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NR-4 - SEMST (Parte 2 - Dimensionamento)

Conforme disse no Parte 1, a NR-4 é uma das normas mais importantes para concursos públicos. A incidência em
provas é de quase 100% (admito que, no universo de provas que já vi, até hoje não encontrei um concurso que não
cobrasse pelo menos uma questão). Além disso, muitos profissionais têm dúvidas quanto ao dimensionamento de
SESMT mais específicos.

Não deixe de ler e consultar a norma, que está disponível no site do MTE: CLIQUE AQUI PARA LER.
Comecemos então nosssos estudos sobre DIMENSIONAMENTO DO SESMT. Dividi nossos estudos em 4
seções: Regra Geral, SESMT Centralizado, SESMT Único e SESMT Sazonal.

Regra geral:
Segue os Quadros I e II anexos na NR-4, sendo o SESMT dimensionado em função do grau de risco e do número de
empregados. O SESMT deve ser dimensionado POR ESTABELECIMENTO(essa é a regra geral, veremos exceções
diversas mais a frente).

QUADRO I: Tabela do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), onde consta o grau de risco de
cada atividade.

QUADRO II: Quadro de dimensionamento do SESMT (Grau de Risco x Número de Empregados).

Conforme mostrado, o grau de risco é determinado pelo Quadro I de acordo com a atividade econômica, mas existe
uma exceção. SE MAIS DE 50% DOS EMPREGADOS EM UM ESTABELECIMENTO ESTIVEREM EXPOSTOS A
UM GRAU DE RISCO MAIOR DO QUE AQUELE ESTABELECIDO PARA AQUELA ATIVIDADE ECONÔMICA,
O SESMT SERÁ DIMENSIONADO CONSIDERANDO O MAIOR GRAU DE RISCO.
Exemplo: um estabelecimento de uma determinada empresa tem 500 empregados e é classificada com Grau de Risco
2 devido à sua atividade econômica (observe pelo Quadro II que nem seria necessário dimensionar o SESMT).
Acontece que 300 destes 500 empregados realizam atividade de Grau de Risco 3 (mesmo que a empresa esteja
registrada com uma atividade econômica de Grau de Risco 2), isto é, mais de 50% dos empregados estão expostos
a grau de risco mais elevado. Sendo assim, o SESMT passa a ser dimensionado considerando 500 empregados e
Grau de Risco 3 (agora, seria necessário contratar 2 Técnicos de Segurança do Trabalho).

Outra informação importante é que empresas com Grau de Risco 1 que tenham que constituir SESMT e que tenham
outros serviços de medicina e engenharia poderão integrar os 2 serviços em um serviço único de engenharia e
medicina.

SESMT Centralizado (3 situações):


a) CANTEIROS DE OBRA E FRENTES DE TRABALHO com menos de 1.000 empregados cada, desde que
integrantes da mesma empresa podem formar um SESMT Centralizado, desde que seja dentro do mesmo estado,
território ou Distrito Federal (não existem territórios no Brasil atualmente, mas a Constituição Federal admite sua
existência).

IMPORTANTE:

PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR (Engenheiros de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho e Enfermeiros


do Trabalho) -> PODERÃO FICAR CENTRALIZADOS

PROFISSIONAIS DE NÍVEL TÉCNICO (Técnico de Segurança do Trabalho e Técnicos de Enfermagem do Trabalho) -


> DEVERÃO SER DIMENSIONADOS POR CANTEIRO DE OBRA/FRENTE DE TRABALHO.

Exemplificando: Há 3 canteiros de obra da mesma empresa na Bahia. Dois deles com 900 empregados e um com
200 empregados. Neste caso, teríamos um total de 2.000 empregados.

O grau de risco (GR) para essa atividade é igual a 3 (de acordo com o Quadro I da norma). Pelo Quadro II, seriam
necessários 1 engenheiro de segurança e 1 médico do trabalho (nível superior) que atenderiam todos os canteiros
(poderiam, inclusive, ficar centralizados em um único local). Por outro lado, para os profissionais de nível técnico,
teríamos que dimensionar cada canteiro individualmente. Para os canteiros de 900 empregados, seriam
necessários 3 técnicos de segurança e nenhum técnico de enfermagem cada um; já para o canteiro de 200
empregados, seria necessário 1 técnico de segurança e nenhum técnico de enfermagem.

b) ESTABELECIMENTOS DA MESMA EMPRESA podem ter SESMT Centralizado desde que a distância do SESMT
Centralizado até cada um dos estabelecimentos não seja maior do que 5.000 metros (5 km).

c) ESTABELECIMENTO(S) DA MESMA EMPRESA QUE SE ENQUADRE(M) + ESTABELECIMENTO(S) QUE NÃO SE


ENQUADRE(M) NO QUADRO II DA NR-4 ou APENAS ESTABELECIMENTOS QUE NÃO SE ENQUADREM.
Esse é um caso mais específico. Lembre-se sempre de que o SESMT é NO MÁXIMO ESTADUAL (ou por território ou
DF), sendo assim, estamos considerando estabelecimentos da mesma empresa dentro do mesmo Estado,
Território ou DF.

ESTUDO DE CASO 1: uma empresa possui 3 estabelecimentos (A, B e C) no estado do Espírito Santo. Observe o
esquema abaixo sobre cada estabelecimento e conclusões após analisar cada um isoladamente, observando o Quadro
II da norma:

Neste caso, temos 1 estabelecimento com necessidade de SESMT + outros sem necessidade de formar
SEMST (coloquei casos com Graus de Risco diferentes para utilizar o caso mais extremo possível, mas podem ter
Graus de Risco iguais). A norma diz que a empresa DEVE FAZER SESMT CENTRALIZADO CONSIDERANDO O
NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS.

Teremos aqui:

TOTAL DE EMPREGADOS = 100 + 80 + 90 = 270 empregados

GRAU DE RISCO PARA DIMENSIONAMENTO = 4 (pois utiliza-se o grau de risco do estabelecimento


que possui SESMT).

