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LOGÍSTICA DE
EXPEDIÇÃO
SÉRIE LOGÍSTICA
LOGÍSTICA DE
EXPEDIÇÃO
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
LOGÍSTICA DE
EXPEDIÇÃO
© 2013. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI
Bahia, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos
os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491l
ISBN 978-85-7519-737-0
CDU: 658.7
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (61) 3317-9001
Departamento Nacional Fax: (61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Carregamento de caminhão.....................................................................................................................15
Figura 2 - Cadeia de distribuição.................................................................................................................................16
Figura 3 - Almoxarifado..................................................................................................................................................17
Figura 4 - Cadeia logística do gás................................................................................................................................19
Figura 5 - Planejamento da arrumação de carga..................................................................................................27
Figura 6 - A logística integrada....................................................................................................................................29
Figura 7 - Peação de carga.............................................................................................................................................35
Figura 8 - Unitização........................................................................................................................................................37
Figura 9 - Embalagem: paletes.....................................................................................................................................38
Figura 10 - Isotanque montado em uma estrutura metálica nas dimensões do contêiner...................38
Figura 11 - Big-bag...........................................................................................................................................................39
Figura 12 - Movimentação de contêiner..................................................................................................................40
Figura 13 - Movimentação manual.............................................................................................................................41
Figura 14 - Movimentação mecânica.........................................................................................................................42
Figura 15 - Transporte aquaviario...............................................................................................................................49
Figura 16 - Trem de carga...............................................................................................................................................51
Figura 17 - Dutovia...........................................................................................................................................................52
Figura 18 - Intermodalidade.........................................................................................................................................53
Figura 19 - Etiqueta RFID uma das ferramentas do comércio eletrônico.....................................................58
2 Importância da expedição...........................................................................................................................................15
2.1 Atividades envolvidas na logística.........................................................................................................17
2.2 Objetivo da programação da distribuição..........................................................................................21
3 Formas de expedir..........................................................................................................................................................25
3.1 Etapas do processo de expedição..........................................................................................................26
3.2 Controle do processo de expedição......................................................................................................28
3.3 Tendências......................................................................................................................................................29
5 O transporte.....................................................................................................................................................................47
5.1 Os modais de Transporte...........................................................................................................................48
5.1.1 Modal Rodoviário.......................................................................................................................48
5.1.2 Modal Aquaviário.......................................................................................................................48
5.1.3 Modal Ferroviário.......................................................................................................................50
5.1.4 Modal Aeroviário........................................................................................................................51
5.1.5 Modal Dutoviário.......................................................................................................................52
5.2 Monomodal ou Unimodal.........................................................................................................................53
5.3 Multimodalidade..........................................................................................................................................53
5.4 Intermodalidade...........................................................................................................................................53
Referências
Minicurrículo dos autores
Índice
Introdução
CAPACIDADES TÉCNICAS:
a) agendar a expedição;
b) verificar as especificações do pedido;
c) verificar a disponibilidade de recursos;
d) verificar prioridades e nível de urgências;
e) conferir o pedido ao expedir materiais;
f) conferir quantidades físicas separadas;
g) solicitar a emissão do documento fiscal;
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
12
RASTREABILIDADE NA
CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO
Figura 3 - Almoxarifado
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2013.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
18
AÇÃO ESCLARECIMENTOS
CASOS E RELATOS
2 NÍVEL DE SERVIÇO: seja entregue diante de tamanha concorrência? O foco desde então tem sido o
nível de serviço2. Dentre as diversas características deste fator, podemos destacar:
Base de exigência mínima
para orientação da a) a rapidez com a qual o produto chega às mãos do cliente. isso pode signifi-
qualidade dos serviços
prestados. O nível de car surpreender o cliente por atendê-lo antes do prazo esperado;
serviço em geral é medido
por indicadores que b) a customização oferecida para o cliente. adaptar o produto às necessida-
demonstram um índice
percentual dos serviços des e desejos específicos do cliente ou grupo de clientes;
prestados que atingiram a
qualidade esperada. c) o serviço pós-venda3, com o objetivo de verificar o nível de satisfação do
cliente, recebendo críticas, sugestões e solicitações.
