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Faculdade de Ciências de Saúde

Departamento de Medicina

IMUNOLOGIA GERAL

Prof. Associado Ngiambudulu M. Francisco, Ph.D


Telefone: +244 931 36 1717
E-mail: franciscongiamb@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3255-8968

1
Declaração de Propósito para
Imunologia
• Imunologia ocupa a posição central na Medicina e na
Ciência Biomédica.

• O propósito deste disciplina é de ampliar o


conhecimento dos estudantes sobre a relação entre o
hospedeiro e patógeno.

• Bem como, entender o mecanismo de defesa.

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Objetivos

Ao fim desta disciplina os estudantes deverão:

• Desenvolver interesse e aproximação em imunologia e


seu papel na medicina e na ciência biomédica;
• Conhecer o sistema imunológico e os mecanismos de
defesa do organismo contra invasores patogénicos e
não patogénicos;
• Compreender as técnicas de imunologia nas análises
de doenças humanas;
• Conhecer e compreender os processos de
hipersensibilidade, tolerância e auto-imunidade e seus
efeitos biológicos.

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Conteúdo Programático

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Ph.D.
PRIMEIRA PARTE
• 1. Introdução ao sistema imunológico
• 2. Imunidade natural ou Inata
• 3. Os complementos
• 4. Infamação
• 5. Rede de citocinas e quimiocinas
• 6. Imunidade adquirida ou Adaptativa
• 7. Respostas imunes celulares I e II
• 8. A resposta imune frente a: bactérias, vírus,
fungos, e parasitas
• 09. Tolerância e mecanismos de autoimunidade
• 10. Reacções de hipersensibilidade e alergia clínica.

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SEGUNDA PARTE

• 11. Revisão do sistema imunológico


• 12. Imunodeficiência
• 13. Tolerância
• 14. Autoimunidade e doenças autoimunes
• 15. Imunodeficiência primária
• 16. Imunodeficiência secundária
• 17. Hipersensibilidade
• 18. Imunidade tumoral
• 19. Vacina e Técnicas imunológicas.

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Fontes Bibliográfica
Bibliografia Básica

• Goering, R; Dockrell, H; Zuckerman, M; Chiodini, P. Microbiologia Médica


e Imunologia. 6ª ed Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2020.

• Murphy, K. & Weaver C. Janeway´s Immunobiology. Nineth Edition. 2016.

• Meller, M; Scheinberg, M. Diagnóstico e Tratamento das Doenças


Imunológicas. 2ª ed Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2015.

• John H.L. Player & Benjamin M. Chain. Compendio de Imunologia. 2009.

Bibliografia Complementar

• http://books.scielo.org/

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PRIMEIRA PARTE

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CAPÍTULO 1:

INTRODUÇÃO AO SISTEMA
IMUNOLÓGICO

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O PAI DA IMUNOLOGIA
Relativamente, a imunologia é
uma ciência nova.
Sua origem é geralmente
atribuída a Edward Jenner.
Depois de dar vacina a James
Phipps com a suspensão de
“crostas de Varíola bovina”
em 1798.
E observou que o vírus que
causa doença de Varíola bovina
parecia conferir protecção
contra a doença muitas vezes Edward Jenner (1749-1823)
mortal da “Varíola humana”.

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Ele chamou o processo a vacinação, e esse termo
ainda é usado para descrever a inoculação de
indivíduos saudáveis com uma linhagem
enfraquecida ou atenuada de micróbio causadora de
doenças.
Mas a experiência de Edward Jenner apanhou
Dois Séculos para que a vacinação contra varíola se
tornasse universal.
Esse é um avanço que permitiu a OMS de anunciar
em 1979 que a Varíola humana havia sido
erradicada.

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Definição de Alguns Conceptos
Imunologia: É a ciência da medicina que estuda
as moléculas, células e órgãos responsáveis por
reconhecimento e eliminação das consequências
desejáveis e indesejáveis da imunidade.

O tipo de material estranho mais importante


a ser reconhecido e eliminado é composto
pelos microrganismos, capaz de causar
doenças infecçiosas ou uma autoimunidade.

