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SISTEMAS DE TRANSPORTE

Fonte: http://www.felipelourofigueira.com.br/felipe-louro-figueira-st/

Você já parou para


pensar a respeito do
transporte e sua
importância na
sociedade? Seria
possível viver em um
local desenvolvido sem meios de transporte disponíveis?
Vamos descobrir.

Neste módulo iremos conhecer os conceitos básicos


relacionados ao transporte de pessoas e cargas,
diferenciando um do outro. Compreender sua
importância para o desenvolvimento da economia do país
e como sua organização e estrutura se transformaram ao
longo do tempo.

Os transportes correspondem ao conjunto

de materiais e

instrumentos técnicos

utilizados no

deslocamento de pessoas

e cargas de um lugar para

o outro.

No contexto do

desenvolvimento dos

países e das sociedades, os

meios de transporte são

uns dos principais

elementos para garantir a

infraestrutura, ou seja, o

suporte material para que

tal crescimento ocorra.

1.EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO TRANSPORTE


URBANO

A rede de transporte é a principal responsável pela


movimentação de pessoas e produtos nas cidades. No
Brasil hoje, estima-se que mais de 200 milhões de
pessoas morem nas áreas urbanas. O que significa que
os meios de transporte se torna, assim, um importante
mecanismo de mobilidade das cidades. Um mercado em
franca expansão e usuários cada vez mais exigentes,
necessitava de um desenvolvimento rápido dos modos
de transporte entre as localidades, com isso vemos a
conexão direta da economia com os modais de
transporte brasileiro.
Antes do século XVII, os deslocamentos eram realizados
a pé, em montarias, ou em carruagens puxadas por
animais. No início do século XX, apareceram os
primeiros ônibus movidos a óleo diesel. Nesta época
iniciou-se também o uso de rodas pneumáticas, usadas
em bicicletas e veículos desde o final do século XIX.
Conforme a figura abaixo:

FONTE: http://proflogistica.blogspot.com/2017/03/evolucao-dos-transportes-de-passageiros.html

Em 1938, foi criado o Plano Rodoviário Nacional,


elaborado pelo então presidente Getúlio Vargas. Ele
previa a criação da primeira grande rede de transportes
que integraria todo território brasileiro por meio de
rodovias. Porém, sua real execução só aconteceu a
partir do governo Juscelino Kubitschek, a partir de
1956, onde a expansão das estradas deu nova
importância ao sistema rodoviário, consequentemente
à economia e a ampliação da ocupação dos espaços
geográficos.
Os serviços de transporte urbano tiveram sua evolução
a partir da década de 1930, dando maior impacto nas
transformações sociais, econômicas, urbanas e políticas
do Brasil.

As jardineiras foram primeiros meios de locomoção de


pessoas no Brasil, desenvolvidas início do século XX.
Eram ônibus montados sobre o chassi de caminhões. O
primeiro ônibus brasileiro foi fabricado em 1941, com
capacidade para 45 pessoas. Os chassis foram
adaptados ao transporte de passageiros, assim como a
suspensão, que proporcionaram mais conforto aos
usuários, sem os solavancos tradicionais dos
caminhões.

Veremos no quadro abaixo que esses serviços podem


ser oferecidos por empresas públicas e privadas, sendo
regulamentados pelo poder público, tanto nos aspectos
técnicos quanto econômicos.

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE URBANO NO BRASIL

Caracterizados por uma progressiva tecnologia sobre trilhos


Dos anos 30 (bondes) e da tecnologia sobre rodas (ônibus) – esse serviço é
a 50 ofertado pelas empresas privadas sob a forma de concessão.

Decadência do transporte sobre trilhos (bondes) e crescimento do


transporte sobre rodas (ônibus), caracterizado pelas facilidades
Década de relacionadas com a flexibilidade e a rapidez. Observa-se que esse
50 tipo de veículo se adapta facilmente ao processo de urbanização e
substituição do transporte sobre trilhos (bondes).
Cada município assume a responsabilidade pela organização do
transporte coletivo urbano, que até então era de responsabilidade
de cada governo de Estado.
A partir de Este serviço é alocado para proprietários individuais através de
1955 uma permissão precária por linhas de ônibus. Posteriormente, com
o rápido crescimento das cidades, este modelo necessitou ser
reorganizado, considerando o grande número de proprietários e de
tipos de veículos transitando pelas ruas das cidades.

