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Gestão em Logística 2
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INTRODUÇÃO
Poucas áreas de estudo têm um impacto tão significativo no padrão de vida da sociedade
como a logística. Praticamente todas as áreas da atividade humana são afetadas, direta ou
indiretamente pelo processo logístico.
• Como seria possível comprar uma camisa de seda feita na China em uma loja em São
Paulo?
• Porque um quilo de tomate é tão barato no campo e custa tão caro no supermercado?
• Qual deve ser a embalagem ideal para um iogurte? E para uma bijuteria?
• Porque o transporte de carga aérea, muito mais cara que os outros modais, esta tendo
um crescimento tão grande no Brasil e no mundo?
Ao longo da história do homem, as guerras têm sido ganhas e perdidas através do poder e da
capacidade da logística - ou a falta deles. Argumenta-se que a derrota da Inglaterra na Guerra
da Independência dos Estados Unidos pode ser em grande parte, atribuída a uma falha
logística. O exercito britânico na América dependia quase que totalmente da Inglaterra para os
suprimentos. No auge da guerra, havia 12.000 soldados no ultramar e grande parte dos
equipamentos e da alimentação partia da Inglaterra. Durante os primeiros 6 anos da guerra, a
administração destes suprimentos vitais foi totalmente inadequada, afetando o curso das
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operações e a moral das tropas. Até 1.781 eles não tinham desenvolvido uma organização
capaz de suprir o exército e, àquela altura dos acontecimentos, já era muito tarde.
A distribuição física das mercadorias é um problema distinto da criação da demanda. Não são
poucas as falhas nas operações de distribuição devido à falta de coordenação entre a criação
da demanda e a fornecimento físico.
Ao invés de ser um problema subseqüente, esta questão do fornecimento deve ser enfrentada
e respondida antes de começar o trabalho de distribuição"
Os princípios de gerenciamento logístico levaram uns 70 anos ou mais para ser claramente
definidos.
Nos últimos anos, a economia mundial e a economia brasileira têm sofrido mudanças
importantes. Fusões, aquisições e alianças estratégicas têm se multiplicado. Parte considerável
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destas mudanças relaciona-se com profundas alterações nos sistemas de valores de todos os
segmentos da economia. A busca da competitividade relaciona-se cada vez mais com a busca
do ótimo sistêmico além das fronteiras da empresa. Neste contexto, a Administração Logística
ganha nova dimensão, envolvendo a integração de todas as atividades ao longo da cadeia de
valores e do sistema de valores, dos insumos até o cliente final.
A partir da década de 80, no Brasil, a Empresa deixou de ser uma Entidade Econômica
Individual e passou a ser uma Entidade Econômica Compartilhada de um lado, com os seus
Fornecedores e, do outro, com os seus Clientes.
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FORNECEDOR EMPRESA CLIENTE
Transformar
Fornecer Consumir
Insumos em
Insumos Produtos
Produtos
Acabados
FLUXO DE INFORMAÇÕES
Lo gí s ti ca In te gra l
FLUXO FÍSICO
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
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DIFERENÇA ENTRE LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
É comum fazer confusão entre Gestão da Cadeia de Suprimentos (GCS) e Logística. Já ouvi
uma pessoa dizer que acha que GCS é somente um nome mais bonito e moderno. O fato é
que a GCS envolve um escopo muito maior do que a Logística.
Planejamento:
Compras:
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• Seleção de fornecedores: avaliar os possíveis fornecedores não só pelo melhor preço,
mas também pela garantia de um fluxo correto de materiais.
• Contas a pagar: integrar o fluxo de materiais, cada vez mais complexo, com as
atividades de contas a pagar.
Produção:
Entrega:
Esta lista não é necessariamente completa. A GCS está cada vez mais integrada com a
Tecnologia da Informação, por exemplo. Mas isto ocorre em todas as categorias. Além disso,
cada organização pode aplicar o conceito de integração a mais ou menos áreas.
Como podemos ver, o conceito de GCS é muito mais amplo. A Logística “antiga” era algo
separado das outras áreas, enquanto a GCS é integrada. Antes a influência do profissional de
logística era limitada à movimentação de materiais, enquanto agora deve participar de todo o
ciclo de vida do produto.
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O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA
O profissional de logística é responsável por fornecer todos os recursos para a execução das
atividades de uma empresa, bem como o transporte, processamento de pedidos, os materiais,
o armazenamento de mercadorias e de informações, e vários outros. O papel principal do setor
de logística é planejar, controlar e implementar e o fluxo de armazenamento eficiente e
econômico das matérias-primas e da produção, bem como detectar todas as informações
referentes, além de ser responsável pelo planejamento da distribuição e controlar tudo na parte
da produção ao consumo.
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A logística é dividida em dois tipos de atividades: as principais, que são todos os serviços de
transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos; e as secundárias, que são
o armazenamento, manuseio de materiais, suprimento, embalagens, planejar os sistemas de
informação.
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OS TIPOS DE ATIVIDADES DE LOGÍSTICA
As principais atividades do processo logístico são muito abrangentes, elas vão da Produção até
a Distribuição, passando pela Gestão de estoques e a Armazenagem. Tudo deve estar
alinhado e sincronizado para que possamos falar que existe alguma logística em nossa
operação.
1) Produção:
Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, o mercado mundial havia passado por drásticas
mudanças. O Japão, completamente arrasado, conta com um pequeno mercado consumidor,
capital e matéria prima escassos. E a mão de obra não é especializada. Em um cenário como
esse, implantar um modelo de produção Taylorista-Fordista seria suicídio.
Seu objetivo era gerar divisas para obtenção de matérias primas, alimentos, equipamentos
industriais etc. Estava nascendo o Toyotismo, no qual temos como características principais: A
mecanização flexível, o sistema Just-in-time, a customização de produtos e a criação de uma
mão de obra, capaz de realizar varias funções dentro de uma mecanização flexível.
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Entre as operações associadas ao sistema Just-In-Time destacam-se:
2) Gestão de estoques:
A gestão de estoques no varejo brasileiro foi, durante muito tempo, relegada a um segundo
plano nas preocupações dos gestores das empresas varejistas. Antes da época inflacionária,
em virtude da quase inexistência de grandes redes varejistas e, portanto, pouquíssima
competição, a maioria das lojas era gerenciada por seus proprietários e estes executavam a
gestão de seus negócios utilizando sua experiência prática. Faziam reposição de mercadorias
ou compra dos itens "da moda" quando visitados por representantes dos fornecedores,
definindo quantidades a comprar de maneira empírica.
Durante o período das altas taxas de inflação, os custos de manutenção de estoques era
facilmente minimizado devido aos ganhos financeiros. Com a estabilização financeira todos
tiveram que reaprender a trabalhar. Os custos na manutenção de estoques, agora podem até
fechar as portas de uma empresa. E muitas empresas fecharam as portas.
