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PLANEJAMENTO E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO
2a Edição
SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
PLANEJAMENTO E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO
2a Edição
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Teodomiro Braga da Silva
Chefe do Gabinete - Diretor
PLANEJAMENTO E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO
2a Edição
© 2020. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autoriza-
ção, por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI
de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utiliza-
da por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________________
S491p
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Planejamento e organização do trabalho / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. 2. ed. -- Brasília : SENAI/DN, 2020.
116 p. : il. (Série Aprendizagem Industrial).
SENAI Sede
7 109
CAPÍTULO 1
nejamento e da organização do tra- Conheça mais detalhes so-
balho CONHECENDO bre a autora deste livro, sua
Do planejamento à execução! Que formação e experiências
tal conhecer as características dos A AUTORA profissionais, entre outros.
sistemas de organização do traba-
9 lho em ambientes empresariais?
111
CAPÍTULO 2
tas
Conheça os recursos e as estraté-
gias para a melhoria do trabalho.
Uma jornada através do trabalho
REFERÊNCIAS
utilizadas nessa Unidade
Curricular. Aproveite e am-
plie seus conhecimentos!
39 em equipe! 113
CAPÍTULO 3
97
MENSAGEM
AO APRENDIZ
PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS
DO PLANEJAMENTO E DA
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PLANEJAMENTO • ORGANIZAÇÃO
PROFISSIONALISMO
9
COLOCANDO EM PRÁTICA A FERRAMENTA 5S
Cristiane já percebeu que, com o passar do tempo, as tarefas diárias começam
a se acumular e as cobranças estão cada dia mais intensas.
Professora Elisa, será que existe A professora Elisa explica a Cristiane e seus
uma maneira mais fácil para eu colegas como devem utilizar a ferramenta.
organizar minha mesa de trabalho?
REFLITA
“Organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de ativida-
des e recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados estabeleci-
dos”. (OLIVEIRA, 2002, p. 84).
Diante da afirmação de Oliveira (2002), você está convidado a se ava-
liar! Atribua uma nota de 0 a 10 para a organização da sua mesa de tra-
balho. Mantê-la em ordem é um desafio, não é mesmo?
EXEMPLO:
A proximidade de departamentos afins como o departamento de com-
pras e o almoxarifado facilita a troca de informação e quanto mais orga-
nizados ambos estiverem, melhor o resultado da empresa.
monkeybusinessimages ([20--?])
CARGA
ATIVIDADE / RECURSOS RESULTADO
ETAPAS HORÁRIA
COMPROMISSO NECESSÁRIOS ESPERADO
PREVISTA
PRATICANDO
amanaimagesRF ([20--?])
Da autora (2015)
Exemplo de estrutura hierárquica horizontal
Nível 1 Presidência
Nível 2
Nível 1 Presidência
Dir. Dir.
Nível 2 Financeira Marketing
Da autora (2015)
Objetivo
Fluxo no sistema
Infomação, Resultados
recursos
Retroalimentação (nova informação)
Figura 2 - Fluxo de informação no sistema
Fonte: Da autora (2015)
gpointstudio ([20--?])
Coordenação de
Coordenação Coordenação de Coordenação
acompanhamento
de obras manutenção de patrimônio
Credita-se a criação do e controle
organograma ao norte
americano Daniel C.
MacCallum (EUA) por Figura 3 - Exemplo de organograma
volta de 1856, quando Fonte: Adaptado de DNIT (2015)
este administrava fer-
rovias nos EUA. Ele
É importante ressaltar que o organograma é uma representação tem-
criou o organograma
com o intuito de mos- poral e pode ser modificado. Portanto ele tem a característica de ser fle-
trar como estavam xível e funcional.
dispostas as unidades
funcionais de sua em-
?
presa, a hierarquia e
as relações de comu-
nicação.
PERGUNTA
Nos últimos anos tem-se notado uma tendência de mudança nos orga-
nogramas das empresas, tendência esta chamada de “downsizing” que é
o “achatamento” do organograma. Essa técnica promove a redução dos
níveis hierárquicos da empresa com o objetivo de aproximar os níveis da
organização, reduzir mão de obra e custos e agilizar processos decisórios.
Em outras palavras, reduz a verticalização da estrutura organizacional.
Você aqui pôde explorar as características dos organogramas, a seguir
conheça o conceito de profissionalismo.
?
PERGUNTA
alphaspirit ([20--?])
