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Ana Saúde Francisco

Jemima Timóteo Arcanjo Sangarote


Micaela Madalena Félix João

Nome da cadeira
Microbiologia

Tema
Noções de Imunologia

Politécnico Beira medio beira-indico


Beira
2021
Ana Saúde Francisco
Jemima Timóteo Arcanjo Sangarote
Micaela Madalena Félix João

Noções de Imunologia

Trabalho de caracter avaliativo a ser entregue


no instituto Politécnico Beira médio beira-
indico na cadeira de microbiologia, lecionado
por:
dr. Joaquim Marcos

Politécnico Beira médio beira-indico


Beira
2021
Índice

Introdução..................................................................................................................................3
Noções de Imunologia................................................................................................................4
Infeção........................................................................................................................................4
Medidas......................................................................................................................................5
Higiene.......................................................................................................................................5
A prática de exercícios físicos....................................................................................................5
Alimentação saudável................................................................................................................6
Dormir bem................................................................................................................................6
Exames de rotina regularmente..................................................................................................7
Vacinas correctas.......................................................................................................................7
Hidratação corporal....................................................................................................................8
Psicológicos e emocionais..........................................................................................................8
Variações....................................................................................................................................8
Componentes da virulência........................................................................................................9
Sintomatologia da infeção resistência......................................................................................10
Resistência inespecífica e específica ou imunidade.................................................................11
A imunidade inespecífica.........................................................................................................11
Reação inflamatória.................................................................................................................12
Imunidade específica................................................................................................................12
Antígenos.................................................................................................................................12
Bases químicas da antigenicidade e imunocidade...................................................................12
1.5. Anticorpos.........................................................................................................................12
1.5.1. Imunoglobulinas.............................................................................................................13
1.5.2. Imunoprofilaxia..............................................................................................................14
1.5.3. Sonoterapia.....................................................................................................................14
1.5.4. Origem da sonoterapia...................................................................................................15
1.5.6. Para quem a sonoterapia é indicada?.............................................................................15
1.5.7. Benefícios proporcionados da sonoterapia.....................................................................15
Conclusão.................................................................................................................................16
Referência bibliográfica...........................................................................................................17

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Introdução

O presente trabalho aborda sobre noções de Imunologia, Onde no seu


desenvolvimento estão patentes alguns subtítulos para melhor esclarecimento do conteúdo.
De entre eles esta꞉ infeção, sintomatologia da infeção Resistência, antígenos e anticorpos.
De referir que dentro destes subtemas, os conteúdos são esclarecidos com base as
consultas bibliográficas para que a Percepção seja eficaz e segura.
No que diz respeito Noções de Imunologia, refere se de defesas do organismo contra
infeções. Sendo um ramo da biologia que estuda o sistema imunitário ou imunológico de
todos os organismos, ele lida com outras coisas, com o funcionamento fisiológico do sistema
imune de um indivíduo no estado sadio ou não, mal funcionamento do sistema imune em
casos de doenças imunológicas (doenças autoimunes, hipersensibilidade, deficiência imune
rejeição pós enxerto); características físicas, químicas e fisiológicas dos componentes do
sistema imune in vitro, in situ e in vivo.
Para além dos elementos citados, o presente trabalho apresenta a seguinte
estruturação꞉ introdução, desenvolvimento de conteúdo, conclusão e as respectivas
referências bibliográficas.

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Noções de Imunologia

A palavra imunidade (do inglês immunity) é originada do termo em latim (immunis)


que significa “isento” ou “livre”, neste sentido refere-se aos mecanismos utilizados pelo
organismo como proteção contra agentes do ambiente estranho ao corpo.
Segundo Lima Sampaio (pp.33-42), Imunologia é o estudo das defesas do organismo
contra infeções. É um ramo da biologia que estuda o sistema imunitário ou imunológico de
todos os organismos.
Ele lida entre outras coisas, com o funcionamento fisiológico do sistema imune de um
indivíduo no estado sadio ou não, mal funcionamento do sistema imune em casos de doenças
imunológicas (doenças autoimunes, hipersensibilidade, deficiência imune rejeição pós
enxerto); características físicas, químicas e fisiológicas dos componentes do sistema imune in
vitro, in situ e in vivo. O ramo da imunologia que estuda a sua interação com o
comportamento e o sistema neuroendócrino chama-se psiconeuroimunologia.