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Estocagem de matérias primas e produtos acabados
3) Armazenagem:
Uma unidade de armazenagem pode ser utilizada de diversas formas e assim contribuir para o
bom andamento da estratégia global que envolve a operação comercial de determinada
empresa.
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produtos são entregues pelo fornecedor na central de distribuição e de acordo com os pedidos
das lojas, distribuído.
d) Expedição (conferência entre o pedido e o que foi separado, emissão das documentações,
programação das entregas –rotas- e controle do embarque das mercadorias... O trabalho só
acaba quando acontece o aceite da mercadoria por parte do cliente).
4) Distribuição:
Atualmente, a grande maioria das empresas deve e quer trabalhar com os menores estoques
possíveis. Seja de matérias-primas ou produtos acabados. Em um cenário como esse à
distribuição é um dos fatores mais importantes.
Pense no impacto que o transporte pode ter na percepção do cliente quanto ao preço e
qualidade do produto.
a) Rodoviário;
b) Aéreo;
c) Aquaviário;
d) Ferroviário;
e) Dutoviário;
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Cada modal apresenta características, vantagens e desvantagens próprias. Se o objetivo for
velocidade e o produto a ser transportado for de alto valor agregado, o modal aéreo pode ser
uma boa opção. Ao contrário, para produtos pesados, volumosos e de baixo valor agregado, o
transporte aquaviário e ferroviário poderia ser uma ótima opção. Aliás, o transporte ferroviário
poderia ser a solução: Para a redução de custos de nossos produtos, para melhoria do meio
ambiente (em substituição do rodoviário) e para viabilizar a industrialização de áreas distantes,
entre outros pontos.
A combinação de modais:
Para otimizar e até mesmo viabilizar os processos logísticos de transporte, podemos utilizar: A
Intermodalidade (utilização conjunta de mais de um modal, no qual são utilizados documentos
fiscais individuais para cada tipo de modal). E a Multimodalidade (Integração total da cadeia de
transporte, com gerenciamento integrado e a utilização de um só documento fiscal em toda a
operação). Reservamos um capítulo inteiro para detalhar todas as características de cada
modal.
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
Quando a organização não acredita na importância em saber qual o melhor caminho a seguir
ou o que deve fazer, estará a mercê de um mercado cada vez mais consciente e competitivo, e
em um curto espaço de tempo pode ser massacrado pela concorrência, pois novas idéias
podem substituir o seu produto e/ou serviço.
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Planejamento envolve escolher um destino, avaliar alternativas caso aconteça uma situação
inesperada e determinar o caminho ao qual se deseja chegar.
Encontramos nas literaturas algumas definições sobre os processos que envolvem a Logística,
dentre elas destacamos Bowersox (2001) que faz referência da importância de conhecer as
principais atividades para controlar e planejar de forma adequada. É de competência da
Logística a coordenação de áreas funcionais da empresa desde a avaliação de um projeto de
rede, englobando localização das instalações (inclusive estrutura interna, quantidade), sistema
de informação, transporte, suprimentos, armazenagem até se atingir um processo de criação
de valor para o cliente, é de grande importância no planejamento logístico.
O planejamento logístico deve ser realizado depois da elaboração dos fluxos de processos
envolvidos na Gestão da Cadeia de Suprimentos, desde o fornecedor de sua matéria-prima até
a entrega do produto no seu cliente. Assim a empresa poderá focar os principais processos
que necessitam de um melhor planejamento para obter melhores resultados. Em detalhes os
principais processos comentados, para inicio do nosso planejamento:
Sistema de informação: O mercado oferta cada vez mais um número maior de “soluções
informatizadas” para os processos logísticos, por este motivo é de grande importância
conhecer os processos que envolvem as operações de sua empresa antes de comprar um
software. A falta de colocar todos os processos de forma detalhada, compromete o sucesso da
implementação, gerando muitas vezes transtornos e situações desagradáveis como as
conhecidas customizações no sistema.
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Suprimentos: Definir o que estocar e quanto estocar, caracteriza o início de um ciclo da cadeia
logística e tem como elementos:reduzir os tempos de fornecimento de materiais, receber
produtos de melhor qualidade, reduzir os estoques, ter produtos sempre que necessário, saber
a previsão de demanda, efetuar o planejamento das necessidades (materiais e recursos),
desenvolvimento de novas fontes de fornecimento, compras e seus respectivos controles.
Armazenagem: Serve para lidar com as incerteza e flutuações que por ventura podem
acontecer. Porém algumas atividades são de suma importância para os processos de uma
armazenagem consciente como; compreensão das operações e do tempo, recebimento de
produtos, estocagem dos produtos, manutenção da acuracidade dos produtos estocados,
embalagem, processamento de pedidos, treinamento e conhecimento dos processos por parte
dos colaboradores da organização, são fundamentais.
Saber onde desejamos chegar trará uma visão mais ampla e clara do que e como devemos
planejar os nossos processos logísticos, para poder chegar no destino certo conforme
estabelecido pela nossa Meta.
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PROPOSTA DE ATIVIDADES EXTRAS
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INTRODUÇÃO
A gestão de estoque visa, portanto, numa primeira abordagem, manter os recursos ociosos
expressos pelo inventário, em constante equilíbrio em relação ao nível econômico ótimo dos
investimentos. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem
absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da
empresa.
GESTÃO DE ESTOQUES
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ESTOQUE MÍNIMO OU ESTOQUE DE SEGURANÇA
• Picos de consumo.
A empresa deve estar atenta a estes fatos para ter um bom controle de estoque e fazer com
que se mantenha o fluxo de vendas normalmente. Ao estabelecer os valores de estoque
mínimo, tenhamos que ter em mente que um estoque mínimo muito elevado irá representar
custos de aquisição e armazenagem, já por outro lado, um estoque mínimo muito baixo poderá
causar os chamados "custos de ruptura", ou seja: os custos de não possuir o produto em
estoque, isto é: a perda de vendas, ou a paralisação da produção.
Existem vários modelos utilizados para determinar o Estoque Mínimo nas organizações. O
modelo da figura abaixo estabelece que o nível de reposição seja uma quantidade de material
necessário para atender ao período de abastecimento, tendo em vista a expectativa de
consumo indicada pela média aritmética móvel, mais o estoque de reserva. Sempre que o nível
de estoque de um determinado item atingir esse valor, será feito o pedido.
A expressão do modelo é:
ER = estoque de reserva;
PA = prazo de abastecimento;
D = demanda média.
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Representação gráfica do modelo de estoque mínimo
Veja o exemplo a seguir com o modelo apresentado. Suponhamos que você é um profissional
de logística e trabalha numa indústria que fabrica balas e que a matéria-prima essencial seja o
açúcar. Neste contexto, defina a quantidade a ser adquirida levando em consideração os dados
a seguir.