SESMT CENTRALIZADO = 3 Técnicos de Segurança do Trabalho + 1 Engenheiro de Segurança (tempo parcial)


+ Médico do Trabalho (tempo parcial) -> de acordo com o Quadro II da norma.

ESTUDO DE CASO 2: uma empresa possui 4 estabelecimentos com Grau de Risco 1, de acordo com o desenho
abaixo:

No caso de todos os estabelecimento serem classificados com Grau de Risco 1, TEMOS UMA EXCEÇÃO -> A
SOMA DOS EMPREGADOS É DADA POR:

Então, teremos aqui:

TOTAL DE EMPREGADOS = 800 + (400 + 500)/2 = 1250 empregados

GRAU DE RISCO PARA DIMENSIONAMENTO = 1

SESMT CENTRALIZADO = 1 Técnico de Segurança do Trabalho + 1 Médico do Trabalho -> de acordo com o
Quadro II da norma, o Médico do Trabalho deveria trabalhar em tempo parcial (3 h), mas no caso de SESMT
Centralizado com Grau de Risco 1, TODOS OS PROFISSIONAIS DEVEM TRABALHAR EM TEMPO INTEGRAL (é
uma exceção da norma).
ESTUDO DE CASO 3: Digamos que todos os estabelecimentos não necessitem de SESMT. A ideia do cálculo será
igual aos ESTUDOS DE CASO 1 e 2 (inclusive com a exceção para o Grau de Risco 1). Somamos todos os
empregados e analisamos se será necessário formar um SESMT Centralizado. Se a soma total ainda não der um
número satisfatório para formar SESMT Centralizado, então não será realmente necessário.

SESMT COMUM (4 situações):


Enquanto o SESMT Centralizado está relacionado a estabelecimentos da mesma empresa, o SESMT Comum
está relacionado a empresas diferentes.

a) ENTRE EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA:

Muitas vezes, as empresas contratadas (terceirizadas) para realizar serviços não têm quantidade o suficiente de
empregados que justifique a implantação de um SESMT próprio. Neste caso, a empresa contratante deve estender a
assistência de seu SESMT (não precisa contabilizar os terceirizados para efeitos de dimensionamento, mas o SESMT
Comum assistirá tanto a contratante quanto a contratada).
Aqui entra um outro caso: se tanto contratante quanto contratada não tiverem, isoladamente, quantidade suficiente de
empregados para que seja necessária a implantação do SESMT. Neste caso, soma-se a quantidade total de
trabalhadores. Caso atinja um número que se enquadre no Quadro II, dimensiona-se o SESMT Comum. Do contrário,
não é necessário estabelecer SESMT.
Ainda, se previsto em Convenção ou Acordo Coletivo, o SESMT Comum pode ser implementado pela
Contratante para atender à Contratada mesmo que as situações anteriores não sejam atingidas. As Convenções
e Acordos Coletivos sempre devem melhorar a situação do trabalhador, ou seja, nunca pode diminuir o que existe na
norma, apenas ampliar.

b) ENTRE EMPRESAS DIFERENTES DESOBRIGADAS DE CONSTITUIR SESMT:

Empresas diferentes que não se enquadrem em dimensionamentos do Quadro II PODEM (logo, é


FACULTATIVO) constituírem SESMT Comum para atender aos diversos estabelecimentos (o dimensionamento segue
as mesmas regras de somatório dos funcionários, como feito anteriormente). Esse SESMT Comum será organizdo
pelo sindicato ou associação da categoria econômica ou pelas próprias empresas interessadas (é algo mais
amplo).

c) ENTRE EMPRESAS DIFERENTES NO MESMO MUNICÍPIO OU EM MUNICÍPIOS LIMÍTROFESQUE FAÇAM


PARTE DA MESMA ATIVIDADE ECONÔMICA:

Esse é um caso bastante específico, mas fácil de entender. Deve ser previsto em Acordo ou Convenção
Coletiva. Há casos, por exemplo, do setor de mineração, que se junta em SESMT Comum (mesma atividade
econômica). Mais uma vez, destaco que as empresas devem estar situadas no mesmo município ou em municípios
limítrofes (como uma região metropolitana de uma capital, por exemplo). Como o Grau de Risco é o mesmo (a
atividade econômica é a mesma, afinal), a determinação do número de empregados segue as mesmas regras de
somatório vistas anteriormente.

d) ENTRE EMPRESAS DIFERENTES QUE PERTENÇAM AO MESMO PÓLO INDUSTRIAL OU COMERCIAL:

Assim como no caso anterior, deve ser previsto em Acordo ou Convenção Coletiva. Basicamente, um grupo de
empresas de um mesmo pólo (como diversas indústrias de um Pólo Petroquímico por exemplo, ou diversas lojas num
Shopping Center) pode formar esse SESMT Comum (se previsto em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho,
como dito) seguindo as mesmas regras de dimensionamento vistas anteriormente.

SESMT SAZONAL:
Temos apenas um caso previsto pela NR-4. Quando as empresas operam em regime sazonal, o SESMT DEVE
SER DIMENSIONADO utilizando a média aritmética de trabalhadores do ano civil anterior. Vi cair pouco em
provas, mas, quando cai, cobram o texto literal da lei.
NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (PARTE I)
Olá! A NR descomplicada desta semana será a NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT.

Todas as empresas que possuam empregados regidos pela CLT deverão manter SESMT com finalidade
de promover a saúde e proteger a integridade dos trabalhadores no local de trabalho. Entretanto, como
veremos durante a análise desta norma regulamentadora, para que haja de fato esta obrigatoriedade, o numero
de trabalhadores deve ser compatível com o grau de risco da atividade que a empresa desenvolve. Ao
analisarmos o Quadro II, anexo à NR 4, observa-se que caso a empresa possua menos que 50 funcionários,
esta não tem a necessidade de manter SESMT próprio, salvo exceções que serão devidamente comentadas.

4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do
estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. (Alterado
pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983).

Devemos nos atentar com bastante cuidado ao trecho que diz “atividade principal”. Uma empresa pode
exercer atividades secundárias concomitantemente às principais, sendo que estas também apresentam riscos
que podem ser até mesmo maiores. Logo, caso a atividade secundária apresente maior gradação de risco que a
principal, e o número de funcionários expostos a esta seja maior que 50%, o dimensionamento do SESMT
deve respeitar a atividade secundária, não a principal.