Infeção

É um processo que consiste na invasão de tecidos corporais de um organismo


hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças; a multiplicação destes
organismos; e a reação dos tecidos do hospedeiro a estes organismos e às toxinas por eles
produzidas. Uma doença infecciosa corresponde a qualquer doença clinicamente evidente que
seja o resultado de uma infeção, presença e multiplicação de agentes biológicos patogénicos
no organismo hospedeiro.
As infeções são causadas por agentes infecciosos, como os vírus, viroides e priões,
por micro-organismos como as bactérias, por nematódeos, por artrópodes como as carraças,
ácaros, pulgas e piolhos, por fungos e por outros macroparasitas. O hospedeiro é capaz
combater a infeção através do seu sistema imunitário. Os mamíferos reagem à infeção através
do sistema imune inato, um processo que envolve muitas vezes a inflamação à qual sucede
uma resposta do sistema imune adquirido.
O sistema imunológico foi concebido para defender o corpo contra invasores
estranhos ou perigosos. Tais invasores incluem:
 Micro-organismos (comumente chamados germes, como bactérias, vírus e fungos);
 Parasitas (como vermes);
 Células cancerígenas;
 Órgãos e tecidos transplantados.

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Para defender o organismo contra esses invasores, o sistema imunológico deve ter a
capacidade de distinguir entre o que pertence ao organismo (o próprio corpo) e o que não
pertence (não próprio do corpo ou estranho).
Antígenos são qualquer substância que o sistema imunológico consiga reconhecer e
assim estimular uma resposta imunológica. Se os antígenos forem percebidos como perigosos
(por exemplo, se puderem causar uma doença) eles podem estimular uma resposta
imunológica no organismo. Os antígenos podem estar em bactérias, vírus, outros micro-
organismos, parasitas ou células cancerígenas. Os antígenos podem ainda existir de forma
autônoma, como o pólen ou as moléculas de alimentos, por exemplo.

Medidas

Com o avanço tecnológico, é possível conhecer as causas de grande parte das


enfermidades e evitar que elas apareçam. Dessa forma, podem ser tomadas certas precauções
e algumas práticas simples podem contribuir para você manter seu organismo em dia.
Existem algumas medidas sobre como prevenir doenças e ter uma saúde melhor como
nos casos de:

Higiene

Inúmeras doenças contagiosas e perigosas podem ser evitadas com a manutenção de


uma boa higiene pessoal. Algumas enfermidades, como hepatite, gripe, otite, micose,
conjuntivite e problemas intestinais, entre outras, estão diretamente relacionadas à má
limpeza e conservação do nosso corpo.
Cuidar de si mesmo com asseio, então, é o passo inicial para prevenir incômodos e ter
uma saúde melhor. Portanto, sempre lave as mãos, mantenha as unhas aparadas e não leve as
mãos à boca, ao nariz ou aos olhos.
Não se esqueça de também manter os seus pertences e os ambientes que você
frequenta higienizados. Assim, limpe e desinfete a casa com frequência, lave a roupa de cama
e as toalhas semanalmente e dê uma atenção especial à cozinha e ao banheiro.

A prática de exercícios físicos

Todos os exercícios físicos trazem benefícios ao organismo humano. Manter o corpo


em movimento é a chave de sucesso para quem busca saber como prevenir doenças e ter uma
saúde melhor.

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A prática de atividades físicas regulares evita problemas, como diabetes, colesterol,
obesidade, osteoporose e hipertensão. Além disso, exercícios são aliados fundamentais para o
bem-estar do coração, melhorando a circulação sanguínea e diminuindo as chances de infarto.
Outro benefício dessas práticas está ligado ao desenvolvimento do corpo humano e da
postura corporal. Isso porque os exercícios contribuem para a ativação da musculatura,
reforçando todos os músculos, além de desenvolverem o equilíbrio e a resistência física de
quem pratica.