Q = ER + (PA x D)
Q = 9300 kg
Resolução – A quantidade a ser adquirida levando em conta o consumo e o estoque atual, para
que a fábrica não pare a produção é 9300 kg de açúcar.
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CLASSIFICAÇÃO ABC DOS ITENS
A gestão de estoques é fator de grande importância para as empresas, e mais, uma boa
gestão de estoque faz com que a empresa possa se tornar mais competitiva no mercado em
que atua. Para entendermos melhor a importância de um estoque bem administrado vamos dar
um exemplo. Em nossas casas procuramos comprar os produtos e materiais necessários para
nossa utilização, obedecendo a um grau de prioridade, dificilmente compramos produtos caros
em grande quantidade, nós os compramos conforme nossa necessidade. Se os produtos e
materiais forem de valor menor e tiverem um consumo grande procuramos comprar uma
quantidade maior para termos tranqüilidade, sabendo que o mesmo dificilmente faltará.
Muitas empresas ainda mantêm vários itens em estoque por medo de que os mesmos faltem
na sua linha de produção ou no estoque do centro de distribuição, comprometendo assim a
entrega do produto ao cliente. Para manter um controle melhor do estoque e reduzir seu custo,
sem comprometer o nível de atendimento, é importante classificar os itens de acordo com a
sua importância relativa no estoque.
Assim surge a importância da classificação do estoque pela curva ABC, este método é antigo
mas muito eficaz e baseia-se no raciocínio do diagrama de pareto desenvolvido pelo
economista italiano Vilfredo Pareto. É através da classificação da curva ABC que conseguimos
determinar o grau de importância dos itens, permitindo assim diferentes níveis de controle com
base na importância relativa do item.
A representação gráfica demonstrada na figura a seguir, trás o conceito utilizado pelo cálculo
da curva ABC.
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Geralmente os estoques possuem os valores da tabela abaixo, tanto para itens em estoque
quanto valor. Vale lembrar que os números abaixo servem como parâmetros para
classificarmos a curva ABC.
Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de atenção do gestor de
materiais, pois são materiais com maior valor devido à sua importância econômica. Estima-se
que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque.
Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode inviabilizar a
continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu impacto econômico não é
dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% dos itens em estoque
correspondem a 5% do valor em estoque.
A partir desta classificação priorizamos aqueles de classe A nas políticas de estoques devido à
maior importância econômica. Desta forma, os itens classe A receberão sistematicamente
maior atenção do que itens classe C, em termos de análises mais detalhadas, menores
estoques, maiores giros, menores lotes de reposição, mais contagem, etc.
O cálculo pode ser realizado de forma manual, utilizando planilhas em excel através de
aplicação de fórmulas e de forma automática utilizando um ERP que geralmente já possui
estas funções.
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Compete usualmente ao departamento de planejamento e gestão de estoques o
processamento e manutenção da curva ABC sempre atualizada e correta.
ALMOXARIFADO
O almoxarifado deverá:
1. Assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local certo, quando
necessário;
Organização do Almoxarifado
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Estrutura Funcional do Almoxarifado
Controle
Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o controle deve fazer
parte do conjunto de atribuições de cada setor envolvido, qual seja, recebimento,
armazenagem e distribuição.
Recebimento
d) 4a fase : Regularização
Armazenagem
A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser
definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que
preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação
da arrumação.
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Distribuição
Documentos utilizados
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO
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FORNECEDOR CLIENTE
ABC
A
CD
ABC
B
ABC
C CARGA
CONSOLIDADA CARGA
FRACIONADA
Funções básicas
Resumidamente a mercadoria chega do fornecedor e é recebida pelo CD; essa pode ser
armazenada para futura expedição ou pode ser diretamente encaminhada para expedição
(crossdocking - é a operação na qual o produto é recebido e encaminhado diretamente para a
expedição, com o mínimo de tempo possível a fim de não manter estoque); quando destinada à
armazenagem, a mercadoria é movimentada até o seu devido local no estoque, até que seja
solicitada em um determinado pedido; é então separada e encaminhada para expedição, onde
será transportada até o destino adequado. Cada etapa realizada no CD será detalhada a
seguir.
Recebimento
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Systems) indica o endereço na área de armazenagem ou em outras áreas organizacionais
onde os produtos deverão ser alocados.
Movimentação
Armazenagem
A área de armazenagem dos CDs é composta, por estruturas como porta-paletes, drive-in,
estanterias, racks, dentre outros equipamentos, que são separadas por corredores para ter
acesso às mercadorias. Esses corredores são sinalizados para facilitar a operação do CD.
Separação de pedidos
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Profissional de Logística realizando a operação de separação de pedidos
Expedição
Alguns complicadores são encontrados na operação da expedição que podem afetar sua
eficiência: atrasos de transportadoras, atrasos na emissão da lista de separação, quebra da
sincronia entre os processos de recebimento e expedição nas operações de crossdocking e
picos de demanda que não foram adequadamente planejados.
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Tipos de distribuição no CD
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Supermercados
Um dos segmentos que mais investem em CDs. Tais investimentos têm sido estimulados pelas
transformações por que passou o setor supermercadista nos últimos anos, como a estabilidade
econômica, a entrada de empresas estrangeiras no mercado, mudanças no perfil dos
consumidores e o acirramento da concorrência. Além disso, a grande diversidade de produtos
faz com que os supermercados obtenham distintas operações em seus CDs.
2
CD das Lojas Americanas localizado na BR 101-Sul no município do Cabo de Santo Agostinho/PE – área de 35.550 m
Varejo de Eletroeletrônicos
A concentração dos estoques nos CDs não é uma estratégia nova para as redes desse
segmento, por comercializarem produtos de grande porte, como geladeiras e fogões, sendo
inviável estocá-los nas lojas. Produtos de menor porte, como barbeadores e relógios,
atualmente, também têm seus estoques centralizados. Nas lojas, estoca-se a quantidade
correspondente à expectativa de vendas do dia ou de um período determinado pela empresa.
Farmácias e Drogarias
A armazenagem no interior das farmácias é feita com base nas classes de medicamentos,
onde os medicamentos sujeitos a controle especial devem permanecer em local de acesso
restrito, sob monitoramento do estabelecimento. Esse setor deve manter um rigoroso controle
de estoque, a fim de evitar perdas por prazo de validade vencido.
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Vendas Diretas via Catálogo
A partir dos CDs, é feita a distribuição dos produtos para seus revendedores espalhados por
todo o país, uma demanda bastante pulverizada. Os pedidos dos revendedores são compostos
por uma grande variedade de itens. Em geral, poucas unidades de diversas linhas com
apresentações, tamanhos e volumes variados.
Centro de Distribuição da Hermes no Rio de Janeiro – Terceira maior empresa de vendas diretas do país.