Outro ponto a se observar é que o SESMT deve ser mantido por estabelecimento. Logo, caso uma empresa
tenha vários estabelecimentos, cada um deles deve manter o serviço especializado em engenharia de
segurança e medicina do trabalho, respeitando as exceções previstas na NR 4.

4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil
empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como
estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá
organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (Alterado
pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)

Caso existam canteiros de obras ou frentes de trabalho , situados em um mesmo estado, território ou Distrito
Federal, onde o somatório de empregados seja menor que 1 mil, não haverá necessidade de se manter
SESMT para cada canteiro ou frente, pois estes não serão considerados como estabelecimentos. Logo, a
empresa poderá criar e manter o SESMT de forma centralizada.

4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros do


trabalho poderão ficar centralizados. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983).

Caso o SESMT seja centralizado, devido às características do item 4.2.1, os engenheiros de segurança, os
médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho tem a prerrogativa de ficarem centralizados. Isto é
importante ficar claro, uma vez que os técnicos de segurança do trabalho e os auxiliares (técnicos) de
enfermagem do trabalho devem ser mantidos por canteiro de obra ou frentes de trabalho. A quantidade
de destes profissionais deve respeitar o Quadro II da NR 4.

4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do trabalho, o


dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II, anexo.
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 1987)

Este item foi mencionado e analisado no parágrafo anterior.


4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinquenta por cento) de seus empregados em estabelecimentos
ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão
dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função
do maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de
27 de outubro de 1983)

Toda empresa formal possui um CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, e seu respectivo Comprovante
de Inscrição e Situação Cadastral. Este documento indica qual é a Atividade Econômica Principal e as
Atividades Econômicas Secundárias existentes. As atividades econômicas são listadas no CNAE -
Classificação Nacional de Atividades Econômicas, onde é possível encontrar o código e a denominação da
atividade. Caso exista alguma atividade secundária realizada no estabelecimento ou setor da empresa,
onde mais da metade do corpo profissional desta esteja inserida, e que possua gradação de risco maior que
a principal, o dimensionamento deve ser feito em acordo com a atividade secundária, e não à atividade
principal.

4.2.3 A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho centralizado para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a
distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a
5.000 (cinco mil metros), dimensionando-o em função do total de empregados e do risco, de acordo com o
Quadro II, anexo, e o subitem 4.2.2. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)

Havendo na mesma empresa, estabelecimentos distantes um do outro no máximo 5 km, o SESMT poderá
ser centralizado, em situação muito parecida com a descrita no item 4.2.1. O dimensionamento deve ser feito
levando em consideração o total dos empregados nos estabelecimentos que estejam em acordo com a
descrição feita e os itens já comentados.

4.2.4 Havendo, na empresa, estabelecimento(s) que se enquadre(m) no Quadro II, desta NR, e outro(s) que
não se enquadre(m), a assistência a este(s) será feita pelos serviços especializados daquele(s), dimensionados
conforme os subitens 4.2.5.1 e 4.2.5.2 e desde que localizados no mesmo Estado, Território ou Distrito
Federal. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 20 de dezembro de 1983)

Se houver na empresa, estabelecimentos enquadrados no quadro II e outros que não se


enquadrem, devido a número de funcionários e grau de risco, a assistência aos estabelecimentos que não se
enquadrem será dada pelo SESMT existente nos estabelecimentos que o possuam, desde que os
estabelecimentos estejam localizados no mesmo estado, território ou Distrito Federal.

4.2.5 Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se enquadrem no
Quadro II, anexo, o cumprimento desta NR será feito através de Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho centralizados em cada estado, território ou Distrito Federal, desde
que o total de empregados dos estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os limites
previstos no Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de
27 de outubro de 1983)

Caso hajam na empresa, apenas estabelecimentos que individualmente não sejam enquadrados no
Quadro II, o cumprimento da NR 4 será feita através de SESMT centralizadoem cada estado, território ou
Distrito Federal, desde que o número dos profissionais existentes nestes estabelecimentos situados nos
estados, territórios ou DF, atinja os limites previstos no quadro II, caso contrário, salvo exceções da norma, a
empresa não é obrigada a manter o serviço especializado. Os itens 4.2.5.1 e 4.2.5.2 devem ser entendidos e
aplicados.

4.2.5.1 Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento dos serviços referidos no
subitem 4.2.5 obedecerá ao Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos
empregados existentes no estabelecimento que possua o maior número e a média aritmética do número de
empregados dos demais estabelecimentos, devendo todos os profissionais integrantes dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, assim constituídos, cumprirem
tempo integral. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
Existem 4 graus de risco: 1, 2, 3 e 4. A gravidade é dada de forma crescente, ou seja, uma atividade
classificada como GR 4 apresenta maiores riscos que aquela classificada com GR 1. Consultando o
Quadro I, observa-se que trabalhar na fabricação de cartolina e papel-cartão, que possui grau de risco 3 é mais
perigoso que trabalhar no comércio varejista de joias e relógios, que apresenta grau de risco 1.

Caso a atividade da empresa seja classificada como grau de risco 1, e esta tenha diversos
estabelecimentos em um mesmo estado, território ou Distrito Federal, o dimensionamento do SESMT será
dado através do valor total de empregados do estabelecimento com o maior número, somado à média
aritmética da quantidade de funcionários dos demais estabelecimentos.

Exemplo:
A empresa X é uma administradora de cartões de crédito, que possui grau de risco 1 de acordo com o Quadro
I. Ela possui 5 (cinco) estabelecimentos no estado do Rio de Janeiro.

Estabelecimento Macaé Niterói Rio de Janeiro Campos Petrópolis

Nº funcionários 20 25 40 15 5

Isoladamente, os estabelecimentos não se enquadram no Quadro II. No entanto, ao aplicarmos o item 4.2.5.1
desta NR, vemos que:

Estabelecimento com maior número: Rio de Janeiro com 40 funcionários.

