistema imunológico pode funcionar de forma incorreta, considerando os próprios


elementos do organismo como se fossem estranhos e produzindo autoanticorpos ou células
imunológicas que vigiam e atacam algumas células, órgãos e tecidos saudáveis. Chamamos isso de
reação autoimune. Essa reação gera inflamação e dano nos tecidos, um efeito que pode dar origem a
uma doença autoimune, dependendo da quantidade de autoanticorpos que a pessoa apresenta no
sangue. Afinal, uma quantidade pequena não terá um efeito tão significativo. 54
Estima-se que as doenças autoimunes afetam cerca de 3% da população mundial, com uma preva-
lência maior nas mulheres. De modo geral, a associação de fatores genéticos com fatores do ambien-
te, como estresse, por exemplo, é o que torna a situação propícia ao desenvolvimento da doença. 54

ÍNDICE
Veja agora como o processo
de imunidade varia ao longo
da nossa vida:

Imunidade na infância
Os recém-nascidos e lactentes jovens até 2 anos apresentam um
sistema imunológico mais imaturo, já que ainda não entraram em
contato com muitos patógenos. Isso faz com que eles fiquem mais
vulneráveis a infecções nessa idade. 8,9
As doenças mais comuns na infância são as infecções virais, como
gripes e resfriados, infecção de garganta e de ouvido. 8,9
Apesar de superarem facilmente esses tipos de doenças, como
ainda possuem um sistema imune mais imaturo, as crianças têm
maior chance de apresentar complicações do que um adulto. 8,9

E para manter uma criança saudável, nada melhor


do que praticar hábitos de vida saudáveis desde cedo.9

O primeiro deles já começa no útero, quando a


mãe transfere passivamente alguns anticorpos
para o feto. Essa transferência de imunidade
continua pelo leite materno, já que é um
alimento com funções antimicrobianas,
anti-inflamatórias e imunorreguladoras.8

As vacinas também são fundamentais


para o fortalecimento do sistema
imunológico dos bebês e das crianças,
principalmente aquelas que são aplicadas
ainda no primeiro ano de vida.10

Daí em diante, são os nutrientes presentes nos alimentos


que vão ajudar no fortalecimento do sistema imunológico. 11
Frutas, verduras, legumes, além de carne, frango, leite e ovos
contêm vitaminas e minerais que ajudam a blindar o funcionamento
das células de defesa do organismo das crianças.11
Mas precisamos de uma atenção especial a como esses alimentos
são preparados! A preferência é por verduras e legumes crus a cozidos,
de forma que o tempo de cozimento seja bem acompanhado. Assim,
não há perda de vitaminas. O mesmo vale para frutas, que devem
ser consumidas inteiras ou em pedaços. 11

Lembre-se disso: Existem alguns nutrientes que são fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento
da imunidade nas crianças. Então, é importante que nós, profissionais da farmácia, orientemos sempre os pais e
responsáveis a conversarem com um pediatra ou nutricionista para entenderem se a quantidade adequada
de cada um dos nutrientes vem sendo ingerida. 10

ÍNDICE
Imunidade na vida adulta

O sistema imunológico atinge a maturidade após a pré-adolescên-


cia. Mesmo assim, os hábitos saudáveis, como realizar atividades
físicas regularmente, alimentação balanceada em nutrientes
e boa qualidade de sono, continuam fundamentais na vida
adulta para fortalecer o sistema imunológico e, claro,
auxiliar na prevenção de doenças.12
Igual às crianças, uma ingestão inadequada de nutrientes
pode causar prejuízo ao sistema de defesa dos adultos por
conta da possível deficiência de micronutrientes, como algu-
mas vitaminas que estão diretamente ligadas à imunidade.12

Continua, então, sendo muito importante que as pessoas


entendam se estão ingerindo a quantidade necessária de
cada um dos nutrientes essenciais para imunidade. E nós
continuamos com o papel fundamental de orientação e
educação sobre as vitaminas. 10

Todos nós passamos ou vamos passar pelo processo de


envelhecimento, que é natural. E nosso organismo pode
sofrer uma redução nas capacidades funcionais e
fisiológicas, colocando em risco a qualidade de vida. 13
É por isso que, muitas vezes, a saúde dos idosos é mais
vulnerável, já que eles passam por uma série de alterações,
como na absorção de nutrientes no sistema digestório, nos
aspectos hematológicos e, claro, imunológicos. 13,14

A literatura traz um consenso de que o sistema imunológico de um indivíduo idoso se torna


menos eficiente. 13,14
O sistema imunológico dos idosos vai perdendo a capacidade de diferenciar e identificar os
elementos estranhos que invadem o organismo. Isso, por sua vez, acarreta em uma redução
na defesa do nosso corpo, bem como nas suas respostas às infecções. Esse, por exemplo, é um
dos motivos das vacinas serem menos eficazes nos idosos. 13,14

ÍNDICE
Capítulo 2

Nutrientes que
influenciam
na imunidade
2 Nutrientes que influenciam
na imunidade
Já que os nutrientes são fundamentais para o bom funcionamento
do sistema imunológico, vamos falar agora de algumas vitaminas
que possem um papel importantíssimo nesse processo.
Estamos falando das vitaminas D, C, E e A. Acompanhe!