Comércio Eletrônico
Para atuar no varejo eletrônico, as empresas buscam se capacitar para atender pedidos
fracionados feitos diretamente pelo consumidor. Para atender a essa demanda, é necessário
possuir CDs que permitam a execução de picking de itens individuais, além de incluir
atividades de etiquetagem, embalagem e gerenciamento de retornos.
Várias lojas virtuais surgiram nos últimos anos e algumas empresas criaram estruturas
independentes para o varejo virtual, como é o caso da Americanas.com e da Saraiva.com. A
logística é apontada por especialistas como o grande gargalo do comércio eletrônico,
principalmente na modalidade B2C (Business to Consumer).
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Atacadista Distribuidor
Centros de distribuição ágeis, bem estruturados e integrados com toda a estrutura logística da
empresa são fundamentais para os atacadistas distribuidores ou de entrega. Considerada a
modalidade mais importante do setor atacadista, concentra 64,5% do faturamento, de acordo
com a Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (Abad). Esse tipo de atacadista
não possui lojas, sua infra-estrutura é composta basicamente por CDs, onde são recebidas as
mercadorias da indústria, separadas e enviadas para os varejistas.
Centro de Distribuição do Grupo Martins, Líder nacional do mercado no setor atacadista distribuidor
Indústria
Para reduzir os custos de distribuição de seus produtos, uma das principais estratégias
adotadas pela indústria é a utilização de CDs. De administração própria ou terceirizada, essas
unidades contribuem para o maior controle das operações de logística e permitem a obtenção
de melhores níveis de serviço aos clientes no tocante ao atendimento do pedido.
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Operadores Logísticos
Entre os serviços prestados pelos operadores logísticos, está o gerenciamento dos estoques
de seus clientes, considerado como um dos principais focos de seu negócio. Para tanto, esses
agentes estão investindo em modernos CDs próprios, para dedicar as operações de um ou
mais clientes, mantendo sua competitividade.
EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
1. Transtainer
2. Empilhadeira
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4. Reachstacker
.
5. Paleteira
Transpallet ou Paleteira manual usado na movimentação de carga com até 3000 kg, para
movimentar no próprio piso, ou seja, não pode ser utilizada para elevação. Possui garfos que
se elevam a uma altura suficiente para elevar a carga do chão. É excelente para uso de pallets.
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6. Empilhadeira Manual
Utilizada na movimentação de cargas com elevação máxima de 1,6 metros de altura. Funciona
com acionamento elétrico e tem capacidade de carga de 1000 a 1500 kg.
7. Esteiras transportadoras
São muito usadas no transporte de cargas como sacarias. Uma esteira transportadora consiste
em duas ou mais polias que movimentam uma superfície em que determinados materiais ou
objetos são transportados.
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8. Pallets
Pallets são estruturas feitas para facilitar o transporte de carga através de empilhadeiras, e
facilitar o processo de armazenagem tornando-o padronizado. Podem ser feito de madeira,
compensado, plástico ou metal, dependendo da destinação, porém os modelos mais populares
de pallets no Brasil atualmente são os pallets de madeira.
Os padrões de pallets variam internacionalmente, já que cada país possui suas próprias
normas técnicas que regulamentam a produção de pallets. Essas normas são
excepcionalmente importantes, já que uma das funções do pallet é justamente a racionalização
do estoque e espaço.
No Brasil, não poderia ser diferente: O pallet nacional é o chamado pallet pbr, modelo que foi
padronizado em 1990. AS medidas padrão do Pallet PBR são de 1,00×1,20m.
A adoção de pallets para o controle de estoque traz uma série de vantagens, tanto no controle
de espaço de estoque, quanto em tempo para organização do estoque, que listaremos a
seguir:
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• Racionalização do espaço: Outra dos Pallets é que otimizam o espaço de estoque.
Como as mercadorias são colocadas sempre de maneira padronizada sobre os pallets,
a perda de espaço no estoque é mínima, considerando métodos convencionais de
estocagem;
• Pallets Facilitam controle de estoque: Uma grande vantagem dos Pallets é que permitem
fácil controle do espaço de estoque por manterem as cargas com os quais estão
carregados em um sistema padrão, agilizando e tornando mais eficiente o controle do
estoque;
• Menos danos aos produtos: como os pallets permitem a movimentação dos produtos por
empilhadeiras e paleteiras, em estado inerte, isto é, sem mexer nos produtos em si, há
redução significativa nos danos à produtos transportados.
• Como o Pallet aumenta o volume total da carga, pode haver incremento nos preços
relacionados ao transporte de mercadorias;
Gestão em Logística 44
TIPOS DE EMBALAGENS
Introdução
O custo da embalagem afeta toda a cadeia produtiva, desde o estoque até o transporte ao
ponto de vendas, influenciando inclusive na sua aquisição pelo consumidor final, que tende a
apresentar preferência por embalagens melhores elaboradas, desde que isso não apresente
grande impacto no preço do produto.
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Embalagem industrial com ênfase na Logística
As embalagens secundárias eram projetadas de forma que sua cubagem deveria ser
totalmente preenchida para que não ficassem espaços evitando a avaria. A importância da
padronização da embalagem secundária proporcionou substancial redução do custo total, bem
como a adoção de um sistema de manuseio muito mais eficiente, tanto no depósito como na
loja varejista.
Existe a importância das embalagens secundárias para proteger os produtos contra avarias
durante o manuseio e a armazenagem, como também protege contra furtos. Para proteger a
embalagem contra avarias é necessário adequá-la ao produto e selecionar seu material,
levando em conta o grau desejado de proteção ao produto. É proibitivo, no entanto, o custo de
proteção total para a maioria dos produtos, tendo como fatores determinantes do grau de
proteção o valor e a fragilidade do produto.
Embalagem especialmente projetada para evitar avarias em ovos, possibilitando exposição segura nas prateleiras dos
supermercados.
A fragilidade de um produto pode ser medida através de testes, tanto do produto como da
embalagem, com o uso de equipamentos de choque e de vibração; e seu resultado permite
determinar o nível de acolchoamento ou de forração nas caixas.
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O ambiente também deve ser estudado quanto as suas características físicas e aos fatores que
o compõem. O ambiente físico que envolve um produto é o ambiente logístico, ele influencia e
é influenciado pela possibilidade de avaria. Neste ambiente ocorre a avaria por transporte,
armazenagens e manuseio. Nos depósitos próprios os produtos movem-se para seus destinos
num ambiente relativamente controlado. Já com transportes fretados os produtos entram num
ambiente sem controle.
Unitização
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Classificação dos tipos de embalagens
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PROPOSTA DE ATIVIDADES EXTRAS
1. Estoque de segurança é ato de manter níveis de estoque suficientes para evitar faltas de
estoque diante da variabilidade da demanda e a incerteza do ressuprimento do produto.
