Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fundamentos
de Saúde e
Segurança
do Trabalho
Volume 1
Série Segurança do Trabalho
Fundamentos
de Saúde e
Segurança
do Trabalho
Volume 1
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Fundamentos
de Saúde e
Segurança
do Trabalho
Volume 1
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
__________________________________________________________________
S491f
ISBN 978-85-7519-500-0
CDU: 614.8
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
3 Terminologia Técnica.....................................................................................................................................................35
3.1 Desvio...............................................................................................................................................................36
3.2 Incidente..........................................................................................................................................................37
4 Acidentes de Trabalho..................................................................................................................................................43
4.1 Definição.........................................................................................................................................................44
4.2 Aspectos sociais e ambientais.................................................................................................................49
4.3 Consequências..............................................................................................................................................50
4.4 Análise de acidentes...................................................................................................................................54
VOLUME 1
Referências......................................................................................................................................................................... 129
Índice................................................................................................................................................................................... 139
Referências......................................................................................................................................................................... 353
Índice................................................................................................................................................................................... 363
Introdução
Vinda, início.
3 EMISSÃO
Produzir, transmitir.
iStockphoto (20--?)
Com o surgimento da máquina a vapor, a grande maioria das fábricas começa-
ram a expandir suas estruturas para as áreas mais centrais das cidades, facilitando
a contratação de mão de obra. Com essa evolução e a natural necessidade de
contratações, não existia qualquer tipo de avaliação médica, sendo admitidos tra-
balhadores com doenças, mulheres e crianças de qualquer idade, evidenciando
com excesso a ocorrência de graves acidentes.
Como a preocupação pela produção era o foco, existiam máquinas e equipa-
mentos sem proteções e a emissão3 de ruídos com decibéis elevados era comum.
Além disso, havia altas temperaturas no ambiente que, com frequência, gerava
mal súbitos, principalmente em crianças, por serem mais frágeis. A quantidade de
horas trabalhadas não era respeitada, assim como, o trabalho noturno.
4 PARÂMETROS A lei de saúde e moral dos aprendizes surgiu em 1802. Essa lei estabeleceu
alguns parâmetros4 básicos, que buscavam a redução de acidentes de trabalho,
Elemento importante
a levar em conta para como: melhores condições de ventilação, a redução para 12 horas de trabalho por
avaliar uma situação dia, a necessidade de lavar as paredes e estruturas da fábrica pelo menos duas
ou compreender um
fenômeno em detalhe. vezes ao ano, entre outras ações.
Mas mesmo seguindo todas essas etapas, as fábricas registravam um número
muito alto de acidentes de trabalho, não sendo, assim, o suficiente na busca da
5 EVACUAÇÃO integridade física dos trabalhadores.
Esvaziamento, saída ou
retirada.
7 PERMEAR
Goodshoot (20--?)
Mas de que forma as organizações podem chegar a um patamar de responsa-
bilidade socioambiental? Quais os caminhos a percorrer? Quais as dificuldades a
serem encontradas?
Todos esses questionamentos são naturais quando se busca um objetivo, uma
nova forma de fazer algo novo. Tal situação refletiu em diversas ações voltadas
para a área ambiental, entre elas, é possível destacar:
a) respeitar e auxiliar a comunidade;
b) criar políticas de meio ambiente;
c) criar dispositivos para a proteção dos trabalhadores;
d) realizar sistemas que garantam ações ambientalmente corretas;
e) buscar o crescimento sustentável;
f) inserir ações ambientais na missão das organizações;
g) evidenciar o cumprimento da Agenda 21;
h) ser estratégico com as ações ambientais;
i) atender clientes e fornecedores com foco ambiental;
j) auxiliar as comunidades na busca pelo desenvolvimento sustentável.
Para iniciar o estudo, pense nas seguintes questões: quais são suas preocupa-
ções? Trabalho, relacionamentos, família? Como você tem cuidado do seu corpo?
Ele é a sua casa e a forma como você cuida dele, é que determina sua aparência,
seu estado mental e emocional. Você leva uma vida saudável?
Para ter uma vida saudável não basta apenas evitar doenças, é preciso estar
bem emocionalmente, fisicamente, socialmente e espiritualmente. As nossas es-
colhas afetam a maneira como vivemos e a quantidade de anos que vivemos.
Waleska Ruschel (2011)
FIQUE Para estar bem fisicamente é preciso ter uma boa noite de
sono, fazer exercícios físicos e comer adequada e equili-
ALERTA bradamente.
Hemera (20--?)
O bem-estar mental está relacionado ao equilíbrio emocional e o bom conví-
vio familiar. O bem-estar social tem relação com uma moradia adequada, o acesso
a tratamento de saúde, o trabalho e renda adequados e a segurança pessoal. Já o
bem-estar espiritual é obtido por meio da prática de uma religião, meditação ou
do contato com a natureza, alcançando, com isso, a paz interior.
Microsoft Office (20--?)
2 PRINCÍPIOS DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA DO TRABALHO
25
A vida saudável é obtida por meio de ações pessoais e não depende dos ou-
tros. Cada pessoa deve querer buscar e se empenhar para ter boa saúde. Para isso,
deve planejar, direcionar as prioridade e mudar os hábitos de vida que colocam
em risco a saúde e o bem-estar.
Aquele que tem uma vida saudável é mais feliz e, com isso, tem mais saúde.
Para ter uma vida saudável é preciso estar bem consigo mesmo, reconhecen-
do seu valor e o dos outros, respeitando os direitos e cumprindo suas obrigações.
Uma pessoa saudável também observa a qualidade de seus relacionamentos e,
para isso, se comunica de forma eficiente e dedica tempo para as pessoas com as
quais convive.
Lembre-se que as relações afetivas estáveis influenciam na saúde, na realiza-
ção pessoal e na segurança do indivíduo.
Além de ter uma vida saudável, é preciso que as pessoas também consigam
realizar-se em seu trabalho. Sabe-se que as pessoas comprometem-se com algu-
ma coisa quando elas tiram do trabalho a sua realização pessoal, tanto material
quanto psicologicamente.
Microsoft Office (20--?)
Você sabia que o que impulsiona o homem à ação é a sua motivação, ou seja,
a realização como ser? É verdade! E, por isso, o trabalho precisa, necessariamente,
significar e proporcionar um futuro melhor.
Caso isso não ocorra, o trabalho será uma obrigação chata, frustrante e des-
gastante.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
26
8 PREVENCIONISTA O ser humano não quer apenas trocar tempo por dinheiro, ele deseja fazer
algo além da sua obrigação. Portanto, cabe a você escolher o caminho que quer
Estudo dos ambientes
de trabalho e do seguir. Pense em suas escolhas e analise as consequências dos seus atos. Essa
comportamento humano atitude simples permite que o indivíduo cresça emocionalmente e se destaque
com o objetivo de
eliminar o potencial no mercado de trabalho.
de acontecimentos de
incidentes e acidentes. Conheça agora um caso interessante de hábitos errados que trouxeram gran-
des problemas para um consultor. Veja no Casos e relatos.
9 PATOLOGIAS
Calma aí Silva
10 DOENÇAS OCUPACIONAIS
O dia a dia de Silva é agitado. Ele acorda às 6h30min, toma seu banho,
É designação de várias pega uma xícara de café na padaria próxima ao prédio onde fica seu es-
doenças que causam
alterações na saúde do critório e inicia suas atividades de trabalho pontualmente às 7h30min.
trabalhador, provocadas por Parada pro almoço? Só quando dá! Nestes casos, Silva costuma pedir um
fatores relacionados com o
ambiente de trabalho. lanche com dois hambúrgueres em um bar próximo à sua casa.
As atividades diárias de Silva incluem as visitas às empresas, pois ele é
consultor em gestão empresarial e viaja com frequência. Em sua última
viajem ele sentiu um mal estar depois de quase seis horas dirigindo sem
parar. Quando retornou de viajem, descobriu que estava com uma úlcera
no estômago, causada principalmente pelo uso indiscriminado de me-
dicamentos que ele tomava para evitar sentir algumas dores na coluna.
Além disso, o alto nível de glicose em seu exame de sangue indicava a
possibilidade de estar com diabetes, onde a falta de exercícios físicos
regulares e o consumo excessivo de açúcar poderiam ser as principais
causas.
Agora, Silva deverá ficar afastado por uma semana e por isso terá con-
sideráveis prejuízos financeiros também, pois uma parte de seu rendi-
mento vem das comissões que ele recebe ao executar os seus serviços
de consultoria.
iStockphoto (20--?)
Feijões 1 porção
Leite, queijo
3 porções Carnes e ovos
11/2 porção
Verduras e Frutas
legumes 4 porções
41/2porção
Gordura saturada Acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e causa doenças do coração.
Jupiterimages (20--?)
E agora você já sabe: invista em sua saúde, coma alimentos saudáveis e nas
quantidades necessárias para o funcionamento e manutenção correta do seu cor-
po. Isso dará à você mais disposição e motivação para as atividades do dia a dia.
Nas empresas, a área de segurança é responsável por ações importantes. Co-
nheça algumas a seguir.
a) Acompanhamento e orientação a grupos de orientação nutricional (obe-
sos), tabagistas e síndrome metabólica.
b) Palestras sobre tensão pré-menstrual (TPM), hábitos alimentares e rótulos.
c) Aferição da pressão arterial dos trabalhadores, em comemoração ao Dia Na-
cional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
d) Verificação da circunferência abdominal, em comemoração ao Dia Mundial
do Coração.
e) Verificação da quantidade de refeições ao dia, em comemoração ao Dia
Mundial da Alimentação.
f) Aferição de peso, estatura e IMC, em comemoração ao Dia Nacional de Con-
trole da Obesidade.
g) Verificação da glicemia capilar, em comemoração ao Dia Nacional e Mun-
dial do Controle de Diabetes.
h) Orientação a respeito do consumo de álcool, em comemoração ao Dia Na-
cional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
32
Recapitulando
Anotações:
Terminologia Técnica
iStockphoto (20--?)