Alimentação saudável

Uma boa alimentação é fundamental e indispensável para quem deseja aprender como
prevenir doenças. Afinal, é por meio dos alimentos que oferecemos ao organismo os
nutrientes de que ele precisa para manter suas funções em equilíbrio.
A maioria das pessoas já sabe disso, mas não dispensa uma pizza ou um hambúrguer.
Contudo, é possível manter uma dieta equilibrada, adicionando, em determinados momentos,
comidas de que alguém possa gostar e que nem sempre são saudáveis. Não precisa abandonar
de vez seus sanduíches, a batata frita e os doces, apenas reduzir a quantidade do que faz mal,
praticando a reeducação alimentar. Procure evitar os alimentos embutidos, enlatados,
gordurosos, fritos, com muito açúcar e sal. Incluir em o cardápio mais vegetais, frutas, grãos,
alimentos integrais e oleaginosas é muito importante. Esses grupos alimentares são ricos em
substâncias que ajudam a nutrir as células e tecidos, além de fortalecerem o sistema
imunológico. Isso auxilia a prevenir, por exemplo, obesidade, pressão alta, diabetes, doenças
cardiovasculares, anemia, entre outras.

Dormir bem

Você precisa estar consciente de que, mesmo tomando os devidos cuidados, não há
como prevenir doenças se não tiver uma boa noite de sono. Isso porque é quando dormimos
que o nosso organismo realiza diversas funções essenciais para manter o seu equilíbrio e
saúde. Isto porque durante a noite, o corpo humano se mantém parcialmente ativo e
acontecem diversas reações químicas que ajudam no aproveitamento dos nutrientes e na
eliminação de substâncias nocivas. Além disso, também são liberados hormônios que
regulam as funções orgânicas.
fator muito importante para a prevenção de doenças é que, quando dormimos, o corpo
reproduz suas células de defesa, para que o sistema imunológico possa combater os agentes
infecciosos e prejudiciais ao organismo.

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Porém, dormir bem não significa dormir bastante e, sim, com qualidade. A quantidade
de horas deve ser suficiente para renovar sua energia e eliminar o sono. No entanto, você
precisa de um ambiente propício para relaxar, controlando o conforto do leito e os fatores que
poderiam causar a insônia, como aparelhos eletrônicos ligados e iluminação alta.

Exames de rotina regularmente

As doenças não se manifestam por acaso, mas apenas quando há um ambiente


propício para os microrganismos se reproduzirem, ou, então, quando cuidamos mal do nosso
corpo, em função de hábitos e comportamentos nocivos.
Por isso, os exames de rotina são fundamentais, já que ajudam a identificar quando
estamos prejudicando o nosso corpo. Um hemograma, por exemplo, indica, entre outros, a
taxa de glicose e colesterol no sangue. Se ele for feito periodicamente, podemos identificar
uma pequena alteração antes que ela se torne grave. Isso significa que a realização desses
exames possibilita sabermos quando estamos caminhando para uma doença e quando nosso
organismo necessita de algum reforço para que ela não se manifeste. Sendo assim, são
fundamentais para prevenirmos problemas de saúde.

Vacinas correctas

Infelizmente, tem sido cultivado entre muitas pessoas o pensamento de que as vacinas
fazem mal para nós, mas é exatamente o contrário. Essas substâncias são desenvolvidas por
profissionais especializados para serem seguras e eficazes.
A sua função é reforçar o sistema imunológico para que ele saiba como se defender
quando houver um ataque por agentes nocivos. Por isso, é muito importante que você
mantenha a sua caderneta de vacinação atualizada. Além daquelas recomendadas durante a
infância, não se esqueça de que existem reforços ao longo de toda a vida. Campanhas
também acontecem periodicamente quando existe a necessidade de prevenção de algum
problema específico.
É importante com que se faça a imunização, porque as vacinas são desenvolvidas com
o intuito de evitar doenças graves que podem levar o indivíduo à morte. Você somente
precisa ter uma atenção, caso esteja enfrentando alguma condição especial, como uma doença
crônica. Converse com seu médico para instruir-se adequadamente.