O transporte urbano continua sob a responsabilidade dos


municípios, que não têm recursos suficientes para sua manutenção.
De 1964 - Sua operação continua na mão de pequenas empresas ou
1976 proprietários individuais, com o mesmo regime de permissão,
muitas vezes determinado por critérios meramente políticos, que
acabam criando sérias dificuldades na oferta dos serviços.

Período marcado pela crise do petróleo, pela rápida urbanização e


pelos protestos dos usuários contra as condições dos transportes
nas cidades. Diante dessas dificuldades, o governo federal
implementa instrumentos institucionais e financeiros para a
reorganização do transporte urbano. Para isso, foi criada a Empresa
De 1976 - Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU e o Fundo de
1983 Desenvolvimento dos Transportes Urbanos – FDTU.
O reflexo dessa intervenção se traduz em melhor racionalização dos
custos a fim de obter uma maior eficácia na gestão do transporte.
Houve revisão da permissão, que foi transformada em permissão
temporária, até o estabelecimento dos processos licitatórios para
contratos na modalidade de concessão.

Inicia-se o afastamento do governo federal do transporte urbano,


evidenciado com a extinção da EBTU em 1989, bem como a extinção
do FDTU. Começa, a partir daí, um movimento de fortalecimento das
De 1983 - empresas privadas como operadoras de transporte urbano, embora
1990 continuem sob a regulamentação do município.
Os municípios são responsáveis pelo transporte urbano de
passageiros, que estabelece as formas de sua organização e
operação, embora as empresas operadoras privadas tenham
Até os dias buscado uma modernização empresarial e tecnológica em resposta
atuais às demandas dos usuários.
Fonte: adaptado de Ferraz (1998) e Vasconcelos (2001)

O transporte rodoviário de passageiros é um serviço de


interesse público, e conforme a Constituição Federal,
deve ser provido pelo poder público de maneira direta
ou indireta, devendo contemplar as necessidades
básicas do cidadão, o que o torna um fator de inclusão
social.

E para que sua operação seja bem-sucedida são


necessárias condições de infraestrutura viária, que
conheceremos mais profundamente nos capítulos
seguintes.

2. TRANSPORTE DE CARGAS

A evolução do transporte de cargas no Brasil se dá,


inicialmente, após a vinda grandes montadoras para o
país, na década de 20, que impulsionam a aquisição de
veículos, tanto de passageiros quanto cargas.

A partir dos anos 50, com a política de interiorização da


ocupação do país e a construção de grandes rodovias
que cruzavam diversos estados brasileiros, o transporte
de cargas passa a ocupar as recém construídas ruas e
estradas com o objetivo de atender o escoamento das
produções dos grandes centros para as localidades
menos desenvolvidas.

De acordo com dados de 2014 do IBGE, a estrutura de


transportes brasileira é majoritariamente composta
pela opção rodoviária. As rodovias movimentam cerca
de 60% de toda a carga nacional. As ferrovias são
responsáveis por 21% e as hidrovias, por 14%. Já o
transporte aéreo responde apenas por 0,4% dessa
estrutura.

Isso demostra que, considerando o Brasil um pais de


dimensões continentais e suas necessidades, a matriz
de transportes ainda é muito desigual. Esse índice de
utilização das rodovias demonstra a sobrecarrega nas
estradas o que gera um desgaste elevado das pistas,
dificuldades no cumprimento de prazos e, também,
problemas em relação à segurança.
2.1 Conceitos e aplicações da logística de cargas

Nos últimos anos a palavra logística tem sido muito


utilizada por profissionais, empresas e veículos de
comunicação. Você reparou que praticamente todos os
dias lemos alguma notícia relacionada à logística, no
Brasil? Isso ocorre porque esta palavra está na moda.
No entanto, sabemos que não se trata de um modismo
passageiro.