VITAMINA D

Existem duas formas básicas de vitamina D: colecalciferol


(vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2). As duas são obti-
das pelos alimentos ou suplementos vitamínicos. Entretanto, a
vitamina D3 pode também ser produzida pelo nosso corpo.15,16
Tanto a vitamina D2 quanto a D3 são formas
inativas da vitamina D.
Dentro do nosso corpo, elas passam por metabolizações,
ou seja, transformação de uma substância em outra.
Veja como isso acontece.15,16

A primeira é a transformação de D2 e/ou D3 em 25-hidroxivitamina D, que é a forma que o corpo usa


para armazenar vitamina. Esta é a forma usada em exames laboratoriais quando queremos saber se o
paciente tem níveis adequados de vitamina D no sangue. 15,16
A segunda transformação é de 25-hidroxivitamina D em 1,25-hidroxivitamina D, que é a forma ativa da
vitamina D no organismo. 15,16

A vitamina D sempre foi mais reconhecida por


agir no processo de mineralização óssea e na ho-
meostase do cálcio dentro do organismo. Entre-
tanto, nos últimos anos, ela ganha cada vez mais
destaque, já que referências científicas apontam
que ela possui um papel essencial na resposta
imunológica. 15
Isso acontece porque as células que fazem parte
do sistema imunológico têm receptores para a vi-
tamina D que provocam um aumento e regulação
da imunidade no organismo dos indivíduos. 15
Com tantos papéis, note o quanto é essencial
mantermos os níveis de vitamina D adequados
no sangue! 15

ÍNDICE
Temos duas formas de obtenção e ativação
da vitamina D em nosso corpo: pela exposição
solar e pelos alimentos. 90% do nível sérico
de vitamina D vêm da exposição solar,
e apenas 10%, da alimentação. 16
Falando primeiro dos alimentos, a vitamina D
está presente em maiores concentrações em
peixes, como atum, salmão ou sardinha (de
preferência aqueles que não são criados em
cativeiro). Porém, é importante ressaltar aqui que
estes peixes não costumam fazer parte do hábito
diário de alimentação dos brasileiros. 15

Agora, em relação à exposição solar, para o nosso corpo “fabricar” vitamina D, o horário mais
indicado é no meio do dia, entre 10 horas e 16 horas. Em geral, para os adultos, de 10 a 15 minutos
de sol na pele são suficientes. No entanto, é importante considerar alguns fatores, como o risco de
câncer de pele ou os casos em que a pessoa não tem a possibilidade de tomar sol diariamente. 15

Já para as crianças que estão em fase de


amamentação, a exposição é menor, de 6 a 8
minutos por dia, 3 vezes por semana, apenas
com o uso de fralda. 15 Para as crianças maiores,
os responsáveis podem estimular as atividades
ao ar livre e também o consumo de
alimentos ricos em vitamina D. 15

Hoje em dia, a rotina da maioria das pessoas acontece em


ambientes internos, o que dificulta a exposição ao sol. Por exemplo:
Estamos em casa, no trabalho ou na escola na maior parte do Pessoas que não podem tomar sol 16 ou
nosso tempo e, mesmo em um país tropical como o nosso, que não tomam sol com frequência 16
a exposição ao sol nos horários adequados é menor. 15
Os Idosos 16
A suplementação pode ser necessária quando a pessoa não
se expõe ao sol adequadamente e, também, quando não As gestantes e lactantes 16

consegue vitamina D suficiente por meio da alimentação.15 Pessoas que têm osteoporose 16
Isso acontecendo de forma adequada, na maioria das vezes,
o indivíduo não precisará de suplementação. Entretanto, Pessoas que possuem doenças
pode ser que algumas pessoas precisem fazer exames de renais e/ou outras doenças
sangue regularmente para verificar o nível de vitamina D. 16 e seus tratamentos 16

ÍNDICE
Quais são os valores
desejáveis e
recomendados
da vitamina D
no organismo?

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia atu-


alizaram os valores ideais da 25(OH) D para a população brasileira, baseando na literatura atual. A classifi-
cação foi feita de acordo com a idade e as características clínicas individuais de cada paciente. 15,16
Assim, os novos valores de referência laboratorial para os níveis de vitamina D 25 (OH) sugerem: 15,16
• Para a população saudável até 60 anos, acima de 20 ng/ml é o valor desejável;
• Para grupos de risco, o valor recomendado é entre 30 ng/ml e 60 ng/ml.

A deficiência de vitamina D geralmente é assintomática. Porém, como ela é importante para a regulação
do nosso sistema imunológico, ósseo e muscular, essa deficiência pode causar problemas
musculoesqueléticos, além do aumento de ocorrência de infecções. 15,17

Em crianças, a deficiência de vitamina D pode causar raquitismo, uma doença em que os ossos ficam
moles, fracos, deformados e doloridos. Em adolescentes e adultos, pode causar osteomalácia,
um distúrbio que causa dores nos ossos e fraqueza muscular. 15
Alguns estudos indicam que a deficiência de vitamina D pode estar relacionada com o aparecimento
de doenças crônicas e autoimunes, como, por exemplo, o lúpus eritematoso sistêmico e
doenças cardiovasculares. 18

Já nos casos de excesso, ou seja, valores


acima de 100 ng/mL, o risco é de
toxicidade e hipercalcemia, que são níveis
altos de cálcio no sangue. Os sintomas
podem variar como náuseas e vômitos,
seguidos de poliúria (micção frequente),
fraqueza, nervosismo, prurido e etc. 18

ÍNDICE
Se o consumidor precisar de
suplementação, como eu posso ajudá-lo,
com orientações sobre quantidades
e dosagens presentes nos produtos da loja?

Gestantes/
De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos:
Lactantes
Mín.: 60 UI Mín.: 90 UI Mín.: 90 UI
Mín.: 90 UI
Máx.: 500 UI Máx.: 1260 UI Máx.: 2000 UI
Máx.: 2000 UI

De 7 a 11 meses: De 4 a 8 anos: > 19 anos:


Mín.: 60 UI Mín.: 90 UI Mín.: 120 UI
Máx.: 760 UI Máx.: 1500 UI Máx.: 2000 UI Adaptado de 19

As concentrações destes produtos e dos demais citados ao longo das próximas páginas estão dentro
das quantidades mínimas e máximas diárias que a ANVISA determinou para que sejam classificadas
dessa forma. Consulte a INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 28, DE 26 DE JULHO DE 2018 da ANVISA,
que estabelece as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem
complementar dos suplementos. 19