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Hidratação corporal

Uma grande parte do corpo humano é composta por água e, além de ser excretada,
assim como aquela que está presente no ambiente, ela se evapora do nosso corpo e precisa ser
reposta. Isso garantirá a fluidez do sangue, hidratando células e tecidos.
Quando o organismo fica desidratado, também acontece uma queda na capacidade de
proteção do sistema imunológico. Isso significa que ficamos mais suscetíveis a micro-
organismos e agentes nocivos. Porém, não se esqueça de que a hidratação deve ser feita com
água. Isso porque sucos e outras bebidas contêm ingredientes que aumentam a quantidade de
sais minerais no organismo. O ponto negativo é que o excesso dessas substâncias pode causar
complicações renais, então, o recomendado é sempre água.

Psicológicos e emocionais

Nestes aspectos, é necessário evitar guardar tudo para si, porque você precisa
expressar aquilo que sente. Converse com alguém, pratique alguma forma de arte, faça
consultas com um psicólogo ou simplesmente medite para alcançar paz interior. Também é
necessário manter pensamentos otimistas para que se possa sentir mais seguro e confiante
sobre si mesmo e a sua vida. Essa postura positiva o ajudará a levar uma vida mais leve, sem
sobrecarregar seu organismo com tensões, o que desequilibra diversas funções e ainda libera
hormônios do estresse e do cansaço.
Atitudes simples, realizadas no dia-a-dia, são o grande segredo sobre como prevenir
doenças. Mas lembre-se de que é preciso ser constante, porque os resultados virão ao longo
do tempo, refletidos em mais disposição, satisfação, energia, bem-estar e qualidade de vida.

Variações

Os Ophiocordyceps são os principais fungos entomopatogênicos, possuem alta


virulência e podem ter grande influência nas comunidades de seus hospedeiros. No presente
estudo, foram coletadas formigas do gênero Camponotus infestadas por fungos pertencentes
ao complexo Ophiocordyceps unilateralis sensu lato em três áreas da Amazônia brasileira.
Na Reserva Ducke foram realizadas duas coletas, uma na época mais chuvosa e uma na época
mais seca. Nas reservas de Viruá e Maracá, as coletas foram feitas na época seca. Dentro de
cada área, nove transectos de 250 metros foram amostrados, sendo estes, distantes no mínimo
1 km entre si. Foram encontradas 424 formigas Camponotus infestadas com o fungo em
vários estádios de desenvolvimento. A taxa de infeção na época chuvosa foi em média 3
vezes superior à época seca, provavelmente em função das necessidades de sobrevivência e

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desenvolvimento dos esporos, entretanto, mesmo na época seca houveram formigas
infestadas. A taxa de infeção foi semelhante entre as três áreas estudadas apesar das
diferenças de clima, vegetação e composição de espécies de formigas. Foram encontradas 17
espécies de Camponotus infecta-das, mas acreditamos que este número seja ainda maior. A
taxa de hiperparasitismo foi baixa, menos de 6% no total das formigas encontradas
infestadas, bastante inferior a outros estudos, aparentemente afetando pouco a população de
Ophiocordyceps unilateralis nessas áreas. Não encontramos influência da granulometria do
solo sobre essas infeções. Foram encontrados diferentes tipos de esporos para diferentes
espécies de formigas infestadas, indicando que há várias espécies diferentes entre os O.
unilateralis ainda não descritos, sendo necessário estudos taxonómicos posteriores para um
melhor entendimento desta relação.