PRATICANDO
Você ainda vai ouvir muito sobre inovação. Que tal se antecipar e estu-
dar mais sobre o tema? Sugiro a você essa reportagem: “Inovação: fun-
damental para o sucesso nas organizações”, disponível em:
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-carreira/inovacao-
-fundamental-sucesso-nas-organizacoes/>. Acesso em: 20 de jan. 2020.
?
PERGUNTA
Você já observou qual a missão e a visão da sua empresa? Que tal veri-
ficar se essas informações estão divulgadas em ambientes a que todos
possam ter acesso?
EXEMPLO:
Missão dos Correios: “Fornecer soluções acessíveis e confiáveis para co-
nectar pessoas, instituições e negócios, no Brasil e no mundo”.
Missão do Google: “A missão do Google é organizar as informações do
mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis”.
EXEMPLO:
Visão da Petrobrás: “Ser uma das cinco maiores empresas integradas
de energia do mundo, e a preferida dos seus públicos de interesse”.
Visão da Chevrolet: “Desenhar, montar e vender os melhores veículos
do mundo”.
1.5. PLANEJAMENTO
Com a missão e a visão definidas, as empresas devem dar prossegui-
mento ao planejamento estratégico. “Planejar é determinar o que deve
ser feito, por quem e até quando.” (KERZNER, 1998, p. 522). Nesse contex-
to, nos próximos tópicos você vai aprofundar seus conhecimentos sobre
conceito e ferramentas de planejamento.
EXEMPLO:
Calendários, agendas (físicas ou eletrônicas), listas, pastas, entre outras.
?
PERGUNTA
Você já se viu impaciente por não encontrar o papel que precisa em meio
à pilha que está sob a sua mesa?
?
PERGUNTA
1.6.1. PNEF
Desde a sua criação, o Programa Nacional de Educação Fiscal - PNEF
tem sensibilizado e capacitado milhares de pessoas, em especial educa-
dores. Tem contribuído para o amadurecimento das instituições demo-
cráticas republicanas ao demonstrar a importância de se compartilhar
com toda a sociedade os princípios que regem as finanças públicas e o
controle social dos gastos públicos.
O Programa esclarece a função socioeconômica dos tributos, essen-
cial à realização dos objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil, contribuindo para o aumento da percepção do cidadão sobre a
gestão fiscal.
A pretensão é fazer com que a Educação Fiscal, o Orçamento Público e
o Controle Social se consolidem como instrumentos de incentivo à par-
ticipação social na construção de um sistema tributário mais justo e na
conversão dos impostos em obras e serviços de qualidade, sob o olhar
vigilante dos cidadãos.
O Programa Nacional de Educação Fiscal é um instrumento à disposi-
ção da sociedade.
vaeenma ([20--?])
?
PERGUNTA
REFLITA
Como você quer estar daqui a 25 anos?
Se você quer chegar ao sul e está seguindo pelo caminho do norte, nun-
ca vai atingir seu objetivo se não mudar de rota. Se você sabe onde e
como quer estar no futuro, suas crenças, decisões e comportamentos de
consumo precisam estar alinhados para levá-lo até lá. E isso só depende
de você!
Do conteudista (2015)
Organização Diretrizes Educação
do trabalho empresariais financeira
Princípios e características do
planejamento e organização
do trabalho
Organização Organização de
do tempo e atividades e do
compromissos local de trabalho
DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL: ATITUDES,
CARACTERÍSTICAS E
FERRAMENTAS
39
GRUPO • EQUIPE
EMPREENDEDORISMO
INOVAÇÃO • INICIATIVA
FERRAMENTAS Além dessas ferramentas, vocês
também devem saber da
DA importância de características
QUALIDADE
como iniciativa e inovação.
FIM
2.1. CONCEITOS DE GRUPO E EQUIPE
Chegou o momento de conhecer mais sobre alguns outros conceitos
que se farão presentes no seu dia a dia. Você sabe qual a diferença entre
um grupo e uma equipe? A partir dos estudos deste capítulo você pode-
rá reconhecer as características de tudo que envolve o trabalho coletivo.
Siga em frente!
Quando se fala em um grupo de trabalho, você deve imaginar a reunião
de duas ou mais pessoas, que muito provavelmente apresentam caracte-
rísticas e interesses semelhantes, pois interagem com interdependência
e, para executarem suas tarefas, tomam decisões de forma conjunta.
monkeybusinessimages ([20--?])