Média aritmética dos demais: (20+25+15+5)/4 = 16,25 funcionários.

Logo, o somatório destes será: 40+16,25 =56,25 funcionários.

Esta quantidade de funcionários, 56, é suficiente para criação de um SESMT centralizado para atender a todos
os estabelecimentos.

A carga horária de trabalho destes profissionais será integral, ou seja, neste caso, o técnico de segurança do
trabalho, deve cumprir 8 horas diárias. Caso houvesse a necessidade, de acordo com o Quadro II, o enfermeiro
do trabalho e o auxiliar de enfermagem deveriam cumprir esta mesma carga horária.

O Engenheiro de Segurança e o Médico do Trabalho cumprem jornadas integrais de 6 horas, e estes


podem, em algumas situações, cumprir jornadas parciais, com carga horária de 3 horas/dia.

4.2.5.2 Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento dos serviços referidos
no subitem 4.2.5 obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório
dos empregados de todos os estabelecimentos. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de
1983)

Neste caso, se a empresa X possuísse atividades classificadas como grau de risco 2, 3 ou 4, iríamos somar o
número de funcionários de cada uma para dimensionar o SESMT centralizado.

Estabelecimento Macaé Niterói Rio de Janeiro Campos Petrópolis

Nº funcionários 20 25 40 15 5

Isoladamente, os estabelecimentos não se enquadram no Quadro II. No entanto, ao aplicarmos o item 4.2.5.2
desta NR, vemos que:
Somatório do número de empregados: (20+25+40+15+5) = 105 funcionários.

Logo, o SESMT deve ser estabelecido e mantido de forma centralizada neste cenário.

Hoje, finalizaremos neste item 4.2.5.2 da NR 4. Em breve será publicada a Parte II desta NR.

Esperamos que vocês tenham gostado. Em caso de dúvida, não hesitem em fazer perguntas, ou mandarem
sugestões.

Olá! A categoria NR descomplicada desta semana dará continuidade ao estudo da NR 4 – Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT.

Continuando:

4.3 As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir Serviços Especializados em


Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e que possuam outros serviços de medicina e
engenharia poderão integrar estes serviços com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho constituindo um serviço único de engenharia e medicina. (Alterado pela Portaria
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)

Observa-se que existem diferentes tipos de empresas que exercem diversas atividades enquadradas em
CNAEs específicos. Caso existam nesta empresa outros serviços de medicina e engenharia, respeitando o
dimensionamento previsto pelo Quadro II, e o grau de risco 1, o SESMT pode ser incluído nestes serviços já
existentes. Exemplo de empresa que se enquadraria nesta situação seria: clínicas médicas, onde houvesse
equipes responsáveis por exames, elaboração de PCMSO, PPRA e outros.

4.3.1 As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina ficam obrigadas a elaborar e
submeter à aprovação da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, até o dia 30 de março, um
programa bienal de segurança e medicina do trabalho a ser desenvolvido. (Alterado pela Portaria SSMT n.º
33, de 27 de outubro de 1983)

Caso a empresa opte por adotar o SESMT único, respeitada as condições acima citadas, deve ser elaborado
pela própria empresa e aprovado pela SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho e pelo DSST – Departamento
de Segurança e Saúde do Trabalho, um programa válido por 2 anos que trate sobre os programas de
segurança e medicina do trabalho que serão elaborados.

[...]

4.3.2 À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o direito de controlar a execução do
programa e aferir a sua eficácia. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)

O programa ao qual o item se refere, é o programa bienal elaborado pela empresa com SESMT único,
entretanto, esse controle e inspeção é dada pela SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho, uma vez que o
Ministério do Trabalho teve sua estrutura modificada pelo Decreto 8.894 de 3 de Novembro de 2016.

4.3.3 O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais especializados previstos no
Quadro II desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 510, de 29 de abril de 2016)

Os profissionais previstos no SESMT único são aqueles que também fazem parte dos outros tipos de
SESMT: comum, centralizado e sazonal.

Profissionais Especializados
 Técnico de Segurança do Trabalho
 Engenheiro de Segurança do Trabalho
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (Técnico)
 Enfermeiro do Trabalho
 Médico do Trabalho

[...]

4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro profissional em


conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos normativos emitidos pelo
respectivo Conselho Profissional, quando existente. (NR) (Alterado pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril
de 2014 - Vide prazo na Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014).

Os profissionais integrantes do SESMT devem ser habilitados, ou seja, com formação específica na área de
atuação e inscrição no conselho de classe respectivo.

Texto dado pela NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da construção, reparação e
desmonte naval

4.4.1.1 Em relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnico de Segurança do Trabalho,


observar-se-á o disposto na Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. (Alterado pela Portaria MTE n.º 2.018,
de 23 de dezembro de 2014)

A lei nº 7.410 de 27 de novembro de 1985 dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos em


Engenharia de Segurança do Trabalho e da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho. Como já
comentado anteriormente aqui, o Engenheiro de Segurança do Trabalho deve possuir seu título em caráter de
pós-graduação para ter condições legais de exercer determinadas funções previstas na legislação. Em se
tratando de SESMT, o título de Engenharia de Segurança não pode ser dado através de graduação, e sim,
especialização.

4.4.2 Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina


do Trabalho deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15. (Alterado
pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990)

Os itens mencionados, 4.14 e 4.15 serão descomplicados na parte III desta análise.

4.5 A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II,
anexo, deverá estender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s),
exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites previstos no Quadro II, devendo,
ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de
outubro de 1983)

Se uma empresa contratada não possuir número de funcionários suficientes para se manter um SESMT, caso a
empresa contratante possua, ou seja, atenda o dimensionamento previsto no quadro II, a empresa contratante
deverá dar a assistência àquela que não possui. O disposto no subitem 4.2.5 trata-se do SESMT centralizado.
4.5.1 Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II,
anexo, mas que pelo número total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites
dispostos no referido quadro, deverá ser constituído um serviço especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de
outubro de 1983)

O SESMT comum possui por característica atender a diferentes empresas, sem uma supervisão especial por
parte de nenhum empregador. A manutenção deste é dada pelas próprias participantes, e sua manutenção
é feita proporcionalmente ao numero de funcionários que cada empresa possui. O SESMT comum pode ser
organizado pelo sindicato ou associação de categoria econômica correspondente ou pelas próprias
empresas.