Amplie seu conhecimento pesquisando mais sobre esse tema;
2. Aumente seu conhecimento sobre estoques, respondendo a seguinte questão: Por que
existem estoques?
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Gestão em Logística 50
INTRODUÇÃO
Em relação aos serviços, além da distinção entre transportadoras regulares e frota privada,
existem também transportadores contratados e isentos. Quando os clientes desejam obter um
serviço mais adequado as suas necessidades, isentando-se de despesas de capital ou
problemas administrativos associados a frota própria, estes se utilizam de transportadores
contratados. Os transportadores contratados são utilizados por um número limitado de usuários
em contratos de longa duração. Já os transportadores isentos são aqueles livres de
Gestão em Logística 51
regulamentação econômica, como por exemplo, veículos operados e contratados por
fazendeiros ou cooperativas agrícolas.
Vantagens:
- Menos manuseio da carga, portanto, mais segurança, já que o caminhão é lacrado no local de
carregamento e aberto no local de entrega;
- O transporte vai até a carga em vez de obrigar o exportador a levá-la até ele;
Gestão em Logística 52
Desvantagens
- Frete mais alto do que alguns outros modais que são ou estão apresentando-se como seus
concorrentes;
Gestão em Logística 53
econômicos e de segurança pelo governo. Já o transportador privado pertence a um usuário
particular, que o utiliza em exclusividade.
Com relação aos custos, o modo ferroviário apresenta altos custos fixos em equipamentos,
terminais e vias férreas entre outros. Porém, seu custo variável é baixo. Embora o custo do
transporte ferroviário seja inferior ao rodoviário, este ainda não é amplamente utilizado no
Brasil, como o modo de transporte rodoviário. Isto se deve a problemas de infraestrutura e a
falta de investimentos nas ferrovias.
O transporte aeroviário tem tido uma demanda crescente de usuários, embora o seu frete seja
significativamente mais elevado que o correspondente rodoviário. Em compensação, seu
deslocamento porta a porta pode ser bastante reduzido, abrindo um caminho para esta
modalidade, principalmente no transporte de grandes distâncias.
Este tipo de transporte é utilizado principalmente nos transportes de cargas de alto valor
unitário (artigos eletrônicos, relógios, alta moda, etc) e perecíveis (flores, frutas nobres,
medicamentos, etc). Como exemplos deste meio de transporte estão os aviões dedicados e
aviões de linha.
O transporte aeroviário é o que tem custo mais elevado em relação aos outros modais. Seu
custo fixo é alto (aeronaves, manuseio e sistemas de carga), bem como seu custo variável,
apresenta alto custo de combustível, mão-de-obra, manutenção, etc. As vantagens deste modo
de transporte são a velocidade elevada, distância alcançada, segurança (roubos, danos e
extravios), redução de custo com estoque. Suas principais desvantagens são o custo de frete,
tempos de coleta e entrega, manuseio no solo e dimensões físicas dos porões de transporte
dos aviões.
Este tipo de transporte pode ser dividido em três formas de navegação, são elas: a cabotagem
que é navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via
marítima ou entre esta e as vias navegáveis interiores (até, aproximadamente, 12 milhas da
costa); a navegação interior que é realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou
internacional e por fim, a navegação de longo curso, realizada entre portos brasileiros e
estrangeiros.
O modal dutoviário pode ser usado para: oleoduto, gasoduto e poliduto (o transporte de diferentes produtos.)
Como vantagens, o transporte dutoviário se apresenta como mais confiável de todos, pois
existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos e os fatores meteorológicos
não são significativos. Além disso, os danos e perdas de produtos são baixos. Como
Gestão em Logística 56
desvantagem está a lentidão na movimentação dos produtos, o que inviabiliza seu uso para o
transporte de perecíveis.
Gestão em Logística 57
COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DOS
DIVERSOS MODAIS
Para se escolher o modal certo para o transporte do produto que se deseja entregar, deve-se
observar as características operacionais relativas por modal de transporte. Em relação aos
modais, há cinco pontos importantes para se classificar o melhor transporte: velocidade,
disponibilidade, confiabilidade, capacidade e freqüência.
No Quadro abaixo, pode-se observar estas características, sendo que a pontuação menor,
significa que o modal possui excelência naquela característica.
A velocidade é o tempo decorrido em dada rota, sendo o modal aéreo o mais rápido de todos.
Já a disponibilidade é a capacidade que cada modal tem de atender as entregas, sendo melhor
representado pelo transporte rodoviário, que permite o serviço porta a porta. A confiabilidade
reflete a habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado em uma condição
satisfatória. Nesta característica, os dutos ocupam lugar de destaque. A capacidade é a
possibilidade do modal de transporte lidar com qualquer requisito de transporte, como tamanho
e tipo de carga. Neste requisito, o transporte hidroviário é o mais indicado. Finalmente, a
freqüência é caracterizada pela quantidade de movimentações programadas, é liderada pelos
dutos, devido ao seu contínuo serviço liderado entre dois pontos.
Na pontuação total percebe-se que a preferência geral é dada ao transporte rodoviário. Este
ocupa o primeiro e segundo lugar em todas as categorias, exceto em capacidade. No Brasil,
ainda existe uma série de barreiras que impedem que todas as alternativas modais,
multimodais e intermodais sejam utilizadas da forma mais racional. Isso ocorre devido ao baixo
nível de investimentos nos últimos anos em conservação, ampliação e integração dos sistemas
de transporte, pois houve mudanças pouco significativas na matriz brasileira, mesmo com as
privatizações.
Gestão em Logística 58
TRANSPORTE INTERMODAL E MULTIMODAL
A multimodalidade pode ser definida como a integração entre modais, com o uso vários
equipamentos, como conteiners. Já a intermodalidade caracteriza-se pela integração da cadeia
de transporte, com o uso de um mesmo conteiner, um único prestador de serviço e documento
único. No Brasil utiliza-se a multimodalidade. Uma das principais barreiras ao conceito da
intermodalidade no Brasil diz respeito a sua regulamentação da prática do Operador de
Transporte Multimodal (OTM). Com a implantação de um documento único de transporte,
alguns estados argumentam que seriam prejudicados na arrecadação do ICMS.
A integração entre modais pode ocorrer entre vários modais: aéreo-rodoviário, ferroviário-
rodoviário, aquário-ferroviário, aquário-rodoviário ou ainda mais de dois modais. A utilização de
mais de um modal agrega vantagens a cada modal, caracterizados pelo nível de serviço e
custo. Combinados, permitem uma entrega porta a porta a um menor custo e um tempo
relativamente menor, buscando equilíbrio entre preço e serviço.