EXEMPLO:
Os indivíduos costumam estar inseridos em vários tipos de grupos. Dê
uma olhada a sua volta e note que as famílias representam um grupo, os
conjuntos musicais representam um grupo, os clubes, as associações de
classe e tantos outros exemplos próximos a você.
monkeybusinessimages ([20--?])
EXEMPLO:
Pense na divisão de papéis que existe em um time de futebol, a impor-
tância da posição de um goleiro e de um atacante, por exemplo.
2.2.4. COOPERAÇÃO
Você ouviu falar muito de cooperação nos últimos tópicos, mesmo que
de forma intrínseca a outros conceitos.
Nos dias atuais tornou-se essencial para o melhor desempenho das
empresas o trabalho em equipe. E, para que os resultados esperados se-
jam totalmente atingidos pela equipe, a interação entre os participantes
é elemento fundamental.
Nem sempre é fácil lidar com seres humanos, pois muitas vezes a im-
posição do modo de pensar por alguns e o compartilhamento de ideais
limitado, entre outros vários fatores, pode comprometer o trabalho.
EXEMPLO:
As formigas e as abelhas representam grupos de trabalho que refletem
de forma clara o conceito de cooperação.
REFLITA
Para respaldar a informação anterior, Castiglioni (2011, p.142) completa:
“as empresas esperam desses colaboradores o exercício de suas ativida-
des como parceiros produtivos que façam jus à remuneração oferecida”.
Pelo fato de o homem ter características de um ser pensante, não pode ser
impedido de conviver em sociedade. Ele é, por natureza, um ser sociável.
REFLITA
De acordo com Iamamoto e Carvalho (1988), os homens estabelecem
determinados vínculos e relações mútuas, através das quais exercem
uma ação transformadora da natureza, ou seja, realizam a produção.
EXEMPLO:
Um vendedor excelente pode fazer uma grande venda e alguém mais
adiante na cadeia produtiva atrapalhar a entrega do produto.
Cliente Promoções
Visão
multidimensional
de satisfação no
trabalho
Colegas Salário
EXEMPLO:
■ ambiguidade do cargo;
■ trabalho inacabado;
■ expectativas mal definidas quanto a função.
?
PERGUNTA
EXEMPLO:
O líder centralizador pode vir a enxergar os demais integrantes de um
time como seus concorrentes, principalmente os mais talentosos, obri-
gando-os a assumir um comportamento submisso.
BananaStock ([20--?])
?
PERGUNTA
Uma novidade boa pode vir rapidamente para alegrar, assim como
uma notícia ruim pode estragar todo o dia e deixá-lo desequilibrado para
seguir com suas atividades.
Já imaginou tomar uma bronca do seu superior na frente dos seus de-
mais colegas? Ou ser vítima de discriminação racial dentro do seu am-
biente de trabalho? Ou, ainda, brigar com seus parentes antes de sair de
casa para o trabalho?
São questões que podem afetar diretamente as suas emoções causan-
do um descontrole emocional que pode vir a prejudicar a sua produtivi-
dade. Isto posto, existem algumas estratégias que podem ser adotadas
para manter o controle emocional no seu ambiente de trabalho confor-
me Marques (2015). Confira!
REFLITA
A autonomia dentro das equipes estimula o aparecimento de novos lí-
deres.
Dentro das equipes de trabalho é importante que fique claro até onde
vai a sua autonomia, para que assim a liderança seja saudável e não haja
retrabalho. Por exemplo, caso o seu líder não saiba responder a um ques-
tionamento seu, é preciso respeitar que é o líder que vai se dirigir ao su-
perior para encaminhar o questionamento.
Vale destacar que a responsabilidade e o nível de autonomia variam de
equipe para equipe, mas esse nível (integrante, líder, superior) deve ser
respeitado para que ninguém interfira nas atividades do outro. Respeito
é a chave da boa convivência.
REFLITA
Quando se trata de trabalho em equipe tenha em mente que o problema
de um integrante é problema de toda a equipe.
2.8. INICIATIVA
Se você quer ter êxito na sua empreitada profissional, você precisa exi-
bir o seu potencial. Você vai conhecer, nos próximos parágrafos, algumas
formas de demonstrar iniciativa.
É inegável que a iniciativa é uma qualidade importante no âmbito pro-
fissional. Como foi destacado em vários pontos desta Unidade Curricular,
iniciativa é outra característica valorizada nos processos seletivos. Pes-
soas que têm iniciativa, que demonstram proatividade, possuem uma
aptidão muito desejada pelos empregadores.