Assim, o objetivo da distribuição é providenciar a saída dos materiais, na hora e
na quantidade certas, em condições adequadas, levando as empresas e organiza-
3 SERVIÇO PÓS-VENDA: ções ao aumento de produtividade, ampliação do nível de satisfação dos clientes
É a fase que se inicia e a redução de custos. Ao entregar o produto certo, no momento e quantidade
logo após o momento da preestabelecidos, no local combinado, utilizando meios adequados e ao cliente
aquisição de um Produto ou
Serviço de uma empresa ou certo, a logística aumenta a eficiência e a eficácia da empresa, ganhando agilida-
organização.
de e reduzindo os custos totais.
RECAPITULANDO
Anotações:
Formas de expedir
Agora vamos tratar das formas de expedir os materiais, uma das vertentes da Logística.
Serão abordadas as etapas da expedição, o controle do processo de distribuição, além das
tendências desta atividade.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
26
c) embalagem de materiais:
É a atividade que está ligada à maneira como os produtos são embalados. Ela
afeta tanto a produtividade quanto a eficiência logística. São consideradas as se-
guintes etapas:
-- projeto de embalagem;
-- arrumação;
-- identificação.
d) montagem de roteiros:
Etapa responsável pelo sequenciamento de todos os pedidos liberados para
a expedição.
98”
(244 cm)
(31 125”
7c
m)
98” )
cm
(244
Figura 5 - Planejamento da arrumação de carga
Fonte: SENAI, 2013.
3.3 TENDÊNCIAS
Planejamento de
Produção e Materiais Matéria-Prima
Atendimento
ao cliente Produção
na Linha
Distribuição Expedição
Figura 6 - A logística integrada
Fonte: SENAI, 2013.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
30
2 LOGÍSTICA VERDE: Observa-se, então, a tendência para uma competição não mais generalista en-
tre empresas, mas entre cadeias logísticas ou cadeias de abastecimento. A van-
É a área da logística que
analisa os aspectos e tagem competitiva sustentável tende a se basear em custo e serviço, enquanto a
impactos da atividade
logística.
qualidade continuará sendo pré-requisito.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
32
Anotações:
Preparação da carga para expedição
4.1 EMBALAGEM
Figura 8 - Unitização
Fonte: SENAI, 2013.
b) isotanque:
É um recipiente em aço inox, aço carbono, material plástico ou a combinação
de diversos materiais, criado para facilitar o transporte de mercadorias a granel
e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo e em condições adversas,
podendo-se, ainda, utilizar produtos à temperatura ambiente ou temperatura
controlada. Na figura seguinte, um exemplo de contêiner com um isotanque;
c) big-bag:
É construído em fibras ou lonas de material plástico, criado para facilitar o
transporte de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo
e em condições adversas. Com a vantagem de ocupar pouco espaço quando do
retorno (logística reversa);
Figura 11 - Big-bag
Fonte: SENAI, 2013.
d) contêiner:
É um recipiente de aço criado para facilitar o transporte de mercadorias e su-
ficientemente forte para resistir ao uso repetitivo e em condições adversas. Nor-
malmente são construídos em aço, tendo como características principais a resis-
tência e a facilidade de identificação, que visam dar ao contêiner vantagens sobre
os demais equipamentos para unitização, como a movimentação e redução de
custos nos transportes.
O contêiner teve origem no final do século XIX e teve sua introdução na área
empresarial a partir da década de 1960. Com sua entrada em operação, os termi-
nais ganharam maior agilidade, já que mecanizaram a operação de movimenta-
ção de carga, diminuindo sobremaneira a utilização de mão de obra. Geralmente,
no transporte marítimo, os contêineres mais utilizados medem 20’ pés (Twenty
Feet Equivalent Unit- TEU) 40’ pés (Forty Feet Equivalent Unit- FEU), que são padro-
nizadas para definição dos veículos transportadores e também como referência
para medir a performance de movimentação dos portos.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
40
2 PICKING: grandes. Para isso, faz-se necessário uma padronização através da unitização de
cargas. Esta unitização possibilitará a adequação da embalagem aos equipamen-
Atividade responsável
pela coleta do mix correto tos utilizados na movimentação da carga. Verifique e compare os movimentos
de produtos, em suas manuais e mecânicos das Figuras 13 e 14.
quantidades corretas da
área de armazenagem para
satisfazer as necessidades
do consumidor.
nização com uma base de dados centralizada, tanto por processamento em batch
de todo um lote, como por transmissão em tempo real através de redes sem fio
WI-FI.