Componentes da virulência

Para Aline Oliveira Silva Graduação (2010) em Análises Clínicas, a virulência refere-
se à gravidade de uma doença ocasionada por um agente infeccioso. Os microrganismos
patogênicos possuem e expressam genes que codificam fatores de virulência conferindo
habilidade de provocar doença. Algumas cepas de microrganismos possuem estruturas,
produtos ou estratégias que contribuem para aumentar sua capacidade em causar umas
infeção, que são chamados de fatores de virulência. Virulência então é definida como a
capacidade de um agente infeccioso produzir efeitos graves ou fatais e está relacionada às
propriedades bioquímicas do agente, à produção de toxinas e a sua capacidade de
multiplicação no organismo parasitado. Os fatores de virulência podem estar envolvidos com
a colonização ou com aumento das lesões ao hospedeiro e depende da cepa/estirpe, da
quantidade de agentes infecciosos e o local de entrada do patógeno. Os fatores de
predisposição do hospedeiro também estão envolvidos na virulência e incluem fatores
nutricionais, estado imunológico, estresse, gravidez e idade.
Os fatores de virulência são necessários aos microrganismos patogênicos para invadir,
colonizar, sobreviver, multiplicar no interior das células do hospedeiro e causar doença. A
supressão de qualquer um deles pode resultar em redução na virulência ou na sua perda.
Como citado anteriormente, estes fatores são codificados por genes de virulência que podem
estar presentes em elementos genéticos móveis, como plasmídeos, assim como fazer parte de
regiões especificas do cromossomo da bactéria, chamadas de ilhas de patogenicidade. Os
genes de virulência nem sempre são originários de determinado patógeno, podendo ser
adquiridos por meio de transferência horizontal, definida como troca de material genético

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entre células bacterianas. Os principais mecanismos que facilitam esta transferência são:
transformação, conjugação e transdução.
Para o caso dos vírus que são parasitas celulares obrigatórios, os fatores de replicação
seguem os seguintes passos: adsorção, penetração, desnudamento, replicação, maturação e a
liberação. A virulência depende do tipo e cepa do vírus, algumas variantes são mais
virulentas que outras, da dose ou carga viral recebida pelo hospedeiro, da via de inoculação,
da suscetibilidade do hospedeiro. Alguns vírus codificam proteínas especiais que suprimem a
resposta imunológica.

Sintomatologia da infeção resistência

Como a infeção é a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente


infeccioso, pode ser nos casos de um vírus, uma bactéria, um protozoário ou um fungo.
Uma febre próxima de 38°C, diarreias, vômitos e manchas pelo corpo estão entre os
principais. Pode acontecer de pessoas que estão em tratamento contra o câncer passarem por
processos infecciosos causados por bactérias, fungos ou vírus. Essa condição é extremamente
grave para os pacientes, devido à possibilidade de ocorrer o comprometimento de funções
vitais de seus órgãos (sepse).
Como qualquer outra infeção, irão surgir sintomas como febre, calafrios, diarreia e
vermelhidão no corpo. Mas esses sinais podem não ser tão evidentes ou típicos de infeções.
As contaminações podem provocar também dores de ouvido, congestão nasal e ardência ao
urinar. A febre acima de 37,8 °C é o principal sintoma, principalmente se durar duas horas ou
mais. Para esses casos, a recomendação é avisar o médico, que, se achar necessário, irá
encaminhar o paciente para o hospital. É importante lembrar que a febre também pode gerar
sintomas como mal-estar e calafrios. Outro indicativo de um quadro de infeção é os vômitos e
as diarreias. Caso esses sintomas surjam, o paciente pode tentar amenizar inicialmente com
repouso, hidratação e alimentação adequada, mas não deixe de procurar ajuda médica o mais
rápido possível, evitando complicações sérias para sua saúde. Inchaços ou vermelhidão no
corpo podem causar confusão porque podem tanto ser uma reação aos medicamentos usados
durante a quimioterapia como um efeito da presença de micro-organismos responsáveis pelos
quadros de infeção. Para esses casos, é fundamental que o paciente fique atento aos sintomas
associados, como os citados anteriormente e, se houver a suspeita de infeção, mais uma vez:
busque ajuda médica imediatamente. Além disso, dores de ouvido, de garganta e nos seios da
face, em conjunto com tosse persistente (com ou sem secreção) e congestão nasal com
secreção amarelada e esverdeada são sintomas característicos de gripes causadas por vírus. E,

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se a doença consegue debilitar o organismo de uma pessoa saudável, imagine o impacto que
pode ter em um paciente com câncer? Só o médico poderá indicar os procedimentos
necessários para esses casos. A vacinação pode ser uma alternativa eficaz, mas não deve ser
realizada sem o consentimento do profissional.
Por fim, o paciente deve ficar atento a sintomas como ardência ao urinar e/ou micções
frequentes em quantidades pequenas, sintomas comuns de quadros de infeção. Fraqueza
súbita e tonturas, com consequente queda de pressão arterial, pode ser sinal de que o quadro
está mais avançado. Por isso, em quaisquer desses casos, não hesite em buscar ajuda médica
o mais rápido possível.