É importante que você esteja sempre atento ao seu ambiente de traba-
lho para identificar os momentos de mostrar iniciativa. Você pode pensar
em iniciativa como:
Assim como a iniciativa é vista como positiva, fique atento porque ela
pode se mostrar negativa àquele que exagera na sua aplicação. A iniciati-
va de agir antes de ser mandado pode gerar um retrabalho, se você optar
em fazer algo que o líder não veja com bons olhos. Se você se envolver
demais e começar a se destacar, pode começar a ser boicotado pelos de-
mais integrantes do grupo. Ou seja, é preciso que as ações sejam come-
didas e bem pensadas.
Mas vale lembrar que em conjunto com a iniciativa é preciso que haja
a ação, e além da ação é preciso que você não se esqueça de outra quali-
dade fundamental de qualquer profissional: a humildade. Esta também
é essencial, visto que o mundo está em constante mudança e a cada dia
há um novo aprendizado.
Para aprender um pouco mais sobre iniciativa, leia o livro “1001 Manei-
ras de tomar a iniciativa no trabalho”, de Bob Nelson.
?
PERGUNTA
Da autora (2015)
Necessidade de realização
Autoconfiança
?
PERGUNTA
CursedSenses ([20--?])
2.9.4. AUTORRESPONSABILIDADE
Você já se flagrou alguma vez culpando os outros por um erro seu? O
ser humano costuma ter essa tendência para aparentemente se livrar de
um “fracasso pessoal”. O que é um erro, pois apenas se está desviando o
foco do verdadeiro responsável, enganando a si mesmo e impedindo que
você aprenda com o erro e o utilize para crescer.
É assim que você pode compreender o conceito de autorresponsabi-
lidade. Afinal, você é o único responsável por suas ações, de sucesso ou
não. Portanto, não se deve procurar culpados pelo que não deu certo,
mesmo porque o que você se torna, independente dos fatores que te in-
fluenciam diariamente e que muitas vezes não estão sob o seu controle,
depende unicamente de suas atitudes.
Ou seja, é preciso que você assuma a autorresponsabilidade como ati-
tude. Para isso, é indicado que leve em consideração algumas questões:
■ você está no comando da sua vida, portanto haja em busca de seus
objetivos;
■ não culpe os outros por um fracasso seu;
■ saiba se responsabilizar por seus resultados;
■ seja racional e use sua inteligência a seu favor, entendendo que o
sucesso é algo que precisa ser construído e leva tempo;
■ lembre-se sempre de que o planejamento e a organização são fun-
damentais;
■ acredite em você.
PRATICANDO
Portanto, sua missão pessoal descreve tudo sobre você. Então, capri-
che e não tenha medo, pois não existe certo ou errado.
EXEMPLO:
■ iniciação e efetivação de negócios, como compra e venda;
■ obtenção de informações, como das concorrentes e dos mercados;
■ dados para decisões imediatas e futuras informações.
?
PERGUNTA
Qual a sua disposição para assumir riscos? Qual é o seu grau de auto-
confiança?
2.10. QUALIDADE
A qualidade é vista, nos dias de hoje, como um fator estratégico, que
melhora não só a produtividade como também a competitividade.
REFLITA
Qualidade pode estar relacionada à conformidade do produto com re-
lação às normas técnicas, com a adequação do produto ao uso a que
ele se destina, ou ainda a um produto com maior desempenho e dura-
bilidade.
5S
O 5S, também conhecido como House Keeping, é um conjunto de prá-
ticas e conceitos que tem como objetivo principal a organização do am-
biente de trabalho. (RIBEIRO, 1994).
antikainen ([20--?])
5S SENSO DE
Utilização
Arrumação
Seiri
Organização
Seleção
Ordenação
Seiton Sistematização
Classificação
Limpeza
Seiso
Zelo
Asseio
Higiene
Seiketsu
Saúde
Integridade
Autodisciplina
Shitsuke Educação
Compromisso
Quadro 3 - Características de cada senso
Fonte: Adaptado de Ribeiro (1994)
C D
Treinamento
Verificação dos
Execução dos
resultados
planos de ação
Esta ferramenta pode ser utilizada em conjunto com outras técnicas e fer-
ramentas da qualidade. Na sua essência, o ciclo PDCA auxilia a empresa a:
■ identificar as prioridades de melhoria;
■ identificar e analisar as causas fundamentais a serem trabalhadas;
■ planejar ações de melhoria;
■ monitorar o progresso.