Os sistemas WMS podem ter interface com outros sistemas como:
a) ERP - Enterprise Resource Planning;
b) MRP- Planejamento de Recursos da Empresa;
c) Outros softwares de gestão.
Isto permite uma forma de se receber automaticamente dados de inventários,
processar pedidos, controlar prazos de validade e, ainda, lidar com todo o proto-
colo de devoluções.
4.3.1 FUNCIONALIDADES
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
O transporte
- seu tempo médio pode, em alguns casos, ser maior, sobretudo em função
dos níveis dos rios, o que pode dificultar a navegação;
- podem atender a pequenos e médios volumes, em um único transporte,
diferente do transporte marítimo, que necessita compor a carga com
produtos de diferentes origens, formas e volumes para atender a este
universo, objetivando manter os parâmetros de custo desejáveis, que
tornam esta modalidade de transporte competitiva diante das outras
existentes.
No que se refere à realidade brasileira, este modal possui um papel de gran-
de importância econômica, aproximando regiões mais desenvolvidas de outras
onde o sistema de transporte ainda apresenta grandes limitações. É o que pode-
mos verificar na região norte do país.
Para que esta modalidade de transporte atenda, em sua plenitude, aos seus
objetivos básicos, faz-se necessário o atendimento de dois requisitos básicos:
possuir uma extensão ferroviária adequada às necessidades e que estas estejam
em condições mínimas de uso.
Da mesma forma que acontece com os outros modais, este possui caracterís-
ticas próprias. São elas:
a) exige grandes volumes de recursos financeiros para sua implantação;
b) necessita de um processo de manutenção preventiva sistemática e contí-
nua;
c) é capaz de atender a regiões muito remotas e a grandes distâncias;
d) possibilita transportar grandes volumes;
e) custo operacional médio pode ser considerado baixo.
Em função dos seus elevados custos de implantação já mencionados, como
também devido às grandes extensões territoriais brasileiras, a saída encontrada
foi a adoção de um processo de privatização, que poderá ser capaz de ampliar
consideravelmente a atual malha.
5 O TRANSPORTE
51
O modal aeroviário é o meio de transporte mais usado para cargas que pos-
suem características específicas. Dentre os tipos de cargas a serem transportadas
por este modal, podemos destacar três: aquelas que possuem elevado valor agre-
gado, as que apresentam pequenos volumes, e aquelas que necessitam chegar
aos seus destinos com o menor tempo possível.
Como exemplos de cargas transportadas, normalmente, por este modal, po-
demos citar: peças de reposição para máquinas e equipamentos, cargas perecí-
veis, animais, pessoas, bagagens, remessas de amostras, dentre outras.
Como pontos negativos deste modal, podemos apresentar não só seu elevado
custo de implantação, com a construção de aeroportos e aquisição de equipa-
mentos e aeronaves, como também a necessidade de profissionais com elevado
grau de qualificação.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
52
Figura 17 - Dutovia
Fonte: WIKIMEDIA COMMONS, 2009.
5.3 MULTIMODALIDADE
5.4 INTERMODALIDADE
Figura 18 - Intermodalidade
WIKIMEDIA COMMONS, 2009.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
54
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
O Plano de Logística para a expedição tem por objetivo identificar as intervenções necessá-
rias para o melhor desempenho e integração dos sistemas que integram a atividade de expe-
dição. Essa iniciativa visa facilitar o deslocamento de bens da forma mais conveniente e com
menor tempo e custo, utilizando os mais adequados meios para esse fim.