[...]

4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT
comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)

A diferença deste para o item descomplicado acima (4.5.1) é que, se houver previsão em convenção ou
acordo coletivo, a empresa contratante pode criar o SESMT comum sob gestão própria, ou seja, sob
responsabilidade da contratante, o que difere do SESMT comum convencional que possui administração
descentralizada.

[...]

4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada no estabelecimento
da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de cálculo para dimensionamento do
SESMT da empresa contratada. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)

Os profissionais da empresa contratada, que são atendidos pelo SESMT comum, não entram na base de
cálculo para o dimensionamento de SESMT próprio.

4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente,
por Comissão composta de representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da
Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
4.6 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho das empresas que
operem em regime sazonal deverão ser dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número
de trabalhadores do ano civil anterior e obedecidos os Quadros I e II anexos. (Alterado pela Portaria SSMT
n.º 33, de 27 de outubro de 1983)

Tomemos como exemplo empresas especializadas em colheita de safras: grãos, cana de açúcar, algodão, etc.
Estas empresas podem vir a operar de forma sazonal, ou seja, não operam o ano todo, podendo vir a operar
em 2 ou 3 momentos distintos durante os 12 meses que compõe o ano.Considerando que no ano civil anterior
(Janeiro a Dezembro), a empresa operou em 2 momentos distintos: no primeiro período foram necessários 100
profissionais, no entanto, no segundo período, apenas 40 trabalhadores foram contratados. Como não é
possível prever com exatidão o numero de profissionais necessários para execução das atividades no ano
posterior, devido ao caráter sazonal destas atividades, o dimensionamento do SESMT deve ser feito com base
na média aritmética de funcionários do ano civil anterior.

Vamos exemplificar:

Uma empresa operou por 2 momentos distintos no ano civil anterior:

Média aritmética do numero de funcionários do ano civil:

(100+40)/2 = 70

Logo, o SESMT desta empresa para o próximo ano deverá ser dimensionado considerando o numero de 70
funcionários.

[...]

4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito)
horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de
dezembro de 1987)
O tempo integral destes profissionais deve ser de 6 horas/dia.

A empresa pode contratar 2 médicos do trabalho para atender a uma carga de trabalho integral (6 horas), com
cada um deles trabalhando 3 horas (carga parcial).

[...]

Esperamos que vocês tenham gostado. Em caso de dúvida, não hesitem em fazer perguntas, ou mandarem
sugestões.

Dimensionamento do SESMT – 5 Simples Passos


Aplicáveis à sua Empresa
Passo 1 - Identificar quantos e quais estabelecimentos há em sua empresa

O dimensionamento do SESMT deve ser feito por estabelecimento de trabalho e a norma


regulamentadora n°1 (NR-1), em seu item 1.6.d, define “estabelecimento” da seguinte maneira:

1.6 - Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, considera-se:

d) estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais
como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório.

Desta forma, é necessário que você identifique todos os estabelecimentos onde haja atividades
em sua empresa.

Passo 2 - Calcular quantos funcionários trabalham em cada estabelecimento

Identificados os estabelecimentos, o próximo passo é calcular quantos funcionáriostrabalham


em cada estabelecimento.

Passo 3 - Identificar qual a atividade principal desempenhada naquele estabelecimento

É muito comum que em um mesmo estabelecimento existam atividades diversas. É necessário que
se defina qual a atividade principal do estabelecimento.

Passo 4 - Deve-se identificar o Grau de Risco da atividade principal do estabelecimento


Para identificar o Grau de Risco da atividade principal do estabelecimento você deve consultar
o Quadro I da NR-4 (Acessível neste link) que mostra a Relação da Classificação Nacional de
Atividades Econômicas (CNAE) e seu respectivo Grau de Risco.

A relação está dividida em 20 grupos de diversas atividades econômicas, a saber:

 Agricultura , Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura;


 Indústrias Extrativas;
 Indústrias de Transformação
 Eletricidade e Gás
 Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação
 Construção
 Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas
 Transporte, Armazenagem e Correio
 Alojamento e Alimentação
 Informação e Comunicação
 Atividades Financeiras. de Seguros e Serviços Relacionados;
 Atividades Imobiliárias
 Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas
 Atividades Administrativas e Serviços Complementares;
 Administração Pública. Defesa e Serviço Social
 Educação
 Saúde Humana e Serviços Sociais
 Artes, Cultura, Esportes e Recreação
 Outras Atividades de Serviços
 Serviços Domésticos
 Organismos Internacionais e outras Instituições Extraterritoriais

Você deve reconhecer o grupo no qual a atividade principal de seu estabelecimento melhor
se encaixa, e buscá-la dentre as atividades elencadas. Na mesma tabela, na 3a coluna, você terá a
indicação do Grau de Risco da atividade, o qual poderá variar entre valores de 1 a 4. O valor 4
indica o maior Grau de Risco.

Passo 5 - Consultar o Quadro II - Dimensionamento do SESMT

Com os dados de Grau de Risco e número de funcionários no estabelecimento, você é capaz


de fazer o dimensionamento do SESMT consultando o Quadro II da NR-4.
SESMT - Dimensionamento de SESMT - Quadro II

Diante do passo a passo apresentado acima, você deve ter percebido que, quando se dimensiona
o SESMT, não se faz para empresa toda, e sim, para seus estabelecimentos. Desta forma, é
importantíssimo que você conheça quais os estabelecimentos que compõem sua empresa, quais
as atividades neles desempenhadas e quantos funcionários trabalham em cada um deles.

A partir destas informações você será capaz de dimensionar corretamente o SESMT.

CASOS PARTICULARES DE DIMENSIONAMENTO DO SESMT

Abaixo eu te apresento alguns casos particulares de dimensionamento do SESMT que podem


gerar dúvidas. Siga este artigo até o final.
CASO 1) E SE NENHUM DOS MEUS ESTABELECIMENTOS SE ENQUADRAREM NO QUADRO
II?