O PDCA é, portanto, uma ferramenta estratégica que permite a manuten-
ção do padrão de qualidade. Confira, a seguir, outra importante ferramenta
da qualidade: o brainstorming.
BRAINSTORMING
A busca por boas ideias não é nenhuma novidade e está sempre presente
na rotina de uma organização. O Brainstorming tem o objetivo de auxiliar
um grupo de pessoas a produzir o máximo possível de ideias em um curto
período de tempo. (SELENE, 2008).
5W2H
5W2H é uma ferramenta indicada para a tomada de decisão sobre os prin-
cipais elementos que servirão de orientação para alcançar um objetivo.
A base do processo está situada na resposta a sete perguntas essenciais, e
essa resposta pode ser negativa ou positiva. Veja a seguir o significado dos
5W2H.
■ O que (What)?
■ Quando (When)?
■ Por quê (Why)?
■ Onde (Where)?
■ Quem (Who)?
■ Como (How)?
■ Quanto (How Much)?
A resposta obtida pode ser utilizada no planejamento estratégico ou iso-
ladamente.
Ao usar essa ferramenta, é importante iniciar pensando nas seguintes
questões.
■ O que deve ser feito?
■ Por que deve ser implementado?
■ Quem é o responsável pela ação?
EXEMPLO:
Em um universo de 50 problemas relacionados à qualidade identifica-
dos (pelos mais variados motivos), a solução de oito a dez problemas
representará uma redução de 80% a 90% das perdas referentes a esses
problemas.
100
80
60
40
16 12
20 8 6 5 2
0
Variação na Variação no Ajuste de rolo Desgaste de Quebra de Queda de
operação ajuste da laminador ferramenta broca/ energia
anterior máquina bedame
ESPINHA DE PEIXE
A Espinha de Peixe, conhecida também como Diagrama de Causa e Efeito,
ou ainda Diagrama de Ishikawa, foi desenvolvida para representar as rela-
ções existentes entre um problema identificado e todas as suas possíveis
Efeito
2.11. INOVAÇÃO
O termo inovação nos dá uma ideia de novidade, de mudança. Mas
você poderia vincular o conceito de inovação à invenção, por exemplo.
E, segundo Moreira e Queiroz (2007), inovação refere-se a um processo
criativo em que dois ou mais conceitos ou entidades existentes são com-
binados de alguma forma nova para produzir uma configuração não co-
nhecida previamente.
A inovação pode ser vista como a instituição de uma mudança, que se
faz nova para a empresa e se mostra relevante para o ambiente organi-
zacional.
Para qualquer negócio que almeje ser bem-sucedido, ter visão inova-
dora é fundamental. Atualmente, as empresas de maior sucesso no mer-
cado são aquelas que desenvolvem em seus profissionais a cultura da
inovação, que os estimula a agir e pensar com a visão inovadora.
Robert Churchill ([20--?])
REFLITA
Tratando de inovação reflita sobre a seguinte citação de Tornatzky e
Fleisher (1990, p. 10):
Como o novo é novo? Quão novo algo tem que ser, para
ser uma inovação? Por quanto tempo é preciso saber so-
bre ele, ou usá-lo, antes que não seja mais uma inova-
ção? Se algo é novo para um dado ambiente, pode ser
visto como uma inovação, mesmo se para outros já for
bem conhecido.
PRATICANDO
2.12.2.EMPREGABILIDADE
As competências chamadas de essenciais aos profissionais estão se
tornando cada vez mais amplas. Atualmente, além do capital intelectual,
o controle emocional e a ética tornaram-se fundamentais para quem de-
seja ter empregabilidade.
Com a crescente competitividade dada pela globalização, os altos ní-
veis de pressão têm se tornado parte do dia a dia das empresas e por isso
aquele que tem capacidade para enfrentar e conviver com esses níveis
requer condições físicas saudáveis.
O conceito de empregabilidade, para que seja mais facilmente com-
preendido, pode ser percebido por meio das seguintes perguntas:
2.14. PESQUISA
O termo pesquisa pode ser entendido como o “procedimento racional
e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos proble-
mas que são propostos”. (GIL, 2007, p. 17).
A pesquisa constitui um processo de várias etapas, e seu desenvolvi-
mento percorre a formulação do problema até a apresentação dos resul-
tados. É importante constar que uma pesquisa só terá o porquê de ser
iniciada se houver uma pergunta que a estruture, afinal o objetivo será
encontrar a resposta para esse questionamento.