Resistência inespecífica e específica ou imunidade

É chamada de imunidade a capacidade de se defender de determinadas enfermidades,


normalmente infecciosas. Todo organismo tem um conjunto de mecanismos de defesa contra
essas enfermidades. Esse conjunto se chama sistema imunológico. No caso do ser humano, a
imunidade é congênita: o indivíduo nasce preparado para se defender de algumas doenças.
Ao longo da vida, no entanto, o sistema imunológico se aperfeiçoa e “aprende” a se defender
de novas agressões. Por isso, costumam-se distinguir dois tipos de imunidade: a inespecífica
ou congênita e a específica.

A imunidade inespecífica

A imunidade inespecífica é a que o ser humano possui ao nascer. Leva esse nome pela
forma como age, pois se manifesta de maneira igual contra diferentes agressores do
organismo.
Os mecanismos da imunidade não específica são os primeiros sistemas de defesa
utilizados diante de uma invasão. Perante qualquer microrganismo que entre em contato com
o corpo, ele oferece barreiras físicas (a pele, as secreções, as mucosas etc.) e fatores
antimicrobianos. Esses fatores antimicrobianos são, por exemplo, o suor, o ácido do
estômago etc. Os dois fatores mais importantes, porém, do ponto de vista da defesa contra os
microrganismos são a fagocitose e a reação inflamatória.
A fagocitose é um processo realizado por fagócitos, células do sangue que pertencem
ao grupo dos glóbulos brancos. Quando entram micróbios no corpo (por um ferimento, por
exemplo), os fagócitos atacam e digerem, intracelularmente, esses microrganismos. Para tal,
emitem pseudópodes, prolongamentos da membrana celular, e englobam os agentes estranhos

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(geralmente bactérias ou vírus). No interior dos fagócitos, os microrganismos são digeridos e,
portanto, destruídos. Durante esse processo morrem muitos fagócitos e, junto com os
patógenos mortos, constituem o que é chamado vulgarmente de pus.

Reação inflamatória

A inflamação é um mecanismo que se desenvolve em decorrência de um dano


mecânico causado nos tecidos ou como resposta à presença de um agente externo. Sua
atuação é conter a infeção em uma zona determinada, impedindo que os microrganismos se
dispersem pelo corpo.

Imunidade específica

A imunidade específica se desenvolve ao longo da vida humana, em função das


características particulares do agente invasor. Esse tipo de imunidade vai sendo adquirido a
partir do nascimento, em consequência da exposição do organismo a germes e substâncias
presentes no ambiente que passaram pelos mecanismos de defesa de imunidade inespecífica.
O sistema imunológico reconhece as substâncias estranhas (antígenos) e gera células
que fabricam proteínas contra elas (anticorpos). Também prepara células que atacam
especificamente o antígeno.

Antígenos

Os antígenos são o conjunto de agentes estranhos capazes de induzir uma resposta


específica no organismo: podem ser, por exemplo, vírus ou substâncias que existam na
parede externa de um micróbio.

Bases químicas da antigenicidade e imunocidade

1.5. Anticorpos

São proteínas de defesa que se ligam a um antígeno específico. Os anticorpos são


produzidas pelos plasmócitos, as formas efetoras do linfócito B, também chamada de célula
B, um tipo de glóbulo branco.
são as substâncias que o organismo produz para neutralizar os antígenos: são proteínas que
se formam especificamente para um determinado antígeno, capazes de reagir a ele e bloquear
sua ação.
A proteção da imunidade humoral é intercedida por um conjunto muito importante de
glicoproteínas: os anticorpos (Ac). Essas substâncias conseguem se ligar de forma peculiar

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aos antígenos (Ag) na tentativa de inativá-los, diretamente ou por intermédio de outros
componentes do sistema imune. Os anticorpos possuem maior variabilidade de
reconhecimento antigênico, conseguem fazer maior distinção de antígenos, e conferem maior
força de ligação com a molécula do antígeno.
As proteínas com atividade de anticorpo recebem o nome de imunoglobulina (Ig).
Estas são cadeias de polipeptídeos com resíduos de carboidratos (glicoprotéinas).