Vamos entender melhor através de alguns exemplos:
a) circular fora da faixa de segurança;
b) dirigir uma empilhadeira ou plataforma elevatória sem ser habilitado;
c) executar um trabalho em altura sem utilizar cinto de segurança;
d) realizar um trabalho com solda sem o preenchimento de uma permissão de
trabalho especial;
e) não realizar o bloqueio de energias perigosas ao realizar uma ação preven-
tiva ou corretiva em máquinas e equipamentos;
f) trabalhar em máquinas ou equipamentos com correias ou engrenagens ex-
postas;
g) não reportar princípios de incêndio ou qualquer outra emergência;
h) não realizar o check-list1 de segurança da empilhadeira antes de utilizá-la.
Percebeu quantas situações podem se tornar riscos no ambiente de trabalho?
Por isso, fique atento e permaneça longe de situações perigosas! E que tal com-
plementar o estudo, sabendo mais sobre incidentes? Esse será o próximo assun-
to. Até lá!
3 TERMINOLOGIA TÉCNICA
37
3.2 Incidente
Um incidente compreende toda situação que poderia ter gerado dano pesso-
al. Ele inclui o dano material, o de estrutura e a perda de tempo para arrumar algo
que foi gerado por um incidente. Ficou claro?
Então, acompanhe os seguintes exemplos:
a) batida de empilhadeira em caixas de hidrante;
b) queda de materiais próximo ao trabalhador;
c) vazamento de vapor;
d) vazamento de óleo de máquinas e equipamentos;
e) vazamento de produtos químicos, em geral, que possam interagir com o
meio ambiente;
f) bater contra algo sem sofrer lesão pessoal.
2 INVENTÁRIO
Probabilidade de acidentes
Durante uma vistoria em um canteiro de obras, um grupo de membros
da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), da construtora
responsável, identificou que o risco de queda de ferramentas ou mate-
riais em uma determinada área da obra é muito alto.
Com base nesta análise, o técnico responsável pela segurança do tra-
balho da empresa propôs uma intervenção que deverá restringir a pas-
sagem de pessoas não autorizadas nesta área, dificultando a execução
de algumas atividades de outros profissionais, tais como as entregas e o
transporte de materiais.
Desta forma, mesmo sem ter registrado acidentes de trabalho desde que
a obra iniciou, esta ação preventiva buscou a diminuição da probabili-
dade de acidentes. Ainda, a empresa estava ciente de que teria de realizar
ajustes no canteiro de obras para reduzir os possíveis transtornos de lo-
comoção causados pelo isolamento desta área. Mesmo assim, este custo
seria menor do que aquele resultante de um provável acidente.
Perigo é toda situação que possa causar dano ou lesão em alguma pessoa ou
ao patrimônio. Perigo é a situação que contém “uma fonte de energia ou de fa-
tores fisiológicos e de comportamento/conduta que, quando não controlados,
conduzem a eventos/ocorrências prejudiciais/nocivas.” (SHINAR; GURION; FLAS-
CHER; 1991, p. 1095 apud FISCHER, GUIMARAES e SCHAEFFER, 2002, p. 4).
3 TERMINOLOGIA TÉCNICA
39
Você já se perguntou sobre quais os riscos que corre no lugar onde vive? Pois
saiba que acidentes acontecem em todos os lugares. Mas será que estamos se-
guros?
Os riscos aparecem o tempo todo e, na grande maioria das vezes, nem nos
damos conta deles. Portanto, segundo Portugal (2000) “o risco é qualquer pos-
sibilidade de perigo e o que conta mesmo é a expressão ‘possibilidade’”. Outra
definição para o termo: “risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte.”
(SANDERS; MCCORMICK, 1993, p. 675 apud FISCHER, GUIMARAES; SCHAEFFER,
2002, p. 4).
Durante todo o seu estudo, você foi desafiado a apropriar-se de novos conhe-
cimentos. E agora, vamos seguir em frente?
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
40
Recapitulando
Anotações:
Acidentes de Trabalho
Alguma vez você já presenciou ou ouviu falar em acidente de trabalho? Sempre que ocorre
alguma fatalidade, surgem as dúvidas se tal catástrofe poderia ser evitada. Além de compreen-
der quais os aspectos sociais, ambientais, legais, entre outros, neste capítulo, você estará con-
vidado a explorar os processos e componentes de acidentes de trabalho. Mas antes de iniciar,
conheça os objetivos de aprendizagem!
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) conhecer os processos e componentes relacionados a acidentes de trabalho, além dos
principais aspectos que interferem ou impactam no cotidiano de um profissional técnico.
Vamos entrar no assunto com muita dedicação e autonomia? Lembre-se que a sua aprendi-
zagem depende da sua participação no processo.
Faça bom proveito dos conteúdos!
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
44
4.1 Definição
Nesta abordagem, pode-se dizer que “evento casual” seria o acidente que não
pode ser provocado intencionalmente pela vítima. Já a expressão “danos para as
vidas ou para a capacidade de trabalho” significa que o acidente, para ser consi-
derado “de trabalho”, precisa ser associado a algum ferimento ou lesão no tra-
balhador, desde que haja prejuízo na execução das suas atividades. E com base
nisso, interfira ou interrompa sua produtividade, mesmo que parcialmente, em
função do acidente sofrido.
Photodisc (20--?)
4 Acidentes de Trabalho
45
1 ANTRACOSE
Presença de poeira de
carvão no tecido pulmonar.
2 ASBESTOSE
É considerada uma
pneumoconiose, ou seja,
uma doença do sistema
respiratório relacionada ao
trabalho, que decorre da
aspiração de poeira com
É comum escutar que alguém teve um acidente “no” trabalho. Porém, o cor-
reto é expressar que houve um acidente “de” trabalho, por ser mais genérico e
cobrir várias situações, como você estudou anteriormente.
Existe um caso interessante e que descarta completamente o acidente de
trabalho. Sabe qual é? Acontece quando o trabalhador não estiver a serviço da
empresa. Por exemplo, se estiver realizando atividades para usufruto pessoal, tra-
balhando para terceiros, enfim, quando não estiver trabalhando na empresa ou à
disposição da empresa durante sua jornada de trabalho. Considerando o ocorrido
como acidente fora de trabalho (AFT).
Vale a pena ressaltar que nesses casos, o trabalhador deve ser considerado
como ausente das suas funções e sendo que passa a ser considerada sua ausência
como perda da produção da empresa, que pode cair consideravelmente, a pon-
to de comprometer ganhos e lucros da empresa. Esse assunto será tratado mais
adiante.
Mas, afinal, o que é acidente de trabalho? De acordo com o Art. 2º da Lei nº
6367, de 19 de outubro de 1976, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal a serviço
da empresa, ou perturbação funcional, que cause a morte, ou perda, ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. (BRASIL, 1976).
Uma doença ocupacional pode ser considerada como “acidente de trabalho”.
Vamos saber mais sobre esse assunto. Em frente!
4 Acidentes de Trabalho
47
3 IN LOCO E esta constatação de que existe relação entre o agente causador e as con-
dições de trabalho inadequadas, somente serão identificadas por um perito “in
No local.
loco3”, ou seja, no local do trabalho.
Outros casos de acidente de trabalho podem ser considerados como terroris-
mo ou sabotagem, por terceiros ou não; ofensa ou confronto físico intencional
por disputa, com motivo relacionado ao trabalho; imprudência; imperícia ou ne-
gligência de terceiros - inclusive de colega de trabalho; desabamentos; inunda-
ções; tragédias ou catástrofes naturais ou algum caso fortuito que leve o trabalha-
dor a um acidente ou como consequência de um acidente de trabalho, a adquirir
uma doença profissional do trabalho.
É considerado um acidente de trabalho, de acordo com os preceitos legais, o
acidente ocorrido pelo trabalhador “ainda que fora do local e horário de traba-
lho”, na execução ou realização sob ordem ou “sob a autoridade da empresa”;
“prestação espontânea” de serviços ao empregador, para proporcionar ou ade-
quar algum proveito a este; em casos de viagens a serviço do empregador; no tra-
jeto de/ou para o trabalho, de/ou para o local designado para refeições, dentro de
seu intervalo do trabalho, desde que o trajeto seja realizado habitualmente, em
qualquer situação. O conceito Técnico ou Prevencionista considera a importância
de registrar os acidentes que possam levar à perda de tempo, ou a danos mate-
riais (em adição, ou não às lesões físicas), ou doenças ocupacionais já explicados.
Nesses casos, são levados em consideração acidentes em que não ocorram
afastamentos ou obrigação de ausência da função ou que não sejam contabi-
lizados nos registros do INSS. São considerados importantes os registros de in-
cidentes que não gerem doença ocupacional ou lesão física. Contudo, podem
ocasionar lesão ou doença ocupacional em outros trabalhadores, em momento
posterior, dependendo da hora, dia, semana, etc.
Como exemplo, pense no caso de um vazamento de combustível no fim de
semana, em um setor de abastecimento dentro de uma empresa de transportes.
Se ocorrer em um período que não haja ninguém executando nenhuma função,
não causará doença ocupacional pela emissão de gases, nem lesões por quei-
maduras, por exemplo. Porém, se acontecer no horário de trabalho normal dos
trabalhadores, pode ocasionar uma explosão, queimaduras, enfim, acidentes de
trabalho com e sem afastamento, dependendo das lesões.