Para facilitar o entendimento e a orientação aos consumidores, colocamos as tabelas da IN N° 28 já com as


doses transformadas em UI, forma em que a vitamina D é disponibilizada e comercializada, seguindo a própria
conversão da ANVISA, na qual 1 mg = 40 UI vitamina D. 19
Então para ajudar o consumidor, não se esqueça de, ao checar a tabela nutricional, lembrar dessa
conversão, uma vez que as quantidades dentro dos produtos estão em microgramas. 19
Além disso, esses valores podem ser maiores ou menores dependendo das condições de saúde de cada pessoa,
doenças presentes e em casos de deficiência de vitamina D. Por isso, devemos comunicar ao consumidor
de que ele deve procurar orientação médica para um possível diagnóstico. 19

No mercado existem à venda, dosagens de vitamina D que variam de 132 U.I até 60.000U.I. 19
Doses até 2.000 UI são consideradas suplemento alimentar e são seguras para uso em adultos, mesmo sem
a dosagem da Vitamina D no exame de sangue. 19
Doses maiores que 2.000 UI/dia devem ser utilizadas com acompanhamento e indicação de um médico. 19

VITAMINA C Também conhecida como ácido ascórbico (AA), a


vitamina C é uma vitamina que possui importantes
propriedades antioxidantes. 20
Diferente das plantas e de alguns animais que têm a
capacidade de produzir essa vitamina de várias formas,
o corpo humano não produz vitamina C. Por isso, para
o nosso organismo obter essa vitamina,
precisamos consumir frutas e vegetais. 20
As fontes mais ricas de Vitamina C são as frutas como
acerola, goiaba, limão, abacaxi e laranja e os vegetais
como, brócolis, couve-flor e pimentão. 20

ÍNDICE
Dos seus diversos benefícios para a saúde
podemos destacar que a vitamina C:
• Pode ajudar a absorver e armazenar ferro; 20,21
• Pode auxiliar na formação dos vasos sanguíneos, cartilagem, músculo e colágeno dos ossos; 20,21
• Mas não para por aí! Devido ao seu potencial antioxidante, a vitamina C tem uma boa capacidade de
fortalecer o sistema imunológico. Ela protege as células e o material genético do sistema imunológico
da oxidação, processo que ocorre naturalmente no organismo pela produção de radicais livres. 20,21

Quais são os valores desejáveis e recomendados da vitamina C no organismo?


• A deficiência grave de Vitamina C é considerada em níveis séricos menores que 0,20mg/dl. 20,21
• Já níveis séricos de 0,80 a 1,60mg/dl são considerados níveis normais. 20,21
A falta grave de vitamina C no organismo pode causar uma doença chamada escorbuto. 22
Os sintomas dessa doença se desenvolvem depois de alguns meses do início da deficiência.
O paciente pode apresentar:
• Hemorragia subcutânea especialmente ao redor das gengivas ou nas articulações. 22
• As gengivas ficam inchadas, arroxeadas e esponjosas. 22
• Os dentes acabam ficando frouxos. 22
• O cabelo e a pele podem ficar secos 22
• Dificuldade de cicatrização de feridas, entre outros sintomas 22

Por ser um antioxidante que protege as células, principalmente as do sistema imunológico, algumas
pessoas acabam tomando doses elevadas de vitamina C. Altas doses, superiores ao limite de segurança
que é 2.000 mg por dia, podem provocar náuseas ou diarreia e interferem no equilíbrio
da atividade antioxidante do organismo. 22

Se o consumidor precisa de suplementação, como eu posso ajudar com orientações sobre


quantidades e dosagens presentes nos produtos na loja? 19
Nas lojas existem produtos só com vitamina C e outros com vitamina C associada com outras substân-
cias. Portanto, depois de se informar com o médico sobre as necessidades da associação da vitamina C
com outras substâncias, você pode orientar o consumidor, por exemplo, sobre os produtos com vitamina
C associada com vitamina D, A, zinco e selênio ou até mesmo vitamina C com zinco, cafeína e arginina. 23

De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos: Gestantes


Mín.: NA* Mín.: 2,25 mg Mín.: 11,25 mg Mín.: 12,75 mg
Máx.: NA* Máx.: 385 mg Máx.: 1125 mg Máx.: 1723 mg

De 7 a 11
De 4 a 8 anos: De 4 a 8 anos: Lactantes:
meses:
Mín.: 3,75 mg Mín.: 3,75 mg Mín.: 18 mg
Mín.: NA*
Máx.: 625 mg Máx.: 625 mg Máx.: 1726 mg
Máx.: NA*

*Para valores não aplicáveis (NA) não existe literatura com essas informações de quantidade. 19
Adaptada de 19

ÍNDICE
VITAMINA A

Também conhecida como retinol, a vitamina A não pode ser fabricada pelo corpo humano. Portanto, sua
ingestão necessária deve vir da alimentação. 24-26
A vitamina A é encontrada naturalmente em alimentos de origem animal. Já os carotenoides, substâncias
convertidas em vitamina A no organismo, estão presentes em óleos, frutas e vegetais. 24
As principais fontes dessa vitamina são fígado, leite e derivados e peixe. 24
A vitamina A desempenha várias funções, sendo importante para a visão normal, expressão gênica,
reprodução, desenvolvimento embrionário e função imunológica. 24
Ela contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, tanto na imunidade inata quanto na adquirida. 24

Quais são os valores desejáveis e recomendados da vitamina A no organismo?