A gestão da movimentação das mercadorias (matérias-


primas e produtos prontos para o consumo) e das
informações que as colocam em movimento desde um
ponto de origem da matéria-prima até o ponto de
consumo do produto acabado, numa determinada
cadeia produtiva, é mais conhecida como logística.

Logística é o processo de planejamento,

implementação e controle eficiente e

eficaz do fluxo e armazenagem de

mercadorias, serviços e informações

relacionadas, desde o ponto de

origem

até o ponto de consumo, com o

objetivo de atender às necessidades do

cliente.
A definição mais tradicional e ampla para a logística
empresarial foi dada pelo Council Of Logistics
Management (www.cscmp.org) dos Estados Unidos.
Essa organização é um Conselho de profissionais,
acadêmicos e empresas que trabalham pela divulgação,
desenvolvimento e pesquisa na área de logística

2.2 Cadeias logísticas

A primeira coisa que devemos aprender é que todas as


cadeias logísticas são formadas por um conjunto de nós
e elos.

• Os nós são as partes estáticas da cadeia: os


depósitos, armazéns, indústrias, lojas e demais pontos
fixos existentes no trajeto entre as fontes de matérias-
primas (os fornecedores) e locais onde estão os
consumidores finais (em geral as famílias);

• Os elos são as ligações existentes entre os nós,


viabilizados pelo transporte, que permitem a
comunicação entre os vários pontos da cadeia.

"Numa cadeia logística, muito frequentemente, podem


existir depósitos intermediários entre a indústria e um
atacadista, ou entre este e um varejista. O que irá
determinar o número de pontos é a natureza do mercado,
o tipo de produto, o número
de clientes, os custos das diferentes alternativas,
entre outros fatores”.

Observações importantes sobre as cadeias logísticas:

• Entre os elos destaca-se a atividade de


transporte;
• Nos diversos nós há mercadoria parada em
estoque. Ela aguarda a procura do consumidor;
• Em qualquer nó da cadeia a atividade de entrada
da mercadoria na empresa é chamada de
suprimento físico. Por outro lado, a saída da
mercadoria da empresa para o cliente é chamada
de distribuição física.

De maneira simplificada, podemos dizer que uma cadeia


logística é definida pela relação de pelo menos três
agentes de troca: um fornecedor, uma indústria
(empresa) e um cliente final. É comum, também, dizer
que a logística empresarial é a conjunção do suprimento
físico (ou da administração de materiais) e da
distribuição física.

FONTE: https://www.mmaemvendas.com/logistica/os-3-erros-mortais-de-negociacao-na-cadeia-de-
suprimentos

Convencionou-se chamar de suprimento físico a parte


que trata da entrada dos produtos na empresa. Na
empresa será fabricado o produto acabado, que será
distribuído ao mercado, para ser vendido ao
consumidor final. A etapa de distribuição do produto
acabado ao mercado (saída do produto da fábrica) é
chamada de distribuição física.

3. DIFERENTES MODAIS DE TRANSPORTE


3.1 CLASSIFICAÇÕES

Ao planejar a movimentação da mercadoria pela cadeia


de distribuição física o transportador deve escolher o
modo de transporte mais adequado para conduzir a
carga ao destino final estabelecido pelo importador.
Os modais de transporte apresentam características
específicas em relação a fatores como a segurança e
rapidez no atendimento às demandas do comprador, o
custo do frete em relação ao valor da mercadoria, o tipo
e a natureza da mercadoria e vários outros fatores.
Deve-se, portanto, avaliar as vantagens e desvantagens
de cada tipo, para determinar qual trará o melhor
custo/benefício para o transporte da mercadoria
desejada.