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Consequências Desejáveis e Indesejáveis da Imunidade

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Imunidade: Trata-se do reconhecimento e da
eliminação das substâncias estranhas (de forma
microrganismo ou transplante) ou Nao-Self que
entra no organismo.

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Ph.D.
• Não Self (Non-self): Engloba tudo o que
seja diferente dos constituintes propios de
um animal. Os microrganismos infecçiosos,
juntamente com as células, órgãos ou
outros matérias de outros animais são
referidos como substâncias não-self, e
podem por vezes dar origem a uma resposta
imunitária ou causar uma infecção.

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Infecção: É quando os micróbios (Vírus,

Bactérias, Parasitas e Fungos) penetram no

organismo ou na sua superfície, e causa uma

resposta imunitária desagradável.

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• Defesas externas: A existência da pele
intacta do lado externo e de membranas
mucosas constitui uma poderosa barreira
contra a entrada de microrganismos
patogénicos. A pele e a superfície das
mucosas apresentam inúmeras secreções
antimicrobianas, nomeadamente: Lisozima,
Lactoferrina, Defensinas e Peroxidases.

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Ph.D.
Hipersensibilidade: É um processo de dano
tecidual secundário a uma reacção
inflamatória. As reacções de
hipersensibilidade são classificadas de I a IV
pela classificação de Gel e Combos.

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Ph.D.
• Imunossupressão: É o acto de reduzir a
actividade ou eficiência do sistema
imunológico. Pode ser causada por uma doença
imune ou pelo contrário, ser intencional em um
tratamento de uma doença autoimune ou usada
para evitar rejeição de um transplante.

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• Transplantação: É o acto de colher um órgão
ou tecido, ou uma parte dele, de um
indivíduo (doador, saudável ou doente) e
implantá-lo(s) em outro indivíduo (receptor,
saudável ou doente). Isso pode também
acontecer no caso de tecidos do próprio
receptor. As células ou os órgãos de outro
individuo sobrevivem, geralmente aos
mecanismos de resistência inata, mas se não,
são atacados pela resposta imunitária
adaptativa, levando a sua rejeição.

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• Vacinação:
Trata-se de um método de estimulação da
resposta imunitária adaptativa e de produção de
células de memória de resistência adquirida
sem que o organismo sofra todos os efeitos da
doença.

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• Auto-imunidade: É uma condição onde o
sistema de defesa imunológico de um
indivíduo agride por engano estruturas do
corpo desta pessoa, como faria com micróbios
invasores. Quando isso acontece, as
estructuras do próprio organismo são atacadas
como se fossem estranhas e causa doença
auto-imune.

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• Resistência Inata:
Os microrganismos que penetram no
organismo são frequentemente elimidados no
espaço de minutos ou horas pelos mecanismos
inatos e permanentes, ao passo que outros
conseguem evita-los e sobreviver, podendo
causar doenças. Essa resistência e também
referida como Imunidade Inata.

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CAPÍTULO 2

IMUNIDADE INATA

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2.1. Barreiras Físicas e Químicas
As barreiras físicas e químicas fazem parte da
resposta ou imunidade inata, sendo
inerentes a cada hospedeiro ao nascer. Essas
barreiras previnem ou limitam a infecção.
Qualquer comprometimento na integridade de
uma dessas barreiras permite aos microbios
ter acesso às células do hospedeiro.
Por outro lado, devido ao seu ciclo replicativo,
alguns microbios são capazes de ultrapassar
essas barreiras facilmente.

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• Pele: A pele é uma barreira eficiente contra
muitas infecções. Porque a pele é composta, em
parte por células mortas, queratinizadas, que
não suportam replicação microbiana. Para
ultrapassar essa barreira, os microbios
necessitam penetrar mais profundamente nos
epitélios através de cortes, queimaduras ou
picadas de insectos.

• Membranas mucosas: Essas agem como


barreiras físicas, prevenindo o acesso directo às
células do hospedeiro. Alternativamente, o muco
interfere com a ligação dos microbios às células
fornecendo receptores no muco.

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• Epitélio ciliado: A acção combinada dos cílios
com o muco nos epitélios facilita o movimento
físico dos vírus apreendidos para fora do corpo,
reduzindo a sua infectividade. Os seguintes
fatores são associados com a penetração nessa
barreira: volume do inóculo, tamanho da gotícula,
corrente de ar, umidade e temperatura.