Os valores de referência para níveis séricos da vitamina A é de 0,3 a 0,7 mg/L. 27 E, assim como na vitami-
na C, a suplementação de vitamina A é necessária quando a sua ingestão não acontece de forma ade-
quada e suficiente em uma dieta saudável. 27
A vitamina A é uma das vitaminas mais estudadas, já que sua deficiência prolongada causa uma grave
doença chamada hipovitaminose A. 25 Se não tratada a tempo, a hipovitaminose A acarreta uma síndro-
me ocular, a xeroftalmia, que pode evoluir para um quadro de cegueira irreversível. 25

A vitamina A também é solúvel em gordura, o que significa que qualquer quantidade não necessária, o
corpo imediatamente absorve e armazena no tecido adiposo ou no fígado.26 Em excesso, ela pode se
tornar tóxica para o organismo, podendo aumentar o risco de perda óssea, fratura de quadril ou alguns
defeitos congênitos. Outra razão para evitar o excesso de vitamina A é que ela pode interferir nas ações
benéficas da vitamina D. Os sinais de toxicidade incluem dores nos ossos, náusea, vômito, pele seca e
sensibilidade à luz, como a luz solar. 26
Se o consumidor não tem um diagnóstico e precisa saber os seus níveis de vitamina A, é preciso procurar um
médico que solicitará os exames indicados para investigação.

Nas farmácias, a vitamina A, geralmente, está presente nos multivitamínicos, ou seja,


em formulações já prontas.19
Por isso, para adultos com 19 anos ou mais, foi estabelecido um limite superior de vitamina de 1000 mg
por dia de qualquer forma de suplemento de tocoferol, conforme consta na tabela.19

De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos: Gestantes


Mín.: 60 μg Mín.: 45 μg Mín.: 135 μg Mín.: 115,5 μg
Máx.: 200 μg Máx.: 300 μg Máx.: 1350 μg Máx.: 2414 μg

De 7 a 11
De 4 a 8 anos: > 19 anos: Lactantes:
meses:
Mín.: 60 μg Mín.: 135 μg Mín.: 195 μg
Mín.: 75 μg
Máx.: 500 μg Máx.: 2653 μg Máx.: 2434 μg
Adaptada de 57 Máx.: 100 μg

ÍNDICE
VITAMINA E

Vitamina E é a denominação genérica de oito compostos lipossolúveis, cada um dos quais com atividades biológicas especí-
ficas, sendo que o a-tocoferol é o mais potente antioxidante. 28
A vitamina E ocorre naturalmente em alimentos de origem vegetal, principalmente nos vegetais verde-escuros, nas semen-
tes oleaginosas, nos óleos vegetais e no germe de trigo. Ela também é encontrada em alimentos de origem animal, como
gema de ovo e fígado. 29
Está em maior concentração nas células do sistema imunológico em comparação a outras células do sangue e é um dos nu-
trientes mais eficazes conhecidos por modular a função imunológica, devido ao seu alto poder antioxidante. 28, 29

Quais são os valores desejáveis e recomendados da vitamina E no organismo?


Os valores de níveis séricos que são desejáveis para um adulto de vitamina E é de 5,0 - 20,0 mg/L. 30
A deficiência é caracterizada por valor abaixo de 3,0 mg/L, e seu excesso acima de 40 mg/L. 28
Como a vitamina E é encontrada em uma variedade de alimentos e suplementos, uma deficiência dessa vitamina
é rara, salvo casos de indivíduos que possuem distúrbios digestivos ou não absorvem gordura adequadamente,
por exemplo, pancreatite, fibrose cística, doença celíaca. 28

Alguns sintomas que podem ser comuns à essa deficiência são: 28


• Retinopatia (danos à retina dos olhos que podem prejudicar a visão) 28
• Neuropatia periférica (danos aos nervos periféricos, geralmente nas mãos
ou pés, causando fraqueza ou dor) 28
• Ataxia (perda de controle dos movimentos corporais) 28
• Diminuição da função imunológica 28

Não há evidências de efeitos tóxicos da vitamina E encontrada naturalmente nos alimentos e, também, não há relatos de
efeitos colaterais prejudiciais do uso de suplementos com essa vitamina em pessoas saudáveis. 28
Entretanto, existe o risco de sangramento excessivo, especialmente com doses superiores a 1000 mg por dia ou se o
indivíduo também estiver usando um medicamento anticoagulante, como a varfarina. 28
Por isso, para adultos com 19 anos ou mais, foi estabelecido um limite superior de vitamina de 1000 mg por dia de
qualquer forma de suplemento de tocoferol, conforme consta na tabela. 19

De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos: Gestantes


Mín.: NA Mín.: 0,9 mg Mín.: 2,25 mg Mín.: 2,25 mg
Máx.: NA Máx.: 200 mg Máx.: 600 mg Máx.: 800 mg

De 7 a 11
De 4 a 8 anos: > 19 anos: Lactantes:
meses:
Mín.: 1,05 mg Mín.: 2,25 mg Mín.: 2,85 mg
Mín.: NA
Máx.: 300 mg Máx.: 1000 mg Máx.: 800 mg
Máx.: NA
Adaptada de 57

Olha só! Assim como a vitamina A, o nosso organismo não produz vitamina E. Portanto, ela deve ser adquirida por meio da alimen-
tação ou, quando prescrita pelo médico, por meio da suplementação em formulações já prontas, como os multivitamínicos. 29,31

ÍNDICE
MULTIVITAMÍNICOS

Com rotinas mais agitadas ou devido a alguma condição de saúde, pode ser que algumas pessoas precisem
repor nutrientes. Então, como forma de minimizar os riscos de alguma deficiência, muitas vezes buscamos
pelos multivitamínicos, que são suplementos que reúnem diversas vitaminas e minerais necessários para o
funcionamento do organismo. 32 Eles podem ser encontrados em diversos formatos, como as cápsulas,
comprimidos normais e efervescentes, pó, entre outros. 32
Os multivitamínicos têm como principal benefício repor nutrientes difíceis de se conseguir apenas com ali-
mentos. Porém, é sempre importante utilizá-los associados a um estilo de vida e uma alimentação saudável. 32