De qualquer modo e especialmente no conceito prevencionista (ou técnico),
é de fundamental importância o registro do acidente de trabalho ou mesmo o
registro de ocorrências que possam prejudicar ou interferir nas atividades consi-
deradas normais no ambiente produtivo da empresa.
4 Acidentes de Trabalho
49
Esses registros devem ser publicados em local de fácil acesso para os traba-
lhadores de toda a empresa, que desejarem consultar os mesmos. Além disso,
podem ser uma excelente fonte de pesquisa para a Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes (CIPA) ou do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do
Trabalho da empresa (SESMT).
Ficou claro o que são os acidentes de trabalho? Lembre-se que a prevenção
continua sendo a melhor medida para evitar acidentes de trabalho!
4 SUSCETIBILIDADE Por outro lado, o risco de ambiente é o que existe no ambiente de trabalho,
normalmente especificado como problema de higiene no trabalho, como, ruídos,
Disposição especial para
sofrer influências e contrair vibração mecânica, temperatura excessiva (tanto frio, quanto calor), locais úmi-
enfermidades; exaltação da dos, radiação ionizantes e não ionizantes, pressão anormal entre outros.
sensibilidade nervosa.
7 IMPRUDÊNCIA Por isso, é importante identificar e analisar também os tipos de agentes am-
bientais, como por exemplo, poeira metálica.
Falta de cautela, precaução.
Pense no mercúrio metálico como exemplo, a poeira pode ter resultados de-
sastrosos se em contato com o trabalhador, da mesma forma que o chumbo e
outros metais pesados ou tóxicos.
Além disso, as propriedades físicas dos agentes ambientais nocivos deixam o
ambiente variavelmente prejudicial ao ser humano. O tamanho e quantidade de
partículas suspensas no ar são exemplos. Então, quanto maior a partícula, menos
tempo esta fica suspensa no ar. Logo, quanto mais denso o material da constitui-
ção dessa partícula suspensa, mais fácil é a sedimentação no solo.
Percebeu como os aspectos sociais e ambientais interferem nos riscos de aci-
dentes de trabalho? E quais serão suas consequências? Ah, esse será o assunto
seguinte. Vamos em frente!
4.3 Consequências
Stockbyte (20--?)
Mas nenhum ser humano gosta de trabalhar tenso ou preocupado com a pos-
sibilidade de acidentes de trabalho. Assim, dificilmente haverá trabalhadores que
atuem em organizações onde estatísticas apresentem elevados índices de gravi-
dade ou frequência.
Caso uma empresa exija atividades de risco, para manter os trabalhadores,
deve pensar em uma elevação considerável de salário, possivelmente acima dos
valores tradicionalmente oferecidos pelos concorrentes. Essa ação pode ser en-
tendida como uma associação de custo indireto do acidente, que você estudará
mais adiante. Por enquanto, você deve compreender que organizações que não
possuem más condições de trabalho e segurança não contam com esses custos
adicionais. Agentes inspetores do Ministério do Trabalho e Emprego, em suas atri-
buições, podem forçar as organizações a proporcionarem boas condições de se-
gurança do trabalho aos seus trabalhadores, podendo aplicar punições das mais
diversas, inclusive por meio de multas, além de requisitar grandes investimentos
em medidas corretivas e preventivas.
Esses investimentos podem ser direcionados a atender às exigências do Minis-
tério do Trabalho e Emprego que podem ser absorvidos, também, como custos
indiretos do acidente.
O Ministério Público pode mover ação indenizatória contra as organizações
que, por negligência5, imperícia6 ou imprudência7 de seus diretores, prejudicaram
de algum modo, a capacidade produtiva de qualquer um de seus trabalhadores,
inclusive causando sua morte.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
52
Uma ação regressiva pode ser aplicada pelo INSS a fim de reaver a quantia gas-
ta com trabalhadores de empresas que não sigam as Normas Regulamentadoras,
do Ministério do Trabalho e Emprego, ou que sejam consideradas culpadas por
acidentes de trabalho dos envolvidos. Uma perícia técnica realizada por profissio-
nais especialistas em Engenharia de Segurança do Trabalho pode corroborar este
processo.
No artigo 159, do Código Civil Brasileiro, está estabelecido que “aquele que,
por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, causar
prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.” (RODRIGUES, 2002).
Ainda, o artigo 132, do Código Penal Brasileiro, cita que “expor a vida ou a
saúde de outrem a perigo direto e iminente” leva à pena de 3 meses a 1 ano de
detenção, se o fato não constitui crime mais grave. (BRASIL, 1984).
Já o artigo 1.518, do Código Civil Brasileiro, garante que “os bens do respon-
sável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do
dano, e se tiver mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente.”
(RODRIGUES, 2002).
E você sabe quem são os responsáveis pela reparação civil? Então, veja o que
diz o artigo 1521, do Código Civil Brasileiro: “são responsáveis pela reparação civil:
o patrão, amo ou comitente, por seus colaboradores, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir ou por ocasião deles.” (SOUZA, 2011).
Asim, a culpa por atos considerados ilícitos, é caracterizada por uma ação ou
omissão voluntária do agente responsável, que provoca dano pela falta de pre-
visão daquilo que é perfeitamente previsível, decorrente de negligência, impru-
dência ou imperícia.
De acordo com Dias (2007, p. 23) a culpa por atos considerados ilícitos, “é ca-
racterizada por uma ação ou omissão voluntária do agente responsável que pro-
voca dano pela falta de previsão daquilo que é perfeitamente previsível, decor-
rente de negligência, imprudência ou imperícia”.
E você sabe o que é negligência? Ainda conforme o autor, pode-se compre-
ender por negligência a “omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou
demora no prevenir ou obstar um dano.”(DIAS, 2007, p. 23).
Como imprudência, Dias (2007, p. 23) também diz ser “a forma de culpa que
consiste na falta involuntária de observância de medidas de precaução e segu-
rança de consequências previsíveis que se faziam necessárias no momento para
evitar um mal ou infração da lei”. Já imperícia, é “a falta de aptidão especial, ha-
bilidades ou experiência, ou de previsão, no exercício de determinada função,
profissão, arte ou ofício.” (DIAS, 2007, p. 23).
4 Acidentes de Trabalho
53
Além desses aspectos, outras atitudes ou ações, como falha humana, procedi-
mento ou conduta indevida, e que levem a prováveis situações de risco ou ainda,
situações indesejadas, devendo-se considerar as que você verá a seguir. Acom-
panhe!
IN ELEGENDO diz respeito à “falta de cautela ou previdência na escolha de pre-
posto ou pessoa a quem é confiada a execução de um ato ou serviço.” (ROCHA,
2003, p. 50).
Rocha (2003, p. 50) esclarece que IN VIGILANDO compreende a “falta de dili-
gência, atenção, vigilância, fiscalização ou quaisquer outros atos de segurança do
agente, no cumprimento de dever, para evitar prejuízo a outrem.”
É certo afirmar que, depois de ocorrer um acidente de trabalho, uma das pri-
meiras coisas que se pensa é que se deve correr até o local do acidente e juntar
tudo que for possível de informação, como em programas de televisão, onde os
policiais analisam provas dos crimes ocorridos.
Partindo desse princípio, é quase certo que a conclusão é sempre parecida,
pelo menos segue um padrão, atesta-se que foi um ato inseguro, desatento, falta
de zelo com equipamentos e tudo fica bem depois que o relatório é assinado.
Podem existir casos que realmente seja necessário uma grande quantidade de
evidências ou utilizar padrões pré-determinados que auxiliem no diagnóstico
preciso sobre o ocorrido.
Para chegar nesse diagnóstico, deve haver um trabalho muito cuidadoso de
coleta, análise, agrupamento, catalogação. Um processo de análise completo, so-
bre todos os aspectos possíveis do acidente.
4 Acidentes de Trabalho
55
Objetivo:
Quadro 3 - 5W2H
É importante determinar pelo menos um indivíduo para cada tarefa que deve
ser feita. Paralelamente, podem ser pesquisadas outras causas sobre possíveis ris-
cos que venham a causar algum dano no mesmo ambiente.
O plano de ação criado deve ser divulgado e executado por meio de anúncios
(intranet, murais, reuniões, CIPA, etc.), por meio de comunicados aos responsá-
veis envolvidos, direta ou indiretamente (e-mail, carta, comunicado interno), e
aos gestores e diretores, por gráficos e apresentações.
4 Acidentes de Trabalho
57
Almeida (2004) ainda afirma que é necessário ficar atento para utilizar um mo-
delo de análise com cinco categorias de fatores, que podem ser implantados no
diagrama de Ishikawa e são: Pessoa, Tarefa, Material, Ambiente e Gestão. Estes
auxiliarão a diminuir ou eliminar omissões no processo de análise.
Orientações na coleta de informações, como: entrevistas, fotos, vídeos e cole-
tas de outras evidências, no local do acidente, podem ajudar a trazer alguma luz
sobre fatores que não estejam de tão fácil entendimento.
Deve-se tentar recompor todos os elementos do acidente para conseguir visu-
alizar e verificar todos os elementos dispostos no diagrama de Ishikawa, e consta-
tar se, de fato, é uma causa provável ou não, baseada em evidência direta, como
documentos e vídeos ou evidência indireta, um relato de um colega de trabalho
ou do próprio acidentado.
Microsoft Office (20--?)
Sendo assim, algumas empresas veem estas dispensas médicas (altas) progra-
madas como um desafio que exige esforços e cautela na execução de casos mais
complexos, que possam desgastar a relação da empresa com o INSS, em especial
nos casos onde houve, efetivamente, redução da capacidade produtiva do traba-
lhador.
Naturalmente, é muito mais viável e inteligente para a empresa investir na re-
abilitação profissional do indivíduo, para que este exerça novas funções ou atri-
buições, se não for possível a retomada em suas funções originais no ambiente
da empresa ou fora deste.