Sabe-se que, para potencializar o desempenho dos modais de transporte e, ainda, para que
a empresa possa crescer em ritmo mais acelerado, é necessária a implantação de um Plano de
Logística para a expedição.
Assim, o presente capítulo abrange um conjunto de propostas de adequações. Trata-se de
uma proposição intermodal que esboça a infraestrutura ideal para a empresa, englobando
toda a cadeia associada à expedição.
A proposta do Plano de Logística para a expedição está distribuída em três grandes grupos:
Tecnologias a Serviço da Logística de Distribuição, Processos a Serviço da Logística de Distri-
buição e os Operadores Logísticos.
Nesse contexto, ressalta-se que todas as propostas deste plano são indispensáveis à melho-
ria e à integração física, econômica e social gerada pela qualificação da infraestrutura de trans-
porte. Cada etapa do plano apresenta dados, como origem, destino, extensão e capacidade,
necessários a sua implantação. A implantação do plano sugerido permitirá atingir, de forma
racional, o melhor aproveitamento do potencial intermodal e a eficiência do setor como um
todo.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
58
TecWorld Inc.
Toda atividade de transporte de produtos deve ser regida por contrato entre
as partes envolvidas. Neste contrato, entre as diversas cláusulas existentes, uma
especificamente tem importância fundamental, uma vez que se refere ao paga-
mento do serviço executado ou a ser executado. Este pagamento é denominado
frete. A seguir, você conhecerá as modalidades para pagamento de fretes.
6.5 FRETE
GERAL GRANEL
Líquida: gasolina.
Solta: embrulhos, fardos, paco-
Sólida: Minério de ferro, grãos.
tes, sacas, caixas, tambores.
Tipos Gasosa: Gás liquefeito de petró-
Unitizada: em paletes ou contê-
leo (GLP).
ineres.
Empellets: ração animal
6.11 LEGISLAÇÃO
CASOS E RELATOS
Historia da qualidade
Podemos dizer que a história da qualidade começou com a Revolução In-
dustrial e a disseminação da produção em série. A qualidade como conhe-
cemos hoje só surgiu por causa da segunda guerra mundial. Naquela época
já existia certa preocupação com a qualidade dos produtos, o que signifi-
cava garantir que todos os produtos fabricados teriam as mesmas caracte-
rísticas e não apresentariam defeitos, na hora de utilização. Para isso, foram
criados os inspetores de qualidade, responsáveis por inspecionar produto
por produto. Um método não muito eficiente e foi logo substituído pelas
“técnicas estatísticas de controle da qualidade”, criadas por Walter Andrew
Shewhart que, então, trabalhava na Western Eletric, por volta de 1920. Fin-
da a guerra, surgem os japoneses. Com uma dívida para pagar devido à
derrota, os japoneses começam a investir em suas indústrias. O que fez com
que logo se sobressaíssem foi o fato de que a maioria de sua população
6 CONHECENDO O PLANO DE LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
69
era estudada, possuía pelo menos o nível médio, ao contrário dos ameri-
canos, e era disciplinado, o que facilitou, e muito, o desenvolvimento de
suas indústrias. O próximo grande passo da história da qualidade pode ser
chamado de “normalização” a partir de 1987, com a criação da ISO 9000
criando um padrão de certificações dos “sistemas de garantia da qualida-
de” segundo padrões adotados internacionalmente.
RECAPITULANDO
A empresa deve definir um padrão para procedimento de trabalho que deve ser sempre
apresentado neste padrão. Outro cuidado é de sempre manter as cópias atualizadas com a
última versão. Todas as cópias da versão anterior devem ser destruídas.