Vamos supor que você tenha seguido o passo a passo acima listado e percebeu que nenhum dos
seus estabelecimentos tenha se enquadrado no Quadro II. A princípio poderia se pensar que a
empresa não teria que compor SESMT, mas sim, ela terá que compô-lo, só que de forma
centralizada.

Este SESMT deverá ser centralizado, dimensionado a partir da quantidade total de empregados de
todos os estabelecimentos. O SESMT centralizado deverá atender todos os estabelecimentos
localizados no mesmo estado, território ou Distrito Federal, segundo o item 4.2.5 da NR-4, a saber:

4.2.5 Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se


enquadrem no Quadro II, anexo, o cumprimento desta NR será feito através de Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho centralizados em cada
estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos estabelecimentos no
estado, território ou Distrito Federal alcance os limites previstos no Quadro II, anexo, aplicado o
disposto no subitem 4.2.2.

Mas, se mesmo somando todos os empregados de todos os estabelecimentos não alcançar os


limites previstos no Quadro II, as empresas PODERÃO dar assistência em segurança do
trabalho aos seus funcionários através de SESMT comum, organizado pelo sindicato ou
associação da categoria econômica correspondente, ou pelas próprias empresas interessadas.
Como pode ser visto no item abaixo:

4.14 As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo a esta NR,
poderão dar assistência na área de segurança e medicina do trabalho a seus empregados através
de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho comuns,
organizados pelo sindicato ou associação da categoria econômica correspondente ou pelas
próprias empresas interessadas.

CASO 2) E SE APENAS ALGUNS ESTABELECIMENTOS SE ENQUADRAREM NO QUADRO II


E OUTROS NÃO?

Vamos supor que sua empresa seja formada por 5 estabelecimentos ( A, B, C, D, E).Destes
estabelecimentos, A e B se enquadram no Quadro II ,mas os estabelecimentos C, D e E não.

Os estabelecimentos C, D e E não podem ser abandonados e precisam de uma assessoria do


SESMT. Desta forma, a empresa deve fazer um dimensionamento diferenciado que atenda às
peculiaridades dos estabelecimentos C, D e E.

Esse dimensionamento vai depender do Grau de Risco da empresa.

Se o Grau de Risco for 1, deve-se usar a quantidade de funcionários do estabelecimento com


maior número de funcionários, e somar este número com a média aritmética da quantidade dos
demais estabelecimentos.

Vamos dar valores a cada um deles, para esclarecer a ideia.

Suponha que cada estabelecimento tenha as seguintes quantidades de funcionários:

Empresa A: 100

Empresa B: 120

Empresa C: 110
Empresa D: 70

Empresa E: 510

Deve-se fazer o dimensionamento da seguinte maneira:

n° de funcionários calculado = maior estabelecimento + média aritmética dos demais

Desta forma, o número de funcionários base para se fazer o dimensionamento usando o Quadro
II da NR-4 é 610.

Se o Grau de Risco da Empresa é 2, 3 ou 4 o dimensionamento deverá basear-se no somatório


de empregados de todos os estabelecimentos. Desta forma, utilizando os dados de quantidade
de funcionários apresentados acima, o dimensionamento seria baseado em 910 funcionários:

n° de funcionários calculado = somatório de todos os estabelecimentos

n° de funcionários calculado = 510 +100+120+110+70 = 910

É importante frisar que o SESMT dimensionado deverá dar assessoria a todos os


estabelecimentos.

CASO 3) E SE EU QUISER JUNTAR MINHA EMPRESA COM OUTRAS DE MESMA ATIVIDADE


ECONÔMICA E FAZER UM ÚNICO SESMT, EU POSSO?

Sim, desde que obedeça a alguns critérios, tais como:

1 - As empresas se enquadrem no Quadro II de dimensionamento de SESMT;

2 - As empresas devem ser de mesmo município ou município limítrofe;

3 - O SESMT COMUM deve ser organizado pelo Sindicato Patronalcorrespondente ou pelas


próprias empresas interessadas, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho.

Cabe destacar que o SESMT COMUM deve ser organizado pelo Sindicato Patronal e não pelo
sindicato dos trabalhadores.

Veja o item 4.14.3:


4.14.3 As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo município, ou em
municípios limítrofes, cujos estabelecimentos se enquadrem no Quadro II, podem constituir SESMT
comum, organizado pelo sindicato patronal correspondente ou pelas próprias empresas
interessadas, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

A norma, em seus itens 4.14.3.1 a 4.14.3.4, dar algumas orientações:

 Permite que o SESMT Comum atenda os estabelecimentos que não se enquadrem no


Quadro II (Item 4.14.3.1)
 O dimensionamento deve levar em consideração o somatório dos trabalhadores
assistidos (item 4.14.3.2);
 O SESMT Comum deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente por Comissão
composta de representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia
Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo
Coletivo de Trabalho (item 4.14.3.4)

Para ilustrar o caso, imagine a seguinte situação:

Quatro empresas (A, B, C, D) do ramo de Abate de suínos, aves e outros pequenos animais, cujo
CNAE é 10.12-1 (Quadro I da NR 4), cada uma com um único estabelecimento localizado no
mesmo Município, cuja quantidade de funcionários em cada empresa é respectivamente igual a
150, 300, 75 e 515 funcionários.

De acordo com o Quadro II da norma, as empresas A, B e D devem constituir SESMT, mas a


empresa C não, como pode ser visto no quadro abaixo.

SESMT - Dimensionamento de
SESMT - Quadro II

Ao invés de cada empresa constituir seu SESMT, elas podem se juntar e definir em Acordo
Coletivo de Trabalho a criação de um SESMT Comum organizado pelas próprias empresas,
cujo dimensionamento deve ser feito com base no número total de funcionários assistidos.

Esse número total de funcionários assistidos englobam tanto os das empresas enquadradas no
Quadro II (empresas A, B e D), quanto o das não enquadradas (empresa C), se desta forma for
definida em Acordo Coletivo de Trabalho.