Como você já deve saber, as empresas que oferecem programas de reabilita-
ção, se bem planejados e executados, assumem custos consideráveis. Entretanto,
ao mesmo tempo passam uma imagem de valorização e preservação da capa-
cidade produtiva individual, mantêm uma cultura para prevenção de acidentes,
fundamental para qualquer campanha de riscos de acidentes de trabalho.
Sob o ponto de vista financeiro, os recursos investidos inicialmente são ampla-
mente compensados, por meio da redução ou extinção de pedidos de reparação
por dano, pensão vitalícia, entre outros contratempos.
4 Acidentes de Trabalho
61
No Art. 93, da Lei nº 8.213/91, é previsto que uma empresa pode cumprir uma
quota de trabalhadores portadores de deficiência e reabilitados, e, ainda, existe a
possibilidade de economizar até ou aumentadar, em até cem por cento, confor-
me dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação
à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados
obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade e custo, calculados segundo
metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, nos moldes
da Lei nº 10.666/2003 art. 10.
Nessas circunstâncias, cada caso é analisado individualmente, com base no
sentido das patologias relacionadas ao trabalho, possibilidade de atuação do tra-
balhador em funções similares e de mesmo nível técnico, a demanda de exames
adicionais e o desejo do trabalhador no processo de reintegração.
Microsoft Office (20--?)
CASOS E RELATOS
Acidente Grave
Em uma unidade fabril da empresa, um operador de uma prensa com
capacidade para 1,5 toneladas teve acesso ao interior do equipamento
para a colocação de uma peça. No entanto, antes que ele pudesse sair
completamente, a prensa foi acionada automaticamente, pois não havia
sido desligada por completo.
Foi socorrido por seus colegas de trabalho e encaminhado até o pronto
atendimento da unidade norte, ainda em estado de choque. O operador
de 21 anos teve seu braço amputado pelo equipamento. Segundo o bo-
letim médico, o mesmo levará de seis meses a um ano para se reabilitar
por meio do uso de uma prótese. Não poderá executar atividades que
exigem esforço e deverá ser enquadrado pela empresa em outra função.
Os colegas dele disseram que no momento do acidente só puderam
ajudar quando a chave de emergência do equipamento foi acionada,
desligando-o completamente. A ocorrência foi registrada na 15ª Delega-
cia de Polícia da cidade.
Taxa de gravidade
Muitos desses acidentes não são registrados por vários motivos. Um deles é o
descaso de algumas instituições. Outra causa dessa falha nas estatísticas é a falta
de conhecimento dos trabalhadores em seus direitos e de preenchimentos erra-
dos nas documentações encaminhadas ao Ministério do Trabalho.
Agora, vamos compreender o que são as estatísticas relacionadas a acidentes
de trabalho, fornecidas pelo Ministério do Trabalho anualmente. Essas estatísticas
se baseiam nas comunicações de acidente que são encaminhadas anualmente
pelas empresas.
O “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. (BRA-
SIL, 1991).
4 Acidentes de Trabalho
69
Nesse sentido, é importante pensar que o ato inseguro deveria ser uma esco-
lha, e não uma decisão. As instituições deveriam proporcionar tal decisão aos tra-
balhadores, para que o ato fosse exclusivamente do trabalhador, somente assim,
poderia ser chamado de ato e não de única opção.
4 Acidentes de Trabalho
73
Stockbyte (20--?)
iStockphoto (20--?)
A seguir, você conhecerá alguns exemplos de condições consideradas insegu-
ras. Vamos lá!
a) Falta de proteção em máquinas e equipamentos.
b) Deficiência de maquinário e ferramental.
c) Passagens perigosas.
d) Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas.
e) Falta de equipamento de proteção individual.
f) Nível de ruído elevado.
g) Proteções inadequadas ou defeituosas.
h) Má arrumação, falta de limpeza.
i) Defeitos nas edificações.
j) Iluminação inadequada.
k) Piso danificado.
l) Risco de fogo ou explosão.
O principal responsável para que os acidentes e doenças ocorram é o próprio
ser humano, sendo esse o fator mais importante do levantamento.
Sem ter conhecimento dos fatores humanos envolvidos no sistema que se de-
seja blindar contra acidentes e doenças ocupacionais e, sem que o fator compor-
tamental de disciplina, respeito, autoridade e responsabilidade, sejam levados
em conta, não é possível chegar a resultados considerados, ao menos, aceitáveis.
4 Acidentes de Trabalho
75
Um acidente de trabalho pode custar muito para uma organização. Muitas or-
ganizações nunca pararam para pensar nos custos decorrentes de um acidente
de trabalho, que vão além das custas com medicamentos e tratamentos. Essas
empresas, certamente, não conhecem a real extensão desses custos e diariamen-
te os assumem como se fizessem parte do processo de trabalho.
Um acidente não tem nada de normal, não faz parte de nenhum processo pro-
dutivo e pode e deve ser evitado a qualquer preço. Ao analisar cada acidente, é
possível perceber que isso impacta diretamente na falta de produtividade e na
qualidade dos processos produtivos, visto que, a organização perde em mão de
obra qualificada, em tempo de máquina parada e na imagem da empresa frente
à sociedade. Se uma organização foca seu produto para o público internacional,
esta pode ser substituída como fornecedora, se não puder garantir a integridade
de seus trabalhadores.
Se você imaginar os custos com acidentes, como a ponta de um iceberg, ime-
diatamente conseguirá avistar somente a ponta do problema. A grande parte do
seu corpo está submersa e não se consegue enxergar.
Por essa razão, algumas instituições não conseguem ver no que estão se me-
tendo. Quanto maior o acidente, mais profundo será o seu problema.
Geralmente, um acidente ocorre quando um indivíduo ou equipamento entra
em contato com uma fonte de energia ou substância química que está acima dos
limites de tolerância. Um exemplo simples é o corpo humano, que ao entrar em
contato com uma fonte geradora de calor (fogo) se incendeia, pois não resiste à
energia térmica das chamas. Essa visão do acidente é micro e analisa exatamente
as partes envolvidas, no ponto de contato e no exato momento do contato.
Agora, o convite é para prosseguir com essa investigação e descobrir exata-
mente porque esse contato ocorreu. Imaginando as perdas no processo de pro-
dução, é possível ter perdas de matéria-prima ou produto acabado. Em termos de
propriedade, incêndios ou explosões, e por último, em relação ao meio ambiente,
contaminação de solo, água ou ar.
Christa Richert (20--?)
4 Acidentes de Trabalho
79
Tem-se aqui uma quebra de paradigma, sendo que a maioria das organizações
assume apenas lesões humanas como sendo acidentes de trabalho, ou seja, o es-
tudo da “vitimologia”. Sabe-se que isso não é verdade, acidentes são eventos que
causam perdas para a organização, entre elas, as lesões humanas.
Saiba que em um acidente de trabalho quando a vítima se sentir lesada, po-
derá se manifestar judicialmente contra seu empregador. Assim, a organização
assume mais um custo, se derrotada em juízo, terá que ressarcir seu trabalhador
e haverá mais um prejuízo.
Do mesmo modo, eventos que não resultam em lesão humana, mas causam
perdas em processo, produto ou meio ambiente, também são considerados aci-
dentes, pois causam uma perda para a organização.
Infelizmente, para todos nós, no Brasil, atualmente não se tem a cultura de
realizar uma investigação de acidentes completa, indicando as perdas materiais
geradas. Certamente, esses acidentes são uma fonte de perdas incalculáveis para
as organizações. Todos os acidentes causam perdas, assim, é possível dizer que
elas podem ser divididas em quatro categorias, levando em consideração suas
gravidades. Veja!
Waleska Ruschel (2011)
As investigações:
a) determinam o que ocorreu: reúnem e analisam as evidências e chegam a
uma declaração exata do que aconteceu;
b) avaliam os riscos: das investigações provêm a base para estudo da proba-
bilidade de recorrência, levando em conta o potencial para perdas maiores.
Servem como base para decidir a profundidade e escopo das investigações;
c) desenvolvem medidas necessárias de controle: capacitam controles efeti-
vos para minimização ou eliminação das causas;
d) demonstram comprometimento: da organização e seu compromisso em al-
cançar boas práticas de segurança do trabalho e meio ambiente.
É de total responsabilidade das organizações a investigação dos acidentes e
incidentes ocorridos em suas dependências ou a serviço destas. Para isso, a or-
ganização deve criar critérios que a auxiliem a determinar quais destes serão in-
vestigados mais criteriosamente. Os acidentes e incidentes significativos, onde
existem sérias lesões, doenças ocupacionais, tanto quanto aqueles incidentes
que tem o potencial de gerar grandes acidentes e perdas consideráveis para a
organização devem ser investigados com maior rigor.
4 Acidentes de Trabalho
81
Agora, você conhecerá exemplos de acidentes e incidentes que devem ser for-
malmente investigados. Siga atento!
a) Acidentes que resultem em morte.
b) Acidentes que resultem em lesões significantes (permanentes).
c) Casos graves de doença ocupacional, oriunda de exposição a agentes peri-
gosos no trabalho.
d) Acidentes que resultem em danos significantes para a propriedade ou equi-
pamento, como: grandes incêndios, explosões e falhas de equipamentos.
e) Acidentes que resultem em danos leves, mas com alto potencial de perda
para o homem, propriedade e processos.
f) Incidentes com alto potencial de gerar grandes acidentes.
g) Qualquer acidente e incidente que resulte em processos externos de órgãos
governamentais.
iStockphoto (20--?)