Os transportes são classificados de acordo com a


modalidade em:

• Terrestre: rodoviário, ferroviário e Dutoviário;


• Aquaviário: marítimo e hidroviário;
• Aéreo;

E quanto a forma em:

• Modal ou Unimodal: envolve apenas uma


modalidade;
• Intermodal: envolve mais de uma modalidade e
para cada trecho/ modal é realizado um contrato;
• Multimodal: envolve mais de uma modalidade,
porém regido por um único contrato;
• Segmentados: envolve diversos contratos para
diversos modais;
• Sucessivos: quando a mercadoria, para alcançar o
destino final, necessitar ser transbordada para
prosseguimento em veículo da mesma
modalidade de transporte (regido por um único
contrato).
• Multimodalidade x Intermodalidade;
3.1.1 Transporte Rodoviário

Rodovia Transamazônica (BR-230) em trecho no estado da Paraíba

Esse modal tornou-se popular no Brasil por ser um


transporte que permite a criação rotas mais flexíveis,
viabilizando o deslocamento de diversos tipos de
cargas. É o mais utilizado pelas empresas, por ser capaz
de transportar produtos acabados ou semiacabados,
com alto valor agregado ou não. Também uma forma
bem conveniente, por causa da grande ligação entre
estados por meio das rodovias federais, estaduais e
municipais.

As principais vantagens do modal de transporte


rodoviário são:

• Versatilidade, pois alcança todos os segmentos e


localidade do país;
• Facilidade para contratar ou organizar o transporte;
• Menor burocracia quanto à documentação;
• Grande concentração de investimentos públicos;

Podemos dizer que as principais desvantagens deste


modal são:
• Elevado custo por conta de pedágios e alto valor do
combustível;
• Menor capacidade de carregamento em relação a
outros modais;

Nota-se que as principais desvantagens do transporte


rodoviário estão relacionadas aos custos de
deslocamento que sofrem interferência direta dos
valores de combustíveis, pedágios, multas e os gastos de
investimento em segurança.
Algumas tecnologias já foram desenvolvidas para
adaptar os veículos as tendências no mercado, como
caminhões movidos a energia elétrica que possuem o
mesmo desempenho com o benefício da redução da
emissão de gases nocivos na natureza, já que uma das
questões mais preocupantes são a sua relação com o
meio ambiente.

3.1.2 Transporte Aéreo

FONTE: http://www.aduaneiroacademico.com.br

O transporte aéreo embora tenha uma participação


tímida em relação aos outros modais no Brasil,
apresenta grandes vantagens no transporte de cargas
por sua agilidade, urgência e facilidade em percorrer
grandes distancias em curtos períodos de tempo.
Sua superioridade, por exemplo, sobre o modal
rodoviário, é inquestionável quanto aos cumprimentos
de prazos e a segurança no deslocamento das cargas.
Isso atende, por exemplo, a empresas de distribuição de
medicamentos e itens perecíveis que precisam chegar
em locais mais remotos.

Vantagens do transporte aéreo são:


• Seu percurso não sofre a interferências dos
acidentes geográficos, desgastes de rodovias,
pedágios e etc.
• Utiliza os aeroportos já existente nos centros
urbanos;
• Modal com o menor tempo de entrega da carga;

Desvantagens do transporte aéreo são:


• Custo mais elevado do que os demais modais de
transporte citados;
• Necessita de terminais de acesso;
• Depende de outros modais para que o produto
chegue ao destino final;

A empresas aéreas que tradicionalmente só atuavam


com transporte comercial de passageiros, estão se
reinventando na logística de cargas. Atualmente elas
investem alto nas oportunidades de negócios oriundas
de demandas sazonais, com curto prazo de solução e
grandes volumes de carga a ser transportada.

3.1.3 Transporte Ferroviário


Fonte: Site do Ministério dos Transportes

O transporte por meio de ferrovias é um dos modais


mais antigos no Brasil, onde a primeira linha ferroviária
foi construída em meados do século XIX. Seu foco
principal é a distribuição de cargas de grandes volumes
e peso, por longas distancias, com baixo custo. Este
modal não possui a flexibilidade de rotas que os outros
modais oferecem, pois só atingem aos pontos fixos de
ferrovias construídas, que atualmente estão em mau
estado de conservação e não atingem a muitas
localidades por termos uma geografia que dificulta a
construção das linhas férreas pelas variações do
relevos, rios, serras e etc.

De qualquer forma, é o modal ideal para o transporte de


commodities em alta quantidade, como minério de
ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo,
mercadorias agrícolas, entre outros. De acordo com
dados na ANTT, no ano de 2018, foram transportados
538,8 milhões de toneladas úteis no país.