• pH ácido: O pH ácido do trato gastrointestinal


(pH) rapidamente desnatura as proteínas
associadas com muitos vírus. No entanto, os
enterovírus conseguem suportar esse pH ou usam
a exposição a ele para facilitar o desnudamento e
assim serem infecçiosos no trato digestivo.
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• Lágrimas: Estas proporcionam lavagem
contínua para minimizar a quantidade de
partículas víricas disponíveis para infectar as
células da conjuntiva.

• Ausência de receptores: Isso envolve o


espectro de hospedeiros ou receptores
específicos das células e tecidos. Se o receptor
necessário para a ligação do vírus não está
presente, então a infecção não pode ocorrer.

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2.2. Barreiras Celulares
Os leucócitos compreendem a segunda linha
de defesa da imunidade inata, e atuam como
organismos independentes e unicelulares.

Elas endocitam ou fagocitam as partículas e


microrganismos estranhos, e eliminando-os.

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Figure 3: Células envolvidas na barreira celular
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2.3. Celulas envolvidas na Imunidade
Inata
A grande maioria das células envolvidas na
imunidade inata dos mamíferos tem origem
em precursores da medula óssea, e circulam
no sangue, entrando nos tecidos, e por vezes,
saindo deles quando necessário.

A maioria dessas células são Leucocitos que


derivem da linhagem mielóide, e exercam a
funcção de fagocitose.

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As celulas envolvidas na Imunidade Inata são:

1. Neutrofilo: O leucócito mais comum do


sangue, sendo uma célula fagocítica de vida
curta, cuja granulação contêm inúmeras
substâncias bactericidas.
2. Granulócitos-macrófagos: são precursor
dos granulócitos e monócitos, capaz de se
diferenciar em diversas células da série
mielóide, dependendo da presença de
factores de crescimento (CFU) ou de
estimulação (GSF, BFU) de colónias.
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Ph.D.
As celulas envolvidas na Imunidade Inata são:
(Cont...)
3. Eosinófilo: Um leucócito cuja granulação refractivas
de grandes dimensões contêm uma quantidade de
proteínas altamente básicas ou catiônicas,
possivelmente importantes na destruição de
parasitas de maiores dimensões, incluindo vermes.
4. Basófilo: Um leucócito cujas granulações basofílicas
de grandes dimensões contêm heparina e aminas
vasoactivas, importantes na resposta inflamatória
tipo alérgica.
N.B: As células Neutrófilo, Eosinófilo e Basófilo são
referidas como granulócitos.

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As celulas envolvidas na Imunidade Inata são: (Cont...)

5. Megacariócitos (MK ): são parente celular das


plaquetas sanguíneas.
6. Plaquetas: São pequenas células, responsáveis pelo
encerramento de vaso sanguíneos danificados
(hemóstase), mas também a fonte de muitos
mediadores inflamatórios.
7. Monócitos: são maior células nucleadas do sangue
que diferenciam em macrófago quando migra para os
tecidos.
8. Macrófagos: Os principais fagócitos residente nos
tecidos e nas cavidades serosas, como a pleura e o
peritoneu.
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As celulas envolvidas na Imunidade Inata são: (Cont...)

9. Célula Dendritica (DC): É um tipo de célula


cuja função é apresentar os antigénios às células
linfócitos T. As células dendríticas encontram-se
no sangue e em todos os tecidos do corpo.
As células dendriticas também chamadas de
Langerhans, quando encotram-se na pele, nos
quais captam o antigénio e, depois migram para as
zonas das células linfócitos T dos gânglios
linfáticos ou baço através dos vasos linfáticos ou
do sangue.

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10. Mastócito: Uma célula tecidual de
grandes dimensões derivada dos basófilos
circulantes. As lesões teciduais incitam
facilmente os mastócitos a iniciarem a
resposta inflamatória.

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2.4. Componentes do Sistema Imunológico

1. Células de defesa: São células de linhagem


mieloide e linfoide

2. Órgãos linfáticos: Temos como


(Amígdalas, Timo, Baço, Linfonodos, Vasos
linfáticos).
a LINFA: é o liquido resultante do
extravasamento do plasma sanguíneo para
os tecidos e percorre o interior dos vasos
linfáticos.
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2.4. Componentes do Sistema Imunológico
(Cont...)