4.7 Custos
Embora o cálculo dos custos de acidentes de trabalho não seja uma tarefa difí-
cil, é uma atividade trabalhosa. Para entender rapidamente o conceito, cada caso
pode envolver inúmeras (para não dizer dezenas) de variáveis. De modo genérico,
pode-se conceituar o custo de um acidente de trabalho como a somatória dos
custos diretos e indiretos.
G Schouten de Jel (20--?)
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
84
_________________________________ ________________________________________________
7. Custos complementares
a) Acidentes com lesão: Assistência médica hospitalar (R$) __________________
___________________________________ Atendimento pré-hospitalar (primeiros socorros) (R$)
b) Acidentes com danos à propriedade: ______________________________________________
___________________________________ Outros (R$) ____________________________________
Outros custos operacionais (R$) ___________________
Total (R$) __________________________________ (C3)
Observações:
Depois desse estudo, você já sabe como calcular os custos com acidentes de
trabalho. Percebeu como pode ser uma tarefa simples? Aqui, você teve exemplos
e um modelo de tabela para o cálculo dos custos de acidentes de trabalho. A pró-
xima etapa será sobre a comunicação dos acidentes de trabalho. Ficou curioso
para saber mais? Siga motivado!
Você sabe como deve ser feita a comunicação de acidentes de trabalho? Inicial-
mente, saiba que Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT é um formulário
que a empresa deverá preencher, comunicando o acidente do trabalho ocorrido
com seu trabalhador, havendo ou não, o afastamento do mesmo. Esse formulário
deve ser entregue até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de
morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa.
A comunicação de acidente de trabalho, prevista na Lei Previdenciária deve
ser emitida quando ocorrer um acidente de trabalho, independentemente da sua
gravidade.
Cabe à empresa tomar as providências cabíveis para emitira CAT. Na ausência
de empresa, o preenchimento pode ficar a cargo do próprio acidentado, de seus
dependentes, do sindicato da categoria ou das autoridades.
Vale salientar que apenas o INSS é que pode caracterizar o acidente ou doença
do trabalho.
A experiência mostra que, havendo o registro de ocorrência do acidente do
trabalho, é preciso emitir a CAT, a fim de salvaguardar os interesses da empresa e
dos trabalhadores.
Microsoft Office (20--?)
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
88
Obs.: Nesse campo, o empregador deve se atentar para que o trabalhador não
seja afastado por um motivo equivocado, garantindo ao trabalhador certos bene-
fícios, como já informado.
Campo 34. Houve afastamento? - informar se houve ou não afastamento do
trabalho.
Obs.: É importante ressaltar que a CAT deverá ser emitida para todo acidente
ou doença relacionados ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapa-
cidade.
Campo 35. Último dia trabalhado - informar a data do último dia em que
efetivamente houve trabalho do acidentado, ainda que a jornada não tenha sido
completa. Exemplo: 23/11/1998.
Obs.: Só preencher no caso de constar 1 (sim) no Campo 33.
4 Acidentes de Trabalho
95
Campo 36. Local do acidente - informar o local onde ocorreu o acidente. Ob-
serve!
4.9 Relatórios
Kristja (20--?)
Mas afinal, o que é um relatório? É um conjunto de informações, utilizadas
para reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade ou si-
tuação. Na atividade de Técnico em Segurança do Trabalho, serão necessários
materiais que possam dar suporte em suas verificações. Para isso, aqui você terá
a sugestão de alguns relatórios mais usados para facilitar o seu ingresso neste
setor, tão complexo e fantástico que é a Segurança e Saúde do trabalho. Todos
os modelos que serão apresentados podem ser modificados à medida que você
sinta a necessidade de assim proceder. Fazem parte desses modelos, os seguintes
relatórios.
a) Declaração de treinamento.
b) Estatística de Acidentes de Trabalho.
c) Controle de condições do estoque de EPI’s.
d) Auditagem de Segurança.
e) Investigação de Acidentes de Trabalho.
Todos os relatórios emitidos pelo setor de segurança do trabalho devem con-
ter o timbre da empresa, o carimbo e assinatura do emitente, para que sejam
validados como indica a legislação.
Pronto para saber mais sobre cada um desses relatórios? Lembre-se que a au-
tonomia e a motivação são palavras-chave para sua aprendizagem. Vamos lá!
4 Acidentes de Trabalho
99
d) Estatísticas de acidentes
O relatório de Estatísticas de Acidentes é o mais importante para a segurança
do trabalho, pois é o que demonstra o índice de acidentes da empresa. Deve ser
realizado mensalmente e guardado junto à Segurança do Trabalho, pois, anual-
mente, deve ser feita uma estatística de acidentes ocorridos na empresa para en-
caminhar ao Ministério do Trabalho via DRT.
g) Investigação de acidentes
Sempre que ocorrer um acidente de trabalho, a Segurança do Trabalho deve
preencher uma Investigação de Acidentes. Esse documento permite saber quais
os motivos que levaram os trabalhadores a se ferirem e, em caso do acidentado
permanecer afastado por longo período, a instituição deve procurar o trabalha-
dor ou parente para continuar o processo. Algumas instituições costumam con-
vocar a presença dos membros da CIPA nesse tipo de investigação, o que pode
ser positivo, pois é uma das atribuições da CIPA.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
102
Recapitulando
Anotações:
A Prevenção de Acidentes de Trabalho
Você sabia que os acidentes ocorrem por três motivos básicos? É verdade! Eles são: negli-
gência, imprudência ou imperícia. Por isso, o trabalhador deverá estar atento às suas funções,
concentrando-se em suas tarefas. Deverá saber exatamente como fazer para revisar o ambiente
de trabalho, detectando os possíveis locais perigosos e, se possível, diminuir consideravelmen-
te os riscos. Somente estando atento às responsabilidades, será possível diminuir consideravel-
mente os acidentes.
Neste capítulo, você terá a oportunidade de embarcar em uma trajetória muito importante:
a prevenção de acidentes de trabalho. Agora vamos conhecer os objetivos de aprendizagem.
Acompanhe!
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) aprender a prevenir um acidente e quais os princípios usados para evitar que ele aconteça;
b) entender e detalhar os acidentes ocorridos para que não se repitam.
Explore todo o conteúdo apresentado, investigue as condições de aprendizagem para efeti-
vamente conduzir seu processo educacional.
Abuse de sua autonomia e entusiasmo para que o conhecimento adquirido ocorra de forma
criativa e dinâmica.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
106
Você já ouviu alguma história de um amigo que correu sérios riscos de feri-
mentos por distrair-se no ambiente de trabalho? Essa situação pode ser comum
e certamente você já ouviu falar, não é mesmo? Você sabia que não existem aci-
dentes inevitáveis. De acordo com os princípios prevencionistas, eles não apa-
recem ao acaso. Na maioria das vezes, surgem dos erros e, portanto, podem ser
corrigidos.
Conceito prevencionista
Puravida (20--?)
Convencer, educar e mostrar é uma meta a ser perseguida quando se tem ní-
veis muito altos de acidentes no trabalho.
Em uma análise de um acidente, o ato passa a ser a principal causa, seguido da
condição. Mas as causas remotas deverão fazer parte dessa análise, pois assim se
estará neutralizando por definitivo o risco.
Sob o ângulo prevencionista, a causa do acidente pode ser qualquer fator que
deverá ser estudado e removido a tempo de não causar acidentes. Não existem
acidentes inevitáveis, eles não aparecem ao acaso.
Na maioria das vezes, surgem dos erros e, portanto, podem ser corrigidos. É
possível prevenir por meio das causas que estão contribuindopara que ele ocorra.
Essas causas podem aparecer de fatores pessoais (dependendo do trabalha-
dor) e de fatores materiais (inerente às condições nos locais de trabalho). Então, é
preciso contar com profissionais de todas as áreas para poder solucionar a causa
de um acidente e depois, analisar os aspectos relativos ao comportamento huma-
no, ou seja, aos fatores pessoais.
Conheça agora um caso em que a atitude prevencionista foi fundamental para
garantir a segurança dos trabalhadores. Veja o Casos e relatos.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
108
CASOS E RELATOS
Recapitulando
Nesse capítulo, você descobriu o que são acidentes, quais são as causas,
fatores e, principalmente, as medidas preventivas. Conheceu também,
os agentes mais presentes no ambiente físico do trabalho e os cuidados
e equipamentos de proteção a serem usados. Lembre-se que não basta
um só levantamento, uma só medida. É preciso retornar à atividade de
segurança de tempos em tempos. Somente assim, será possível baixar os
infortúnios dos trabalhadores, com incapacidade por deficiência física ou
saúde. Parabéns pela conclusão deste capítulo. Vamos em frente, pois o
estudo não para por aqui.
Teoria de Frank Bird, “Pirâmide”
O grau de responsabilidade com saúde e segurança dos trabalhadores, nas atividades das
empresas, vem aumentando a cada dia. As grandes empresas passaram a ter maior preocupa-
ção com os trabalhadores, sua saúde e seu bem-estar. A segurança virou uma prioridade que,
até então, era preocupação apenas dos trabalhadores, passando a ser diretamente relacionado
aos lucros e, consequentemente, a toda parte gerencial da empresa.
A competitividade do mercado global impulsionou as empresas a produzirem mais, por-
que, reduzindo o tempo de produção reduziam-se também os custos. Logo, os trabalhadores
tinham que estar em perfeitas condições de trabalho para não cortar o ciclo de produção. As
empresas tiveram que manter uma melhoria continua para se manterem no mercado e, para
isso, precisavam evitar acidentes de trabalho. Antes de iniciar, conheça os objetivos de apren-
dizagem!
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) conhecer a teoria de Frank Bird, conhecida como “Pirâmide”;
b) investigar causas e formas de prevenção de acidentes, usando a teoria de Frank Bird;
c) aprender a tomar medidas preventivas e de tempo.