Existem diversos tipos de pesquisa, como por exemplo: a pesquisa bi-
bliográfica, a pesquisa de campo, a pesquisa laboratorial, e a pesquisa aca-
dêmica. Na sequência você vai conhecer um pouco sobre cada uma delas.
2.15.1. PROJOVEM
O Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem, de acordo
com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Ministério
da Educação, é um programa educacional destinado a jovens, de idades
selecionadas, que foram excluídos da escolarização e que tem como ob-
jetivo a reintegração ao processo educacional. O foco está em elevar a
escolaridade destes jovens considerando a promoção de sua formação
cidadã e qualificação profissional, por meio de cursos.
RESUMINDO
Desenvolvimento profissional:
atitudes, características
e ferramentas
Autoempreendedorismo
APRESENTAÇÃO • SLIDES •
RECURSOS COMPUTACIONAIS
97
3.1. EDITOR DE APRESENTAÇÕES
O editor de apresentações permite ao usuário a criação e apresentação
de slides com imagens, textos, fotos, filmagens e gráficos em seu conteú-
do.
Existem muitos tipos de editores de apresentação. Os mais comuns são
o Prezi, o PowerPoint e o BrOffice.
Prezi ([20--?])
Figura 6 - Tela do Prezi
UOL ([20--?])
3.1.2. LAYOUT
O editor de leiaute é mais uma ferramenta que o profissional pode
utilizar durante a elaboração de um documento. Proporciona ao usuá-
rio a criação ou edição do documento, páginas da web ou modelos de
e-mail, além de permitir a customização.
Se você não encontrar um layout padrão que esteja de acordo com as
suas necessidades, é possível adicionar e personalizar um novo leiaute.
Confia agora alguns Itens do editor de leiautes.
Bloco - funciona como um bloco de notas, utilizado para elaboração de
documentos e e-mails, e sempre será apresentado no estilo e tamanho
de forma corrida.
Rótulo - é utilizado na elaboração de formulários e é aplicado para
imagens, códigos de barras etc.
EXEMPLO:
Você pode inserir uma palavra entrando da direita para a esquerda ou vice
versa, e ao mesmo tempo aumentando de tamanho, utilizando os efeitos
entrada e de ênfase (ampliar).
3.2. O BROFFICE
O broffice.org é um sistema composto de diversos softwares. Dentre
eles, destacam-se os seguintes:
Writer - editor de textos que permite a elaboração de documentos e a
criação de gráficos, mala direta, figuras etc.
Impress - editor de slides que permite a elaboração de apresentações
com o uso de imagens, tabelas, gráficos, multimídia, animações etc.
Calc - editor de cálculos para gerenciamento de tabelas, gráficos com-
parativos, fórmulas financeiras e estatísticas etc.
O Impress permite várias formas de exibição de apresentação, entre
elas:
■ normal - modo de exibição usado na construção da apresentação;
■ exibição de notas - utilizado para inserir notas, podendo ser im-
presso para que o público acompanhe;
■ exibição de folhetos - utilizado para imprimir vários slides em uma
página só;
■ estrutura de tópicos - permite editar o texto dentro dos slides.
O BrOffice também permite que você utilize marcadores, numeração
romana, alfabética e numérica, além da inserção de figuras, fotos, tabe-
las e imagens, seja da internet ou de arquivo salvo no computador.
A opção do software chamada Layout do Slide permite a inserção de:
■ plano de fundo nos slides;
■ textos em espaços reservados;
■ mover e redimensionar a caixa de texto;
■ inclinar caixa de texto;
■ editar o Fontwork nos slides;
■ trabalhar com marcadores e numerações.
Editor de
Libreoffice
apresentação
Modo de Slide
exibição mestre
Transição de
Layout
slides
Inserção de Efeito de
dados animação
Parabéns!
Aqui você conclui mais uma etapa de seus estudos!
Ao longo desta Unidade Curricular você pôde reconhecer a importância do planeja-
mento e da organização do trabalho, as atitudes fundamentais ao desenvolvimento
profissional, bem como todas as características que envolvem o trabalho em equipe.
Dessa forma, espero que você seja capaz de avaliar e aproveitar as oportunidades de
crescimento profissional, considerando seu potencial, e planejar sua carreira.
Desejo que o sucesso profissional seja o seu parceiro ao longo de toda a sua vida!
PALAVRAS DA AUTORA
109
CONHECENDO
A AUTORA
CONHECENDO A AUTORA
111
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
113
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