Integração ferrovias com portos faz intermodalidade entre Modal Ferroviário e o Hidroviário
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PANORAMA ATUAL DOS TRANSPORTES NO BRASIL
Atualmente, uma das principais barreiras para o desenvolvimento da logística no Brasil está
relacionado com as enormes deficiências encontradas na infra-estrutura de transportes e
comunicação. Dados publicados na revista As Maiores do Transporte (2001:11) mostram que o
transporte brasileiro apresenta uma exagerada dependência do modal rodoviário, o segundo
mais caro, atrás apenas do aéreo. Com a expressiva participação de 65 % a 75% na matriz dos
transportes brasileiros, seguido por cerca de 20% da ferrovia, o transporte rodoviário é o
grande eixo de movimentação de cargas no transporte brasileiro. Em países como Austrália,
EUA e China, os números são de 30%, 28% e 19% respectivamente. Para o mesmo autor,
grande parte destas distorções na matriz dos transportes brasileiros e as ineficiências
observadas, são explicadas pelos longos anos de estatização dos portos, ferrovias e dutos no
Brasil, bem como os subsídios implícitos no passado e que ainda perduram com menor ênfase
para o modal rodoviário. Neste sentido, percebe-se que o potencial para redução de custos é
As mudanças que devem ser realizadas para que o Brasil atinja os padrões internacionais são
muitas, mas embora de forma lenta, observa-se que estas vem ocorrendo, como por exemplo,
a reforma institucional na estrutura de transportes do governo federal, possibilitando a
Gestão em Logística 60
aplicação de recursos não só em rodovias, mas também em ferrovias, hidrovias e instalações
portuárias.
Gestão em Logística 61
PROPOSTA DE ATIVIDADES EXTRA
3. Pesquise um pouco mais sobre o sistema "Ro-Ro" - "Roll on-Roll off": O que é? Quais
são os produtos transportados? Para que serve? Quais são as vantagens e
desvantagens?
4. Boa parte dos produtos transportados pelo modal hidroviário são feitos através de vários
portos espalhados ao longo da costa brasileiro. Amplie seu conhecimento e pesquise
sobre os maiores portos do Brasil e os maiores de sua região.
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CURIOSIDADES SOBRE: EADI – ESTAÇÃO ADUANEIRA DO INTERIOR
Porto seco ou EADI (Estação Aduaneira Interior) é um terminal intermodal terrestre diretamente
ligado por estrada e/ou via férrea e/ou até aérea, sendo um depósito alfandegado localizado na
zona secundária (fora do porto organizado), geralmente no interior. Recebe as cargas ainda
consolidadas, podendo nacionalizá-las de imediato ou trabalhar como entreposto aduaneiro.
Dessa forma, o Porto Seco armazena a mercadoria do importador pelo período que este
desejar, em regime de suspensão de impostos, podendo fazer a nacionalização fracionada.
O mesmo pode acontecer na exportação, este sistema permite que o exportador utilize o Porto
Seco para depositar sua carga e, a partir do momento que esta entra no Porto Seco, todos os
documentos referentes à transação podem ser negociados normalmente como se a mercadoria
já estivesse embarcada. Pelo sistema, o custo de armazenagem fica a cargo do importador e,
assim que a carga é colocada dentro do Porto Seco, cessam as responsabilidades do
exportador sobre ela. A recusa do importador em pagar o valor da armazenagem não é
determinante no fato de o dispositivo ser pouco utilizado. Os custos de armazenagem no Brasil
são mais baixos do que os praticados no exterior. O problema é que os exportadores ainda não
conhecem bem este sistema.
Além de seu papel na carga de transbordo, portos secos podem também incluir instalações
para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores
rodoviários ou ferroviários de carga e de serviços de desalfandegamento.
Com o uso dos portos secos, as mercadorias exportadas já chegam aos portos marítimos
prontas para o embarque, enquanto que no caso das importações pode-se tirar as mercadorias
dos portos marítimos mais cedo, onde a armazenagem custa substancialmente mais caro.Hoje
no Brasil já existem 63 portos secos, sendo 35 unidades em 14 estados diferentes, 1 no Distrito
Federal e 27 unidades apenas no estado do São Paulo. O maior porto seco da América Latina
e terceiro maior do mundo está localizado em Uruguaiana.
Gestão em Logística 63
Vista aérea do EADI da COIMEX em Cariacica/ES.
IMPORTANTE:
Entreposto Aduaneiro
• Industrialização;
• Manutenção ou reparo.
a) acondicionamento ou reacondicionamento;
b) montagem;
c) beneficiamento;
d) renovação ou recondicionamento das partes, peças e outros materiais nas condições citadas
acima;
Vamos lá! Pesquise mais sobre os vários assuntos da Logística. Tudo que
você aprendeu até aqui, não se esgota aqui. Essa é uma das disciplinas que
está presente em todas as organizações e é a que mais evolui no Brasil e no
mundo.
Gestão em Logística 65
PROPOSTA DE PESQUISAS DO CONTEÚDO
4. Usando o modelo da apostila (Capítulo 3), pesquise e faça exemplos sobre Estoque
Mínimo ou Estoque de Segurança?
5. Sobre Classificação ABC dos itens em estoque: Pesquise na Internet uma empresa bem
sucedida em estabelecer este tipo de classificação de estoques e outra empresa que não
utiliza este método.
7. Busque alguns documentos que são utilizados no Almoxarifado para atendimento das
diversas rotinas.
10. Separação de Pedidos é uma atividade crítica num Centro de Distribuição. Tente
explicar essa sentença.
12. Por mais simples que seja uma embalagem, ela deve sempre ser pensada por uma
questão de Logística para que não sofra avarias. Faça uma pesquisa em 3 tipos de produtos
diferentes que pensa em Movimentar e Transportar, sem que seja possível danificar o produto.
Gestão em Logística 66
Gestão em Logística 67
Glossário de Logística
Afretador - Aquele que aluga um navio para sua utilização ou exploração comercial.
Armazém – expressão genérica para indicar qualquer área, ou espaço físico, destinada à
guarda de materiais em geral.
Armazém Geral – armazém operado por terceiro que presta serviços, operações logísticas de
armazenagem e movimentação, a clientes do mercado.
Back to Back – operação de comércio internacional que consiste na aquisição, por empresa
de determinado país, de produto no exterior, sendo que a entrega do bem adquirido é feita em
um terceiro país. O bem adquirido não transita pelo país do comprador, uma vez que o
vendedor embarca diretamente, por conta do comprador, para o local determinado pelo
comprador. O comprador paga ao vendedor e recebe do destinatário no terceiro país.
Gestão em Logística 68
Bar code - código de barras, utilizado para identificação automática de itens, em pontos de
venda ou em processos de movimentação. Método de codificação de dados alfanuméricos
para leitura ótica rápida e precisa. São constituídos por uma seqüência de barras e espaços
alternados impressos ou estampados em produtos, etiquetas ou outra forma de fixação,
representando informações codificadas que podem ser reconhecidas por leitores eletrônicos,
utilizados para facilitar a entrada de dados em sistemas de processamento de dados.