Uma pesquisa do IBGE mostrou que cerca de 98% dos brasileiros não consomem a quantidade diária ideal de
vitaminas. Ao mesmo tempo, outra pesquisa, encomendada pela Abiad, Abifisa e Abenutri, indicou que 54%
da população brasileira já usa estratégias de suplementação alimentar no dia a dia para suprir os nutrientes
necessários. 33 De fato, quando o indivíduo não consegue uma alimentação adequada para apresentar a
ingestão ideal de vitaminas de acordo com o diagnóstico médico em relação às carências, pode existir a
indicação de uso destes produtos. Mas, para isso, é preciso o acompanhamento do médico e/ou nutricionista
para entender como suprir as necessidades do nosso corpo. 33

A necessidade de nutrientes varia conforme fatores como faixa etária e gênero. Portanto, é possível encontrar
multivitamínicos específicos para diversas condições. De acordo com um estudo realizado pela USP, a
diferença de ingestão entre idades e condições existe por conta de um consumo de calorias distinto. 34
Acompanhe abaixo algumas das variações que ocorrem ao longo da nossa vida:

Bebês
Não ingerem tantas calorias e podem Grávidas e lactantes
necessitar de uma quantidade menor de Podem precisar de mais calorias e
nutrientes, já que boa parte deles são nutrientes do que antes. Afinal,
fornecidos pela placenta por meio do uma parte deles é destinada para a
cordão umbilical e também pela alimentação da criança. 34
amamentação depois que nascem. 34

Crianças e adolescentes Adultos


O aumento da necessidade de
Existem alguma diferenças
nutrientes para crianças é proporcional
de ingestão de nutrientes entre
ao crescimento. Por isso, já na
gêneros: homens precisam de mais
adolescência a ingestão ideal é bem
calorias que as mulheres. 34
semelhante à dos adultos. 34

Adultos sêniors
Conforme envelhecemos a absorção dos nutrien-
tes fica mais difícil, aumentando a necessidade de
vitaminas e minerais. 34

ÍNDICE
Existem minerais que também ajudam
diretamente nas funções do sistema
imunológico, como é o caso do zinco, do
selênio e do ferro. Vamos conhecê-los?

ZINCO

O Zinco é um oligoelemento, isto é, um tipo


de elemento químico indispensável o bom
funcionamento do corpo. As fontes de zinco variam
entre os alimentos de origem animal, ligados às
proteínas, até as nozes e leguminosas. 35

O zinco exerce diversos papéis no organismo, já que ele participa da síntese e degradação
dos carboidratos, lipídios e proteínas e da manutenção do crescimento do corpo. 36
Entretanto, uma das suas funções principais é garantir o bom funcionamento do sistema imunológico
do indivíduo. Isso acontece porque no sistema imunológico existem células altamente proliferativas, e o
zinco está envolvido no processo de replicação do DNA. Sendo assim, a falta de zinco pode estar relacio-
nada com a queda das células de defesa do corpo. 36

Quais são os valores desejáveis e recomendados de zinco no organismo?


Os valores de níveis séricos que são desejáveis de zinco é de 0,50 a 1,10 µg/ml. 37
A deficiência de zinco é comum em pessoas com alguns distúrbios digestivos, como doenças inflamató-
rias do intestino ou pessoas que foram submetidas a cirurgia gastrointestinal. Pessoas com doença renal
ou hepática crônica também estão em risco. Casos como diarreias excessivas ou prolongadas ou de quei-
maduras e sepse (uma infecção causada por bactérias nocivas que entram no sangue) também podem
levar à deficiência de zinco. 38
Os sintomas de deficiência de zinco podem ser: 38
• Perda de paladar ou cheiro 38 • Cura retardada de feridas 38
• Pouco apetite 38 • Diarreia 38
• Humor deprimido 38 • Queda de cabelo 38
• Imunidade diminuída 38

Por outro lado, a toxicidade ocorre quase exclusivamente com suplementos de zinco e não com
alimentos. Os indivíduos podem apresentar náusea, vômito, falta de apetite, dor abdominal ou cólicas,
dores de cabeça e diarreia. 39

Você pode orientar


o seu cliente que
De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos: Gestantes geralmente o zinco
Mín.: 0,3 mg Mín.: 0,45 mg Mín.: 1,65 mg Mín.: 1,8 mg
se encontra dentro
Máx.: 2 mg Máx.: 4 mg Máx.: 12,77 mg Máx.: 23,50 mg
das formulações dos
multivitamínicos e
De 7 a 11 meses: De 4 a 8 anos: > 19 anos: Lactantes:
Mín.: 0,45 mg Mín.: 0,75 mg Mín.: 1,65 mg Mín.: 1,95 mg que existe limites
Máx.: 2 mg Máx.: 7 mg Máx.: 29,59 mg Máx.: 24,45 mg máximos por grupos
populacionais nos
suplementos. 19
Adaptada de 19

ÍNDICE
SELÊNIO

Assim como o zinco, o selênio também é um oligoelemento


essencial, pois participa de importantes funções, como
na formação de enzimas de ação antioxidante. 40
No caso de infecções, como as virais, a produção aumenta,
sobrecarregando nosso sistema de defesa. Temos então um
cenário favorável para que os patógenos se multipliquem e dese-
quilibrem nossa resposta imune. Assim, o selênio irá ocupar um
papel importante nessa defesa antioxidante do organismo. 40,41
O alimento mais rico em selênio é, sem dúvida nenhuma,
a castanha-do-pará. 42 Seus teores também são elevados em
produtos de origem animal, sobretudo nos pescados.

Quais são os valores desejáveis e recomendados de selênio no organismo?