Fazendo assim, o número total de funcionários assistidos é 1040 funcionários ( 150 + 300 + 75 +
515 = 1040), que de acordo com o Quadro II da NR-4 compõem um SESMT Comum com
os seguintes profissionais:
 4 técnicos de Segurança do Trabalho
 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho;
 1 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho
 1 Médico do trabalho

O funcionamento do SESMT Comum deve ser avaliado semestralmente por Comissão composta
de representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do
Trabalho, ou na forma e periodicidade prevista no Acordo Coletivo de Trabalho.

CASO 4) E SE EU QUISER ME JUNTAR COM OUTRAS EMPRESAS NO MESMO POLO


INDUSTRIAL E COMERCIAL, MESMO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DIFERENTES EU
POSSO?

Sim, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Nesse caso, como temos empresas de atividades econômicas diferentes, os CNAE são diferentes
e o Grau de Risco pode ser diferentes também, o que pode gerar alguma dificuldade no
dimensionamento do SESMT.

Contudo, prevendo esta situação, a NR-4 em seu item 4.14.4.1 afirma que o SESMT Comum deve
ser dimensionado considerando o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade
econômica que empregue o maior número entre os trabalhadores assistidos. (item 4.14.4.1)

4.14.4.1 O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do subitem 4.14.4 deve


considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica que empregue o
maior número entre os trabalhadores assistidos

A norma também exige que o SESMT comum tenha seu funcionamento avaliado
semestralmente por Comissão composta de representantes das empresas, do sindicato de
trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade prevista no
Acordo Coletivo de Trabalho (Item 4.14.4.3)

Por exemplo:

Imagine que tenhamos 4 empresas (A, B, C e D) com atividades econômicas diferentes e números
de funcionários apresentados abaixo:

Empresa A : Fabricação de Produtos de Carne com 150 funcionários;

Empresa B : Fabricação de Conservas de Frutas com 300 funcionários;

Empresa C : Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material com
75 funcionários;

Empresa D : Fabricação de produtos de papel para usos doméstico e higiênico-sanitário com 515
funcionários;
Para se fazer o dimensionamento, precisaremos do número total de funcionários e do grau de
risco. Desta forma teremos 1040 funcionários (150 + 300 + 75 + 515 = 1040) e o Grau de Risco
devo considerar aquele da atividade econômica que empregue o maior número de
funcionários assistidos. Neste caso, teremos que tomar como base a Empresa D (515
funcionários).

Consultando o Quadro I da NR-4 encontramos que a atividade econômica “Fabricação de produtos


de papel para usos doméstico e higiênico-sanitário”, cujo CNAE é 17.42-7, possui Grau de Risco
igual a 2.

Desta forma nosso dimensionamento do SESMT Comum deve ser feito para empresa de Grau de
Risco 2 com 1040 funcionários. Consultando o Quadro II da NR-4, temos um SESMT Comum,
formado pelos seguintes profissionais:

 1 técnico de Segurança do Trabalho


 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho em tempo parcial;
 1 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho
 1 Médico do trabalho em tempo parcial.

Grande Abraço

SESMT: Dimensionamento (específicos)


Dimensionar corretamente o SESMT é a primeira tarefa de uma série de outras que resultará na melhora de
qualidade e vida do trabalhador. A formação correta da equipe possibilitará que ambos, empregador e
empregados tenham ampla cobertura do serviço.

Muitas vezes o técnico irá se deparar com situações não tão simples quanto os modelos utilizados
normalmente. Então é necessário que o técnico exercite um a um todos os itens da NR4 assim terá mais
modelos de situação em seu repertório bem como um entendimento mais profundo do previsto nela.

Após nossa abordagem simplificada do dimensionamento do SESMT, no post anterior, vamos agora nos
aprofundar em situações mais específicas nos itens da NR4 para exercitarmos.

Tipos de SESMT

Conforme as características que trazem cada item da NR4 podemos assim identificar tipos:

1) SESMT Privado ou Exclusivo - Aquele formado por empresas que se enquadram no Quadro II e deverão,
por obrigação, manter o serviço especializado. É o tipo mais simples, dentro do conceito de SESMT da NR4.

Então, sempre que a empresa avaliada se enquadre no Quadro II e não haja qualquer outra característica
especial o dimensionamento será feito seguindo o Quadro, conforme apresentamos no post anterior.

1.2) SESMT Privado e a terceirização (4.5) - Havendo prestadores de serviços dentro do estabelecimento da
empresa tomadora esta deverá estender a assistência do serviço especializado sempre que o número de
empregados desta terceira não alcançar enquadramento no Quadro II.

2) SESMT Centralizado – Também é um SESMT privado, porém utilizado no dimensionamento daquelas


empresas que possuírem diversos estabelecimentos onde separadamente não se enquadrem, todos eles, no
Quadro II.
2.2) SESMT Centralizado em empresas com filiais (4.2.5) - Empresas que tenham estabelecimento que se
enquadrem no Quadro II, mas outros no mesmo estado que não se enquadre estenderá os serviços do SESMT
o centralizando por estado. Seu dimensionamento observas regras diferentes conforme o risco.

Grau de Risco 1 (4.2.5.1) será feita a soma do número de empregados do estabelecimento com maior
quantidade e somará a media aritmética dos demais. Exemplo: Temos num mesmo estado temos 4
estabelecimento, o maior com 50 funcionários e os demais com 10 cada. Então 50 + ( 10 + 10 + 10 / 3) = 60
funcionários será o número utilizado. Neste caso todos os integrantes do SESMT deverão cumprir tempo
integral.

Grau de Risco 2,3 e 4 (4.2.5.2) será feira a somatória de todos os funcionários. Exemplo: No mesmo modelo
do exemplo anterior temos 4 estabelecimento sendo o maior com 50 funcionários e os demais com 10 cada.
Teremos, 50 + 10 + 10 + 10 = 80 funcionários será o número utilizado.

2.3) SESMT Centralizado em empresas pequenas com diversos estabelecimentos -As empresas que possuem
diversos estabelecimentos, mas separadamente não se enquadrem no Quadro II e todos estejam no mesmo
estado, território e distrito federal deverão dimensionar desde que o total destes se enquadre no Quadro II do
mesmo modo que os itens 4.2.5.2 e 4.2.5.1. Como nos exemplos anteriores.