1.5.1. Imunoglobulinas

Os anticorpos (Ac) (também conhecidos como imunoglobulinas, abreviado Ig) são


glicoproteínas do tipo gamaglobulina, a fracção de globulinas mais abundante no plasma
sanguíneo. Podem encontrar-se em forma solúvel no sangue ou noutros fluídos corporais dos
vertebrados, ou podem estar inseridos na membrana plasmática, onde actuam como
receptores nos linfócitos B e são empregues pelo sistema imunitário para neutralizar
patógenos tais como bactérias patogénicas e viroses. Em geral, considera-se que tanto
anticorpo como imunoglobulina são termos equivalentes, sendo que o primeiro termo faz
referência à função, enquanto que o segundo alude à estrutura. O termo gamaglobulina
refere-se às propriedades electroforéticas das imunoglobulinas solúveis no soro sanguíneo, se
bem que algumas imunoglobulinas migram com as fracções alfa, beta e inclusive com a
albumina.
Existem cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE,
IgG e IgM. Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações
funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos. As principais ações dos
anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização (recobrimento) de antígenos,
destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento.
IgM é a primeira imunoglobulina a ser expressa na membrana do linfócito B durante
seu desenvolvimento. Na membrana das células B, a IgM está na forma monomérica. É a
principal imunoglobulina da resposta primária aos antígenos. É a primeira classe a elevar-se
na fase aguda dos processos imunológicos. Trata-se de uma classe bastante ativa contra as
bactérias.
IgD perfaz menos de 1% do total de imunoglobulinas plasmáticas e a função
biológica precisa dessa classe de imunoglobulina é ainda incerta. A IgD é co-expressa com a
IgM na superfície de quase todas as células B maduras.IgG é a imunoglobulina mais
abundante no soro e está distribuída uniformemente entre os espaços intra e extravasculares.
É o anticorpo mais importante da resposta imune secundária. Em humanos, as moléculas de

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IgG de todas as subclasses atravessam a barreira placentária e conferem um alto grau de
imunidade passiva ao feto e ao recém-nascido. É a responsável pela “cicatriz sorológica”, isto
é permanece sempre em certo nível na circulação após um processo imunológico.
IgA é a imunoglobulina mais concentrada nas secreções exócrinas (saliva, lágrima,
colostro, leite, esperma, secreção vaginal) protegendo pele, mucosa gastrintestinal, mucosa
respiratória, mucosa urinária, mucosa ocular, etc. É o que confere a chamada imunidade
local. Barreira contra vírus, micróbios e alérgenos. É a que confere a imunidade
gastrintestinal passiva da mãe para o lactente, através da amamentação.
IgE é encontrada nas membranas superficiais dos mastócitos e basófilos em todos os
indivíduos. Essa classe de imunoglobulina sensibiliza as células nas superfícies das mucosas
conjuntiva, nasal e brônquica. Participa de fenômenos alérgicos e reações anafiláticas.
Encontrada também no cordão umbilical, mucosas e colostro. Encontrada em níveis elevados
na presença de infeções parasitárias.

1.5.2. Imunoprofilaxia

É um processos de prevenção (profilaxia) que utiliza-se ativações do sistema imune,


também chamada de imunização. Essas medidas podem ser classificadas como ativas ou
passivas:
No modo passivo conta com o transferir de produtos da resposta imune, como
anticorpos neutralizantes ou opsonizantes de um indivíduo produtor, para um receptor. É o
mecanismo utilizado por soros, por exemplo, ou ainda o modo natural pelo qual bebês são
protegidos pela transferência de anticorpos vindo de suas mães.
No modo activo dá-se através do estímulo do próprio organismo para desenvolver
suas próprias respostas imunes. É o mecanismo estimulado pelas vacinas.