Os valores de níveis séricos que são desejáveis de selênio no organismo são de 46 a 143 ug/L. 43
A intoxicação por selênio é chamada selenose e o sistema nervoso central pode ser o principal órgão
afetado, embora o fígado, o coração e os pulmões também possam ser. 44 Os principais sintomas podem
incluir mau hálito, distúrbios gastrointestinais, queda de cabelo e enfraquecimento de unhas, bem como
danos neurológicos e fadiga. 40
Confira os limites indicativos na tabela. 19

De 0 a 6
De 9 a 18 anos:
meses: De 1 a 3 anos: Gestantes
Mín.: 8,25 μg
Mín.: 2,25 μg Mín.: 3 μg Mín.: 9 μg
Máx.:
Max.: Máx.: 70 μg Máx.: 309,65 μg
202,46 μg
30 μg
De 7 a 11 Lactantes:
De 4 a 8 anos: > 19 anos:
meses: Mín.: 10,5 μg
Mín.: 4,5 μg Mín.: 8,25 μg
Mín.: 3 μg Máx.: 320,20 μg
Máx.: 120 μg Máx.: 319,75 μg
Máx.: 40 μg
Adaptada de 57

FERRO O ferro é um mineral essencial para o bom funcionamento do


organismo, já que é componente de várias proteínas,
incluindo enzimas, citocromos, mioglobina e hemoglobina. 45
No sistema imunológico ele também atua com papel
importante de regulação das células imune. 45
Assim, a deficiência de ferro no sistema imune adaptativo
causa redução dos números das células T (célula de defesa)
que consequentemente reduz a produção de substâncias
anti-inflamatórias. No sistema imune inato essa deficiência
provoca redução do funcionamento dessas células de defesa. 45

ÍNDICE
Os alimentos contêm dois tipos de ferro:
o ferro heme e o ferro não-heme. 46
Eles se presentam dessa forma:
• Carnes, aves e frutos do mar são os alimentos mais
ricos em ferro heme. 46
• Grãos fortificados, nozes, sementes, legumes e
vegetais contêm ferro não-heme. 46

O ferro heme (derivado de hemácias e células musculares)


é melhor absorvido pelo corpo do que o ferro não-heme
(não derivado de hemácias e células musculares). 46,47
A maioria dos alimentos e suplementos de ferro contêm ferro não
heme e é responsável por cerca de 90% do ferro da dieta habitual. No
entanto, ele é menos absorvido quando comparamos com o ferro heme. 46,47

Quais são os valores desejáveis e recomendados de ferro no organismo?


Para investigação de dosagem de ferro no sangue, é importante que os consumidores procurem um
médico que será responsável pela solicitação de exame laboratorial. Os valores de referência para níveis
séricos do ferro são: 48
Recém-nascido 48 Acima de 12 anos 48
Até 1 mês: 100 - 250 mcg/dl Masculino: 65 -175 mcg/dl
1 mês até 12 meses: 40 -100 mcg/dl Feminino: 50 -170 mcg/dl
12 meses até 12 anos: 50 -120 mcg/dl

A falta de ferro é conhecida como anemia e é uma das


deficiências nutricionais mais comum em todo o
mundo, causando fadiga extrema e tontura. A anemia
pode afetar todas as pessoas, sendo o que maior risco
está entre as crianças, as gestantes e
os pacientes em diálise. 49
A toxicidade por ferro pode ser considerada rara, pois o
próprio corpo regula a sua absorção. Sua ocorrência está
ligada à ingestão de altas doses por suplementos. 49

De 0 a 6 meses: De 1 a 3 anos: De 9 a 18 anos: Gestantes


Mín.: 0,04 mg Mín.: 1,05 mg Mín.: 2,25 mg Mín.: 4,05 mg
Máx.: 39,73 mg Máx.: 33 mg Máx.: 29 mg Máx.: 34,71 mg

De 7 a 11 meses: De 4 a 8 anos: > 19 anos: Lactantes:


Mín.: 1,65 mg Mín.: 1,5 mg Mín.: 2,7 mg Mín.: 1,5 mg
Máx.: 29 mg Máx.: 30 mg Máx.: 34,31 mg Máx.: 34,96 mg
Adaptada de 57

Informe o consumidor que nas farmácias o ferro é encontrado dentro de suplementos alimentares ou em formulações únicas.19
Em caso de outras dúvidas e para entender as necessidades de suplementação, é importante que você oriente o
consumidor a procurar um médico.

ÍNDICE
Capítulo 3

Intestino X Sistema
Imunológico
3
Intestino X Sistema Imunológico

O intestino é um órgão que faz parte do sistema digestório,


absorvendo nutrientes e água. Ele está divido em duas partes,
chamadas de intestino delgado e intestino grosso. 50
• No intestino delgado acontece a absorção da maioria
dos nutrientes.
• No intestino grosso ocorre a absorção da maior parte da água
que é utilizada durante o processo de digestão. 50

Microbiota intestinal
É o conjunto de microrganismos (não só bactérias)
que habitam o trato gastrointestinal (TGI) humano e que,
quando estão em condições normais, não causam doenças. 51
A microbiota se desenvolve já nos primeiros momentos de vida.
Desde a passagem pelo canal vaginal, no momento do parto, a
colonização já começa a ser influenciada. E depois, no período
pós-nascimento, o tipo e a duração da amamentação também
são impactantes. 51
Em comparação à microbiota intestinal adulta, as crianças em amamentação
têm maior variabilidade e menor estabilidade da composição microbiana. 51
Entre 2 e 3 anos de idade a microbiota já alcança estabilidade e pode ser comparada à de um adulto. 51
É sabido que a estabilidade da microbiota se dá depois da primeira infância, mas mudanças
acontecem ao longo da vida. 51

Os adultos podem apresentar variações na proporção das bactérias por conta de alterações ambien-
tais ou de estados patológicos. Com o envelhecimento, há redução em algumas populações de micror-
ganismos, variações que se relacionam com a perda de paladar, olfato e menor ingestão alimentar. 51

Pode acontecer um desequilíbrio na microbiota


intestinal e as bactérias que são nocivas passam a
aumentar. Algumas destas bactérias podem colo-
nizar o intestino delgado, trazendo consequências
graves como nutrientes digeridos de forma errada e
formação de substâncias prejudiciais ao corpo. 52

Este desequilíbrio chamado de disbiose, é um dis-


túrbio caracterizado por uma alteração na colônia
da microbiota intestinal, na qual ocorre predomínio
das bactérias patogênicas sobre as bactérias benéfi-
cas, provocando assim inflamação no intestino. 52