2.4) SESMT Centralizado e a terceirização (4.5 + 4.2.5) – Caso na mesma empresa, em um mesmo estado, há
diversos estabelecimentos que separadamente não alcançam o Quadro II deverá ser utilizado o serviço
centralizado em cada estado, desde que o total de funcionário se enquadre no Quadro II.

3) SESMT Comum - Aquele formado por diversas empresas, seja por grupo econômico, empresas menores
partilhando do mesmo serviço, empresas tomadoras e prestadoras de serviço, ou qualquer outra situação
prevista na NR.

Neste tipo enquadramos situações mais específicas subdividindo da seguinte maneira:

3.2) SESMT Comum e terceirização (4.5.1 + 4.14) – Quando uma empresa terceiriza um serviço, prestado
dentro de seu estabelecimento ou o partilhando, sendo que ambas separadamente não se enquadrarem no
Quadro II, mas a somatória de seus funcionários sim deverá ser formado este serviço especializado, tendo seu
dimensionamento feito respeitando o item 4.14 e adjacentes.

Exemplo: Duas empresas, sendo uma tomadora de serviço, com 30 funcionários e a prestadora (terceira) com
15 funcionários. Então 30 + 15 = 45 funcionários será o utilizado no dimensionamento.

3.3) SESMT Comum Multiempresa (4.14.3) – Aquele constituído por empresas de mesma atividade
econômica, que localizadas no mesmo município ou municípios limítrofes, ou mesmo pólo industrial, cujos
estabelecimentos se enquadrem no Quadro II, podem se valer da constituição deste tipo de serviço, desde que
previsto em Convenção ou Acordo Coletivo.

Este SESMT deverá ser avaliado semestralmente por comissão de representantes das empresas, do sindicato e
da Delegacia Regional do Trabalho.

Para efeito de dimensionamento este serviço será constituído pela somatória dos empregados de todas as
empresas, não sendo, contudo este cálculo interferindo no dimensionamento individual destas.

Exemplo: Próximas ao limite do município temos 3 empresas, 2 no município de Ribeirão e outra no


município de Lavras, cada uma com 30 funcionários. Então 30 + 30 + 30 = 90 funcionários será utilizado para
o dimensionamento.
Se tratarmos de dimensionamento de empresas do mesmo pólo industrial (4.14.4.) a atividade econômica
utilizada será aquela que empregar o maior número de funcionários.

Exemplo: No mesmo pólo industrial temos 5 empresas, mas com atividades econômicas diferentes. Serão
somados seus funcionários e o grau de risco da que mais funcionários tiver será utilizado no
dimensionamento.

Em todos os exemplos o custeio do SESMT será a cargo de cada empresa usuária na proporção que seus
funcionários ocupam no valor total da soma.

4) SESMT Externo - Aquelas empresas que não são obrigadas a manter um SESMT, mas que tenham
interesse em manter todos os programas desenvolvidos pelo Serviço Especializado. É importante que este
SESMT seja entidade jurídica credenciado no MTE. Este nasceu por prática, não por obrigação legal.

Por fim temos ainda duas situações previstas na NR4 que modifica o dimensionamento do SESMT, o de
canteiro de obras e o serviço único:

SESMT em Canteiro de obras com mais de 1000 empregados (4.2.1) – quanto há mais de 1000 trabalhadoras
no mesmo canteiro de obras, no mesmo estado, território e Distrito Federal não serão considerados como
estabelecimentos, mas sim como parte da empresa de engenharia principal que organizará o SESMT em seu
endereço. Segundo o item 4.2.1

Portanto não necessitará haver a formação de SESMT no canteiro de obras, mas somente no que diz respeito
aos profissionais graduados, quais sejam médico, engenheiro, enfermeiro. PORÉM há sim que se constituir
equipe quanto aos profissionais técnicos: o Técnico em segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem (item
4.2.1.1)

Devemos, portanto utilizar neste caso o Quadro II somente para saber quantos técnicos em segurança do
trabalho e auxiliares de enfermagem deve haver no local. Os demais ficarão na empresa de engenharia.

Serviço Único (4.3) - Empresas de grau de risco 1 que já possuir outro tipo de serviço de medicina ou
engenharia podem integrá-los ao SESMT, formando um serviço único, ficando contudo obrigada a aprovação
da SSMT e condicionada a apresentar até o dia 30 de março a cada dois anos programa bienal de segurança e
medicina do trabalho.

Caso a empresa seja nova, mas pertença a grupo empresarial que já possui serviço único, este poderá assisti-
la, desde que comunicado à Delegacia Regional do Trabalho. Item 4.3.1.2.

Este serviço único deve possuir profissional habilitado, sendo permitido aos demais engenheiros e médicos
atuarem no SESMT desde que habilitados e registrados. Item 4.3.3.

Mesmo o SESMT de serviço único deve possuir técnico de segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem
conforme Quadro II normalmente. Item 4.3.4.

Lembre-se…

Estabelecimento: Conceituado no item 1.6 DA NR1 como “cada uma das unidades da empresa, funcionando
em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório”.

Prevalencia Do Grau De Risco: Se mais do que 50% dos empregados estiverem em setor ou grau de risco
superior ao da atividade principal o dimensionamento seguirá o grau de risco maior (item 4.2.2).
Localidades: Quanto a NR refere-se a “estado, territórios e distrito federal” está se referindo aos 26 estados, ao
Distrito Federal e território nacional.

Profissionais Técnicos: A NR4 em muitos casos dispensa a constituição de SESMT local, mas não abre mão
da existência de um técnico em segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem. Entenda isto como um sinal
da importância destes profissionais como requisitos mínimos para haver alguma segurança do trabalho no
local.

Dimensionamentos acima de 5000: Observe no Quadro II que quando dimensionarmos um grupo de


funcionários acima de 5000 haverá um acréscimo de profissionais para cada grupo de 4000 ou fração acima de
2000.

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