Calado - expressão de transporte marítimo que significa a profundidade dos canais dos portos
e a capacidade dos navios para atracagem ao cais.
Carga a granel – designação dada para qualquer tipo de carga homogênea não embalada.
CD - Centro de Distribuição. É um armazém que tem por objetivo realizar a gestão de estoques
de mercadorias na distribuição física. Trata-se de armazém de produtos acabados, prontos
para serem encaminhados a pontos de vendas de uma empresa ou diretamente a seus clientes
finais. As atividades desenvolvidas nos CD’s englobam a recepção, expedição, manuseio e
armazenamento de mercadorias, administração de informações, emissão de notas fiscais,
conhecimentos de transporte e outros documentos. Além disso, em alguns casos, envolvem a
agregação de valor intrínseco (físico) como embalagem, rotulagem e preparação de kits
comerciais (compre dois e leve três, por exemplo).
Gestão em Logística 69
Ciclo de Estoque – Compreende o período desde a necessidade de um material, sua
aquisição, recebimento e utilização.
CIF - Expressão do transporte internacional (INCOTERM) que significa Custo, Seguro e Frete
(Cost, Insurance and Freigth) para indicar que o material/produto cotado já está com tudo
embutido no seu preço final, ou seja, é posto no destino. É a operação em que o vendedor se
incumbe de fornecer o seguro contra o risco de perdas e danos dos produtos no decorrer do
transporte. É o vendedor que firma contrato com a seguradora e paga o prêmio do seguro.
Classificação ABC – No final do século XIX, o economista italiano Vilfredo Pareto constatou
que a maioria da riqueza dos países é controlada por uma minoria de pessoas. Posteriormente,
verificou-se que esse mesmo princípio aplicava-se a uma série de outros aspectos da atividade
empresarial e passou a ser conhecido como Curva de Pareto, Curva 80-20 ou Curva ABC.
Trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no Princípio de Pareto, em que se
considera a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor.
Também pode ser utilizada para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras
ou em relação à lucratividade proporcionada; classificação de produtos da empresa pela
lucratividade proporcionada, etc.
Co-Carregar – ato de combinar cargas, compartilhadas, para atingir o menor custo de frete
possível. Normalmente é o processo de recebimento, por um transportador, de cargas de outro
transportador para transporte, com o objetivo de obter o menor custo de frete possível.
Custo Logístico - usualmente, define-se como a somatória dos custos de Transportes, com os
custos de Armazenagem e com os custos de Manutenção de Estoques.
Gestão em Logística 71
Desconsolidação – operação inversa à consolidação, que implica em desagrupar remessas
únicas para re-despacho.
Direct Store Deliver - Método de entrega de produtos dos fabricantes diretamente nas lojas,
sem passar pelo distribuidor/atacadista ou Centro de Distribuição do varejo. Seria aquilo que,
em marketing, se considera como um Canal de Distribuição de nível zero (sem intermediários).
EADI - Estação Aduaneira do Interior. São terminais alfandegados de uso público, situados em
zona secundária. Destinam-se a prestação de serviços de movimentação e armazenagem de
mercadorias que estejam sob controle aduaneiro.
ECF – Emissor de Cupom Fiscal, que permite conexão com outros equipamentos de
automação comercial.
Gestão em Logística 72
Entreposto Aduaneiro – trata-se de uma alternativa oferecida a importadores e/ou
exportadores para armazenagem de mercadorias em recintos alfandegados com a suspensão
de tributos, em consignação e sob controle fiscal.
Estrados – Skids. São peças utilizadas sob estruturas, caixas ou embalagens para mantê-las
elevadas do solo e permitir fácil acesso para empilhadeiras ou outros equipamentos de
movimentação.
ETA - Expressão do transporte marítimo que significa Dia da Atracação (chegada do navio ao
cais).
ETS - Expressão do transporte marítimo que significa Dia da Saída do navio do porto (ou o dia
que o navio zarpa rumo a outro porto).
Fator de Ocupação (ou de Carga) – Load Factor. Trata-se do quociente de carga real de
determinado equipamento produtivo (ou grupo de recursos de produção) ou unidade produtiva
(departamento, armazém/estoque etc.) e a capacidade disponível durante um período
específico. Esse quociente indica até que ponto a capacidade é utilizada durante um período
específico.
Gestão em Logística 73
FCA - Free Carrier ou Transportador Livre. Modalidade de comércio internacional em que o
vendedor está isento de responsabilidades a partir do momento em que entrega a mercadoria
para o agente ou transportador indicado pelo importador.
FEFO – First to expire first out – Primeiro que vence, primeiro que sai. Trata-se de sistema de
controle de estoques semelhante ao PEPS, com uma única diferença relacionada à questão do
vencimento dos materiais. Assim, o material com prazo de validade mais curto deve sair
primeiro. Visando minimizar perda por produtos vencidos no estoque.
Fila – Ou Linha de Espera. Nos processos fabris, trata-se das tarefas que estão em dado
centro de trabalho aguardando para serem processadas.
Fill-in Order – Trata-se de pedido que conta com tempo de entrega prolongado. O objetivo é
que esse pedido possa ser concluído nos períodos em que a capacidade disponível não está
sendo utilizada, ou completamente utilizada para pedidos normais.
FILO – First in Last Out – Primeiro que entra último que sai. Trata-se de sistema de controle de
estoques semelhante ao UEPS, em que o material que entra primeiro deve ser utilizado por
último.
Flow Shop – tipo de unidade fabril com focalização no produto, em que grandes lotes de
produtos padronizados são produzidos no mesmo sistema de produção.
Follow Sourcing – é a política que algumas empresas estão adotando, de trabalhar com o
mesmo fornecedor de um item em todas as suas unidades produtivas, independente da
localização geográfica dessas unidades.
FOOD TOWN - Local que reúne vários fornecedores de um mesmo cliente em comum.
Frete Porta a Porta – Door to Door Freight. Trata-se do processo de transporte em que o
transportador coleta a mercadoria na origem (fornecedor) e a entrega no destino final (local
designado pelo destinatário da mercadoria).
Gargalo – Ponto de determinado processo produtivo em que se formam filas devido a este
ponto possuir capacidade inferior ou idêntica à demanda por sua utilização. Tal ponto pode ser
um departamento, setor, seção ou recurso.
Global Sourcing - – trata-se de uma visão mais abrangente da Cadeia de Suprimentos, pois
se procura comprar de fornecedores/parceiros independentemente da sua localização
geográfica no globo terrestre.
Giro de Estoque - importante indicador contábil que demonstra o número de vezes em que o
estoque "girou" em determinado período; é obtido pela fórmula: CMV (ou CPV) dividido pelo
estoque médio do período. Alternativamente, utiliza-se a Demanda anual dividida pelo estoque
médio mensal. Também chamado de Quociente de Rotação do Estoque.