ÍNDICE
Existem alguns fatores que possivelmente
podem ser atribuídos às causas
desta alteração da microbiota intestinal,
entre os quais estão: 52
• Dieta pobre em fibras e nutrientes;
• Uso excessivo de laxantes;
• Pouca ingestão de água;
• O uso indiscriminado de antibióticos, que matam tanto
as bactérias boas quanto as ruins;
• Uso excessivo de outros medicamentos,
como os anti-inflamatórios;
• O consumo excessivo de alimentos processados;
• Algumas doenças como câncer e síndrome
da imunodeficiência adquirida (AIDS);
• Excessiva exposição a toxinas ambientais, como poluição;
• Estresse;
• Idade;
• Má digestão.
Por sua vez, os sintomas da disbiose podem ser: 52
• História de constipação crônica;
• Flatulência e distensão abdominal;
• Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor;
• Culturas bacterianas fecais;
• Dor à palpação.
Evidências têm mostrado que os probióticos modulam positivamente a composição e a ativi-
dade da microbiota intestinal, com consequentes efeitos benéficos sobre a saúde, como: 52
• Restabelecimento do equilíbrio destes microrganismos;
• Estímulo ao sistema imune.

Assim, a alimentação e a suplementação complementares, regulam as espécies e a concentração da


microbiota, além de influenciar a atividade metabólica destes microrganismos. 52

Mas, afinal, qual é o papel do intestino na imunidade?


Quando pensamos no intestino, na maioria das vezes
associamos que o seu trabalho e papel é exclusivamente de
absorver água e nutrientes, como já falamos aqui. Entretanto,
o intestino também tem direta relação com o sistema
imunológico, a imunidade e saúde geral do corpo humano. 53
Há muitos anos os especialistas em imunidade mostraram que
a mucosa do intestino abriga a maior parte de células imunes
do corpo e que é lá, que elas realizam seus trabalhos de forma
contínua, intensa e silenciosa. 53
70% das células imunológicas do organismo humano
estão no intestino. 54

ÍNDICE
A própria microbiota intestinal compõe a
barreira intestinal no sistema de defesa do corpo.
E, quando está em composição adequada ela: 53,54
• aumenta o reforço das células imunes; 53,54
• eleva uma produção de células imunes; 53,54
• apresenta tolerância imunológica baseada numa resposta anti-inflamatória; 53,54
• aumenta a produção de nutrientes essenciais; 53,54

O sistema imunológico no intestino pode se tornar bastante inflamatório quando ele é invadido por
agentes infecciosos tais como parasitas, bactérias patogênicas ou vírus. 53
Então, reações como diarreia e náuseas, que nos impedem de ingerir alimentos, são reações protetoras
que acompanham a resposta imune inflamatória para controlar a infecção. 53
As alterações que ocorrem na população da microbiota, a disbiose, e que são desencadeadas por esses
fatores externos, têm sido relacionadas ao desenvolvimento de doenças como as alergias,
as doenças autoimunes, inflamatórias crônicas, entre outras. 52

Felizmente contamos com o apoio dos probióticos que podem ajudar no funcionamento correto
do intestino, 52 como será apresentado no próximo capítulo.

ÍNDICE
Capítulo 4

Como os
probióticos
auxiliam no
funcionamento
correto do
intestino?
4 Como os probióticos
auxiliam no funcionamento
correto do intestino?

Você conhece os probióticos? Eles são


microrganismos vivos que, quando administrados
em quantidades adequadas, beneficiam a saúde e
promovem o equilíbrio da microbiota intestinal. Esses
microrganismos pertencem a diferentes gêneros e
espécies, tanto de bactérias como de leveduras. 55
Como já falamos anteriormente, os estudos mostram
que a disbiose e microbiota podem ser corrigidas e
restauradas com a introdução de bactérias
probióticas, que devolvem o equilíbrio das funções
imunológicas do intestino e exercem atividades
anti-inflamatórias em várias doenças. 53,54

De forma geral, os probióticos proporcionam muitos


benefícios para a saúde do intestino e imunidade, como: 56
• Proteção contra proliferação de microrganismos patogênicos; 56
• Efeito imunomodulador, induzindo a produção de substâncias anti-inflamatórias e aumentando
a produção de células protetoras; 56
• Restauração da permeabilidade intestinal; 56
• Produção de nutrientes, como vitaminas, com base em alimentos oriundos da dieta. 56

Os probióticos atuam no organismo principalmente quando inibem a


colonização intestinal por bactérias patogênicas, podendo “atacá-las” por: 57
• Produção de substâncias bactericidas, que destroem os elementos indesejáveis; 57
• Competição por nutrientes; 57
• Ocupação da mucosa intestinal. 57

Os probióticos podem ser utilizados


como suplementos na dieta para ajudar na
manutenção da saúde, promovendo a
melhora das funções naturais do corpo. 55

ÍNDICE
As principais bactérias que compõem a microbiota intestinal
não são prejudiciais à saúde, e podem ser consideradas probióticas.
É o caso das Bifidobactérias e os Lactobacillus. 58

É por isso os probióticos têm como principais gêneros as


Bifidobactérias e os Lactobacilos, que melhoram a microbiota
e impedem que bactérias nocivas se multipliquem. O sistema
imunológico é fortalecido, já que manterá a função de barreira
desempenhada pela microbiota intestinal. 58 Já a ingestão de
lactobacilos pode melhorar a imunidade inata do indivíduo a
microrganismos patogênicos, o que facilita a eliminação deles no
intestino. Estudos mostram que a administração de Lactobacilos
ativa a produção de células do sistema imune, que são
responsáveis pela resposta inflamatória rápida. 58 No mercado,
existem sachês e cápsulas de vários tipos de probióticos e
prebióticos. Em alimentos, podemos encontrar os probióticos
em leites, bebidas fermentadas e iogurtes. 58

Se o consumidor precisar de suplementação,


como posso ajudá-lo com orientações
de quantidades recomendadas?