Todo esse conteúdo, administrado com sua disciplina e dedicação, certamente, oferecerá
um aprendizado sólido, baseado na construção e interação!
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
114
Jupiterimages (20--?)
CASOS E RELATOS
Prevenção Comepi
Apesar de receber Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários
à execução de suas atividades, todos os funcionários de um canteiro de
obras tinham dúvidas sobre como utilizá-los. O responsável pela segu-
rança planejou uma ação que tinha por objetivo treinar os funcionários e
tirar suas dúvidas sobre EPI e sobre outros materiais e ferramentas.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
116
Em 1966, Frank Bird Jr., tornou público um estudo junto à siderúrgica Lucksens
Steel, que contava com 5000 trabalhadores e que sofreu 90.000 acidentes nos
últimos 7 anos.
Bird apresentou, então, a teoria de Controle de Danos, que tinha como finali-
dade principal, acabar com os danos materiais, mas sempre controlando o pesso-
al. Fundamentou seus estudos em cima de 4 aspectos fundamentais:
a) informação;
b) investigação;
c) análise;
d) revisão do processo.
Em 1969, a Insurance Companyof North América, juntamente com Bird, pu-
blicou um estudo com 1.753.498 trabalhadores em 297 empresas, no qual Bird
relacionou os quase acidentes. Isso tornou seu estudo muito mais preciso e repre-
sentou a situação muito mais detalhada.
A pirâmide de Frank Bird tem como base a redução de acidentes nos compor-
tamentos de riscos dos trabalhadores, pois aumenta a visualização da proporcio-
nalidade do risco gerador de maior impacto, ou seja, dos desvios comportamen-
tais.
6 Teoria de Frank Bird, “Pirâmide”
117
Jupiterimages (20--?)
Viu como a pirâmide de Frank Bird pode ser importante para investigar as cau-
sas de acidentes de trabalho? E fique atento, pois as medidas preventivas devem
ser tomadas a todo o momento!
Recapitulando
Anotações:
Estudos de J. Reason “Queijo Suíço”
Neste capítulo, você estudará a teoria de J.Reason, “queijo suíço”. Essa teoria mostra que os
erros humanos devem ser gerenciados, pois as falhas latentes produzidas (por projetos, cons-
truções, etc.), quando unidas com as falhas ativas ou atos inseguros, são proporcionais aos bu-
racos de um queijo suíço, que, se alinhados, provocarão um acidente de grandes proporções.
Em seu trabalho, J. Reason mostra que os erros humanos têm modelo e causa própria, devendo
ser gerenciados de forma diferente, pois suas filosofias são distintas.
Atente-se para cada tema, percorra todos os caminhos de aprendizagem oferecidos no ca-
pítulo. Vamos conhecer os objetivos de aprendizagem? Acompanhe!
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) conhecer a teoria de J.Reason, também conhecida como “queijo suíço”;
b) aprender a prevenir que pequenas falhas, latentes ou ativas, se tornem um acidente de
grandes proporções.
Faça da sua leitura, um processo de investigação e construção de novos significados.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
122
CASOS E RELATOS
Os erros devem ser considerados como consequência e não como causa. Não
se pode culpar a natureza perversa do ser humano, mas outros fatores que aca-
bam induzindo-o ao erro.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
124
O modelo do “queijo suíço” mostrado por Reason (1990) toma como base as
defesas, barreiras e salvaguardas1 como a principal chave.
A alta tecnologia tem camadas defensivas e a engenharia contribui com os
alarmes, barreiras físicas, interrupção automática de elementos. O ser humano
(trabalhadores, pilotos, operadores) está atrelado ao processo administrativo e
sofre, então, seu controle.Todas elas têm como meta proteger os acidentados em
potencial, e a empresa dos perigos que a cercam.
As defesas, barreiras e salvaguardas, normalmente, diminuem os riscos, mas
no ambiente sempre existem as fraquezas humanas. Isso demonstra que as cama-
das deveriam ser sólidas, mas sempre existem os buracos como num queijo suíço.
Resolvem-se os que se abrem e outros vão aparecendo, em momentos diferentes.
Os atos inseguros são as falhas ativas, que têm participação direta das pessoas,
que integram o sistema. Veja quais são!
7 Estudos de J. Reason “Queijo Suíço”
125
Perigos
Falhas latentes
Falhas ativas
Diego Fernandes (2011)
Perdas
As condições latentes aparecem com a cúpula das empresas que, por meio
de decisões, sobrecarregam muitas vezes o sistema e induzem o trabalhador aos
erros por pressão na atividade exercida. O indivíduo quer acertar, mas acaba co-
mentando o erro pelo nervosismo de não poder errar.
Fundamentos de Saúde e Segurança do Trabalho - Volume 1
126
Recapitulando
VOLUME 1
ALMEIDA, Ildeberto Muniz de. Caminhos da análise de acidentes do trabalho. 2004. Disponível
em: <www.mte.gov.br/seg_sau/pub_cne_analise_acidente.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2011.
ARAÚJO, António de. O Tribunal Constitucional (1989-1996): um estudo de comportamento
judicial. Coimbra: Coimbra Editora,1997.
ARAÚJO, Maurício. Fatores Humanos. 2007. Disponível em: <http://safersky.com/art_fh_0807.
htm>. Acesso em: 20 maio de 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14039— Instalações elétricas de média
tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
______. NBR 14787— Espaço Confinado, Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de
Proteção. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
______. NBR 5410— Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. vii, 208 p.
BRASIL. Código Penal Brasileiro. Capítulo II. Artigo 129. 2008.
______. Decreto nº 2.207, de 15 de abril de 1997. Regulamenta o parágrafo 2 do art. 36 e os art. 30
a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Lex: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 135, n. 74,p. 7760-7761, 15
abr. 1997. Seção 1.
______.Presidência da República. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal
1984. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103275/codigo-penal-decreto-
lei-2848-40>. Acesso em: 09 jun. 2011.
______. Presidência da República. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Previdência Social.
Disponível em: <http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1991/8213.HTM>. Acesso em:
09 jun. 2011.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n.º 25, de 29 de dezembro de 1994. DOU de
30/12/94 – Seção 1 – p. 21280 - 21282, republicada em 15/12/95. Seção 1. p. 1987 – 1989.
CORREA, Cármen Regina Pereira; CARDOSO JUNIOR, Moacyr Machado. Análise e classificação
dos fatores humanos nos acidentes industriais. Revista Produção, São Paulo, v. 17, n. 1,
jan./abr. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0103-65132007000100013>. Acesso em: 07 jul. 2011.
DENIPOTTI, Cláudio Sergio. Os Aspectos legais da responsabilidade do trabalho e a saúde
ocupacional dos seus empregados. São Paulo: Centro Universitário de Araras – Doutor Edmundo
Ulson, 2004. Monografia (Bacharelado em Direito).
DIAS, M. A. C. Perfil epidemiológico dos acidentes ocupacionais por exposição a material
biológico da micro-região de Votuporanga, período de 2001 a 2005. São Paulo: Universidade
de Franca, 2007. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Promoção de Saúde).
DINIZ, Ana Paola Santos Machado. Saúde no trabalho: prevenção,dano e reparação. São Paulo:
LTR, 2003.
DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. São Paulo: Saraiva,2002.
DUARTE FILHO, Edgard. Programa cinco minutos diários de segurança, saúde ocupacional e
meio ambiente. Belo Horizonte: Ergo, 1999.
FISCHER, Daniela; GUIMARÃES, Lia B. de N.; SCHAEFFER, Cíntia. Percepção de risco e perigo: um
estudo qualitativo no setor de energia elétrica. Desenvolvido pela UFRGS/PPGEP de Porto Alegre.
2002. Disponível em: <http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/arquivos/TR47_1314enegep2002.
pdf>. Acesso em: 07 jul. 2011.
HARVEY, David. A Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980.
ILO. Occupational health and safety. Geneva: ILO, International Labour Office, 1971. Vol.1.
MARTY, Mireille D. A mundialização do Direito: probabilidades e riscos. Coimbra: Coimbra Editora,
1999. p. 131-144. (Série Studia Iuridica, 41).
MENDES, R. Medicina MENDES, R. et al. Medicina do Trabalho e Doenças Profissionais. São Paulo:
Sarvier, 1980.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Reabilitação Profissional. Disponível em: <http://www1.
previdencia.gov.br/pg_secundarias/paginas_perfis/perfil_comPrevidencia_09_06.asp>. Acesso em:
31 mai. 2011.
OLEA, Manoel Afonso. Introdução ao direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTR, 1974. 294 p.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo: LTR,
2002.
PACHECO, Gilson. Programação Neurolinguística e a Prevenção de Acidentes no Trabalho.
2011. Disponível em: <http://www.potencialpnl.com.br/html/Pag06-Seguranca%20%5B1%5D.
htm>. Acesso em: 20 mai. 2011.
PORTUGAL, Gil. Perigo e Risco. 2000. Disponível em: <http://www.gpca.com.br/gil/art119.htm>.
Acesso em: 07 jun. 2011.
REASON, J. Beyond the organizational accident: the need for “error wisdom” on the frontline.
Quality Safety Health Care, v. 13, 2004, p. 28-33. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/
articles/PMC1765802/pdf/v013p0ii28.pdf>. Acesso em: 30 mai.
ROCHA, Fernando A. N. G. Responsabilidade penal da pessoa jurídica. 2. ed. Minas Gerais: Del
Rey, 2003. 181 p.
ROCHA, Paula Mendes W. Custos de acidentes de trabalho: uma revisão da literatura para
definição de metodologia de avaliação. 2005.Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/
dominios/CTN/anexos/Paula-IPEAApresentao Fundacentro.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2011.
RODRIGUES, Hélder Gonçalves Dias. Responsabilidade civil no novo Código Civil. 2002.