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
72
Tipo Código
Padrão de Procedimento 001
Título Revisão
Separação de Materiais 00
Data de vigência Entidade
17/05/2012 SENAI
7.1.1 OBJETIVO
7.1.3 SIGLAS
7.1.4 ABRANGÊNCIA
f) termo de doação
Documento jurídico pelo qual uma pessoa transfere a outra gratuitamente
uma parte ou a totalidade de seus bens;
g) requisitora
Aquela que pede, solicita, requer;
h) relatório
É um conjunto de informações organizado em um padrão, utilizado para re-
portar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento,
projeto, ação, pesquisa ou outro evento, esteja finalizado ou ainda em andamen-
to;
i) especificações
É uma descrição detalhada, rigorosa e minuciosa das características que um
material, uma obra ou um serviço deverão apresentar. Relatório de dados ou par-
ticularidades dos materiais;
j) fatura
Documento comercial que representa a venda para clientes domiciliados em
território nacional;
k) produto
É algo que pode ser oferecido em um mercado para satisfazer a um desejo
ou necessidade, podendo representar também o resultado de atividades ou de
processos.
l) nota fiscal - NF
Documento que tem por fim o registro de uma transferência de propriedade
sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa a uma
pessoa física ou jurídica;
m) avaria
Dano ou prejuízo causado a algum material ou equipamento que comprome-
ta a sua utilização;
n) registro
É uma forma de fazer persistir determinada informação durante um período
de tempo.
7 PROCEDIMENTOS CONFORME A NATUREZA DO NEGÓCIO
75
7.1.6 DIRETRIZES
7.1.7 RESPONSABILIDADES
b) almoxarife
-- operacionalizar o recebimento de materiais do almoxarifado, observan-
do as disposições constantes nas diretrizes desta norma;
-- cumprir rigorosamente com o determinado pelas diretrizes 6 - a, b e c;
-- verificar se os materiais estão em condições adequadas de uso ou avari-
ados no momento do recebimento;
-- zelar pela guarda e integridade física dos materiais e equipamentos re-
cebidos no almoxarifado;
-- registrar toda entrada de materiais no WMS.
7.1.8 PROCEDIMENTO
7.1.9 REGISTROS
a) Relatório de Recebimento.
7 PROCEDIMENTOS CONFORME A NATUREZA DO NEGÓCIO
77
00 Geral 17/05/2012
Tipo Código
Padrão de Procedimento 001
Título Revisão
Expedição de Materiais 00
Data de vigência Entidade
17/05/2012 CIBRATEC
7.2.1 OBJETIVO
7.2.3 SIGLAS
7.2.4 ABRANGÊNCIA
a) almoxarifado
É o local destinado ao recebimento, conferência, guarda e conservação de ma-
teriais. Pode ser um recinto coberto, adequado a sua natureza, tendo a função de
destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu
uso, ficando seu sistema de localização interna acondicionado à política geral de
armazenamento da empresa;
b) almoxarife
Profissional responsável pelo recebimento, armazenamento, requisição e ex-
pedição de materiais no almoxarifado e pela conferência dos pedidos, notas fis-
cais, verificando quantidades, qualidade e especificações;
7 PROCEDIMENTOS CONFORME A NATUREZA DO NEGÓCIO
79
c) expedição
Ação de expedir. Ato que assegura que o material entregue esteja em confor-
midade com as especificações constantes no pedido de venda;
d) materiais
Elementos palpáveis ou tangíveis de alguma aplicação;
e) cadastro
Registro detalhado de informações de materiais de empresa ou estabeleci-
mento comercial;
f) termo de doação
Documento jurídico pelo qual uma pessoa transfere a outra gratuitamente
uma parte ou a totalidade de seus bens;
g) requisitora
Aquela que pede, solicita, requer;
h) relatório
É um conjunto de informações organizado em um padrão, utilizado para re-
portar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento,
projeto, ação, pesquisa ou outro evento, esteja finalizado ou ainda em andamen-
to;
i) especificações
É uma descrição detalhada, rigorosa e minuciosa das características que um
material, uma obra ou um serviço deverão apresentar. Relatório de dados ou par-
ticularidades dos materiais;
j) fatura
Documento comercial que representa a venda para clientes domiciliados em
território nacional;
k) produto
É algo que pode ser oferecido em um mercado para satisfazer a um desejo
ou necessidade, podendo representar também o resultado de atividades ou de
processos;
l) nota fiscal - NF
Documento que tem por fim o registro de uma transferência de propriedade
sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa a uma
pessoa física ou jurídica;
LOGÍSTICA DE EXPEDIÇÃO
80
m) avaria
Dano ou prejuízo causado a algum material ou equipamento que comprome-
ta a sua utilização.;
n) registro
É uma forma de fazer persistir determinada informação durante um período
de tempo.