A Instrução Normativa - IN Nº 76, de 5 de


novembro de 2020 atualizou a Instrução
Normativa nº 28, de 26 de julho de 2018. 59
Essa atualização estabeleceu os limites de uso
dos probióticos. Nela, os suplementos
alimentares de probióticos são considerados
com quantidades ideais quando possuem a
partir de 1 bilhão de Unidades Formadoras
de Colônia (UFC) / Dose. 65
Nós podemos analisar o rótulo dos produtos
para uma melhor orientação. Geralmente, no
rótulo e/ou bula, existem as informações
sobre a quantidade de UFC por dose do
produto. 59 Para entender a necessidade ou
não da suplementação, lembre-se de
direcionar o consumidor à busca de um
médico ou nutricionista. 59

ÍNDICE
Capítulo 5

Aplicando
conhecimento
5 Aplicando conhecimento

Depois de tanto conteúdo teórico, é importante que todo o conhecimento seja


aplicado. Então, agora vamos falar sobre o nosso dia a dia, trazer informações
relevantes sobre as categorias envolvidas e como fidelizar o consumidor à loja.

?
Você sabia que 74% dos
clientes recorrem a um
profissional da farmácia na
compra do Medicamento Isento
de Prescrição (MIP/OTC)? 60

Portanto, VOCÊ exerce um papel fundamental na


experiência de compra do cliente dentro da farmácia. 63
Legal saber o quanto você é importante nesse processo, né? 61

Uma boa
prestação de
serviço leva a... Por isso, é importante que você esteja sempre
atento a algumas atividades essenciais.

Uma experiência Primeiro, à disponibilidade das marcas e produtos-chave


positiva, que gera... das categorias relacionadas à imunidade.
Geralmente, são aquelas que possuem maior giro,
ações em loja e muitas vezes estão em campanhas
Um cliente de comunicação. Além disso, atenção também
satisfeito e à organização dos produtos na gôndola.
fidelizado

Por exemplo:
Os Multivitamínicos, Vitaminas C e Vitamina D,
geralmente ficam expostos na categoria
de Vitaminas dentro dos seus subgrupos.
Já os probióticos costumam ficar expostos
na Categoria de Gastro, junto com os
reguladores intestinais.
A exposição pode variar de loja pra loja, mas
o importante é que você esteja por dentro do
planograma da sua loja para garantir a execução
correta. Esta organização foi pensada para facilitar
a experiência do seu cliente em gôndola!

ÍNDICE
Vamos refletir...
E os consumidores que apresentam
comorbidades, que relação eles
apresentam com essa categoria?
Outros consumidores, dentro da loja,
também podem precisar de orientações.

Consumidores com osteoporose


Pensem no exemplo do consumidor que sofre e foi diagnos-
ticado com osteoporose. Explicando brevemente, a osteopo-
rose é a doença que causa a perda de massa óssea e enfra-
quecimento dos ossos, aumentando o risco de fraturas. 62 O
cálcio é o principal mineral que compõe o osso e, se a pessoa
tem osteoporose, o médico pode indicar a suplementação
desse mineral. Aqui pode entrar, também, a vitamina D, que
atua facilitando a absorção intestinal do cálcio. 62
Então aqui, a vitamina D também pode ser uma busca por
parte dos consumidores com osteoporose. 62

Consumidores que precisam de fortalecimento dos ossos


A vitamina C atua ajudando a formação do colágeno nos ossos. É como se ela tivesse
o papel de fixar o colágeno no osso. 63
Então aqui, a vitamina C também pode ser uma busca por parte dos consumidores com
condições relacionadas a massa óssea. 63

Consumidores com outras condições


Muitas pessoas podem apresentar algumas comorbida-
des como hipertensão, diabetes, colesterol, etc. 64 Geral-
mente, essas pessoas possuem e devem ter restrições em
sua alimentação e, por conta dessas restrições, podem
não se alimentar de forma adequada. Então, vitaminas
básicas e essenciais para imunidade podem não estar nas
concentrações adequadas. 64
Esse é o momento que uma avaliação médica é impor-
tante e, depois, uma possível suplementação. Quando
os indivíduos têm essa recomendação, nós ajudamos no
suporte de informação e assistência sobre os produtos
dentro da farmácia. 64

Segundo o guia alimentar para a população brasileira, a maior fonte de vitaminas e minerais está
nas frutas e verduras. Então, entendam com seus consumidores se esses nutrientes fazem parte da
sua dieta diária. Essa é uma informação importante para explicarmos que as vitaminas, minerais e
probióticos vêm para ajudar na qualidade de vida e saúde de todos nós. 64

ÍNDICE
E por último, mas não menos importante, dominar o tema
Saúde Preventiva e Imunidade, sabendo os benefícios relacionados ao
uso de Vitaminas, Minerais e Probióticos, é fundamental para oferecer
ao cliente uma venda consultiva e uma experiência
de educação da categoria.

Para isto, aproveite todo o conteúdo


disponível neste módulo e utilize os materiais
de apoio sempre que sentir necessidade,
durante o atendimento ao cliente.

Lembrando que VOCÊ exerce um


papel fundamental na experiência
de compra do cliente dentro
da farmácia! Boas vendas!

ÍNDICE
Oferecimento de

Dizeres Legais
• Addera D3. colecalciferol. Indicações: suplemento vitamínico em dietas restritivas e inadequadas.
É utilizado na prevenção/tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós-menopausa,
e prevenção de raquitismo. MS 1.7817.0028. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ
SER CONSULTADO. Julho/2021.

• Benegrip Imuno. Alimentos isentos de registro conforme RDC 27/2010. Julho/2021.

• Biotônico Fontoura. Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Julho/2021.

• Blumel Imune Kids. Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Julho/2021.

• Tamarine Probium. Alimento registrado no MS sob nº 6.6122.0004. Julho/2021.

• Vitasay. Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Julho/2021.

ÍNDICE
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