3. Medula óssea: medula ossea e um tecido


responsável pela produção dos elementos
figurados do sangue, tais como hemácias,
leucócitos e plaquetas. E é encontrada no interior
de ossos longos e esponjosos.
Exist dois tipos:
a)- Medula ossea vermelha e,
b)- Medula ossea amarela.

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2.4.1. Órgãos do sistema imunológico

Figura 4: Alguns órgãos que fazem parte dos componentes do sistema imunológico

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2.5. Características da Imunidade Inata

• Não é específica, porque todos os


patógenos são tratados da mesma maneira.
• Não possui reconhecimento molecular
específico.
• Tem curto prazo.
• Sem "memória" de infecções anteriores.
• Sempre presente e funcionando.
• Contém e destrói a maioria dos patógenos.

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Como o sistema imunologico inato
exece seu papel?

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2.6 Células com receptores de
Reconhecimentos de moléculas
endógenas de células danificadas
e os
Padrões Moleculares Associados a
Danos (DAMP)

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• Os receptores de reconhecimentos de moléculas
endógenas de células danificadas e,

• As Padrões Moleculares Associados a Danos


(DAMP, Damage-Associated Molecular Patters).

Figure 5: Receptores de
Reconhecimentos de
Moléculas e DAMPs dos
patógenos

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2.7 Principais mecanismos na
imunidade inata:

1. Fagocitose;
2. Liberação de mediadores
inflamatórios;
3. Activação de proteínas do sistema
complemento;
4. Síntese de proteínas de fase aguda,
como citocinas e quimiocinas.

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2.7.1. Fagócitos
As células fagócitas exercem o papel de fagocitose.

Fagó + citose >>> do grego que significa:


(fago, phagein = devorar), e (citose, kytos = células")
É o processo pelo qual uma célula usa sua
membrana plasmática para englobar
microrganismo ou partículas, e dando origem a um
compartimento interno chamado fagossoma.

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2.7.1.1. Processo da Fagocitose

Figure 6: Processo de fagocitose

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2.7.1.2. Células Fagócitos

Macrófago:
• É um fagocito, que faz a lise intracelular e
extracelular, faz a reparação de tecido, faz
apresentação de antígeno, e executa a
activação da resposta imune.
• E tem um núcleo caracterizado, e com o
marcador de membrana CD14.

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Neutrófilos

• Performa a fagocitose, faz a lise intracelular,


é também envolvida na inflamação e dano
tecidual;
• Tem grânulos com enzimas tais como
lisosima, colagenase, e elastase;
• Tem um núcleo caracterizado, e o Neutrófilo
vive cerca de 6 horas;
• Tem como marcador de membrana CD66.

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Células Dendríticas (DC)

• Fazem a endocitose, fazem processamento e


apresentação de antigénios.
• São encontrada como precursores em
potenciais sítios de infecção.
• Os principais marcadores de DC são :
CD11c-hi - Mielóide
CD11c-low- Plasmocitóide.

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2.8 Reconhecimento do Antígeno
Os Receptores de Reconhecimento de Padrões
(PRR) são também chamadas de:
«« Padrões Moleculares Associados a Patógenos
(PAMPS).
Por exemplo: LPS, CpG, RNA de dupla fita,
Ácido lipoteicóico, etc…

«« Temos que ter família de receptores


Toll-like (TLRs) tem sido as mais estudada.
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2.8.1. Interação entre célula e patógeno

❑ A resposta imune inata depende do reconhecimento


de estruturas evolutivamente conservadas em
patógenos, como exemplo: LPS, CpG,
RNA de dupla fita, Ácido lipoteicóico, etc…

❑ Mas também das Padrões Moleculares Associados a


Patógenos (PAMPs).
- Temos número limitado de receptores de
reconhecimento de padrões codificados em linha
germinal (PRRs).
- A família de receptores Toll-like (TLRs) tem sido
as mais estudada.
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2.9. Processo de Fagocitose

Fagocitose 8: Processo de Fagocitose


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