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/3526/responsabilidade-civil-no-novo-codigo-
civil>. Acesso em 03 nov. 2011.
SARTORI, G. A política. Distrito Federal: UnB, 1997.
SILVA, João da. Segurança do Trabalho. 3. ed. São Paulo: Ática, 2010.
SOUZA, Neri Tadeu Camara. Responsabilidade Civil do Hospital. 2011. Disponível em: <http://
www.datavenia.net/opiniao/responsabilidadecivilnohospital.html>. Acesso em 03 nov. 2011.
STELMAM, G. Trabalho e saúde na indústria. São Paulo: Edusp, 1978. 3 v.
VOTORANTIM METAIS. Manual do Observador. 1. ed. Juiz de Fora, 2008.
VOLUME 2
ARAÚJO, António de. O Tribunal Constitucional (1989-1996): um estudo de comportamento judicial.
Coimbra: Coimbra Editora, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Coletânea de normas de desenho técnico. São
Paulo: SENAI, 1990. 86 p.
______. NBR 7195— Cores para segurança. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. 3 p.
_______. NBR 14679— Sistemas de condicionamento de ar e ventilação - Execução de serviços de
higienização. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. 5 p.
______. NBR 12298— Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico.
Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
_______. NBR 10126— Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
_______. NBR 10068— Folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
_______. NBR 10582— Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.
_______. NBR 8402— Execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1994.
_______. NBR 13142— Desenho técnico: dobramento de cópia. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
_______. NBR 8196— Desenho técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
_______. NBR 14039— Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV. Rio de Janeiro:
ABNT, 2003.
_______. NBR 14787— Espaço confinado, prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de
proteção. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
_______. NBR 5410— Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. vii, 208 p.
_______. NBR 7195— Cores para segurança: procedimento. Rio de Janeiro (RJ): ABNT, 1995. 3 p.
_______. NBR 13434-3— Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Rio de Janeiro (RJ):
ABNT, 2005.
_______. NBR 14725:2009— Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio
ambiente. Rio de Janeiro (RJ): ABNT, Primeira edição: 26 ago. 2009. Versão corrigida: 26 jan. 2010.
_______. NBR 10647— Desenho técnico. Rio de Janeiro (RJ): ABNT, 1989. 2p.
_______. NBR 14679— Sistemas de condicionamento de ar e ventilação - Execução de serviços de
higienização. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. 5 p.
AULETE, Caldas. Dicionário Caldas Aulete de Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Lexicon
Editora Digital, 2008.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 12. ed.
Brasília: UnB, 1999. 2 v.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Casa Civil: Subchefia
para Assuntos Jurídicos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constitui%C3%A7ao.htm> Acesso em: 09 jun. 2011.
______. Decreto nº. 2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o parágrafo 2 do art. 36 e os art. 30
a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Lex: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 135, n. 74, p. 7760-7761, 18
abr. 1. 1997.
______. Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte - DNIT. Manual de Conservação
Rodoviária. 2. ed. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/manuais/manual_
de_conservacao_rodoviaria.pdf>. Acesso em: 19 set. 2011g.
______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. Acesso em: 19 set. 2011.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº. 598, de 07 de dezembro de 2004. Altera a
Norma Regulamentadora nº 10 que trata de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade,
aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, que passa a vigorar na forma do disposto no Anexo a esta
Portaria. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D308E216601310641F6762
9F4/nr_10.pdf >. Acesso em: 13 set. 2011a.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011. Altera a Norma
Regulamentadora nº 26 que trata de Sinalização e Segurança, aprovada pela Portaria nº 3.214, de
1978, que passa a vigorar na forma do disposto no Anexo a esta Portaria. Não paginado. Disponível
em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A31190C1601312A0E15B61810/nr_26.pdf>.
Acesso em: 13 set. 2011b.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 86, de 3 de março de 2005. Publica a Norma
Regulamentadora nº 31 que trata de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura. Não paginado. Disponível em: <http://portal.mte.
gov.br/data/files/8A7C812D2E7318C8012F53EC9BF67FC5/NR-31%20%28atualizada%29.pdf>.
Acesso em: 16 set. 2011c.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 202, de 26 de janeiro de 2011. Altera
a Norma Regulamentadora nº 22 que trata de Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração,
aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, que passa a vigorar na forma do disposto no Anexo a esta
Portaria. Não paginado. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D32401BA601
326320FAA31075/NR-22%20%28atualizada%202011%29.pdf>. Acesso em: 19 set. 2011d.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão.
Edição Comemorativa 10 anos da NR-13 (da Portaria nº 23 de 1994). Brasília: MTE, SIT, DSST, 2006.
Disponível em: <http://www.mte.gov.br/seg_sau/ManualTecnicoCaldeiras_2006.pdf>. Acesso em:
29 jul. 2011.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 7 Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional. Alterado pela Portaria SIT nº 236, de 10 de junho de 2011. Não
paginado. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D308E21660130E0819FC10
2ED/nr_07.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2011.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 8, que trata de
Edificações, aprovada pela Portaria n.º 3.214, de 1978. Não paginado. Disponível em: < http://
portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A2E7311D1012FE5B50DCD522C/nr_08_atualizada_2011.
pdf>. Acesso em: 19 set. 2011f.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 15, Atividades e
Operações Insalubres. Portaria MTb nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Alterado pela portaria
Portaria SIT nº 203, de 28 de janeiro de 2011. Não paginado. Disponível em: < http://portal.mte.gov.
br/data/files/FF8080812DF396CA012E0017BB3208E8/NR-15%20%28atualizada_2011%29.pdf>.
Acesso em: 11 nov. 2011.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 18, que trata de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil, aprovada pela Portaria
n.º 3.214, de 1978. Não paginado. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D32
26A41101323B2D85655895/nr_18.pdf>. Acesso em: 19 set. 2011e.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 31, Segurança e Saúde
no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura. Não paginado.
Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D2E7318C8012F53EC9BF67FC5/
NR-31%20%28atualizada%29.pdf> Acesso em: 11 nov. 2011.
_______. Ministério dos Transportes. Agência Nacional De Transportes Terrestres. Resolução Nº 420,
de 12 de Fevereiro de 2004. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/resolucoes/00500/
Anexos/consolidacao_da_resolucao_420_setembro_de_2011.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2011.
______. Presidência da República. LEI nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código
de Trânsito Brasileiro.1997. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.
htm.>.Acesso em: 10 nov. 2011.
_______. Presidência da República. DECRETO 96044/88. Casa Civil. Subchefia para Assuntos
Jurídicos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/d96044.htm.>
Acesso em: 11 nov. 2011.
_______. Presidência da República; Congresso Nacional. LEI Nº 8.212, de 24 de julho de 1991 - dou
de 14/08/98 - (Atualizada até 13/04/2000). Lei Orgânica Da Seguridade Social. Disponível em:
<http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1991/8212_1.htm>. Acesso em: 11 nov. 2011.
CARVALHO, Antônio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Administração de recursos humanos.
2. ed. São Paulo: Pioneira, 1997. 2 v.
CASILLAS, A. L. Máquinas: formulário técnico. 3. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
CASTELETTI, Luís Francisco. NR 10 - Riscos Elétricos. 2006. Colégio Pelitec. Esta apostila de Riscos
Elétricos faz parte do estudo da NR 10. Foi especialmente elaborada pelo Professor Luís Francisco
Casteletti, para ser utilizada no Curso Técnico em Eletrônica, para a Escola POLITEC. Disponível
em: http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:ArGmEN5Z2csJ:www.sesmt.com.br/portal/
downloads/normas/NR10/riscos_eletricos_20100711_01.pdf+Em+n%C3%BAmeros+absolutos,+iss
o+significa+que+290+pessoas+morrem+por+ano+devido+a+acidentes+com+energia+el%C3%A
9trica+no+trabalho.&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShxLrASfoXHzoIv5H2bMlymdTuA_7aq
MhrmhhpxwGU3UEwGe4ecjY6DtaeNq0ExztWQPX6dmGcgIK-fK8cAZc3fXhkRBI329aHg6AWkl3jPtEr
csReoRe8DEl2GwfEQ0kjUByo_&sig=AHIEtbQzGfK9k68PLs5TO8Hl7fQ3VrBoLg>. Acesso em: 11 nov.
2011.
DE LUCCA, Sérgio Roberto; FÁVERO, Manildo. Os acidentes do trabalho no Brasil: algumas
implicações de Ordem Econômica, Social e Legal. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São
Paulo, v. 22, n. 81, p. 9-10. 1996.
DEL MONACO, Gino; RE, Vittorio. Desenho eletrotécnico e eletromecânico: para técnicos,
engenheiros, estudantes de engenharia e tecnologia superior e para todos os interessados no
ramo. São Paulo: Hemus, 1975.
DELGADO, Mauricio Godinho. Direito coletivo do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTR, 2003.
DENIPOTTI, Cláudio Sergio. Os aspectos legais da responsabilidade do trabalho e a saúde
ocupacional dos seus empregados. São Paulo: [s.n.], 2004. Monografia (Bacharelado em Direito) -
Centro Universitário de Araras – Doutor Edmundo Ulson, São Paulo.
DINIZ, Ana Paola Santos Machado. Saúde no trabalho: prevenção, dano e reparação. São Paulo:
LTR, 2003.
DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, 2002.
DUARTE, E. F. Programa cinco minutos diários de segurança, saúde ocupacional e meio
ambiente. Belo Horizonte: Ergo, 1999.
FARBER, José Henrique. Técnicas de análise de riscos e os acidentes maiores. São Paulo: [s.n.],
1991. p. 30-37.
FERREIRA, Vitor Lúcio. Eletricidade industrial. [S.l.]: Impress Gráfica, 2004.