7.2.6 DIRETRIZES
7.2.7 RESPONSABILIDADES
7.2.8 PROCEDIMENTO
7.2.9 REGISTROS
a) relatório de recebimento.
00 Geral 17/05/2012
CASOS E RELATOS
Desta forma, a Qualidade vem se tornando cada vez mais uma ferramenta
estratégica para a organização KOR que busca um diferencial competiti-
vo, por meio da demonstração da capacidade de gestão sobre os dados
gerados, através da implantação dos novos conceitos e princípios, e pró
atividade na tomada de decisões gerenciais objetivas e diferenciada, o que
torna a KOR uma empresa referência em sua área de atuação.
RECAPITULANDO
VITÓRIO DONATO
Vitório Donato, Engenheiro de Materiais pela UFPB, Pós-graduado em Logística pela UESA e
mestre em Administração pela UNEB. Apresenta uma ampla experiência com mais de trinta anos
de trabalho nas áreas do comércio varejista, indústria, mineração, empresas de consultoria e
instituição de ensino superior como: Comercial DD Ltda., CEMAN – Central de Manutenção de
Camaçari S/A, JaakkoPoyri Engenharia Ltda., Copene Petroquímica S/A, Braskem S/A, UNIFACS,
UNEB e SENAI. Atualmente exerce atividade acadêmica no SENAI-Cimatec/BA nos cursos: Técnico
e de Graduação Tecnológica em Logística, Especialização em Gestão da Manutenção, MBA em
Logística e Gestão da Produção, Especialização em Soluções Ambientais para Polos Industriais
e Especialização em Gestão de Projetos. Exerce também atividade de consultoria nas áreas de
logística, qualidade e produção.
Autor dos livros:
1. Logística Verde: uma abordagem Socioambiental. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna.
2008. ISBN 978-85-739-3705-3.
2. Manual do Almoxarife: O guia básico do profissional de logística. Rio de Janeiro: Editora Ciên-
cia Moderna. 2010. ISBN 978-85-739-3883-8.
3. Introdução à Logística: O Perfil do Profissional. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna. 2010.
ISBN: 978-85-739-3968-2.
4. Metodologia para Preservação de Materiais: Prevenção da Falha Prematura. São Paulo: Edi-
tora Érica. 2011. ISBN: 978-85-365-0335-6.
5. Logística para a Indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. São Paulo: Editora Érica.
2012. ISBN: 978-85-365-0399-8.
ÍNDICE
A
Armazengem
Avarias 39, 42, 64, 65
B
Big bag
C
CD
Ciclo de vida do produto 18
Conhecimento de transporte 62
Consolidação 42, 63, 64, 67
Contêiner
CRM
Customização
D
Distribuição física
E
Embalagens secundárias 64
ERP - Enterprise Resources Planning
Expedição
F
FEU - Fort feet Equivalent Unit
I
Incoterms 47
J
Just in time
L
Logística de distribuição e operadores logísticos
Logística integrada
Logística inbound
Logística outbound
Logística verde 30
M
Manuseio
Materiais de consumo 63
Mix de produtos 26, 60
MRP - Manufacturing Resources Planning
N
Nível de serviço 22, 36
NR11
NR - Normas regulamentadoras
P
Palete
Peação de carga 35
Picking 42, 60
Plano de logística
R
RFID
S
SCM
Serviço pós-venda 22
Suprimentos
T
Tempo do ciclo do pedidos 29
Tendências
TEU - Twenty feet Equivalent Unit
U
Unitizadas 62
W
WMS
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Vitório Donato
Revisão Técnica
Vitório Donato
Coordenação Técnica
Marcelle Minho
Coordenação Educacional
André Costa
Coordenação de Produção
Ticianna Castelhano
Design Educacional
Débora Maria Mangueira Gomes
Revisão Final
Rita Fonseca
Normalização
i-Comunicação
Projeto Gráfico