Vantagens do modal de transporte ferroviário são:

• Baixo custo;
• Grande capacidade de carga;
• Baixo risco de acidentes e maior estabilidade no
transporte da carga;
• Pouca emissão de poluentes pela queima de
combustíveis;
Desvantagens do modal de transporte ferroviário são:

• Rotas fixas e inflexíveis;


• Dependência de outros modais até o destino final
das cargas;
• Falta de manutenção e investimento em
ferrovias;

Um trem de carga de contêineres pode transportar o


equivalente a uma frota de 50 caminhões, enquanto um
trem de transporte de minérios tem a capacidade de
carregar o correspondente a 500 caminhões.
Considerando esses fatores, hoje vemos projetos de
construção de novas rotas com terminais mais
modernos, para que, com isso, as ferrovias se tornem
uma opção de transporte para outros segmentos do
comércio.

3.1.4 Transporte Aquaviário

Fonte: https://www.tibagroup.com/pt/transporte-maritimo-e-um-importante-meio-de-exportacao

Assim como o transporte ferroviário, o modal


aquaviário tem grande importância no escoamento de
grandes volumes cargas, podendo percorrer longas
distancias, com segurança e estabilidade. Sua estrutura
física exige que os produtos estejam bem armazenados
e organizados por contêineres.
Ele é meio de transporte que favorece as trocas
comercias internacionais e incentiva a competitividade
entre países.
Por utilizar vias aquáticas, não disputa espaço com
outros modais de transporte, porém depende deles para
ter mais eficiência e gerar mais resultados. Por exemplo,
são necessárias ampliação das estruturas portuárias,
vias de acesso aos portos, aumento da profundidade
portuária e etc.

Algumas vantagens são:

• Transporte de grandes quantidades;


• Atinge distâncias globais;
• Pouco risco de depreciação das mercadorias;
• Baixo custo de carregamento;

Algumas desvantagens são:

• Longo período de trânsito;


• Complexidade a documentação de despacho da
mercadoria;
• Terminais e operadores especializados nos
embarques e desembarques;

O transporte aquaviário possui a capacidade de atuar


nas regiões internas do pais por meio da vasta
quantidade de rios navegáveis e de alguns
investimentos feitos para igualar os desníveis de alguns
rios.
Porém, algumas regiões, como a bacia amazônica, são
pouco exploradas por sua baixa capacidade produtiva e
pouco mercado consumidor.

3.1.5 Transporte Dutoviário


Fonte: https://www.portosmercados.com.br/tecnologia-para-dutos/

Dutos são tubulações projetadas acordo com normas


internacionais de segurança e apresentam
características peculiares ao tipo de produto
compatível com suas estruturas, sendo recomendado
para fluidos líquidos, gases e sólidos granulares. Por
exemplo:

• Álcool
• CO2 (dióxido de carbono) CO3 (trióxido de
carbono)
• Petróleo e seus derivados
• Gás natural
• Minério, cimento e cereais

Nos dados mais recentes ANTT, apenas 4% do


transporte de produtos no Brasil são por meio de dutos.
Porém, esse modal se apresenta como uma das mais
maneiras mais econômicas de transporte de produtos
na atualidade.

Os dutos podem ter as seguintes características:

• Subterrâneos: dutos abaixo da terra (invisíveis)

• Aparentes: Localizados nas estações de


abastecimento. (Visíveis)
• Aéreos: Suspensos por uma estrutura,
normalmente sobre terrenos acidentados ou
travessias de rios

• Submarinos: dutos submersos no fundo do mar

Encontramos algumas vantagens como:

• Complexidade na implantação, com baixo custo


de operação
• Atinge longas distâncias;
• Movimentação da carga de forma constante;
Alta segurança e confiabilidade do transporte.

Suas desvantagens são:

• Elevado investimento inicial;


• Possibilidade de acidentes ambientais
significativos; Pouca flexibilidade dos pontos de
bombeamento.

Vemos que esse modal de transporte não exige a presença


permanente de pessoas acompanhando seu
funcionamento, somente equipes de manutenções
pontuais, ou seja, ele promove a redução de gastos das
empresas. Além de não produzir poluentes ao meio
ambiente.

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