Handheld - Computador de mão que possui teclado real/físico (não digital) como nas agendas
eletrônicas. Bastante utilizado em CDs e Armazéns para utilização no controle de inventário.
Importação – é a atividade comercial que consiste na compra de bens no exterior por parte
dos países que deles necessitam e na entrada de mercadorias/produtos num determinado
país, provenientes do exterior.
Gestão em Logística 75
INCOTERMS - International Commercial Terms ou Termos de Comércio Internacional.
Conjunto de Termos internacionais que uniformizam as 13 condições usuais de venda (EXW,
FCA, FAS, FOB, CFR, CIF, CPT, CIP, DAF, DES, DEQ, DDU e DDP), uniformes e imparciais,
válidas para todo o mundo e emitidas pela Câmera Internacional de Comércio, em Paris, cuja
edição em vigor é de 1990. Quando agregados a um contrato internacional passam a ter força
legal, com significado jurídico preciso e interpretado uniformemente por todas as cortes
internacionais.
Inventário – Estoques ou itens que servem para dar suporte à produção (matéria-prima,
insumos e materiais em processo), atividades de apoio (itens MRO - suprimentos de
manutenção, reparo e operação) e atendimento ao cliente (produtos acabados e
sobressalentes).
Milk Run - processo de suprimento que consiste na busca do material diretamente junto ao(s)
fornecedor(es) da empresa, normalmente instalados numa mesma planta industrial.
NAVSTAR GPS - Navigation System With Time and Ranging Positioning System. Sistema de
radionavegação por satélites, que fornece ao usuário, com equipamentos apropriados,
coordenadas precisas de posicionamento tridimensional e informações de navegação e tempo.
(Controlsat - Brasil 1999).
Gestão em Logística 77
Paleteiras - Equipamentos com garfos utilizados para movimentação de pallets no próprio piso
do armazém.
PBTC – Peso Bruto Total de Carga. Trata-se do peso bruto total permitido para carga, em
caminhões, pelo CONTRAN.
PDV – Ponto de Venda – é o termo utilizado para designar cada terminal de venda de uma
loja (caixa), onde se utiliza um scanner para a leitura de códigos de barras de identificação de
produtos, visando automatizar o controle de faturamento e de estoques e, em alguns casos,
permitir a reposição automática de estoques (ECR).
PEPS - Primeiro que Entra, Primeiro que Sai. É a nomenclatura para o controle de estoques e
processos de armazenagem em que o primeiro produto a entrar no estoque é o primeiro a sair.
O mesmo que FIFO.
Pick Order – ou ordem de separação que ordena a retirada de certas quantidades de produtos
do estoque para expedição a clientes e/ou para o processo produtivo.
POKA-YOKE - métodos simples, dentro da "filosofia japonesa" de produção, que servem como
prova de falhas no processo.
Ponto de Pedido – Order Point. É uma metodologia utilizada para a reposição de estoques,
em que se determina um ponto (definido quantitativamente) em que se deve disparar uma
ordem de abastecimento. Normalmente inclui certa quantidade de materiais para o
funcionamento durante o tempo de ressuprimento, acrescida de um estoque de segurança.
Quando a quantidade de determinado item em estoque atinge o ponto de pedido, dispara-se o
processo de ressuprimento.
Gestão em Logística 78
Postponement - ferramenta logística e de produção que trata do retardamento, ou adiamento,
da finalização de produtos, ou processos, até o recebimento de fato de pedidos customizados.
Trata-se de uma estratégia de produção que procura retardar, até o último momento possível, a
caracterização final de produtos e/ou serviços, com o objetivo de facilitar a redução dos
estoques e incrementar capacidade de personalização daquilo que se oferece ao mercado com
o objetivo de aumentar o nível de serviço.
Rádio Freqüência – sistema utilizado para a comunicação em tempo real, via rádio, entre o
sistema de administração de armazéns e os coletores (scanners), em um armazém.
Retail Managed Inventory (RMI) - ou Inventário Administrado pelo Varejo. Trata-se do sistema
tradicional de suprimentos, em que é o varejo que calcula as suas necessidades e envia seus
pedidos diretamente para o fornecedor. É uma das ferramentas utilizadas pelo ECR.
Road Railer - carreta bi-modal que, ao ser desengatada do cavalo mecânico, é acoplada sobre
um bogie ferroviário e viaja sobre os trilhos.
Sider - Tipo de carroceria de caminhão, e de alguns containeres, que têm lonas retráteis em
suas laterais para permitir operações de carga e descarga mais rápidas.
Stock Options - Programa de Opções de Ações. Programa de incentivo que permite aos
funcionários comprar ações da empresa onde trabalham por preços abaixo do mercado.
Top Sider - Tipo de carroceria de caminhão, e de alguns containeres, que têm lonas retráteis
no teto e em suas laterais para permitir operações de carga e descarga mais rápidas.
Gestão em Logística 80
Trading Company – empresa Comercial Exportadora com características próprias, que
assume as funções de comercialização para diferentes empresas. Serve como um canal
alternativo de exportação. Apresenta como vantagem ao produtor o fato de receber todos os
benefícios fiscais decorrentes da exportação, como se estivesse exportando diretamente.
Transtainers - Guindastes montados sobre grandes estruturas, que correm sobre trilhos ou
rodas, utilizados para movimentação de containeres em portos e terminais de carga.
Tri-trem – é uma combinação de veículo de carga – CVC – formada por três semi-reboques
interligados através de quinta roda, como acontece na combinação bi-trem. Esta CVC
possibilita um PBTC de 74 toneladas, a mesma do rodotrem, mas, devido às características
específicas, são desenvolvidas especialmente para o transporte florestal e canavieiro.
Unitização - Ato de unir vários volumes pequenos, em um recipiente (embalagem) maior, com
o intuito de facilitar a sua movimentação. Trata-se da conversão de diversas unidades de carga
fracionada numa única unidade (consolidação), para fins de movimentação e armazenagem.
Gestão em Logística 81
VUC - Veículo Urbano de Carga.
Gestão em Logística 82
Bibliografia
CARVALHO, José Meixa Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002.
DIAS, João Carlos Quaresma - Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Silabo, 2005.
CHING, Hong Yuh, Gestão e estoques, São Paulo, Editora Atlas, 2001
ARNOLD, J.R. Tony, Administração de Materiais, São Paulo, Editora Atlas, 1999
APTE, Uday M.; VISWANATHAN, S. (2000) - Effective cross docking for improving distribution
efficiencies.
HONG, Yuh C. (1999) - Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 1a
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LAMBERT, Douglas M.; COOPER, Martha C.; PAGH, Janus D. (1998) - Supply chain
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logistics management, v. 9, n. 2.
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TOMPKINS, J. A. (1996) - Facilities planning. 2a ed. New York: John Wiley & Sons.
Gestão em Logística 84