GERE, J. M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Thomson Learning, 2003.
GRUPO REN. Ficha de prevenção e segurança: ferramentas manuais e portáteis de acionamento
motriz. 2008. Disponível em: <http://www.ren.pt/vPT/Gas/ConcursosRENGasodutos/
Especificacoes/Documents/QAS%20-%20Qualidade,%20Ambiente%20e%20Seguran%C3%A7a/
Seguran%C3%A7a/Fichas%20Preven%C3%A7%C3%A3o%20e%20Seguran%C3%A7a/FPS%20
72%20-%20Ferramentas%20Manuais%20Ed01.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2011.
HARVEY, D. A Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980.
KELSEN, Hans. A ilusão da justiça. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LISBOA, Henrique de Melo. Laboratório de Controle e Qualidade do Ar. Material didático.
Livro Eletrônico. Controle da poluição atmosférica. Cap. VI. Ventilação industrial. Santa Catarina,
2007. Disponível em: < http://www.lcqar.ufsc.br/site/data/_uploaded/file/Controle%20de%20
Polui%C3%A7%C3%A3o%20Atmosf%C3%A9rica/Cap%206%20Ventilacao%20Industrial.pdf>.
Acesso em: 14 nov. 2011.
MARANHÃO, Délio. Direito do trabalho. 12. ed. rev. aum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1984. 492 p.
MARTY, M. D. A mundialização do Direito: probabilidades e riscos. Coimbra: Studia Iuridica, 1999.
p. 131-144.
MENDES, R. Medicina do Trabalho e Doenças Profissionais. São Paulo: Sarvier, 1980.MICELI, Maria
Teresa; FERREIRA, Patricia. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2003.
143 p.
OLEA, M.A. Introdução ao direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTR, 1974. 294 p.
OLIVEIRA, Claudio A. Dias de. Passo a Passo da Segurança do Trabalho nos Contratos de
Empresas Prestadoras de Serviços. São Paulo: LTR, 1999. 71p.
OLIVEIRA, Jaime. Noções de ventilação industrial. Disponível em: <http://.demec.ufpr.br/
disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf> Acesso em: 16 jun. 2011.
OLIVEIRA, S.G. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo: LTR, 2002.
PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo: F. Provenza, 1976. 384 p.
______, Francesco. Projetista de máquinas. São Paulo: Escola Pro-Tec, 1960.
PUGLIESI, Marcio; TRINDADE, Diamantino Fernandes. Desenho mecânico e de máquinas. [S.l.]:
Ediouro, [19--]. 242 p.
RÁO, Vicente. Ato jurídico: noção, pressupostos, elementos essenciais e acidentais: o problema do
conflito entre os elementos volitivos e a declaração. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
426 p.
REIS, Jorge Santos; FREITAS, Roberto de. Segurança em Eletricidade. 2. ed. São Paulo:
Fundacentro, 1985.
SARTORI, G. A política. Distrito Federal: UnB, 1997.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional. Curso básico de
segurança em instalações e serviços em eletricidade: riscos elétricos. Brasília: SENAI/DN, 2005.
_______. Departamento Nacional. Programa de Capacitação/Atualização Tecnológica de Docentes
do SENAI. Curso Metal Mecânica: Apostila do Módulo de Desenho Técnico. Brasília: SENAI/DN,
2006.
SILVA, João da. Segurança do Trabalho. 3. ed. São Paulo: Ática, 2010.
STELMAM, G. Trabalho e saúde na indústria. São Paulo: Edusp, 1978. 3 v.
STRAUHS, Faimara do Rocio. Curso técnico em eletrotécnica: desenho técnico, módulo 1, livro 2.
Curitiba: Base Didáticos, 2007. 112 p.
SÜSSEKIND, Arnaldo. Convenções da OIT: constituição da OIT, convenções ratificadas pelo Brasil,
principais convenções não ratificadas, anexo: Declaração universal dos direitos humanos. 2. ed. rev.
aum. São Paulo: LTR, 1998. 623 p.
TRANSITOBR. Acidentes – números. Disponível em: <http://transitobr.com.br/index2.php?id_
conteudo=9>. Acesso em: 19 set. 2011.
MINICURRÍCULO DOS AUTORES
VOLUME 1
Juliano Daniel Marcelino é especialista em Gerenciamento de Projetos e bacharel em Sistemas
de Informação. Atuou como gerente de projetos de implantação de sistemas de informação para
cadeia de suprimentos, sistemas de gerenciamento corporativo, sincronização e integração de
sistemas colaborativos, além de prestar consultoria empresarial com experiência em nível inter-
nacional, em gerenciamento de projetos, análise, mapeamento e gerenciamento de processos e
planejamento estratégico. Ainda no segmento corporativo, teve a oportunidade de realizar inú-
meras apresentações, palestras e cursos sobre gerenciamento de projetos, gestão e riscos, plane-
jamento de auditoria, gestão de alta performance, gestão do conhecimento e desenvolvimento
de equipes de alta performance. Na área acadêmica, atualmente, é professor da academia Cisco
no SENAI/SC em Jaraguá do Sul e conta com experiência nos segmentos de Pós-graduação, Gra-
duação, Técnico e Profissionalizante, além de coordenação e orientação de Trabalhos Acadêmicos
em instituições da região.
Leonardo Sobreira teve sua formação técnica na área de segurança do trabalho, no ano de 2000,
na unidade do SENAI, em Itajaí. Atuou em empresas como o SESI de Itajaí e Blumenau, na Rigesa
Papel e Celulose de Blumenau e, atualmente, exerce suas atividades como Gestor Técnico de Se-
gurança na empresa Klabin S.A. Atua, ainda, como docente nos cursos técnicos de segurança do
trabalho e construção naval na unidade do SENAI de Itajaí. Possui graduação na área de Adminis-
tração e Pós-Graduação em Gestão Organizacional pela Univali.
Ricardo Rodrigues Misumoto é formado em Segurança do trabalho, tendo atuado como profissio-
nal de segurança nos últimos 12 anos em diversos segmentos da indústria. Ainda no segmento
corporativo, teve a oportunidade de realizar inúmeras apresentações, palestras e cursos voltados
ao segmento de Saúde e Segurança, Meio Ambiente e Gestão de Pessoas. Na área acadêmica,
atualmente é professor das disciplinas de Saúde e Segurança do Trabalho, Ética Cidadania e Meio
Ambiente, Organização e Preparação para o Trabalho, Gestão Ambiental e Gestão da Qualidade.
VOLUME 2
Leonardo Sobreira teve sua formação técnica na área de segurança do trabalho, no ano de 2000,
na unidade do SENAI, em Itajaí. Atuou em empresas como o SESI de Itajaí e Blumenau, na Rigesa
Papel e Celulose de Blumenau e, atualmente, exerce suas atividades como Gestor Técnico de Se-
gurança na empresa Klabin S.A. Atua, ainda, como docente nos cursos técnicos de segurança do
trabalho e construção naval na unidade do SENAI de Itajaí. Possui graduação na área de Adminis-
tração e Pós-Graduação em Gestão Organizacional pela Univali.
Reginaldo Motta é graduado em Administração de Empresas pela UNERJ Jaraguá do Sul e Pós-
-graduado em Engenharia de Produção pela Fundação Universitária de Blumenau (FURB). É gra-
duando em Tecnólogo em Fabricação Mecânica pelo IFSC Jaraguá do Sul. Possui formação téc-
nica em Mecânica, Desenhos e Projetos pela Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de
Santa Catarina (SATC). Atua na área de metal mecânica, em engenharia de processos, desenvolvi-
mento de produtos, projetos mecânicos, metrologia, melhoria contínua, controle da qualidade e
controle estatístico de processo (CEP).
Ronaldo Scoz Duarte é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade do Estado de San-
ta Catarina (UDESC) e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Trabalha na área de treinamentos em segurança, com
ênfase nas normas regulamentadoras NR-10, Básico e Complementar, e em NR-33 para Vigias e
Trabalhadores. É professor de Segurança em Procedimentos de Manutenção do Curso de Pós-
-Graduação em Engenharia de Manutenção Industrial pela Faculdade de Tecnologia SENAI e tam-
bém ministra aulas de Eletrônica Industrial do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica, pela
Faculdade de Tecnologia SENAI.
Índice
VOLUME 1
A
Advento 18
Ano civil 64
Antracose 46, 47
B
Baixa tensão 129, 131
C
Check-list 36
D
Deflagradas 18
Doenças ocupacionais 21, 27, 47, 48, 74, 80
E
Eficácia 110
Eficiência 18, 83, 110, 111
Emissão 18, 19, 48, 65, 90, 92, 96
Etário 70
Evacuação 20
I
Imperícia 48, 51, 52, 70, 105
Imprudência 48, 50, 51, 52, 70, 123
In loco 48
Inventário 38
N
Negligência 48, 51, 52, 70, 88, 105, 123
Nexo 64, 88
P
Parâmetros 20, 22
Patologias 26, 61, 127
Permear 22, 23
Prevencionista 13, 26, 27, 48, 70, 76, 107
Probabilidade 20, 38, 39, 71, 80
S
Salvaguarda 124, 127
Segurado especial 68, 90, 91, 93
VOLUME 2
B
Baixa Tensão 242, 243, 288, 298, 299, 353, 356
E
Extrabaixa Tensão 288, 298, 299
I
Instalação elétrica 244, 255, 260, 269, 270, 346
R
Receita agronômica 184
T
Travamento 225, 246, 252, 263, 286, 287, 294
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Leonardo Sobreira
Morgana Machado Tezza
Osny Edson Pereira
Reginaldo Motta
Ronaldo Scoz Duarte
Elaboração Volume 2
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Daiana Silva
Design Educacional Volume 1
i-Comunicação
Projeto Gráfico