1.5.3. Sonoterapia

A sonoterapia é a prática de uso de medicamentos, ou técnicas como supressão de


estímulos externos e hipnose, para induzir o sono em indivíduos com dificuldade para dormir.
É um tratamento que visa, portanto, reequilibrar o sono. É aplicado em pessoas para que elas
obtenham sono contínuo, de profundidade variável, durante vários dias.
A sonoterapia é muito utilizada para combater problemas como insônia, apneia,
narcolepsia, bruxismo, sonambulismo, cansaço e estresse. Na maior parte dos casos, o
tratamento é acompanhado por especialistas de várias áreas como neurologistas, psicólogos,
fisioterapeutas, nutricionista

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insônia ou qualquer dificuldade para dormir é bastante comum para muitas pessoas,
seja por problemas pessoais, profissionais, distúrbios ou mesmo sem algum motivo aparente.
Por isso, vale a pena saber mais sobre o que é a sonoterapia. Conhecer métodos que ajudam a
reverter essa situação é importante para que a pessoa não entre em um ciclo vicioso e
desgastante de noites mal dormidas o que pode causar complicações ainda mais graves para a
saúde.

1.5.4. Origem da sonoterapia

As primeiras referências ao método de indução do ano datam do início do século XX.


Nessa época, alguns psiquiatras testavam técnicas e substâncias para conseguir induzir seus
pacientes ao sono sendo que há relatos tanto de baixo impacto como de mortes.
O uso de barbitúricos (um composto que funciona como sedativo) em grandes doses
começou a ser realizado com a intenção de “desligar” o cérebro para que ele fosse
reprogramado, esquecendo hábitos e comportamentos indesejáveis.
Contudo, os resultados não foram positivos e criou-se o alerta sobre a utilização dessa
droga. Então, aos poucos, a ideia foi se desenvolvendo na tentativa de ajudar pessoas que
sofriam de depressão, ansiedade e outros distúrbios. Atualmente, há uma cautela maior e
vários fatores são levados em consideração na hora de tratar a falta de sono. Dentre eles,
podemos citar desde a psicoterapia, a terapia ocupacional, a meditação, a boa alimentação, o
yoga e até a importância de um bom colchão e travesseiro —fundamentais para garantir uma
boa noite de sono.

1.5.6. Para quem a sonoterapia é indicada?

Como o tratamento serve para reequilibrar o sono das pessoas, ele é recomendado
para todos que já identificaram essa dificuldade na rotina e sofrem com os efeitos da falta de
um sono tranquilo e revigorante. Sendo assim, a sonoterapia pode atender tanto casos mais
simples de insônia causada por estresse como quadros mais complexos de apneia,
narcolepsia, sonambulismo, esquizofrenia, distúrbios de ansiedade e depressão.

1.5.7. Benefícios proporcionados da sonoterapia

O perfil mais comum de um paciente da sonoterapia é apresentar sintomas como


ansiedade, estresse, angústia, tristeza, baixa autoestima, distúrbio alimentar, fobias, entre
outros. Em vista disso, muitas vezes é aconselhável fazer tratamentos complementares para
solucionar a situação. Logo, vale a pena considerar o acompanhamento de profissionais de

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várias áreas como a psiquiatria, psicologia, nutrição, neurologia e fisioterapia. Assim, o
problema será tratado de maneira mais eficaz, trazendo benefícios para a qualidade de vida e
para a saúde geral do paciente não apenas devolvendo as suas boas noites de sono.

Conclusão

Chegado a esta fase, verificasse que numa infeção, ocorre uma invasão de tecidos
corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças;
a multiplicação destes organismos e para defender o organismo contra esses invasores, o
sistema imunológico deve ter a capacidade de distinguir o que pertence ao próprio corpo e o
que não pertence ao próprio corpo ou seja estranho.
Para que haja o bom funcionamento do organismo, é necessário que tenhamos
cuidado, boa higiene, a prática de exercícios físicos, uma alimentação saudável, um bom
descanso, fazer exames regularmente de rotina, ter vacinas correcta, hidratar o corpo etc.
Em casos de insónia ou qualquer dificuldade para dormir é necessário conhecer
métodos que ajudam a reverter essa situação é importante para que a pessoa não entre em um
ciclo vicioso e desgastante de noites mal dormidas.

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